Boletim nº 289

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Boletim Paroquial Nº 289 - 16 Novembro 2014 Fradelos/Vilarinho das Cambas Responsabilidade: Pe. António Machado paroquia.fradelos@sapo.pt Tlm. 917293284; Telef. 252494184

Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo - 23 Novembro 1ª Leit. Ez 34, 11-12. 15-17 Eis o que diz o Senhor Deus: «Eu próprio irei em busca das minhas ovelhas e hei-de encontrá-las». Salmo Responsorial: 22 O Senhor é meu pastor: nada me faltará. 2ª Leit. 1 Cor 15, 20-26. 28 Do mesmo modo que em Adão todos morreram, assim também em Cristo serão todos restituídos à vida. Evang. Mt 25, 31-46 E o Rei lhes responderá: ‘Em verdade vos digo: Quantas vezes o fizestes a um dos meus irmãos mais pequeninos, a Mim o fizestes’.

Vinde, benditos de meu Pai.

UM POVO QUE PRODUZA FRUTOS No 34º Domingo do Tempo Comum, celebramos a Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo. As leituras deste Domingo falam-nos do Reino de Deus (esse Reino de que Jesus é rei). Apresentam-no como uma realidade que Jesus semeou, que os discípulos são chamados a edificar na história (através do amor) e que terá o seu tempo definitivo no mundo que há-de vir. A primeira leitura utiliza a imagem do Bom Pastor para apresentar Deus e para definir a sua relação com os homens. A imagem sublinha, por um lado, a autoridade de Deus e o seu papel na condução do seu Povo pelos caminhos da história; e sublinha, por outro lado, a preocupação, o carinho, o cuidado, o amor de Deus pelo seu Povo. O Evangelho apresenta-nos, num quadro dramático, o “rei” Jesus a interpelar os seus discípulos acerca do amor que partilharam com os irmãos, sobretudo com os pobres, os débeis, os desprotegidos. A questão é esta: o egoísmo, o fechamento em si próprio, a indiferença para com o irmão que sofre, não têm lugar no Reino de Deus. Quem insistir em conduzir a sua vida por esses critérios ficará à margem do Reino.


calendÁrio das celebraÇÕes TER. 18, Dedicação das Basílicas de S. Pedro e de S. Paulo, 18h30 Rosário, 19h Eucaristia Ana Ferreira de Figueiredo, 7º dia Abílio Pereira dos Santos e esposa Ana Azevedo Pereira Deolinda Pereira Azevedo Eduardo Pereira Azevedo Joaquim Fernandes e família José Manuel Sá Lima e família José Pinto, José Torres e Joaquim Pinto Maria José Souto Ribeiro, marido e filho Maria Urânia Ferreira dos Santos, marido, mãe, Maria das Dores e marido Pelas Almas do Purgatório Rosalina Martins Carvalho da Silva QUA. 19, 18h30 Rosário, 19h Eucaristia na capela da Senhora das Neves Adelino da Silva Ferreira Florinda Silva Pereira, marido e filha Jorge Ricardo Oliveira Azevedo e bisavós Manuel António Moreira dos Santos e esposa Manuel Joaquim Dionísio e esposa Manuel Silva Figueiredo e pais Maria da Silva Lemos, marido e genro Maria Lopes da Costa, marido e irmãs Maria Rosa Moreira Dionísio

Armindo Dias Azevedo Avelino Osório Fonseca Camilo Xavier e filho Joaquim Deolinda Maria da Costa, filho e genro José da Silva Torres e família Manuel Ferreira da Silva e esposa Maria Inês Lima de Carvalho e família Paulina Rosa da Costa, marido e filho Adoração Eucarística e Vésperas SÁB. 22, S. Cecília, 18h15 Rosário, 19h Eucaristia Alexandrina Cerejeira e família Alexandrina Silva Oliveira, pais e irmãos António Correia e Sá e pais Avelino da Silva Pereira e pais Deolinda Pereira Azevedo Eduardo da Silva e Sá e família Familiares de Dulce Macedo Hernani de Azevedo Costa e irmão Eduardo Joaquim Fernandes Maria Lopes Moreira, marido e filha Maria Silva Ferreira Marta de Fátima Costa e Silva e família Rui Duarte Costa Ferreira, avô e tio

DOM. 23, 8h Eucaristia Adelino Azevedo Figueiras e esposa QUI. 20, 18h30 Rosário, 19h Eucaristia António Augusto de Azevedo Costa e Mário Alves da Silva, 7º dia esposa Adelina Gonçalves de Sá António Oliveira Avós de Adelaide Furtado António Oliveira Reis (Castanheira) Carlos Ilhão e família António Santos Silva Jaselino Loureiro e nora Deolinda da Costa Ferreira e irmão Joaquim Paixão, esposa e filhos Francelina Gomes Reis Joaquina Marques da Silva, marido e filho Gracinda Rita da Costa Campos e marido Maria Amélia da Costa Ferreira Maria Canilhas, marido e família Joaquim Ferreira dos Santos e sogros Maria da Conceição da Silva Ferreira Joaquim Silva Raposo e pais Maria Rosa da Silva e família Joaquim Silva Vila Nova, esposa e filhos Pai e sogro de Celeste Ferreira José Gomes de Almeida Pais e sogros de Maximino Nogueira Leopoldina Azevedo Maia SEX. 21, Apresentação de Nossa Senho- Madalena Augusta Costa Azevedo ra, 18h30 Rosário, 19h Eucaristia Manuel Ferreira da Silva Felisbina Gonçalves da Silva, 7º dia 9h Rosário Ac. Gr. S. António e pelas Almas do Purga11h Eucaristia tório


agenda Atendimento / cartório - Sábado: 10h-12h. Reunião de Catequistas - Quinta-feira, às 21h. Encontro com os Coordenadores dos grupos e movimentos - Na próxima Quarta-feira, às 21h, na Igreja Paroquial. Este encontro breve servirá para fazermos as últimas preparações para a Festa de Cristo Rei. Não faltem! Adoração Mensal nas Primeiras Sextas-Feiras - No passado dia 7 tivemos a primeira Adoração no novo horário e também o início da colaboração dos movimentos da paróquia. Estiveram presentes um grupo de quase 60 pessoas. Em 5 de Dezembro ajudará o Grupo Coral. Façamos da primeira Sexta-feira de cada mês um momento forte de oração comunitária. Vamos participar! Marcação de Intenções de Missa - Infelizmente, a gráfica não conseguiu terminar os impressos a tempo deste fim-de-semana (o tempo de chuva não deixou secar a cola). Os impressos estarão disponíveis a partir da próxima Terça-feira, dia 18. As regras do preenchimento das folhas são semelhantes às dos anos anteriores: - Cada pessoa deverá marcar no máximo 6 intenções ao fim-de-semana; - Não marcar intenções às Segundas-feiras, dia de descanso do pároco; - Escrever o nome completo das pessoas a serem recordadas, para evitar que haja duas ou mais intenções pela mesma pessoa no mesmo dia; - As intenções de acção de graças deverão ser marcadas para a semana de trabalho ou para o Sábado; - Não marcar intenções nas datas assinaladas no impresso. Devem assinalar os aniversários de falecimento para essas datas serem respeitadas tanto quanto possível. As folhas deverão ser entregues na Residência Paroquial (deixadas na caixa de correio) ou entregues ao Sacristão até 15 de Dezembro. Os duplicados podem ser levantados na Sacristia em Janeiro. Convite - À Ordenação Diaconal de Carlos Vieira e Miguel Quissola, dois jovens da Congregação Monfortina que foram catequistas entre nós. Será em 30 de Novembro, no Mosteiro dos Jerónimos, Lisboa, às 15h. Está a ser organizado transporte para quem desejar participar. Devem inscrever-se junto de Cristina Dionísio até 23 de Novembro, pelo tel. 956 883 525. Encontrou-se - Terço pertencente a alguém do Movimento Mensagem de Fátima. O terço ficou esquecido na pensão em Fátima, durante a peregrinação de 19 e 20 de Julho. Quem o perdeu, deve falar com a Sra. Rosa ou com a Sra. Francelina.

Hi-God com inscrições abertas Este ano o evento acontece na cidade de Famalicão, no dia 29 de Novembro, das 9h30 às 17h30. O Hi-God é destinado a todos os adolescentes, jovens e adultos, que queiram celebrar a sua a fé. O clima será de festa, alegria, oração e partilha. A inscrição terá um custo de simbólico, de três ou cinco euros, consoante os participantes desejem, ou não, adquirir a camisola exclusiva do Hi-God. Os interessados podem inscrever-se individualmente ou em grupo. Mais informações estão disponíveis em http://www.grupoperegrinos.org. O ponto de encontro está marcado para as 09h30, na Rua Alameda Cardeal Cerejeira, em frente à Universidade Lusíada.


O Ano Litúrgico Chama-se Ano Litúrgico ou Ano Cristão à organização do ano como celebração progressiva do mistério de Cristo: «A Santa Mãe Igreja considera ser seu dever celebrar com uma sagrada recordação, em determinados dias ao longo do ano, a obra de salvação do seu divino Esposo. Distribui todo o mistério de Cristo ao longo do ano, desde a Encarnação e Nascimento até à Ascensão, ao Pentecostes e à expectativa da feliz esperança da vinda do Senhor» (SC 102). O começo e o ritmo do Ano Litúrgico é distinto do ano civil, escolar ou comercial. Na liturgia romana, começa com o primeiro Domingo do Advento. No passado, houve épocas e famílias litúrgicas que o iniciavam na Primavera ou no Outono. Na realidade, o próprio nome e a unidade orgânica que hoje tem são bastante recentes. Desde as primeiras gerações celebrou-se o Domingo, como dia pascal semanal. «Em cada semana, no dia a que chamou Domingo, faz memória da Ressurreição do Senhor que também celebra uma vez por ano, juntamente com a sua Paixão, na maior das solenidades que é a Páscoa» (SC 102). Muito cedo, a festa anual da Páscoa – que já se celebrava pelo menos no século II – prolongou-se pelo Tempo Pascal, os cinquenta dias até ao Pentecostes, e, no século IV, antecipou-se-lhe um tempo de preparação, a Quaresma. Também no século IV, no Ocidente, organizou-se o Natal, e, no Oriente, a Epifania, acompanhados também, mais tarde, por um período de preparação, o Advento, mais ou menos longo, segundo as várias liturgias. A pouco e pouco, e começando pelas memórias dos mártires e festas marianas, organizou-se também um calendário das Festas dos Santos. Assim, o Ano Litúrgico compõe-se de dois ritmos: o «Temporal», que segue os mistérios de Cristo, e o «Santoral», que recolhe as celebrações da Virgem e dos Santos. Ambos, em rigor, celebram o mesmo Mistério Pascal de Cristo, em si mesmo ou nos seus melhores frutos, os Santos. O Vaticano II (cf. SC 107-111) determinou que se procedesse a uma revisão do Ano Litúrgico, que se veio a concretizar nas «Normas Gerais» de Paulo VI e no novo Calendário, surgidos em 1969. Os critérios que se seguiram para esta reforma foram os que o Concílio recomendou: a prioridade do ciclo do Senhor («Temporal») em relação ao dos Santos, a importância do Domingo como a festa principal, a simplificação do calendário com a supressão de alguns elementos desnecessários (Septuagésima, oitava do Pentecostes) e a revisão do Santoral, destacando algumas festas para o calendário universal e reservando outras para os particulares. O Ano Litúrgico não tem só uma finalidade catequética, à maneira de uma revisão pedagógica dos vários mistérios de Cristo, desde o seu nascimento até à sua Ascensão, como modelo de vida cristã. Tem também uma chave teológica e sacramental: na celebração da Igreja, o próprio Senhor, Cristo Ressuscitado, torna presente o seu Mistério salvador, comunicando assim à comunidade a sua graça específica, para que participe dela e a viva. O «in illo tempore» (naquele tempo) converte-se, no decorrer do «ciclo anual da celebração dos mistérios de Cristo» (SC 103), no «hodie» (hoje): a celebração do mistério de Cristo o torna Ele mesmo presente para a sua comunidade. «Partindo do Tríduo Pascal, como da sua fonte de luz, o tempo novo da ressurreição enche todo o ano litúrgico da sua claridade. Progressivamente, dum lado e doutro desta fonte, o ano é transfigurado pela liturgia. Ele é realmente o ano da graça do Senhor (cf. Lc 4,19) O ano litúrgico é o desenrolar dos diferentes aspectos do único Mistério Pascal» (CIC 1168.1171).


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