Boletim Paroquial Nº 295 - 04 de Janeiro de 2015 Fradelos/Vilarinho das Cambas Responsabilidade: Pe. António Machado paroquia.fradelos@sapo.pt Tlm. 917293284; Telef. 252494184
Baptismo do Senhor - 11 Janeiro 1ª Leit. Is 42, 1-4. 6-7 Eis o meu servo, a quem Eu protejo. Não desfalecerá nem desistirá, enquanto não estabelecer a justiça na terra. Salmo Responsorial: 28 O Senhor abençoará o seu povo na paz. 2ª Leit. Act 10, 34-38 Pedro tomou a palavra e disse: «Na verdade, eu reconheço que Deus não faz acepção de pessoas». Evang. Mc 1, 7-11 E dos céus ouviu-se uma voz: «Tu és o meu Filho muito amado, em Ti pus toda a minha complacência».
Foi baptizado por João no rio Jordão.
UM POVO QUE PRODUZA FRUTOS No baptismo de Jesus nas margens do Jordão, revela-se o Filho amado de Deus, que veio ao mundo enviado pelo Pai, com a missão de salvar e libertar os homens. Cumprindo o projecto do Pai, Ele fez-se um de nós, partilhou a nossa fragilidade e humanidade, libertou-nos do egoísmo e do pecado e empenhou-Se em promover-nos, para que pudéssemos chegar à vida em plenitude. A primeira leitura anuncia um misterioso “Servo”, escolhido por Deus e enviado aos homens para instaurar um mundo de justiça e de paz sem fim… Investido do Espírito de Deus, ele concretizará essa missão com humildade e simplicidade, sem recorrer ao poder, à imposição, à prepotência, pois esses esquemas não são os de Deus. No Evangelho, aparece-nos a concretização da promessa profética: Jesus é o Filho/”Servo” enviado pelo Pai, sobre quem repousa o Espírito e cuja missão é realizar a libertação dos homens. Obedecendo ao Pai, Ele tornou-Se pessoa, identificou-Se com as fragilidades dos homens, caminhou ao lado deles, a fim de os promover e de os levar à reconciliação com Deus, à vida em plenitude.
calendÁrio das celebraÇÕes TER. 6, 7h30 Rosário, 8h Eucaristia Adriano Sousa Moreira Ana da Conceição Fernandes Tão Cirne, marido e família Arminda Amorim da Costa Lemos e família Henrique da Silva Campos José Manuel da Silva Xavier e família Maria da Piedade Martins Maria Ilda Costa Pereira, pais e família Maria Rosa Moreira Dionísio Virgílio Santos Martins
Manuel da Silva Figueiredo Maria Joaquina Leitão e marido Missa Penitencial Cursilhos de Cristandade Padrinhos de Ana Gomes Raul Lopes da Silva e Pedro Maia da Silva 21h Adoração Eucarística
SÁB. 10, Beato Gonçalo de Amarante, 18h15 Rosário, 19h Eucaristia Ac. Gr. N. Sra. de Fátima e três pastorinhos QUA. 7, S. Raimundo, 18h30 Rosário, Ac. Gr. S. Luzia e S. Rita 19h Eucaristia na capela do Espírito António Costa Oliveira Serra Santo Arminda da Costa Amorim e família Ana Ferreira de Figueiredo Deolinda Torres Costa Araújo e marido Carlos Alberto Ribeiro Souto Castro Eduardo da Silva e Sá e irmãos Jaselino Loureiro e Alzira Loureiro José Carneiro e família Joaquim Dias Fonseca José da Costa Carneiro, esposa e neta Joaquim Gonçalves e António Azevedo José Gonçalves Sá e família Joaquim Reis, pais e sogros Madalena Augusta Costa Azevedo Madalena do Souto (Souto) Manuel Dias Ferreira Manuel Gomes Reis Carneiro, esposa Maria Alice Ferreira de Almeida e e filho família Maria da Paz Lima de Carvalho QUI. 8, 18h30 Rosário, 19h Eucaristia Maria Silva Ferreira Adelina Araújo dos Santos e marido Serafim Oliveira e Silva Adelino da Silva Ferreira DOM. 11, 8h Eucaristia Cândido Ferreira e Deolinda Augusta Amélia Sousa Ferreira e marido Azevedo Armando Manuel Furtado e esposa Manuel da Silva Ferreira, esposa e Celestino Silva Azevedo, filha e genro genro Francisco de Assis Xavier e sogros Maria Reis Costa Madalena do Souto, pai e sogro de SEX. 9, 18h30 Rosário, 19h Eucaris- Celeste Ferreira tia Manuel da Costa Santos e família Ac. Gr. Santo António e Pelas Almas Maria de Fátima Santos Furtado do Purgatório Maria Pereira Azevedo Camilo Ruas Costa Maria Rosa da Silva e marido Francisco de Assis Xavier e sogros Vivos e falecidos da Conf. Sra. Rosário Intenções de Maria José Ferreira 9h Rosário Almeida 11h Eucaristia, com Baptismo de Joaquim Costa e Silva e família Mafalda Cancela Antunes José Pereira Raposo
agenda Atendimento / Cartório - Sábado, 10h30-12h. Reunião de Catequistas - Quinta, às 21h. Renovo o apelo a todos os Catequistas para participarem nesta e em todas as reuniões que ainda teremos ao longo do ano. Que a nossa generosidade, dedicação e paixão pela Catequese sejam mais fortes que o frio que se tem sentido e que o nosso comodismo! Esta reunião será também de preparação da festa de Natal Catequese. Adoração Eucarística mensal - Como não se realizou na primeira Sexta-feira, teremos esta próxima Sexta, dia 9, com início às 21h! Vamos juntos rezar por nós mesmos e por toda a nossa comunidade paroquial. Equipas de Nossa Senhora - Encontro de Reis do Sector de Famalicão, no Sábado. Estarão connosco a celebrar a mesma Fé na Eucaristia das 19h. Bem-vindos! Reunião do Movimento Mensagem de Fátima - Sábado, dia 10, às 15h. Festa de Natal da Catequese - No próximo Domingo, dia 11, no Salão Paroquial, com início às 14h. Era muito bom que toda a paróquia se entusiasmasse com esta festa, marcando presença nesta tarde de alegria e partilha. Arranjo floral da igreja - Em Janeiro, deverá contribuir o lugar de Mesa-Chã. Curso Bíblico na Quaresma - Vai realizar-se na nossa comunidade de 23 a 27 de Março. Estudaremos o Evangelho de Marcos, evangelista do presente ano litúrgico. Marcação de Intenções de Missa - Foram tratadas mais de 2900 intenções. É normal que apareçam alguns enganos - deverão contactar o sacristão ou o Diogo para os corrigir. Continuamos a receber impressos e serão tratados o mais rápido possível. CPM - Continuamos a apelar aos noivos com Matrimónio marcado para 2015 para fazerem a sua inscrição junto do pároco ou entregar o impresso preenchido ao pároco. Peditório da Liga Portuguesa Contra o Cancro - Feito em 01 de Novembro rendeu 356,25 €. A todos os que contribuíram, um muito Obrigado! Passeios organizados pelo pároco - O tradicional passeio de dois dias, e que se realiza no mês de Maio, este ano terá como percurso e destino Sintra, Lisboa, Serra da Arrábida e Setúbal. O passeio de seis dias será ao centro da Europa, às cidades de Viena, Praga, Bratislava e Budapeste. Muito em breve serão dadas mais informações sobre estes dois passeios! Rancho Regional de Fradelos - Cantar das Janeiras: de Segunda a Sábado, das 20h às 22h. Itinerário: Dia 5 - Louseiro, Fonte e Rua. Dia 6 - Sobreço, Cerejeira, Eiró e Outeiro. Dia 7 - Boca, Ferreiros, Alpõe e Ferreirinhos. Dia 8 - Povoação, Engenho e Igreja. Dia 9 - parte de cima de Valdossos. Dia 10 - parte de baixo de Valdossos, Felgueiras e Olheiro. Dia 12 - Aldeia e Corga. Dia 13 - Boavista, Ventuselas e Marco. Dia 14 - Toledo. Dia 15 - Lameiras e Ponte das Eiras. Dia 16 - parte de cima do Sapugal. Dia 17 - parte de baixo do Sapugal. Dia 19 - Água Levada, Mesa-Chã e Cruzes. Dia 20 - Outeiro do Sino. Passeios - Em 24 de Janeiro, a Montalegre à Festa do Fumeiro. Em 12 e 13 de Maio, a Fátima. Contactar Alice Azevedo, tel: 252 458 052 ou 933 290 801.
Glória Juntou-se ao anjo uma multidão do exército celeste, louvando a Deus dizendo: Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens do seu agrado. Lucas, 2,13-14 A palavra latina gloria (em grego, doxa) tem uma densa ressonância teológica para os cristãos: a glória de Deus, a sua luz, a sua grandeza, o seu amor, manifestou-se em Jesus Cristo, esplendor da glória do Pai. Cristo é glorificado pelo Pai e, por sua vez, Ele glorifica o Pai (cf. Jo 17,1). Em ambas as direcções, esta glorificação sucede sobretudo na sua morte e ressurreição. Com a palavra glória começam duas das doxologias ou cânticos de louvor mais tradicionais dos cristãos: na Missa, o hino "Glória a Deus nas alturas", e, na oração em geral, e na salmodia e rosário, em particular, o "Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo". a) O hino "Glória a Deus nas alturas" «é um antiquíssimo e venerável hino com que a Igreja, congregada no Espírito Santo, glorifica e suplica a Deus e ao Cordeiro» (IGMR 53). Chama-se-lhe também «hino angélico», porque Lucas (2,14) põe o seu início na boca dos anjos, na noite do nascimento de Jesus. É um dos poucos hinos não bíblicos que nos chegaram das primeiras comunidades, como o Te Deum e o Ó luz gozosa: o Concílio de Laodiceia, no século IV, proibiu os cânticos não bíblicos, os chamados «idióticos» ou próprios. O "Glória", na liturgia oriental, ao princípio, pertencia sobretudo à oração matutina, como continua a acontecer na liturgia bizantina. No século IV, passou à Missa, primeiro, só para a festa do Natal, depois, para as festas e Domingos, nas missas presididas pelo bispo, depois com maior frequência, a partir do século X. O "Glória" está colocado, normalmente, nos ritos de entrada dos dias de festa, antes da oração colecta do dia. Mas, na Vigília da Páscoa, encontra-se no meio da Liturgia da Palavra, precisamente para sublinhar a passagem das leituras do AT às do NT, e, além disso, com acompanhamento festivo de música, sinos e flores. O seu canto também é solene na Eucaristia vespertina de Quinta-Feira Santa e deveria sê-lo, sobretudo, na noite de Natal. É entoado pelo sacerdote ou por um cantor, e continuado, se possível, por toda a assembleia. O seu conteúdo é um bom resumo da História da Salvação: a glória a Deus e a paz aos homens. Os louvores ao Pai, Senhor e Rei do Universo; os louvores também a Cristo, Senhor, Cordeiro, Filho, o que tira o pecado do mundo, o único Santo; tudo isso concluído com a doxologia: «Jesus Cristo, com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai». b) A doxologia menor "Glória ao Pai…" também é antiquíssima, e resume outras que aparecem nas páginas do NT. Pelo menos desde o século VI (na Regra de S. Bento), já era costume, na reza do ofício, acabar cada salmo com esta invocação de louvor. Presentemente, «no final do salmo inteiro, concluir-se-á, como é de uso, com o “Glória ao Pai” e “Como era”. O “Glória ao Pai” é a conclusão tradicional muito apropriada, pois vem dar à oração do AT um sentido laudativo, cristológico e trinitário» (IGLH 123). Também se diz o “Glória ao Pai” no início de cada hora, depois do «Deus, vinde em nosso auxílio». Na recitação do Rosário mariano, cada mistério conclui-se com este louvor: «a doxologia Glória ao Pai, em conformidade com uma orientação generalizada da piedade cristã, encerra a oração com a glorificação de Deus, uno e trino, do qual, pelo qual e para o qual são todas as coisas» (Paulo VI, MC 49).