Boletim nº 318

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Boletim Paroquial Nº 318 - 14 de Junho de 2015 Fradelos/Vilarinho das Cambas Responsabilidade: Pe. António Machado paroquia.fradelos@sapo.pt Tlm. 917293284; Telef. 252494184

12º Domingo Comum - 21 Junho 1ª Leit. Job 38, 1. 8-11 «Quem encerrou o mar entre dois batentes, quando ele irrompeu do seio do abismo?» Salmo Responsorial: 106 Dai graças ao Senhor, porque é eterna a sua misericórdia. 2ª Leit. 2 Cor 5, 14-17 Cristo morreu por todos, para que os vivos deixem de viver para si próprios, mas vivam para Aquele que morreu e ressuscitou por eles. Evang. Mc 4, 35-41 Levantou-se então uma grande tormenta e as ondas eram tão altas que enchiam a barca de água. Jesus, à popa, dormia.

«Cala-te e está quieto.»

UM POVO QUE PRODUZA FRUTOS Deus preocupa-se com os dramas dos homens? Onde está Ele nos momentos de sofrimento e de dificuldade que enfrentamos ao longo da nossa vida? A liturgia do 12º Domingo do Tempo Comum diz-nos que, ao longo da sua caminhada pela terra, o homem não está perdido, sozinho, abandonado à sua sorte; mas Deus caminha ao seu lado, cuidando dele com amor de pai e oferecendo-lhe a cada passo a vida e a salvação. A primeira leitura fala-nos de um Deus majestoso e omnipotente, que domina a natureza e que tem um plano perfeito e estável para o mundo. O homem, na sua pequenez e finitude, nem sempre consegue entender a lógica dos planos de Deus; resta-lhe, no entanto, entregar-se nas mãos de Deus com humildade e com total confiança. No Evangelho, Marcos propõe-nos uma catequese sobre a caminhada dos discípulos em missão no mundo… Marcos garante-nos que os discípulos nunca estão sozinhos a enfrentar as tempestades que todos os dias se levantam no mar da vida… Os discípulos nada têm a temer, porque Cristo vai com eles, ajudando-os a vencer a oposição das forças que se opõe à vida e à salvação dos homens.


CaLendÁRIO daS CeLeBRaÇÕeS TER 16, 7h30 Rosário, 8h Eucaristia Ac. Gr. S. Bento e Beata Alexandrina Adelino da Silva Ferreira Alzira Alice da Silva Padrão Loureiro Arlindo Costa e Sá Avelino Moreira Barbosa Beatriz Gonçalves Silva e marido Beatriz Lopes da Cruz, pais e irmão Camilo Salgado, esposa e genros José do Jerónimo, esposa e António Campos José Ferreira Cruz Loureiro e esposa Manuel Ferreira da Silva e esposa Pe. José Hermínio Marinho Pinto, pais e família QUA. 17, 18h30 Rosário, 19h Eucaristia, na capela da Sra. das Neves Abílio Pereira dos Santos e esposa Helena Ferreira da Silva Joaquim Cruz Rodrigues Manuel Curtinhas e esposa Marcelino Campos e esposa Maria José Souto Ribeiro, marido e filho Pais e sogros de Lurdes Matias Rui Duarte, avô e tio QUI. 18, 7h30 Rosário, 8h Eucaristia Ac. Gr. S. Bento Ana Ferreira de Figueiredo Maria Joaquina Gonçalves Oliveira e filho Maria Urânia Ferreira Santos, marido, mãe, Maria das Dores e marido Padrinhos e irmãs de Isac Silva Ventura Gomes Ferreira, esposa e filho SEX. 19, S. Romualdo, 18h30 Rosário, 19h Eucaristia Américo da Silva Campos e esposa Avelino da Silva Pereira e cunhado Saúl Avelino Moreira Barbosa, sogros e cunhado Dialina Oliveira Barranhas e marido Joaquim da Silva Campos, irmãos e pais Joaquim Silva Oliveira Jorge Ricardo Oliveira Azevedo e Bisavós

Manuel Gomes Reis Carneiro, esposa e filho Maria da Silva Lemos, marido e genros Maria Rosa Moreira Dionísio Pais de Irene Roriz Raulino da Silva Barbosa e esposa Adoração Eucarística e Vésperas SÁB. 20, B. Sancha, B. Mafalda e B. Teresa, 18h15 Rosário, 19h Eucaristia Abílio Gonçalves dos Santos e esposa Ac. Gr. Sra. da Saúde Agostinho Dias dos Santos e família Ana da Costa Azevedo e marido Ana Santos Sá, marido e filho Conceição da Silva, marido e filhos Hernani de Azevedo Costa e sogros Joaquim da Costa Pereira, pais e irmã Joaquina Marques da Silva, marido e filho José da Costa Carneiro, esposa e neta Madalena do Souto Manuel Silva Moreira e família Maria da Costa Ferreira e marido Maria Lopes da Costa Maria Silva Ferreira e família Rosalina Martins Carvalho da Silva e marido DOM. 21, 8h Eucaristia Adelina Gonçalves de Sá António Gonçalves da Silva, esposa, filho e genro António Santos Furtado Avelino Osório Fonseca e família Henrique Barreiras e irmãos Isaltina Maia e mãe Joaquina Costa Ferreira José da Silva Torres e família José Domingos Azevedo e esposa Manuel Alves Moreira, Adelaide e família Maria Amélia da Costa Ferreira Maria Inês Lima de Carvalho e família 9h Rosário 11h Eucaristia


agenda Atendimento / Cartório - Quarta-feira: 21h-22h30. Confissões da Zona Pastoral - Terça-feira, em Ribeirão: das 9h30 às 12h e das 17h às 20h. Quinta-feira, em Lousado: das 17h às 20h. Informação - Neste Sábado, dia 13, na Eucaristia das 19h, escutaremos o testemunho do grupo de ao longo de quatro meses fez a experiência das Oficinas de Oração e Vida. Reunião de Catequistas - Quinta-feira, às 21h15. É indispensável a presença de todos os catequistas nesta reunião! Entre outros assuntos, vamos avaliar o ano pastoral que termina e planear o próximo. Apelo à consciência e sentido de missão de todos os nossos Catequistas! E sobretudo àqueles que durante o ano se fizeram notar pela falta de empenho. Reunião com pais do 7º ano da Catequese - Sexta-feira, às 21h, com o pároco e catequistas. É muito importante que todos os pais participem! Uma das lições que tiramos das reuniões que já realizamos é que elas fazem muito falta a todos! Que os pais se envolvam cada vez mais na Catequese de seus filhos! Passeio-Convívio da Catequese - No próximo Sábado, dia 20. Vamos para o Santuário de Nossa Senhora da Boa Morte, no concelho de Ponte de Lima. Convívio Interparoquial - Como é do nosso conhecimento, realiza-se no dia 5 de Julho e local escolhido é o santuário de Nossa Senhora da Boa Morte, paróquia da Correlhã, conselho de Ponte do Lima. Um lugar muito bonito, ali sobre o vale de rio Lima e na margem esquerda deste. Com muito boas condições para este género de encontros paroquiais. Não esqueçamos as inscrições e não deixemos para o fim. São 6 euros por pessoa. A nossa participação será uma riqueza para todos! Arranjo Floral da Igreja Paroquial - No corrente mês de Junho, está ao encargo do lugar de Pedras Ruivas. Avisamos que, a partir deste mês, a caixa que se encontra à entrada da nossa Igreja e que está destinada para donativos para as flores, vai ser retirada. Em todos os lugares da paróquia andará uma pessoa a recolher os donativos. Apelando sempre à generosidade para este trabalho tão importante, que é a decoração da nossa Igreja Paroquial, também agrademos a todas as pessoas que colaboram com o seu tempo e dedicação e que contribuem com suas ofertas! Mês de Maria - Nas duas paróquias foi uma verdadeira experiência de fé! Com a riqueza da participação dos grupos e movimentos paroquiais, ajudamos as comunidades a rezarem com Maria e aprofundamos a nossa bela condição de discípulos de seu Filho Jesus: “fazei o que Ele vos disser”. Agradecemos a todos os que se empenharam nesta caminhada mariana.

Confraria do Santíssimo Sacramento 2015/16 Juiz: Henrique da Costa Campos; Secretário: Manuel da Costa e Silva; Tesoureiro: Manuel Peniche dos Santos; Vogais: António Maria F. Moreira, Mário Gonçalves Sá, Milton Machado Cruz, Lino da Silva Fonseca e Mário Figueiredo Pereira. Tabuleiro: Dona Maria Conceição. A todos os que tem colaborado com a Confraria manifestamos a nossa gratidão e aos que chegam de novo, agrademos a disponibilidade!


A Liturgia das Horas Chama-se «Liturgia das Horas» à oração que, ao longo dos séculos, a Igreja organizou, seguindo o ritmo do dia e da noite, da manhã e da tarde. Quando se celebra Laudes e Vésperas ou as outras horas, não só se reza, mas participa-se na oração de toda a Igreja. Mais ainda, entra-se na oração de Jesus Cristo. E, assim, santifica-se a jornada inteira, ou seja, é orientada para Deus, dando um tom de louvor e de súplica ao correr das horas do dia. Todos os povos, e sobretudo o de Israel, deram um tom de oração ao decorrer da jornada. No Templo, ou nas sinagogas, ou em suas casas, os judeus faziam oração três vezes ao dia – pela manhã, ao meio-dia e à tarde –, com salmos e cânticos. Cristo, o melhor mestre, também deu o exemplo de oração, na solidão do deserto ou em companhia dos discípulos, na sinagoga ou no Templo, seguindo os ritmos de oração herdados do seu povo (cf. os números que o Catecismo dedica à oração de Jesus: CIC 2599-2615). Aprendeu a oração do seu povo, mas sobretudo fez-nos partícipes da sua oração divina: «O Sumo Sacerdote da nova e eterna Aliança, Cristo Jesus, assumindo a natureza humana, trouxe a este exílio terrestre aquele hino que se canta eternamente na morada celeste» (SC 83). E agora como Senhor Ressuscitado, na sua existência pascal, continua orando. Louva o seu Pai e intercede continuamente por nós, exercendo o seu papel de Mediador e Sacerdote diante do Pai. Agora «ressoa no coração de Cristo o louvor divino expresso em termos humanos de adoração, propiciação e intercessão. E tudo isso Ele apresenta ao Pai, como Cabeça da nova humanidade, Mediador entre Deus e os homens, em nome de todos, para benefício de todos» (IGLH 3). A nossa oração das Horas não é só nossa. É oração com Cristo: «Ele une a si toda a comunidade dos homens, e de tal modo que, entre a oração de Cristo e a de toda a humanidade existe uma estreita relação» e de uma maneira especial associa a Si os que formam parte do seu Corpo, a Igreja (cf. IGLH 6-7). A nossa oração é assim «a voz da Esposa que fala com o Esposo, ou melhor, é a oração de Cristo com o seu Corpo que é dirigida ao Pai» (SC 84). «É necessário, portanto, que, enquanto celebramos o ofício, reconheçamos o eco das nossas vozes na de Cristo e a voz de Cristo em nós. A nossa oração recebe a sua unidade do coração de Cristo» (Paulo VI, Laudis canticum). A Liturgia das Horas é a oração que a Igreja fez sua. Ao longo dos séculos, foi variando o número de horas, ou a distribuição dos salmos, ou os textos das preces. Mas esta é a oração que a Igreja considera como sua, e, portanto, tem a eficácia e a dignidade de ser a oração eclesial por excelência, unida à de Cristo. Além disso, a Liturgia das Horas, que antes se considerava quase como a oração própria dos cónegos, dos ministros ordenados ou dos religiosos obrigados ao coro, agora, a Igreja considera-a como a oração de todo o povo de Deus. Todos são convidados idealmente a esta oração litúrgica, sobretudo nas duas horas fundamentais de Laudes (manhã) e Vésperas (tarde): é a oração comunitária do Povo de Deus unido a Cristo.


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