Boletim Paroquial Nº 324 - 26 de Julho de 2015 Fradelos/Vilarinho das Cambas Responsabilidade: Pe. António Machado paroquia.fradelos@sapo.pt Tlm. 917293284; Telef. 252494184
18º Domingo Comum - 2 Agosto 1ª Leit. Ex 16, 2-4. 12-15 «Trouxestes-nos a este deserto, para deixar morrer à fome toda esta multidão.» Salmo Responsorial: 77 O Senhor deu-lhes o pão do céu. 2ª Leit. Ef 4, 17. 20-24 Renovai-vos pela transformação espiritual da vossa inteligência e revesti-vos do homem novo, criado á imagem de Deus na justiça e santidade verdadeiras. Evang. Jo 6, 24-35 Trabalhai, não tanto pela comida que se perde, mas pelo alimento que dura até à vida eterna e que o Filho do homem vos dará.
«O pão de Deus é o que desce do Céu para dar a vida ao mundo».
UM POVO QUE PRODUZA FRUTOS A liturgia repete, no essencial, a mensagem das leituras do passado Domingo. Assegura-nos que Deus está empenhado em oferecer ao seu Povo o alimento que dá a vida eterna e definitiva. A primeira leitura dá-nos conta da preocupação de Deus em oferecer ao seu Povo o alimento que dá vida. A acção de Deus não vai, apenas, no sentido de satisfazer a fome física do seu Povo; mas pretende também ajudar o Povo a crescer, a amadurecer, a superar mentalidades estreitas e egoístas, a sair do seu fechamento e a tomar consciência de outros valores. No Evangelho, Jesus apresenta-Se como o “pão” que desceu do céu para dar vida ao mundo. Aos que O seguem, Jesus pede que aceitem esse “pão” – isto é, que escutem as palavras que Ele diz, que as acolham no seu coração, que aceitem os seus valores, que adiram à sua proposta. A segunda leitura diz-nos que a adesão a Jesus implica deixar de ser homem velho e o passar a ser homem novo. Aquele que aceita Jesus como o “pão” que dá vida e adere a Ele, passa a ser uma outra pessoa. O encontro com Cristo deve significar uma mudança radical, um jeito completamente diferente de se situar face a Deus, face aos irmãos, face a si próprio e face ao mundo.
CaLendÁRIO daS CeLeBRaÇÕeS TER 28, 18h30 Rosário, 19h Eucaristia, com 25º Aniv. Matrimónio de Alcino Machado e Luísa Fernanda Pontes Abílio Ferreira da Silva, 7º dia Ana Azevedo Pereira Ana Ferreira de Sousa António Cunha e família Camilo Ruas da Costa Fernando Manuel Sousa Mesquita e pai Joaquim Domingues Azevedo Costa Joaquim Gonçalves dos Santos e esposa Laurindo Oliveira Dias e sogros Luciano Domingues Azevedo Costa e esposa Maria Amélia Azevedo Santos e família QUA. 29, S. Marta, 18h30 Rosário, 19h Eucaristia Abílio Azevedo Oliveira e esposa António Correia da Costa António Jesus Ferreira, pais e sogros Paulo Veloso Oliveira e primo António QUI. 30, S. Pedro Crisólogo, 18h30 Rosário, 19h Eucaristia, com 25º Aniv. Matrimónio de Matrimónio de Manuel Luís Torres Sá e esposa Conceição Deolinda da Adriana Jaselino Loureiro e nora Manuel Gomes dos Santos SEX. 31, S. Inácio de Loiola, 18h30 Rosário, 19h Eucaristia Adelino da Silva Ferreira
Alexandrina Couto e Joaquim Serra Américo Ferreira da Silva Antónia Ferreira da Cunha e marido António Nuno Santos Costa e família José Duarte Fernandes Tão Cirne José Manuel da Silva Xavier Leopoldina Ribeiro Silva e marido Adoração Eucarística e Vésperas SÁB. 1, S. Afonso Maria de Ligório, 18h15 Rosário, 19h Eucaristia Adelino Rocha Andrade António Ferreira de Araújo Falecidos da Casa Matias Florinda Ferreira Senra e marido Francisco da Silva Pereira e família Isaltina Azevedo Maia Isidro Ferreira dos Santos e esposa Joaquim Ferreira dos Santos Joaquim Sá Oliveira Silva, pais e sogro Joaquina Costa Ferreira Maria Augusta Ferreira Silva e família Maria Urânia Ferreira dos Santos, mãe, marido e Maria das Dores Rosalina Mendes da Silva DOM. 2, 8h Eucaristia António da Costa Santos e família José Manuel da Silva Xavier Pais e avós de Adelaide Ferreira Vivos e falecidos da Conf. SS. Sacramento 9h Rosário 11h Eucaristia 16h Eucaristia na Capela da Senhora das Neves, seguida de procissão
Sugestão de leitura para Férias O livro: “Plenitude Humana em Santa Teresa”. Autor: Anabela Rodrigues Por ocasião da celebração dos 500 anos do nascimento de Santa Teresa de Ávila, a Paulus Editora publicou esta tese de mestrado sobre a plenitude humana a partir dos escritos e da vida da mística espanhola. De acordo com a Paulus, “o ponto de partida desta obra é a humildade de quem quer aprender com a experiência espiritual de Santa Teresa para, ao aprofundar um testemunho tão rico de humanidade e de cristianismo, descobrir o modo como a unidade entre Fé e Vida, plenamente vivida, pode dar fundamentos para a acção apostólica”.
agenda Atendimento / Cartório - Sexta-feira, das 16h às 18h. Reunião de Preparação para o Baptismo - No próximo Sábado, dia 1 de Agosto, às 11h, na Residência Paroquial de Fradelos. Festa de Nossa Senhora das Neves - No próximo Domingo, dia 2 de Agosto. Celebramos a Eucaristia às 16h e, no final, teremos a procissão. Passeio à Europa Central - De 17 a 22 de Agosto: informamos que ainda são possíveis mais inscrições para este passeio! A todas as pessoas que já estão inscritas, pedimos para fazer o pagamento a partir da última semana de Julho. Clínica Médica Fradelense (Dra. Bárbara) - Realiza exames grátis de audição Terça-feira, dia 28, às 10h. Aluga-se - casa no lugar de Felgueiras. Os interessados devem contactar o tel: 917 287 430.
Apelo ao consolo dos aflitos Foi no passado Domingo que o Arcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga, evocou a “importância de vivermos uma Fé pura, autêntica e verdadeira”, na peregrinação arciprestal ao Santuário de Nossa Senhora do Carmo, em Lemenhe, Vila Nova Famalicão. Da igreja paroquial até ao Santuário de Nossa Senhora do Carmo decorreu uma longa procissão acompanhada pela fanfarra dos escuteiros e com a participação de várias paróquias do Arciprestado de Famalicão. À chegada ao recinto do Santuário foi celebrada uma missa campal presidida pelo Arcebispo Primaz. Esta celebração contou ainda com a presença de vários sacerdotes, nomeadamente do pároco de Lemenhe, o Pe. António Loureiro, assim como de algumas entidades civis, como foi o caso do Presidente da Câmara de V. N. Famalicão, Paulo Cunha. D. Jorge Ortiga, durante a sua homília, referiu importância da se viver “uma Fé pura, autêntica e genuína, não oscilando de um lado para o outro, seguindo comportamentos impróprios que negam o que celebramos”. Ao mesmo tempo, frisou a pertinência de se “seguir o cristianismo ao jeito de Nossa Senhora”, ou seja, “viver a Fé como Nossa Senhora a viveu, aprendendo com Maria e tornando-nos capazes de fazer uma experiência autêntica de Fé”. Para tal, cada um precisa ser “um homem novo, uma mulher nova, aberto sempre ao Espírito de Deus, assumindo a sua confiança em Jesus Cristo e vivendo segundo o Seu amor”. Para finalizar, o prelado sublinhou que “num mundo moderno, cheio de aflições”, quer ao nível familiar, profissional ou social, somos desafiados a “imitar a Senhora do Carmo”, seguindo uma concreta Obra de Misericórdia, isto é, “consolando os aflitos, ou seja, indo ao encontro dos outros, não para os criticar, julgar, mas pura e simplesmente para os consolar, sobretudo com a nossa presença amiga e com sinais concretos de amor e de ternura”.
Seduziste-me Senhor Esta história que vou contar bem poderia ser uma história de embalar, mas quero apenas, com ela, partilhar momentos importantes da minha vida que me ajudaram a seguir um caminho que não é muito habitual por estas paragens: UMA VIDA CONSAGRADA AO SENHOR (Vida Religiosa). Cresci num seio familiar humilde, honesto, católico… onde os meus pais sempre procuraram, (a mim e aos meus irmãos), incutir todos os preceitos para uma boa caminhada a nível religioso, desde sacramentos, catequese, … Após esse período senti-me impelida a “partir em missão”. Fui catequista, participei em alguns movimentos eclesiais da paróquia, tais como Grupo Coral, Cursilhos de Cristandade, Legião de Maria, entre outros. Não deixando também de me actualizar com várias formações diocesanas para catequistas, retiros, formações bíblicas, conferências… Deste “partir em missão” houve um dia em que me apercebi que não era suficiente. Tinha que fazer algo mais. - Mas o quê? – questionava eu junto do Santíssimo Sacramento horas a fio. Certo dia fui surpreendida por um testemunho de uma jovem que simplesmente deixou tudo o que tinha e partiu. Não partiu para um lugar qualquer. Partiu para uma simples Ordem Religiosa em Espanha, no qual iria iniciar um processo de discernimento vocacional. Era uma jovem recém-licenciada, com trabalho, amigos, família…, e, no entanto, deixou tudo para trás, para ir ao encontro de algo que lhe falou mais alto: responder ao convite que o Senhor lhe fez. Com este testemunho, nova interpelação da minha parte e talvez decisiva: - O que levou esta jovem a deixar os seus familiares, os amigos, o trabalho…, para seguir um caminho que lhe era totalmente diferente ao que era habitual? Será que era este o caminho que eu também deveria seguir? Era um Sinal de Deus para mim? Hoje, cada vez mais acredito que Deus “serviu-se” desta jovem para despertar em mim aquilo que Ele me tinha predestinado. De deixar tudo aquilo que eu amava: a família, os amigos, o trabalho… e responder a um chamamento interior que me inquietava: responder ao convite do Senhor. A partir de então, foi esperar alguns meses até terminar o contrato de trabalho. Procurar apoio junto do Pároco, desde esclarecimentos e algumas dúvidas sobre a Vida Religiosa. Conhecer a Congregação das Irmãs S. João Baptista e Maria Rainha, sediadas em Gouveia (Serra da Estrela). Local onde permaneço há quase três anos. Local onde me foi proporcionado um processo de discernimento e aprofundamento da minha vocação. Local onde descobri que Deus me convida a segui-l’O, a imitá-l’O, a amá-l’O, a oferecer-me, dando o meu melhor e saber servi-l’O naqueles que me rodeiam, naqueles que mais necessitarem de mim. Esta é a minha vocação. Qual será a vocação de cada um de Vós? Espero que esta pequena história sirva de alento para quem ainda não descobriu qual a sua vocação. Termino, agradecendo a todos quantos que se uniram a mim (presencialmente ou em pensamento) neste momento tão importante da minha: A MINHA CONSAGRAÇÃO AO SENHOR. Um bem-haja a todos. Ir. Sandra Veloso (ISJBMR)