Boletim nº 343

Boletim Paroquial Nº 343 - 27 de Dezembro de 2015 Fradelos/Vilarinho das Cambas Responsabilidade: Pe. António Machado paroquia.fradelos@sapo.pt Tlm. 917293284; Telef. 252494184

Epifania do Senhor - 3 Janeiro 1ª Leit. Is 60, 1-6 Levanta-te e resplandece, Jerusalém, porque chegou a tua luz e brilha sobre ti a glória do Senhor.

Salmo Responsorial: 71 Virão adorar-Vos, Senhor, todos os povos da terra.

2ª Leit. Ef 3, 2-3a. 5-6 Os gentios recebem a mesma herança que os judeus, pertencem ao mesmo corpo e participam da mesma promessa.

Evang. Mt 2, 1-12 E eis que a estrela que tinham visto no Oriente seguia à sua frente.

Puseram-se a caminho.

UM POVO QUE PRODUZA FRUTOS A liturgia deste Domingo celebra a manifestação de Jesus a todos os homens… Ele é uma “luz” que se acende na noite do mundo e atrai a si todos os povos da terra.

Cumprindo o projecto libertador que o Pai nos queria oferecer, essa “luz” incarnou na nossa história, iluminou os caminhos dos homens, conduziu-os ao encontro da salvação, da vida definitiva.

A primeira leitura anuncia a chegada da luz salvadora de Jahwéh, que transfigurará Jerusalém e que atrairá à cidade de Deus povos de todo o mundo.

No Evangelho, vemos a concretização dessa promessa: ao encontro de Jesus vêm os “magos” do oriente, representantes de todos os povos da terra… Atentos aos sinais da chegada do Messias, procuram-n’O com esperança até O encontrar, reconhecem n’Ele a “salvação de Deus” e aceitam-n’O como “o Senhor”. A salvação rejeitada pelos habitantes de Jerusalém torna-se agora um dom que Deus oferece a todos os homens, sem excepção.

A segunda leitura apresenta o projecto salvador de Deus como uma realidade que vai atingir toda a humanidade, juntando judeus e pagãos numa mesma comunidade de irmãos – a comunidade de Jesus.

CaLendÁRIO daS CeLeBRaÇÕeS TER 29, Não há Eucaristia QUA. 30, 18h30 Rosário, 19h Eucaristia Ana Ferreira de Sousa António Correia da Costa e pais Camilo Miranda Gonçalves e genro Fernando Lourenço Batista e esposa Manuel Rodrigues Ferreira e esposa Maria Inês Lima de Carvalho e marido Maria Inês Oliveira Dias Campos e irmão Laurindo Mário Padrão Maximino Martins Oliveira e família Paulo Veloso Oliveira e tio Pe. José Carlos Rosa Ferreira das Neves, marido e filho Adelina Araújo dos Santos e marido Adelino da Silva Ferreira Ana Ferreira de Figueiredo António Fernandes Gomes Deolinda da Adriana Francisco de Assis Xavier, pais e sogros Manuel da Silva Carneiro

Maria Ilda Costa Pereira e pais Maria Ramos Flores e marido Pe. Veloso, pai e família QUI. 31, 16h30 Eucaristia Joaquim Serra José Azevedo Gonçalves e família Laurinda Oliveira e Silva SEX. 01, Santa Maria, Mãe de Deus, 9h Eucaristia 11h Eucaristia SÁB. 02, S. Basílio Magno e S. Gregório de Nazianzo, 18h15 Rosário, 19h Eucaristia Ac. Gr. S. Rita de Cássia Adelino Azevedo Araújo e família Adelino Rocha Andrade e pais Lucinda Gomes Costa Pereira Manuel da Costa Ferreira Maria Helena Silva Dias e marido DOM. 03, 8h Eucaristia Alberto Ferreira da Costa e pais Avelino da Silva Pereira Conceição Costa e Silva Maria Ferreira de Almeida e família Paulina da Silva Cruz Sofia da Costa Campos 9h Rosário 11h Eucaristia

Luz da Paz de Belém distribuída por Braga “Nós, católicos, sejamos a Lua, que acolhe a Luz de Cristo, e que depois a transmite sobre as pessoas”, referiu D. Jorge Ortiga durante a Cerimónia Regional de Distribuição da Luz da Paz de Belém da Região de Braga, do Corpo Nacional de Escutas (CNE). O Arcebispo Primaz presidiu à cerimónia, que decorreu na semana passada (na Quarta-feira), na Igreja de S. Simão da Junqueira, em Vila do Conde.

Cerca de 500 escuteiros de diversos Núcleos da Região de Braga estiveram presentes na cerimónia, com o intuito de levarem a Luz para os Núcleos a que pertencem, para que estes, por sua vez, a distribuam a todos os escuteiros, tal com explica o comunicado enviado pelo CNE.

agenda Atendimento / Cartório - Terça-feira, 21h-22h30.

Reunião de Catequistas - Quarta-feira, às 21h. Esta reunião destina-se sobretudo a prepararmos a Festa da Catequese do próximo dia 10 de Janeiro. Era mesmo bom que nenhum Catequista faltasse a este encontro! Todos trabalhamos para o bem da comunidade e, no nosso caso, na missão de Catequistas, para o crescimento da Fé dos mais novos.

Visita aos doentes - Por razões de trabalhos pastorais, não me foi possível visitar todos os doentes antes do Natal. Faltam alguns. Nesta semana de Natal irei visitá-los.

Arranjo floral da Igreja - Em Janeiro, a contribuição é da responsabilidade de Rua e Eiró.

Marcação de intenções de missa para 2016 - As intenções de missa estão a ser registadas e os impressos carimbados serão entregues no início de 2016.

Cantar os Reis Os escuteiros do CNE vão, mais uma vez, levar esta tradição às casas de Fradelos. Desta vez, para chamar a atenção, irão tocar às campainhas das casas - quem desejar ouvir as alegres vozes de certeza que irá esquecer o frio da noite; quem não o desejar, verá passar os escuteiros a caminho da próxima casa.

A cantoria começa às 20h e termina às 22h30. Os percursos serão os seguintes: Dia 28 - Grupo 1: Lage, Louvanda e Ventuselas / Grupo 2: Aldeia, Eiró, Cerejeira, Rua e Sobreço. Dia 29 - G1: Pedras Ruivas, Olheiro e Felgueiras / G2: Boca, Ferreiros, Ferreirinhos e Alpõe. Dia 30 - G1: Valdossos / G2: Louseiro, Águas de Sande e Fonte. Dia 2 - G1: Outeiro do Sino, Boavista e Marco. / G2: Sapugal.

Dia 8 - Povoação, Engenho, Igreja e Cruzes / G2: Pinheiral, Quinta e Corga. Dia 9 - G1: Água Levada, Mesa-Chã e Toledo / G2: Aldeia Nova, Lameiras e Ponte das Eiras.

Curar as Feridas das Pessoas A Igreja Católica deve fugir da tentação de se colocar no centro da sociedade e os sacerdotes devem afastar o risco do clericalismo.

O alerta foi deixado ontem pelo Arcebispo Primaz ao clero da Arquidiocese de Braga, que foi desafiado a «redescobrir o que significa curar e descobrir as feridas» do Povo de Deus.

D. Jorge Ortiga apontou o exemplo do Papa Francisco como «modelo neste estilo actual de ser padre» e exortou os sacerdotes da Diocese a irem ao encontro dos que se afastaram na Igreja e dos que nunca entraram nela com um «discurso novo» assente numa «mensagem de esperança».

«Para que o Ano Santo seja algo de importante para as pessoas que nos estão confiadas, deve, em primeiro lugar, ser para nós sacerdotes e, para isso, teremos de redescobrir o que significa curar e descobrir as feridas para consolarmos os corações e ajoelharmo-nos perante as misérias humanas, limpando-as e lavando-as», disse D. Jorge Ortiga. O prelado bracarense, que falava na festa de Natal do clero, acrescentou que «importa caminhar com as pessoas pela noite fora, saber dialogar e até descer à sua noite e à sua obscuridade sem nos perdermos».

Jesus Cristo Na Liturgia, Cristo é o centro, o protagonista absoluto, assim como o é, em geral, no mistério da salvação cristã. O Catecismo da Igreja Católica, depois de ter dedicado um longo capítulo, na primeira parte, à fé em Jesus Cristo, na segunda, dedicada à celebração litúrgica, enfoca tudo a partir de Jesus Cristo, sua Páscoa e sua presença hoje na Igreja, sobretudo, no momento privilegiado da celebração sacramental.

Depois de ter realizado historicamente a obra da Redenção, agora, Jesus Cristo, Ressuscitado, a partir da sua existência gloriosa junto do Pai, actua por meio dos sacramentos, instituídos por Ele para nos comunicar a sua graça e a força salvadora do seu Mistério Pascal, que há dois mil anos realizou de uma vez para sempre mas que continua presente e vivo nele mesmo. Os sacramentos – e os outros momentos celebrativos da comunidade – são «“forças que saem” do Corpo de Cristo, sempre vivo e vivificante» (CIC 1116), são eficazes porque continuam a ser acções de Cristo Ressuscitado, que actualiza misteriosamente a sua Páscoa, aqui e agora, para nós. O Concílio (cf. SC 5-7) colocou a compreensão da liturgia na perspectiva da participação da comunidade na Páscoa de Cristo, e, agora, o Catecismo afirma-o mais afincadamente. A partir do Concílio, repete-se a enumeração das várias maneiras de presença que Cristo Glorioso exerce para a sua comunidade: está presente na própria comunidade, na pessoa do presidente que o representa, na sua Palavra proclamada, em todos os sacramentos, que são «acções de Cristo» e lhe devem a Ele a sua eficácia salvadora e, sobretudo, na Eucaristia, onde se nos dá no pão e no vinho como alimento de vida eterna. Está presente também na Liturgia das Horas como orante supremo, que junto com a sua comunidade eleva ao Pai os louvores e as súplicas dos Salmos. Está presente, ao longo de todo o ano litúrgico, que é uma graça cíclica pela qual Ele mesmo nos torna partícipes da graça salvadora dos seus mistérios.

Jesus é, ao mesmo tempo, o protagonista (é Ele que rende culto ao Pai, associando-nos, agora, a Ele, e continua a comunicar-nos a sua graça e a sua Palavra profética), o destinatário do nosso culto (porque muitas vezes lhe dirigimos o nosso louvor, a nossa invocação e o nosso culto de adoração) e, sobretudo, nosso Mediador e Sacerdote (por meio dele é que temos acesso ao Pai, que podemos dirigir-lhe o nosso louvor e que podemos receber a graça e o perdão do Pai).

Ao longo do ano, Domingo após Domingo, e na sucessão dos tempos e das festas, Cristo comunica-nos os mistérios da sua vida. Centrados, todos eles, no seu Mistério Pascal.

Pensamento da Semana “Na Palavra de Deus, aparece constantemente este dinamismo de «saída», que Deus quer provocar nos crentes. (…) Naquele «ide» de Jesus, estão presentes os cenários e os desafios sempre novos da missão evangelizadora da Igreja, e hoje todos somos chamados a esta nova «saída» missionária. Cada cristão e cada comunidade há-de discernir qual é o caminho que o Senhor lhe pede, mas todos somos convidados a aceitar esta chamada: sair da própria comodidade e ter a coragem de alcançar todas as periferias que precisam da luz do Evangelho.”

Papa Francisco, A Alegria do Evangelho, 20