Boletim nº 351

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Boletim Paroquial Nº 351 - 21 de Fevereiro de 2016 Fradelos/Vilarinho das Cambas Responsabilidade: Pe. António Machado paroquia.fradelos@sapo.pt Tlm. 917293284; Telef. 252494184

3º Domingo da Quaresma - 28 Fevereiro 1ª Leit. Ex 3, 1-8a. 13-15 Então Deus chamou-o do meio da sarça: «Moisés! Moisés!» Ele respondeu: «Aqui estou!» Salmo Responsorial: 102 O Senhor é clemente e cheio de compaixão. 2ª Leit. 1 Cor 10, 1-6. 10-12 Esses factos aconteceram para nos servir de exemplo, a fim de não cobiçarmos o mal, como eles cobiçaram. Evang. Lc 13, 1-9 «Há três anos que venho procurar frutos nesta figueira e não os encontro. Deves cortá-la.»

«Senhor, deixa-a ficar ainda este ano.»

UM POVO QUE PRODUZA FRUTOS Nesta terceira etapa da caminhada para a Páscoa somos chamados, mais uma vez, a repensar a nossa existência. O tema fundamental da liturgia de hoje é a “conversão”. Com este tema enlaça-se o da “libertação”: o Deus libertador propõe-nos a transformação em homens novos, livres da escravidão do egoísmo e do pecado, para que em nós se manifeste a vida em plenitude, a vida de Deus. O Evangelho contém um convite a uma transformação radical da existência, a uma mudança de mentalidade, a um recentrar a vida de forma que Deus e os seus valores passem a ser a nossa prioridade fundamental. Se isso não acontecer, diz Jesus, a nossa vida será cada vez mais controlada pelo egoísmo que leva à morte. A segunda leitura avisa-nos que o cumprimento de ritos externos e vazios não é importante; o que é importante é a adesão verdadeira a Deus, a vontade de aceitar a sua proposta de salvação e de viver com Ele numa comunhão íntima. A primeira leitura fala-nos do Deus que não suporta as injustiças e as arbitrariedades e que está sempre presente naqueles que lutam pela libertação. É esse Deus libertador que exige de nós uma luta permanente contra tudo aquilo que nos escraviza e que impede a manifestação da vida plena.


CaLendÁRIO daS CeLeBRaÇÕeS TER 23, 7h30 Rosário, 8h Eucaristia Albertina Ferreira Figueiredo e marido Alexandrina Cerejeira e marido Américo Couto Rocha António Augusto de Azevedo Costa e esposa António Oliveira Reis (Castanheira) António Santos Silva Avós e madrinha de Rosa Rocha José Gomes de Almeida Manuel Silva Figueiredo e Fátima Sá Maria Alice Costa Ruas e família Ramiro Padrão da Silva Rosina Costa Peniche QUA. 24, 18h30 Rosário, 19h Eucaristia Adelino Santos Fonseca, esposa e sogra Ana da Silva e Sousa e marido Carlinda Lage de Azevedo Costa e marido Ermelinda Lopes da Costa Idalino Gonçalves José Sousa Ferreira Madalena do Souto, padrinho e tio Manuel Azevedo dos Santos Manuel Jorge Loureiro da Costa Silva e irmã Amélia Manuel Rosas e esposa Maria da Glória Ferreira Fernandes de Castro e família Maria Inês Lima de Carvalho e marido

Intenções de Manuel Pinheiro Joaquim José Gomes Carneiro e pais Maria Adelaide da Costa Ferreira SÁB. 27, 18h15 Rosário, 19h Eucaristia Maria de Lurdes Ferreira Campos, 30º dia Adão Carneiro de Oliveira e esposa Adelino da Costa Ferreira e família Ana Sofia Beirão Camilo Ruas da Costa Conceição Costa e Silva Deolinda da Silva Campos, marido e filho Ermelinda Lopes da Costa e Hermínia Garcia dos Santos Joaquim Rodrigues Carvalho José Manuel da Silva Xavier e tio Pedro Luciano Domingues Azevedo Costa e esposa Madalena do Souto e José Cirne Manuel Veloso e família Maria Goreti Lima, filho Bruno e Maria Pereira Maria Irene Forno Lopes Pai e sogros de Inês Ferreira Pe. Veloso, pai e José Manuel Xavier DOM. 28, 7h30 Rosário

8h Eucaristia Amélia Sousa Ferreira e marido António Correia da Costa, Pe. Camilo e QUI. 25, 18h30 Rosário, 19h Eucaristia Justa Supriano Alzira Loureiro e sogro António Silva Costa e Alice Guimarães Ana da Costa Azevedo e marido Avós, tios e madrinha de Jorge Júlia Carlinda Lage Azevedo Costa e marido Bernardino da Costa e Silva e esposa Florinda Silva Pereira, marido e filha Deolinda da Adriana Joaquim Domingues Azevedo Costa Joaquim da Silva Oliveira e sogros Joaquim Xavier e pai Joaquim Gonçalves Oliveira e família José Azevedo Gonçalves José da Silva Azevedo e esposa José Joaquim Azevedo Martins José Ferreira Cruz Loureiro e esposa Manuel Campelo José Manuel da Silva Xavier Manuel Gomes Pereira Laurindo Oliveira Dias Marco Paulo Alves da Silva e sogro Maria Amélia da Costa Ferreira Valentim Torres Maria Azevedo Silva e genro SEX. 26, 18h30 Via-Sacra, 19h Eucaristia Maria Ramos Flores e marido Adelino Martins, esposa e genro Paulo Veloso Oliveira e Pe. Xavier Américo Ferreira da Silva e pais 11h Eucaristia Ana Ferreira de Sousa António Cunha e família 15h Via-Sacra


agenda Atendimento / Cartório - Sexta-feira, 21h-22h30. Confissões esta semana - Terça-feira, em Esmeriz: 9h30 às 12h e 17h às 20h. Via-Sacra - Este Domingo a Via Sacra terá início às 15h no lugar da Rua (junto à empresa Sanidelos). Reunião de Catequistas - Quinta-feira, às 21h. Via-Sacra nos lugares de Ponte das Eiras e Toledo - No próximo Domingo, dia 28. Terá início às 15h. Apelamos à participação de toda a comunidade paroquial. Semana Bíblica - Foi uma graça de Deus para quem participou. Todos os dias tivemos, em média, um grupo de quase 50 pessoas. Valeu a pena! Grupos para a Visita Pascal - A maioria dos grupos-movimentos paroquiais já entregou os nomes dos seus colaboradores para as equipas da Visita Pascal. Ainda há grupos que, com esforço, podem conseguir alguém que ajude neste apostolado. No dia 6 de Março, às 21h, vamos reunir com todas as pessoas que vão colaborar na Visita Pascal, para formarmos os grupos. É muito importante que ninguém falte. Almoço de aniversário - Os escuteiros do CNE celebram a 6 de Março o seu 16º aniversário. Depois da Eucaristia das 11h, haverá um almoço no Salão Paroquial aberto a toda a paróquia. A ementa inclui rojões e papas de sarrabulho. O preço é 10 € para pessoas acima de 12 anos, 7,50 € para crianças dos 5 aos 12 anos e grátis para as crianças com menos de 5 anos. Cada família deverá trazer uma sobremesa para partilhar. Inscrições até 28 de Fevereiro pelo tel: 938 465 954. Livro Rezar na Quaresma - Já podemos adquiri-lo na sacristia pelo preço de 1 euro. Pedido de emprego - Teresa Cruz, da freguesia de Outeiro, faz pedido de trabalho para limpezas ou outros serviços. Contacto: 918 344 791. Centro de Saúde - No dia 25, Quinta-feira, haverá uma reunião na Casa do Povo de Fradelos, às 21h, com uma vereadora da Câmara Municipal de Famalicão, com a finalidade de informar a população de Fradelos acerca da situação do Centro de Saúde.

24 Horas para o Senhor O Papa Francisco, na sua Mensagem para a Quaresma 2015, e que temos vindo a publicar na página quatro do nosso Boletim, pede que dediquemos 24 horas a uma oração mais intensa, conforme se pode ler: “Não subestimemos a força da oração de muitos! A iniciativa 24 horas para o Senhor, que espero se celebre em toda a Igreja – mesmo a nível diocesano – pretende dar expressão a esta necessidade da oração.” Assim, no nosso arciprestado de Vila Nova de Famalicão, estas 24 horas para o Senhor, esta proposta de oração mais intensa, terá lugar na Igreja Matriz Nova de Vila Nova de Famalicão, que é a Igreja Jubilar do nosso Arciprestado, nos dia 4 e 5 de Março. O início está marcado para as 19h15 do dia 4 de Março e terminará no dia 5 Março às 19h15 com a celebração da Eucaristia. Uma adoração-vigília ao longo de 24 horas seguidas. O horário desta oração-adoração que está destinado para as paróquias de Fradelos e Vilarinho das Cambas é no dia 5 das 15h às 16h! Façamos um esforço para lá estarmos a rezar esta hora.


Mensagem do Papa Francisco para a Quaresma de 2016 (continuação) 3. As obras de misericórdia A misericórdia de Deus transforma o coração do homem e faz-lhe experimentar um amor fiel, tornando-o assim, por sua vez, capaz de misericórdia. É um milagre sempre novo que a misericórdia divina possa irradiar-se na vida de cada um de nós, estimulando-nos ao amor do próximo e animando aquilo que a tradição da Igreja chama as obras de misericórdia corporal e espiritual. Estas recordam-nos que a nossa fé se traduz em actos concretos e quotidianos, destinados a ajudar o nosso próximo no corpo e no espírito e sobre os quais havemos de ser julgados: alimentá-lo, visitá-lo, confortá-lo, educá-lo. Por isso, expressei o desejo de que «o povo cristão reflicta, durante o Jubileu, sobre as obras de misericórdia corporais e espirituais. Será uma maneira de acordar a nossa consciência, muitas vezes adormecida perante o drama da pobreza, e de entrar cada vez mais no coração do Evangelho, onde os pobres são os privilegiados da misericórdia divina» (Ibid., 15). Realmente, no pobre, a carne de Cristo «torna-se de novo visível como corpo martirizado, chagado, flagelado, desnutrido, em fuga... a fim de ser reconhecido, tocado e assistido cuidadosamente por nós» (Ibid., 15). É o mistério inaudito e escandaloso do prolongamento na história do sofrimento do Cordeiro Inocente, sarça ardente de amor gratuito na presença da qual podemos apenas, como Moisés, tirar as sandálias (cf. Ex 3, 5); e mais ainda, quando o pobre é o irmão ou a irmã em Cristo que sofre por causa da sua fé. Diante deste amor forte como a morte (cf. Ct 8, 6), fica patente como o pobre mais miserável seja aquele que não aceita reconhecer-se como tal. Pensa que é rico, mas na realidade é o mais pobre dos pobres. E isto porque é escravo do pecado, que o leva a utilizar riqueza e poder, não para servir a Deus e aos outros, mas para sufocar em si mesmo a consciência profunda de ser, ele também, nada mais que um pobre mendigo. E quanto maior for o poder e a riqueza à sua disposição, tanto maior pode tornar-se esta cegueira mentirosa. Chega ao ponto de não querer ver sequer o pobre Lázaro que mendiga à porta da sua casa (cf. Lc 16, 20-21), sendo este figura de Cristo que, nos pobres, mendiga a nossa conversão. Lázaro é a possibilidade de conversão que Deus nos oferece e talvez não vejamos. E esta cegueira está acompanhada por um soberbo delírio de omnipotência, no qual ressoa sinistramente aquele demoníaco «sereis como Deus» (Gn 3, 5) que é a raiz de qualquer pecado. Tal delírio pode assumir também formas sociais e políticas, como mostraram os totalitarismos do século XX e mostram hoje as ideologias do pensamento único e da tecnociência que pretendem tornar Deus irrelevante e reduzir o homem a massa possível de instrumentalizar. E podem actualmente mostrá-lo também as estruturas de pecado ligadas a um modelo de falso desenvolvimento fundado na idolatria do dinheiro, que torna indiferentes ao destino dos pobres as pessoas e as sociedades mais ricas, que lhes fecham as portas recusando-se até mesmo a vê-los. (continua no próximo Boletim Paroquial)


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