Boletim Paroquial Nº 356 - 27 de Março de 2016 Fradelos/Vilarinho das Cambas Responsabilidade: Pe. António Machado paroquia.fradelos@sapo.pt Tlm. 917293284; Telef. 252494184
2º Domingo do Tempo Pascal - 3 Abril 1ª Leit. Act 5, 12-16 Pelas mãos dos Apóstolos realizavam-se muitos milagres e prodígios entre o povo. Salmo Responsorial: 117 Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom, porque é eterna a sua misericórdia. 2ª Leit. Ap 1, 9-11a. 12-13. 17-19 «Estive morto, mas eis-Me vivo pelos séculos dos séculos.» Evang. Jo 20, 19-31 Tomé, um dos Doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus.
«Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos.»
UM POVO QUE PRODUZA FRUTOS A liturgia deste Domingo põe em relevo o papel da comunidade cristã como espaço privilegiado de encontro com Jesus ressuscitado. O Evangelho sublinha a ideia de que Jesus vivo e ressuscitado é o centro da comunidade cristã; é à volta d’Ele que a comunidade se estrutura e é d’Ele que ela recebe a vida que a anima e que lhe permite enfrentar as dificuldades e as perseguições. Por outro lado, é na vida da comunidade (na sua liturgia, no seu amor, no seu testemunho) que os homens encontram as provas de que Jesus está vivo. A segunda leitura insiste no motivo da centralidade de Jesus como referência fundamental da comunidade cristã: apresenta-O a caminhar lado a lado com a sua Igreja nos caminhos da história e sugere que é n’Ele que a comunidade encontra a força para caminhar e para vencer as forças que se opõem à vida nova de Deus. A primeira leitura sugere que a comunidade cristã continua no mundo a missão salvadora e libertadora de Jesus; e quando ela é capaz de o fazer, está a dar testemunho desse Cristo vivo que continua a apresentar uma proposta de redenção para os homens.
CaLendÁRIO daS CeLeBRaÇÕeS TER 29, 18h30 Rosário, 19h Eucaristia Ana Ferreira de Sousa António Cunha e família António Jesus Ferreira e família Carlos Alberto Azevedo Silva e família Deolinda Azevedo Ferreira Joaquim Gonçalves dos Santos e esposa Júlia Gonçalves da Silva, marido, filhos e neto Laurindo Oliveira Dias Manuel Ferreira Campos e esposa Manuel Silva Carneiro, sogra e cunhado Maria das Dores Araújo Campos, Maria Urânia e marido Paulo Veloso Oliveira e Pe. Veloso Sogros e cunhado de Adelina Azevedo QUA. 30, 7h30 Rosário, 8h Eucaristia Adelina Araújo dos Santos e marido Bernardino da Costa e Silva e esposa Camilo Xavier e filho Joaquim Fernando Costa Santos e António Ramos Idalino Gonçalves José Gomes Ferreira e família José Maria Seabra Pereira, pais e sogros Maria Adelaide da Costa Ferreira Maria Amélia Azevedo e marido Pai e irmã de Fátima Figueiras QUI. 31, 18h30 Rosário, 19h Eucaristia Américo Ferreira da Silva Joaquim Pereira da Silva Xavier Luciana da S. Carneiro Maria Amélia da Costa Ferreira e sogra Maria Amélia Loureiro da Costa Silva, irmão e mãe
Missa Penitencial Cursilhos de Cristandade Pai e irmã de Adelaide Figueiras SÁB. 02, 18h15 Rosário, 19h Eucaristia Alexandrina Cerejeira e marido Alexandrina Rosa Costa Silva e família António Dias Moreira e filhos Isaac Amorim, esposa e pais Joaquim Júlia Ferreira Carvalho, esposa e genros Joaquim Sá Oliveira, pais e sogro José Duarte Fernandes Tão Cirne Júlia Maria Gomes e família Manuel da Costa Ferreira, pais e sogros Manuel Gomes Reis Carneiro, esposa e filho Manuel Joaquim Costa e Silva Manuel Seixido Ramos Carneiro Maria da Conceição Ferreira e marido Maria de Lurdes Costa Lopes Azevedo e padrinho Maria Lúcia Campos Silva Xavier Pai e afilhado de Isabel Maria Pelas Almas do Purgatório e pela conversão dos pecadores DOM. 03, 7h30 Rosário 8h Eucaristia Adelino da Silva Reis e esposa Aires Azevedo e esposa Alberto Ferreira da Costa e pais Avelino Osório Fonseca e família Avós de Sandra Flores Conceição Costa e Silva Isménia Jesus Pereira Joaquim da Silva Oliveira Lino Nogueira, esposa e família Manuel Ferreira Santos, esposa e filho Maria Arminda Silva Loureiro e família Maria da Cruz Loureiro e marido Maria dos Santos Carneiro e filha Otília Maria Ferreira de Almeida, irmã e cunhados
SEX. 01, 18h30 Rosário, 19h Eucaristia Ac. Gr. N. Sra. de Fátima Arminda Silva Antunes e marido David da Silva Barros, pais e cunhados Deolinda da Silva Campos, marido e filho José Ferreira da Silva, família e Ac. Gr. Santíssimo Sacramento Maria de Lurdes Ferreira Campos e marido 11h Eucaristia
agenda Atendimento / Cartório - Sexta-feira: 17h-18h30. Reunião de Catequistas - Quinta-feira, às 21h. Reunião de Preparação para o Baptismo - No próximo Sábado, às 11h na Residência Paroquial de Fradelos. Reunião da LIAM - Sábado, dia 2, às 17h. Reunião para os Pais do Oitavo Ano - Sábado às 20h (logo a seguir à Eucaristia). Esta reunião será de formação e com o pároco e Catequistas. Caros Pais, não faltem! É para vós que realizamos este encontro. Reunião de formação sobre a Misericórdia - Organizada pela A.C.R Adultos e para toda a comunidade paroquial. Domingo, às 16h30. Bênção das casas - Embora a casa dos cristãos possa ser benzida em qualquer altura do ano, o Tempo Pascal é uma ocasião mais propícia para estas bênçãos. Sobretudo tratando-se de casas novas ou habitadas pela primeira vez pela família. Quem desejar benzer a sua casa, fale com o pároco para marcar hora e dia. Contributo penitencial - A partir do dia de Páscoa e até ao Domingo de Bom Pastor (IV Domingo da Páscoa) teremos junto ao altar um lugar próprio para colocarmos o fruto das nossas renúncias da Quaresma. Sabendo (e experimentando) das dificuldades que estamos a passar, mesmo assim, não deixemos de partilhar com quem necessita. O muito pouco que possamos dar, será muito para muitos irmãos nossos que nada têm. “O que é dado com o coração, torna feliz o irmão.” Passeios organizados pelo pároco - Para o primeiro que se vai realizar, em 7 e 8 de Maio, já estão a decorrer as inscrições. Junto do pároco podemos adquirir o programa detalhado e a ficha de inscrição. Se for possível chegar aos 45 participantes, o preço por pessoa será de 180 €. O percurso será, em resumo: Lamego (Sé Catedral, Museu Diocesano, Senhora dos Remédios) Convento de Tarouca, Convento de Salzedas, Vila e Ponte Medieval de Ucanha, Museu do Champanhe. Viseu (Museu Grão Vasco, Sé Catedral e Centro Histórico da Cidade). Guarda (Sé Catedral e Centro Histórico da Cidade). Seia e Museu do Pão. Quanto ao que se realizará em Agosto, o destino será o norte de Itália e sul da Suíça. Aluga-se - Uma casa nova, situada na rua da Fonte, nº 113, freguesia de Fradelos. Contactos: 252 418 026 e 960 372 864. Consulta de enfermagem gratuita - Quinta-feira, dia 31, das 9h às 13h, na Junta de Freguesia: diabetes, colesterol, tensão arterial, peso, apoio na medicação. É promovido pela empresa Oldcare, de Famalicão, e é dirigido às pessoas idosas. Passeio - De 13 a 18 de Agosto, a França e Espanha, com tudo incluído por 360 €: Lourdes, Andorra, Barcelona, Saragoça e Madrid; serviço em hotéis 4 estrelas. Para informações detalhadas, contactar Manuel Carvalho, tel: 919 644 810. Jantar de aniversário do Pe. Machado - Sexta-feira, dia 8. Este ano, será em Vilarinho das Cambas. O preço por pessoa é de 11 € (está incluído o valor para a prenda do pároco) e cada pessoa deverá trazer uma sobremesa para partilhar. As inscrições terminam no dia 3 de Abril. Em Fradelos, falar com Paula Silva, Salbina Serra ou Tina do Reis. Em Vilarinho, as inscrições são na sacristia.
Aleluia Do hebraico «hallelu-Yah» («louvai Ja(vé)», «louvai a Deus»). É uma aclamação litúrgica que nos une aos judeus, à geração de Jesus e aos séculos e séculos de fé cristã do Oriente e do Ocidente. Esta breve palavra é como o resumo de toda a oração de louvor que elevavam a Deus tanto os crentes do AT como os do NT. Encontra-se nos salmos e noutros livros do AT, e no NT, sobretudo, no livro do Apocalipse (cf. capítulo 19). Embora a origem aponte para o louvor a Deus, a palavra chegou a identificar-se com alegria. Dizer «aleluia» é dizer «alegria». Musicalmente, a última sílaba adornava-se, frequentemente, com um prolongamento chamado «jubilus». Na liturgia, tem uma posição privilegiada como aclamação, antes do Evangelho: com o aleluia, «a assembleia dos fiéis acolhe e saúda o Senhor, que lhe vai falar» (OLM 23). Também na Liturgia das Horas, tem um momento muito expressivo: no cântico das segundas Vésperas de Domingo, em que a comunidade canta o hino das núpcias do Cordeiro (cf. Ap 19), salpicado de gozosos aleluias. Mas, sobretudo, tem uma ressonância especial na Vigília Pascal. Nas Igrejas do Ocidente foi costume secular não cantar o Aleluia na Quaresma. São quarenta dias de «jejum» desta aclamação, que, na noite de Páscoa, se volta a cantar solenemente, no momento em que se vai proclamar o Evangelho mais importante do ano: o da ressurreição de Cristo.
A Luz Também na nossa civilização da luz artificial, a luz continua a exercer uma grande pedagogia e simbolismo: a luz das velas ou de uma lâmpada, mesmo quando não é necessária para ver, pode significar muito expressivamente a festa, a atenção, o respeito, a oração, a presença do invisível, a felicidade, a passagem a uma nova existência iluminada por Cristo. Por isso, pomos uma lâmpada diante do sacrário, e umas velas acesas na mesa, onde celebramos a Eucaristia, ou diante da imagem de Cristo ou da Virgem ou de um santo, para exprimir a nossa fé, o nosso amor e a nossa petição. Ao longo do ano, há dias em que este simbolismo tem particular relevo. Na Noite Pascal, celebramos com o simbolismo da luz a Ressurreição de Cristo. O Círio Pascal, aceso em todas as celebrações da Cinquentena pascal, será uma recordação do motivo da nossa festa principal. Mas também celebramos, ajudados por este simbolismo da luz, a Epifania do Senhor (a luz da estrela), a Apresentação do Senhor (a popular festa da Candelária, pelas palavras de Simeão, «luz para iluminar as nações»), a dedicação das igrejas, o dia do Baptismo e das exéquias, em que se acende o Círio Pascal, no princípio e no final do nosso caminho cristão. Este simbolismo da luz leva-nos a chamar «Luz esplendente» a Cristo, como o faz um hino das primeiras gerações. Queremos participar desta luz, porque Ele é, como se nos apresentou no Evangelho, a Luz do mundo, a manifestação da Luz do próprio Deus, e todo aquele que caminha nele não caminha nas trevas. Além disso, estamos destinados a viver como «filhos da luz»: na verdade, no amor, na felicidade.