Boletim nº 362

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Boletim Paroquial Nº 362 - 15 de Maio de 2016 Fradelos/Vilarinho das Cambas Responsabilidade: Pe. António Machado paroquia.fradelos@sapo.pt Tlm. 917293284; Telef. 252494184

Solenidade de Santíssima Trindade - 22 Maio 1ª Leit. Prov 8, 22-31 «O Senhor me criou como primícias da sua actividade, antes das suas obras mais antigas». Salmo Responsorial: 8 Como sois grande em toda a terra, Senhor, nosso Deus! 2ª Leit. Rom 5, 1-5 A esperança não engana, porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado. Evang. Jo 16, 12-15 «Quando vier o Espírito da verdade, Ele vos guiará para a verdade plena.»

«Ele receberá do que é meu e vo-lo anunciará».

UM POVO QUE PRODUZA FRUTOS A Solenidade que hoje celebrámos não é um convite a decifrar o mistério que se esconde por detrás de “um Deus em três pessoas”; mas é um convite a contemplar o Deus que é amor, que é família, que é comunidade e que criou os homens para os fazer comungar nesse mistério de amor. A primeira leitura sugere-nos a contemplação do Deus criador. A sua bondade e o seu amor estão inscritos e manifestam-se aos homens na beleza e na harmonia das obras criadas (Jesus Cristo é “sabedoria” de Deus e o grande revelador do amor do Pai). A segunda leitura convida-nos a contemplar o Deus que nos ama e que, por isso, nos “justifica”, de forma gratuita e incondicional. É através do Filho que os dons de Deus/Pai se derramam sobre nós e nos oferecem a vida em plenitude. O Evangelho convoca-nos, outra vez, para contemplar o amor do Pai, que se manifesta na doação e na entrega do Filho e que continua a acompanhar a nossa caminhada histórica através do Espírito. A meta final desta “história de amor” é a nossa inserção plena na comunhão com o Deus/amor, com o Deus/ família, com o Deus/comunidade.


CaLendÁRIO daS CeLeBRaÇÕeS SEG. 16, 20h Eucaristia, 20h30 Mês de Maria Vivos e falecidos do lugar de Sapugal TER 17, 20h Eucaristia, 20h30 Mês de Maria Abílio Pereira dos Santos e esposa Ana Gomes Ferreira, marido e filhas Camilo Miranda Gonçalves e pai Deolinda dos Santos Carneiro e marido Fernando Martins Azevedo, esposa e filhos Florinda Santos Silva e marido Helena Ferreira da Silva José Carlos Martins dos Santos e pai Maria Amélia Azevedo Maria de Lurdes Ferreira Campos e marido Maria Isabel Santos Abreu e Joaquim Silva Oliveira Maria Machada da Silva e marido Pais e irmãos de Manuel Santos Pe. José Hermínio Marinho Pinto, pais e família QUA. 18, S. João I, 20h Eucaristia, 20h30 Mês de Maria Adelino da Silva Reis e família Américo Ferreira Campos e família António da Silva Ramos Francisco de Assis Xavier e sogros Joaquim Meira e esposa Joaquim Pereira da Silva Xavier e Ana Ferreira de Figueiredo Manuel Ferreira da Silva e esposa Manuel Gonçalves Silva e família Maria Urânia, marido, mãe, Maria das Dores e marido Raulino da Silva Barbosa e esposa Ventura Gomes Ferreira, esposa e filho Ventura Martins da Silva e esposa QUI. 19, 20h Eucaristia, 20h30 Mês de Maria Pedro Manuel Gonçalves Furtado, 30º dia Ac. Gr. N. Sra. de Fátima Armando Manuel Furtado, esposa e neto Pedro Manuel Avelino Moreira Barbosa e família Berta Campos Pereira Camilo Salgado, esposa e genro Maria Amélia da Costa Ferreira Maria da Silva Lemos, marido e genros Maria do Carmo Azevedo Raposo e marido Maria Rosa Moreira Dionísio e pais Pais de Irene Roriz Pedro Manuel Gonçalves Furtado Serafim Oliveira e Silva SEX. 20, S. Bernardino de Sena, 20h Eucaristia, 20h30 Mês de Maria Adelino da Silva Ferreira

Albina Batista da Silva, marido e irmão Camilo Xavier e filho Joaquim Clementina Joaquina da Silva Novais, marido e filha Joaquina Marques da Silva, marido e filho José Gonçalves Azevedo José Manuel da Silva Xavier Lino da Costa Santos, esposa e neto Madalena do Souto e família Paulina Rosa da Costa, marido e filho Pedro Manuel Furtado e tia Maria José SÁB. 21, S. Cristóvão Magallanes e companheiros, 12h Matrimónio de Oscar Simão Fontes Oliveira e Cátia Vanessa Silva Costa 19h Eucaristia Albertina Pereira Campos e família Albina Azevedo Maia e família Albina Ferreira de Azevedo e marido Ana da Costa Azevedo e marido Fernando Costa e Silva e família Florinda Silva Pereira, marido e filha Joaquim Costa Pereira, pais e irmã Joaquim Ferreira da Costa José da Silva Torres e avós maternos José Duarte Fernandes Tão Cirne Maria Ferreira Faria e marido Maria Irene Forno Lopes Maria José Costa Carneiro e marido Maria Silva Ferreira e família Noémia Elisabete Santos Costa Pais e padrinhos de Manuel Joaquim Ventura Costa Oliveira 20h Mês de Maria DOM. 22, 8h Eucaristia Adelina Gonçalves de Sá António Oliveira Reis (Castanheira) Avelino Osório Fonseca e família Conceição Costa e Silva e Lucinda Neves Silva Torres Família de Silvina Torres Francelina Gomes Reis e Manuel Santos Silva José Elísio Barreiras e esposa José Manuel da Silva Xavier Júlia Gonçalves da Silva e família Manuel da Costa Ferreira e filhos Manuel Martins de Sousa Manuel Rosas e esposa Maria de Azevedo Silva e família Maria José Costa Carneiro e marido 11h Eucaristia, com Baptismo de Afonso Ribeiro Araújo 15h Mês de Maria


agenda Atendimento / Cartório - Sexta-feira: 17h30-19h. Confissões - A pedido dos senhores padres Eusébio e Manuel Joaquim, deixo esta informação muito útil: as Confissões em Ribeirão, marcadas para a Segunda-feira dia 23 de Maio, serão antecipadas para Quinta-feira dia 19, com os mesmos horários: 9h30-12h e 17h-20h. As Confissões em Lousado marcadas para o dia o dia 24 de Maio, passarão para o dia 23: 17h-20h. Reunião de Catequistas - Quinta-feira, às 21h15. Formação dos Acólitos - No próximo Sábado, dia 2, o seminarista Rubem estará novamente nas nossas paróquias para se encontrar com os nossos Acólitos e continuar a sua formação. Desta vez, com assuntos mais práticos e sobretudo ligados às celebrações. Assim, reunirá com os Acólitos de Vilarinho logo a seguir à Eucaristia (pelas 18h30) e com os de Fradelos também logo a seguir à Eucaristia (pelas 20h). Também quero renovar um convite aos adolescentes e jovens das nossas paróquias: que se ofereçam para Acólitos! Precisamos de mais elementos nos nossos grupos de Acólitos e é uma missão muito bela servir a Jesus Cristo, ali mesmo junto do Seu Altar! Passeio da Catequese e encerramento do ano de Catequese - no dia 18 de Junho a Arouca e Santa Maria da Feira. No passado fim-de-semana as crianças e adolescentes receberam a ficha para inscrição. Pedimos a atenção e interesse dos pais por este assunto e também a preocupação de entregarem a ficha o mais cedo possível. Espaços Florestais - Lembra-se que todas as pessoas deverão ter o máximo cuidado na utilização dos espaços florestais, evitando fazer fogueiras ou lume. No caso de encontrarem um fogo, deverão utilizar o número 112 para dar o alerta. Quem tiver dúvidas sobre o uso do fogo no âmbito da Lei, deverá pedir esclarecimentos na Junta de Freguesia ou Câmara Municipal.

Jubileu Arquidiocesano das Misericórdias, Confrarias e Irmandades No dia 21 de Maio celebra-se, no Sameiro, o Jubileu Arquidiocesano das Misericórdias, Confrarias e Irmandades. A iniciativa decorre no contexto do Ano Santo da Misericórdia. A celebração do Jubileu começa pelas 9h, com o ponto de encontro junto à estátua do Papa S. João Paulo II, de onde seguirá, 30 minutos depois, a peregrinação até à Basílica do Sameiro, com entrada pela Porta Santa. A profissão de fé realiza-se às 10h, seguindo-se às 10h30, as formações “Quem somos?”, pelo Pe. Abel Faria, e “Viemos celebrar a Misericórdia”, pelo Pe. Sérgio Torres. A Eucaristia será celebrada pelo Arcebispo Primaz, D. Jorge Ortiga, às 11h15. O Jubileu encerra com a Oração do Ano Santo da Misericórdia, prevista para as 12h30. O dia ficará também marcado pela participação do coro Magistrói. D. Jorge Ortiga convida todas as Misericórdias, Confrarias e Irmandades da Arquidiocese a marcar presença nas celebrações. “A Senhora do Sameiro fará com que cada um compreenda melhor o espírito que o move e se comprometa na tarefa comum de anunciar Cristo Ressuscitado”, sublinha. A participação no Jubileu não carece de inscrição. Que as nossas Confrarias participem neste encontro!


O Pentecostes Pentekoste hemera significa, em grego, «dia quinquagésimo». Os Judeus chamavam «Pentecostes» ou «Festa das Semanas» à festa da recolecção agrícola (cf. Ex 23,14), que a seguir uniram à recordação festiva da aliança com Javé no Sinai, cinquenta dias após a saída do Egipto (2Cr 15,10-13). Os cristãos, desde muito cedo, deram este nome tanto à Cinquentena Pascal (as sete semanas de prolongamento da Páscoa) como ao último dia, o quinquagésimo. Este dia esteve sempre marcado pela vinda do Espírito Santo sobre a comunidade apostólica, cinquenta dias após a ressurreição de Jesus (cf. Act 2,1). É, portanto, a plenitude e a maturidade da Páscoa, o melhor dom que o Senhor Ressuscitado fez e continua a fazer à sua comunidade: o seu Espírito. Naquele dia ficou cheia de vida a comunidade cristã e começou a sua abertura missionária, animada pelo Espírito, pregando a mensagem de Cristo a todas as nações. Ao longo dos últimos séculos, este dia do Pentecostes vinha-se isolando, a pouco e pouco, convertendo-se em «Festa do Espírito Santo», e acrescentando-lhe, além disso, uma oitava, como a das grandes festas. A reforma do calendário corrigiu esta tendência. Suprimiu a oitava (que alongava desnecessariamente a cinquentena e, sobretudo, deu ao Pentecostes o seu verdadeiro carácter de plenitude e de conclusão da Páscoa. Na colecta da Missa da Vigília diz-se: «Deus eterno e omnipotente, que na festa do Pentecostes completais os cinquenta dias do Mistério Pascal…» E o Prefácio: «Hoje manifestastes a plenitude do Mistério Pascal e sobre os filhos de adopção, unidos em comunhão admirável ao vosso Filho Unigénito, derramastes o Espírito Santo.» O Missal oferece duas missas: para a Vigília e para o Dia. As leituras, tanto do AT como do NT, e a rica eucologia, ajudam a entender o mistério do Espírito infundido à comunidade pelo Senhor Ressuscitado. Na Vigília, lê-se a cena de Babel com a sua dispersão de línguas (o contrário do Pentecostes, em que todos entendiam a partir da sua própria língua), a experiência do Sinai (cuja linguagem de fogo e vento serve a Lucas para descrever os efeitos do Espírito no Pentecostes), a visão de Ezequiel sobre os ossos que revivem, o anúncio de Joel de que o Espírito é infundido a jovens e adultos, uma página de Paulo que fala de como o Espírito anima a Igreja, e o Evangelho sobre a promessa de Jesus, de que nos dará o seu Espírito como corrente de água viva. Na Missa do Dia escutamos leituras, segundo o ciclo anual, em que ainda se centra mais o sentido do Pentecostes e a promessa de Cristo enviar o Espírito aos seus. É característica deste dia a «Sequência» Veni, Sancte Spiritus, atribuída ao arcebispo Langton, de Cantuária (século XIII). Além disso, «favoreça-se a celebração prolongada da Missa da Vigília, que não tem carácter baptismal como a Vigília da Páscoa, mas de oração intensa, segundo o exemplo dos Apóstolos e discípulos, que perseveravam unânimes em oração juntamente com Maria, a Mãe de Jesus, esperando a vinda do Espírito Santo» (CFP 107; EDREL 3217). Os textos para este Vigília estão nas edições novas do Missal Romano.


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