Boletim nº 366

Page 1

Boletim Paroquial Nº 366 - 12 de Junho de 2016 Fradelos/Vilarinho das Cambas Responsabilidade: Pe. António Machado paroquia.fradelos@sapo.pt Tlm. 917293284; Telef. 252494184

12º Domingo Comum - 19 Junho 1ª Leit. Zac 12, 10-11; 13,1 «Sobre a casa de David e os habitantes de Jerusalém derramarei um espírito de piedade e de súplica.» Salmo Responsorial: 62 A minha alma tem sede de Vós, meu Deus. 2ª Leit. Gal 3, 26-29 Todos vós, que fostes baptizados em Cristo, fostes revestidos de Cristo. Evang. Lc 9, 18-24 Jesus orava sozinho, estando com Ele apenas os discípulos. Então perguntou-lhes: «Quem dizem as multidões que Eu sou?»

«E vós, quem dizeis que Eu sou?»

UM POVO QUE PRODUZA FRUTOS A liturgia deste Domingo coloca no centro da nossa reflexão a figura de Jesus: quem é Ele e qual o impacto que a sua proposta de vida tem em nós? A Palavra de Deus que nos é proposta impele-nos a descobrir em Jesus o “messias” de Deus, que realiza a libertação dos homens através do amor e do dom da vida; e convida cada “cristão” à identificação com Cristo – isto é, a “tomar a cruz”, a fazer da própria vida um dom generoso aos outros. O Evangelho confronta-nos com a pergunta de Jesus: “e vós, quem dizeis que Eu sou?” Paralelamente, apresenta o caminho messiânico de Jesus, não como um caminho de glória e de triunfos humanos, mas como um caminho de amor e de cruz. “Conhecer Jesus” é aderir a Ele e segui-l’O nesse caminho de entrega, de doação, de amor total. A primeira leitura apresenta-nos um misterioso profeta “trespassado”, cuja entrega trouxe conversão e purificação para os seus concidadãos. Revela, pois, que o caminho da entrega não é um caminho de fracasso, mas um caminho que gera vida nova para nós e para os outros. João, o autor do Quarto Evangelho, identificará essa misteriosa figura profética com o próprio Cristo.


CaLendÁRIO daS CeLeBRaÇÕeS TER 14, 19h30 Rosário, 20h Eucaristia Ac. Gr. S. António Ac. Gr. Sagrado Coração de Jesus António da Silva Ramos António Gonçalves da Silva, esposa, filho e genro Camilo Salgado e esposa Joaquim Azevedo Silva José Gomes de Almeida, pais e irmãos José Manuel da Silva Xavier Laurindo Oliveira Dias Lino dos Santos Azevedo e família Maria José Machada e tias Joaquina e Sofia Neca Lopes e Abílio Bento Sofia Lopes Carneiro e marido QUA. 15, 18h30 Rosário, 19h Eucaristia Adelaide da Costa Gonçalves, marido e Rosalina Adelino Azevedo Santos, filho e esposa Alzira Alice Loureiro António Dias da Costa Moreira Arminda Azevedo Silva Avelino Moreira Barbosa Fernando da Silva Matos Joaquim Carneiro, cunhados, Fernando e Florinda Joaquim Oliveira Silva Fonseca e madrinha José da Costa Oliveira e família Manuel Ferreira da Silva e esposa Maria Alves de Sá QUI. 16, 18h30 Rosário, 19h Eucaristia Ana da Silva e Sousa e marido Arlindo Costa e Sá José Ferreira Cruz Loureiro e esposa Lino Silva Costa e pai Pe. José Hermínio Marinho Pinto, pais e família Valentim Ferreira da Costa e pais SEX. 17, 18h30 Rosário, 19h Eucaristia Abílio Pereira dos Santos e esposa Ac. Gr. Santíssimo Sacramento Adelino da Silva Ferreira Helena Ferreira da Silva Lúcia Andrade Costa Manuel da Costa Ferreira e filhos

Maria José Souto Ribeiro, marido e filho Pais e irmãos de Manuel Santos Ricardo Gonçalves e avó Rui Duarte, avô e tio Adoração Eucarística e Vésperas SÁB. 18, 18h15 Rosário, 19h Eucaristia Ac. Gr. S. Luzia e S. Rita Ac. Gr. Santíssimo Sacramento e B. Alexandrina Alexandrina Silva Oliveira e irmãos António Ferreira de Araújo Deolinda Azevedo Sousa, marido, filho e neto Joaquim Camargo e esposa Joaquim Cruz Rodrigues e Pedro Maia da Silva Manuel da Silva Moreira e família Maria Alice Costa Lima, pais e cunhados Maria Irene Forno Lopes e marido Maria Joaquina Gonçalves Oliveira e filho Maria Lopes da Costa Maria Lurdes Costa Lopes Azevedo Maria Machada da Silva e marido Maria Urânia, marido, mãe, Maria das Dores e marido Pe. Veloso e Joaquim Santos DOM. 19, 7h30 Rosário 8h Eucaristia Abílio Gonçalves dos Santos e esposa Conceição Costa e Silva Joaquim Ferreira dos Santos e família Joaquim Oliveira Veloso, irmãos e pais Jorge Ricardo Oliveira Azevedo e bisavós Laurindo Dias, irmã Inês e família Manuel Gomes Reis Carneiro, esposa e filho Maria Amélia da Costa Ferreira Maria Rosa Moreira Dionísio Padrinhos e irmãs de Isac Silva Pais de Irene Roriz Pais e sogros de José Carneiro Costa Pais e sogros de Maximino Nogueira Pedro Manuel Gonçalves Furtado Ventura Gomes Ferreira, esposa e filho Vivos e falecidos do lugar de Sapugal 11h Eucaristia


agenda Atendimento / Cartório - Sexta-feira, das 21h15 às 22h30. Confissões na nossa Zona Pastoral - Em Ribeirão, Terça-feira: das 9h30 às 12h e das 17h às 20h. Informação - Devido às confissões na nossa zona pastoral, na Terça-feira a Eucaristia será celebrada às 20h. Reunião de Catequistas - Quinta-feira, às 21h. Visita do pároco aos Doentes - 15 e 16 de Junho (Quarta e Quinta) na parte de baixo da paróquia. 23 e 24 de Junho (Quinta e Sexta) na parte de cima da paróquia. As visitas serão feitas ao longo dos dias indicados, durante todo o dia. Passeio da Catequese - No Sábado, dia 18: os autocarros iniciam viagem às 8h. Faz falta estar no adro pelas 7h45. A chegada está prevista para próximo das 19h30. Preparação para o Baptismo - A próxima reunião será no dia 2 de Julho (Sábado) às 10h, na Residência Paroquial de Fradelos. Por assuntos urgentes, não foi possível realizar as duas últimas reuniões previstas. Peço desculpa pelos incómodos causados. Passeio Interparoquial - 3 de Julho. Este ano teremos este percurso: Fradelos, Viana do Castelo (com paragem em Santa Luzia para a celebração da Eucaristia), Vila Nova de Cerveira: parque municipal (um belo lugar) junto à vila e ao rio para almoço e convívio, Monte de Santa Tecla (Espanha) para lanche e convívio, regresso a Fradelos. Estão a decorrer as inscrições. Sempre antes e no final das Eucaristias. Para este serviço podemos contar com a ajuda dum grupo de Catequistas, que se disponibilizou para ajudar. Desde já agradecemos. Então, tratemos já de nos inscrever. Preço: 6,50 euros. Passeio grande organizado pelo pároco - De 23 a 27de Agosto (Terça a Sábado). Itinerário: 1º dia: Fradelos - Porto - Lisboa - Milão - Como. 2º dia: Como - Stresa Ilha Barromeo - Lugano - Bellagio - Como. 3º dia: Como - Verona - Pádua (Santo António) - Veneza. 4º dia: Veneza. 5º dia: Veneza - Lisboa - Porto - Fradelos. A viagem realiza-se com um mínimo de 22 participantes, com um custo de 1.370 € por pessoa. Se forem atingidos 42 participantes, o preço desce para 1.120 €. Mais informações e inscrições junto do nosso pároco. Uma viagem que vale a pena!... Passeio - Em 3 de Julho, à Sra. da Abadia, S. Bento da Porta Aberta, Gerês e Festas de S. Torcato. Contactar Manuel Carvalho, tel: 919 644 810.

A justiça de Deus “A justiça de Deus é a misericórdia concedida a todos como graça, em virtude da morte e ressurreição de Jesus Cristo. Portanto a Cruz de Cristo é o juízo de Deus sobre todos nós e sobre o mundo, porque nos oferece a certeza do amor e da vida nova.” Papa Francisco, Bula de Proclamação do Jubileu Extraordinário da Misericórdia


O que é a Liturgia? Vem do grego, leitourgia, que por sua vez é composta das palavras leitos (popular, do povo) e ergon (acção, obra, trabalho). Portanto, referia-se, já desde o seu uso grego, a uma acção, a um trabalho, que não visa a utilidade privada, mas a da comunidade, tanto no terreno social como no religioso. A Bíblia, na sua tradução grega do AT, aplicou o termo sobretudo ao serviço cúltico do Templo. No NT, fala-se também desta liturgia judaica do Templo (por exemplo, falando do ministério de Zacarias, pai de João Baptista, como sacerdote no Templo: cf. Lc 1,8), mas, quando se aplica às próprias realidades cristãs, chama-se «liturgo» a Cristo, Sumo Sacerdote (sobretudo na Carta aos Hebreus, por ex., cf. Heb 8,1-6), e também à «liturgia da vida», como o ministério de um apóstolo (cf. Rm 15,16), ou à caridade fraterna (cf. Rm 15,17; cf. Fl 1,15). Para designar as celebrações cristãs empregaram-se, ao longo dos séculos, outros termos, como «ofício», «sagrados ritos», «celebração», «acção», etc. Na linguagem das Igrejas orientais, «liturgia» costuma denominar estritamente a Eucaristia («a liturgia de S. João Crisóstomo», por exemplo). Na Igreja Ocidental, só no século XIX – e nos documentos oficiais praticamente só no século XX – se usa a palavra «liturgia» com o sentido que lhe damos agora. Com este nome se designam aquelas celebrações que a Igreja considera como suas e estão contidas nos seus livros oficiais, e se realizam pela comunidade e ministros assinalados para cada caso: assim, é «litúrgica» a celebração da Eucaristia e dos demais sacramentos, a Liturgia das Horas, os sacramentais, etc. Enquanto que não o são, embora sejam muito dignas e louváveis, o Rosário, a Via-sacra e outras devoções pessoais e populares. A liturgia cristã chegou-se a entender com muito mais profundidade, desde que o Vaticano II empreendeu a sua reforma e os novos livros litúrgicos a apresentaram nos seus melhores valores, superando certas definições que a identificavam sobretudo com as cerimónias ou rubricas externas. Pela liturgia, «se realiza a obra da nossa Redenção» (SC 2). Pela celebração, sobretudo dos sacramentos, Cristo Glorioso comunica a força salvadora do seu Mistério Pascal, tornando-se presente na comunidade, na pessoa do ministro, na proclamação da Palavra, na acção de todos os sacramentos, sobretudo da Eucaristia, onde, identificado com o pão e o vinho, se nos dá, Ele mesmo, como alimento (cf. SC 7). «Realmente, nesta obra tão grande, pela qual Deus é perfeitamente glorificado e os homens são santificados, Cristo associa sempre a si a Igreja, sua esposa muito amada, a qual invoca o seu Senhor e por meio dele presta culto ao Eterno Pai. Com razão, pois, se considera a Liturgia como o exercício da função sacerdotal de Jesus Cristo; nela, através de sinais sensíveis, cada qual a seu modo, é significada e realizada a santificação dos homens e o Corpo Místico de Jesus Cristo – a Cabeça e os seus membros –, presta a Deus o culto público integral» (SC 7). O Catecismo da Igreja Católica dedica a sua segunda parte à «Celebração do Mistério Cristão» (CIC 1066-1690), e é, actualmente, a melhor apresentação que a Igreja oferece, das suas celebrações sacramentais. Nela, antes de mais, aparece a liturgia como obra de Deus Trino, que nos comunica a graça da Páscoa, e, por outro lado, como obra da comunidade cristã, presidida e animada pelos seus ministros, nas diversas celebrações.


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.