Boletim nº 367

Page 1

Boletim Paroquial Nº 367 - 26 de Junho de 2016 Fradelos/Vilarinho das Cambas Responsabilidade: Pe. António Machado paroquia.fradelos@sapo.pt Tlm. 917293284; Telef. 252494184

14º Domingo Comum - 03 Julho 1ª Leit. Is 66, 10-14c «Farei correr para Jerusalém a paz como um rio e a riqueza das nações como torrente transbordante.». Salmo Responsorial: 65 A terra inteira aclame o Senhor. 2ª Leit. Gal 6, 14-18 Longe de mim gloriar-me, a não ser na cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo. Evang. Lc 10, 1-12. 17-20 Ide: Eu vos envio como cordeiros para o meio de lobos. Não leveis bolsa nem alforge nem sandálias, nem vos demoreis a saudar alguém.

«A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos.»

UM POVO QUE PRODUZA FRUTOS Embora as leituras de hoje nos projectem em sentidos diversos, domina a temática do “envio”: na figura dos 72 discípulos do Evangelho, na figura do profeta anónimo que fala aos habitantes de Jerusalém do Deus que os ama, ou na figura do apóstolo Paulo que anuncia a glória da cruz, somos convidados a tomar consciência de que Deus nos envia a testemunhar o seu Reino. É, sobretudo, no Evangelho que a temática do “envio” aparece mais desenvolvida. Os discípulos de Jesus são enviados ao mundo para continuar a obra libertadora que Jesus começou e para propor a Boa Nova do Reino aos homens de toda a terra, sem excepção; devem fazê-lo com urgência, com simplicidade e com amor. Na acção dos discípulos, torna-se realidade a vitória do Reino sobre tudo o que oprime e escraviza o homem. Na primeira leitura, apresenta-se a palavra de um profeta anónimo, enviado a proclamar o amor de pai e de mãe que Deus tem pelo seu Povo. O profeta é sempre um enviado que, em nome de Deus, consola os homens, liberta-os do medo e acena-lhes com a esperança do mundo novo que está para chegar.


CaLendÁRIO daS CeLeBRaÇÕeS TER 28, S. Ireneu, 18h30 Rosário, 19h Eucaristia, na capela do Espírito Santo Adão Carneiro de Oliveira e esposa Ana Ferreira de Sousa António Jesus Ferreira Joaquim Pereira da Silva Xavier e Ana Ferreira de Figueiredo José Sousa Ferreira Manuel Silva Figueiredo e Fátima Sá QUA. 29, S. Pedro e S. Paulo, 18h30 Rosário, 19h Eucaristia Camilo Miranda Gonçalves Maria das Dores Araújo Campos, Maria Urânia e marido Paulo Veloso Oliveira e Pe. Veloso Pedro Maia da Silva QUI. 30 Primeiros Santos Mártires da Igreja de Roma, 18h30 Rosário, 19h Eucaristia, na capela da Senhora das Neves Adelino Santos Fonseca, esposa e sogra Deolinda da Adriana José Tão Cirne e Manuel Ferreira Maria de Lurdes Costa e pai Maria Felizarda Maria Ramos Flores e marido Pe. Veloso e pais SEX. 01, 18h30 Rosário, 19h Eucaristia Ana da Conceição Fernandes Tão Cirne, marido e filhos Claudemiro Furtado da Costa Florinda Ferreira Senra Manuel da Costa Ferreira

Missa Penitencial Cursilhos de Cristandade Valentim Torres Adoração Eucarística e Vésperas SÁB. 02, 18h15 Rosário, 19h Eucaristia Ac. Gr. N. Sra. de Fátima Adelino Azevedo Araújo e família Adelino Rocha Andrade Alcino Costa Azevedo e cunhado Adelino Artur Oliveira Silva, filho e família Avós de Cristina Flores Deolinda Alves da Costa e família Deolinda da Silva Costa e família Ermelinda Lopes da Costa e marido Joaquim Araújo Couto e família Joaquim Cruz Rodrigues Márcio da Costa Araújo Maria da Conceição Ferreira e marido Maria de Lurdes Travessa e avôs Maria Irene Forno Lopes DOM. 03, 7h30 Rosário 8h Eucaristia Adão Carneiro Oliveira, esposa e família Aires Azevedo e esposa Alberto Ferreira da Costa e pais António Luís Souto Castro Conceição Costa e Silva José Manuel da Silva Xavier Maria Ferreira de Almeida e família Vivos e falecidos da Confraria do Santíssimo Sacramento 11h Eucaristia, com baptismos de Pedro Henrique Azevedo Serra e Clara João de Andrade Araújo

Cristãos Missionários “Hoje, que a Igreja deseja viver uma profunda renovação missionária, há uma forma de pregação que nos compete a todos como tarefa diária: é cada um levar o Evangelho às pessoas com quem se encontra, tanto aos mais íntimos como aos desconhecidos. É a pregação informal que se pode realizar durante uma conversa, e é também a que realiza um missionário quando visita um lar. Ser discípulo significa ter a disposição permanente de levar aos outros o amor de Jesus; e isto sucede espontaneamente em qualquer lugar: na rua, na praça, no trabalho, num caminho.” Papa Francisco, A Alegria do Evangelho, 127


agenda Atendimento / Cartório - Quinta-feira, das 21h15 às 22h30. Reunião Preparação para o Baptismo - No próximo Sábado, dia 2, às 10h, na Residência Paroquial de Fradelos. Reunião da LIAM - Sábado, dia 2, às 17h30. Passeio Interparoquial - É já no próximo Domingo, dia 3. Devemos estar junto às nossas igrejas às 7h30, para partirmos às 8h. Festa da Senhora da Neves: 7 de Agosto - Solicitamos às pessoas que tenham promessas para andores nesta festa, o favor de contactar o pároco ou qualquer outro membro do Conselho Económico. Acólitos - Necessitamos de aumentar o número de Acólitos nas nossas comunidades. Apelo à generosidade dos nossos adolescentes e jovens! Falar com o pároco. Passeio da Catequese - Foi uma bela experiência de amizade e partilha. Os locais visitados (Arouca e Santa Maria da Feira) merecem ser revisitados. Uns bons destinos para um passeio familiar nestes dias de Verão… O tempo também ajudou muito. A nossa gratidão aos nossos Catequistas e aos pais. Também a todas as pessoas que ajudaram a concretizar este passeio. Leitores - Para a Eucaristia das 8h (ao Domingo): necessitamos de aumentar o número de leitores para esta Eucaristia. A partir da celebração do sacramento de Confirmação (Crisma) todo o cristão pode exercer na sua comunidade este maravilhoso ministério. Distribuidor do Boletim - Continuamos a pedir uma ou mais pessoas que ajudem na distribuição dos Boletins nos lugares de Valdossos e Felgueiras. Quem estiver disponível, deve avisar o Pe. Machado o mais rápido possível.

D. Jorge exortou à vivência da Misericórdia Na passada Segunda-feira, dia 13 de Junho dia e feriado municipal em Vila Nova de Famalicão, realizou-se a já tradicional Eucaristia Solene em honra de Santo António, um santo venerado no Concelho e no Arciprestado de V. N. Famalicão, presidida por D. Jorge Ortiga, Arcebispo Primaz de Braga, que exortou os fiéis à prática da Misericórdia. Marcada para as 11h, a Eucaristia contou, à semelhança dos anos anteriores, com a presença de um grande número de fiéis que lotaram por completo a Capela onde se venera este santo, assim como o espaço e rua circundantes à mesma. Nas palavras dirigidas aos presentes durante a homília, D. Jorge evocou Santo António enquanto “pregador da Misericórdia de Deus”, que hoje convida cada um a “anunciar a Misericórdia através de uma acção misericordiosa”. Em pleno Ano Jubilar da Misericórdia, o prelado exortou os fiéis a “usarem da palavra na relação fraterna de uns com os outros”, praticando, precisamente, a obra de Misericórdia: "corrigir os que erram".


Preparação dos matrimónios O Papa diz que a fragilidade actual dos matrimónios tem na sua base o facto dos noivos não compreenderem o compromisso que vão assumir, e realça que a Igreja Católica tem muito trabalho a fazer nesta área. “Uma parte dos casais que hoje se casam não sabe o que faz”, salientou Francisco durante uma visita à residência universitária “Villa Nazareth”, para estudantes desfavorecidos, em Roma. Numa iniciativa que teve lugar este sábado à tarde, o Papa argentino lamentou a “cultura do provisório” que marca hoje a sociedade e que atinge também os casais, que muitas vezes estão juntos “enquanto o amor durar”. “E quando o amor não prevalece, o matrimónio acaba”, salientou. Mas os noivos “sabem que o matrimónio é para toda a vida? Sim, sim, dizem. Mas eles não sabem". Para Francisco, esta situação tem de apelar a uma acção pastoral mais efectiva por parte da Igreja Católica. “Creio que a Igreja tem muito a fazer nesta área da preparação dos casais para o matrimónio”, admitiu o Papa, acrescentando que uma escolha que é para toda a vida “não pode ser preparada em três ou quatro reuniões”. “É preferível não casar, não receber o sacramento, se não se está seguro do mistério que se tem pela frente, se não se está bem preparado”, se só se encara o matrimónio como “um acontecimento social”, declarou.

Estar de Joelhos - Ajoelhar Entre as posturas corporais que se devem adoptar na celebração litúrgica e na oração, uma das mais clássicas e conhecidas é a «de joelhos». É algo mais que fazer uma genuflexão pontual. Orar de joelhos é a postura mais espontânea de adoração e de súplica humilde. É a atitude que encontramos tantas vezes na Bíblia, quando alguém quer expressar a sua veneração e súplica: em Jope, antes de ressuscitar a mulher, «Pedro […] pôs-se de joelhos e orou» (Act 9,40); Paulo, ao despedir-se dos seus discípulos em Mileto, «ajoelhou-se com todos eles e orou» (Act 20,36). Tinha sido também a atitude de Jesus quando, na sua agonia do Horto, «pondo-se de joelhos, começou a orar, dizendo: Pai, se quiseres…» (Lc 22,41-42). Nos primeiros séculos, não era usual que os cristãos orassem de joelhos. Esta postura reservava-se só para os dias penitenciais. Por isso, no Concílio de Niceia proíbe-se explicitamente esta postura nos domingos e na Cinquentena Pascal. Mais tarde, a partir dos séculos XIII-XIV, a postura de joelhos converteu-se na mais usual para a oração, sublinhando sobretudo o carácter de adoração à Eucaristia. Na Missa, praticamente desde o Sanctus até ao final, estava-se de joelhos, incluindo o momento da Comunhão. Actualmente, só se indica este gesto durante o momento da consagração, embora seja geralmente adoptada a partir da invocação do Espírito ou epiclese: expressa-se, deste modo, a atitude de veneração no momento em que, por obra do Espírito, se realiza o mistério eucarístico da identificação do pão e do vinho com o Corpo e Sangue de Cristo. O Missal permite que, por causas razoáveis, a comunidade fique de pé (cf. IGMR 43). Para a comunhão, a postura é de pé: aproximando-se em procissão e recebendo, de pé, o Corpo e também o Sangue de Cristo (cf. IGMR 286). A postura de joelhos continua a ser a mais pedagógica para a oração pessoal, sobretudo, diante do Santíssimo. Também para a oração penitencial, quando, por exemplo, nas celebrações penitenciais, se reza o «Confesso a Deus…» e, sobretudo, quando o penitente, depois da sua acusação, recebe do ministro eclesial, a absolvição.


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.