Boletim nº 381

Nº 381 - 06 de Novembro de 2016 Fradelos/Vilarinho das Cambas Responsabilidade: Pe. António Machado paroquia.fradelos@sapo.pt Tlm. 917293284; Telef. 252494184

33º Domingo Comum - 13 Novembro 1ª Leit. Mal 4, 1-2 Para vós que temeis o meu nome, nascerá o sol de justiça, trazendo nos seus raios a salvação.

Salmo Responsorial: 97 (98) O Senhor virá governar com justiça.

2ª Leit. 2 Tes 3, 7-12 Trabalhámos dia e noite, com esforço e fadiga, para não sermos pesados a nenhum de vós.

Evang. Lc 21, 5-19 Jesus disse-lhes: «Dias virão em que, de tudo o que estais a ver, não ficará pedra sobre pedra: tudo será destruído».

«Tende cuidado; não vos deixeis enganar.»

UM POVO QUE PRODUZA FRUTOS (www.dehonianos.pt) A liturgia deste Domingo reflecte sobre o sentido da história da salvação e diz-nos que a meta final para onde Deus nos conduz é o novo céu e a nova terra da felicidade plena, da vida definitiva. Este quadro (que deve ser o horizonte que os nossos olhos contemplam em cada dia da nossa caminhada neste mundo) faz nascer em nós a esperança; e da esperança brota a coragem para enfrentar a adversidade e para lutar pelo advento do Reino. Na primeira leitura, um “mensageiro de Deus” anuncia a uma comunidade desanimada, céptica e apática que Jahwéh não abandonou o seu Povo.

O Deus libertador vai intervir no mundo, vai derrotar o que oprime e rouba a vida e vai fazer com que nasça esse “sol da justiça” que traz a salvação. O Evangelho oferece-nos uma reflexão sobre o percurso que a Igreja é chamada a percorrer, até à segunda vinda de Jesus. A missão dos discípulos em caminhada na história é comprometer-se na transformação do mundo, de forma a que a velha realidade desapareça e nasça o Reino. Esse “caminho” será percorrido no meio de dificuldades e perseguições; mas os discípulos terão sempre a ajuda e a força de Deus. A segunda leitura reforça a ideia de que, enquanto esperamos a vida definitiva, não temos o direito de nos instalarmos na preguiça e no comodismo, alheando-nos das grandes questões do mundo e evitando dar o nosso contributo na construção do Reino.

Calendário das Celebrações TER 08, 18h30 Rosário, 19h Eucaristia Ac. Gr. S. António e Pelas Almas do Purgatório Adelino Gonçalves Ferreira e esposa Adelino Rolo e Manuel Gomes dos Santos Albina Batista da Silva, marido e irmão Joaquim Reis, pais e sogros Joaquim Rodrigues Carvalho José Dias Moreira e família Manuel da Silva Ferreira, esposa e genros Maria Rosada Silva e filhos Maria Teresa Lopes Mário Martins Dias Pelas Almas do Purgatório Virgílio Santos Martins e esposa QUA. 09, Não há Eucaristia QUI. 10, S. Leão Magno, 18h30 Rosário, 19h Eucaristia Adelina Ferreira Lima e marido Avós de Adelaide Furtado Deolinda Pereira da Silva e marido José Peixoto e esposa Maria Alice Ferreira de Almeida e família Maria Inês Oliveira Dias Maria Reis Costa, pais e sogros Pedro Manuel Gonçalves Furtado Ana da Costa Azevedo e marido Joaquim da Costa e Silva e família Joaquim José Gomes Carneiro e pais Joaquina da Costa Santos, marido e filho Justa Lopes da Costa, irmãs e cunhado Manuel da Silva Vila Nova, pais e sogros Manuel Joaquim Sousa Santos Pelas Almas do Purgatório e Ac. Gr. Santa Luzia Serafim Oliveira e Silva e sogra

Madalena do Souto e Isaltina Maia Martinho Ferreira da Silva Pais e sogro de Manuel Alves Pelas Almas do Purgatório Pelas Almas do Purgatório Adoração Eucarística e Vésperas SÁB. 12, S. Josafat, 11h Matrimónio de Carlos Manuel Silva Azevedo e Vera Alexandra Azevedo Ferreira e baptismo de Dinis Ferreira Azevedo 18h15 Rosário, 19h Eucaristia Abílio da Silva Queirós Alzira Alice Silva Padrão e família Ana Ferreira de Figueiredo António Domingues Azevedo, filho e pais António Ferreira de Araújo, pais e sogros António Jesus Ferreira e sobrinho Hugo Família de Eugénia Meira Francisco Assis Ferreira dos Santos José Manuel Xavier e Joaquim Cruz Rodrigues Laura da Quinta Manuel Gomes Pereira e família Manuel Gonçalves Queirós Maria da Silva Ferreira, Maria Goreti Lima e filho Bruno Maria Irene Forno Lopes Maria Sá Araújo Dinis Pais e sogros de Manuela Reis Rosalina Maia Azevedo 21h30 Vigília de Adoração

DOM. 13, 11h Eucaristia Adelino Martins, esposa e genro António da Silva Ramos Avelino Moreira Barbosa e família Bernardino da Costa Gonçalves e esposa Carlos Ilhão e família SEX. 11, S. Martinho de Tours, 18h30 Celestino Veloso, filho, pais e sogros Rosário, 19h Eucaristia Conceição Costa e Silva Ana Alves dos Santos e marido Fernando da Silva Matos António Joaquim Feliciano Francisco de Assis Xavier e pelas Almas do José Manuel da Silva Xavier Laurindo Oliveira Dias Purgatório Manuel Cerejeira e esposa Jaselino Loureiro e Alzira Loureiro Maria José Machada e tias Joaquina e Joaquim da Silva, esposa e família José Oliveira Carvalho, pais e Emília Aze- Sofia Mário Alves Silva e filho vedo Santos Lino dos Santos Azevedo e família

15h30 Eucaristia, seguida de Procissão

Agenda Retiro Espiritual: Informação - Esta semana (de Segunda a Sexta-feira) estarei em Fátima para retiro espiritual. Este retiro é organizado pela Associação dos Padres do Prado. Este ano, orienta o retiro o sacerdote António Bravo da diocese de Madrid e membro do Prado. Para algum assunto urgente, os nossos sacristãos farão os contactos necessários.

Reunião de Catequistas - Quinta-feira, às 21h.

Vigília de Oração (Festa da Padroeira) - Sábado, às 21h30. Para toda a paróquia. Faço um apelo a todos os grupos e movimentos para participarem nesta Vigília. Faz sentido que rezemos juntos no momento em que celebramos a nossa padroeira Santa Leocádia. E todos precisamos de dar tempo à oração pessoal e comunitária. Precisamos de rezar!

Compromisso Apostólico - Todos os movimentos e grupos de apostolado da nossa paróquia farão o seu compromisso apostólico na Eucaristia de 19 de Novembro. Será necessário passar logo que possível o símbolo que está preparado para cada grupo na sacristia. Façam o favor de se dirigirem ao senhor Manuel, o nosso sacristão. Não esqueçam!

Semana dos Seminários - Durante esta semana não esqueçamos na oração os nossos seminaristas, em especial os da nossa arquidiocese, e também os seus formadores. Rezemos por todos os padres. Criticá-los é o caminho mais fácil. Mas rezar por eles é sinal de amor à Igreja.

Pastoral Familiar - Por razões do calendário litúrgico, a Festa da Famílias este ano é antecipada para o dia 8 de Dezembro. Desde já pedimos a todos os casais que neste ano de 2016 celebram um, vinte e cinco, cinquenta e sessenta anos de Matrimónio, o favor de fazerem a sua inscrição para participarem nesta festa, na sacristia, logo que possível. O tempo é pouco. Falta apenas um mês...

Pequenos Santuários, Sagradas Famílias, Nichos com Maria, etc - Já há muitos anos, há muito tempo, que estes objectos religiosos andam de casa em casa para ajudar as famílias a rezarem. E na nossa paróquia há bastantes, graças a Deus e muitas famílias tiram proveito espiritual desta devoção. Acontece que nos últimos tempos te sido retirado o dinheiro dos cofres destes pequenas capelinhas. Outras há que estão paradas em casa de alguém e não avançam. Há um lugar onde há meses, há muitos meses, que a Sagrada família está retida numa casa desse lugar... Claro que as famílias desse mesmo lugar não estão a receber a Sagrada família, como devia ser, por causa de alguém que se acha no direito de a ter em casa. Iremos ter em breve um encontro com todas as pessoas responsáveis por estes santuários. E fica o apelo à responsabilidade.

Pensamento da Semana “A verdadeira medida do amor, é não ter medida.”

Santo Agostinho

D. Jorge Ortiga: “O tempo não nos pertence” O Arcebispo Primaz, D. Jorge Ortiga, escreveu uma Mensagem para a Solenidade de todos os Santos, intitulada “O tempo não nos pertence”. O prelado começou por explicar que, para além do tempo, também a eternidade não pertence à humanidade. Mesmo que sejam dois termos que à partida parecem excluir-se, estão, no entanto “profundamente ligados na fé cristã”, já que a incarnação de Cristo e a Sua presença convidam a humanidade a transgredir os limites impostos pela temporalidade que conhecemos como humana. “A cultura industrial e tecnológica criou, na nossa sociedade, uma nova percepção do tempo. O tempo é um bem precioso, mensurável e controlável. «Lembra-te que o tempo é dinheiro», disse Benjamin Franklin a um jovem empresário do século XVIII. Cada minuto, cada segundo, conta e deve ser rentabilizado. Penso, todavia, que esta concepção do tempo destrói por completo a nobreza do espírito humano”, explicou D. Jorge Ortiga, salientando que a referida nobreza assenta no ser em vez do ter. O Arcebispo manifestou-se ainda preocupado com o encarar da morte como o “final da jornada”, já que desta forma se perde o sentido da “transcendência, da escatologia, da ressurreição” e a “certeza que Cristo continua vivo”. Neste sentido, apontou a importância de a catequese, as escolas e os grupos de reflexão ajudarem a esclarecer o sentido cristão do tempo. “Exorto ainda a que, neste dia, seja lida e estudada a Instrução Ad resurgendum cum Cristo. Este documento esclarece a doutrina católica sobre a cremação. «Em si mesma [a cremação] não é contrária à religião cristã», mas a «Igreja recomenda insistentemente que os corpos dos defuntos sejam sepultados no cemitério ou num lugar sagrado». Pede-se ainda, neste documento, o respeito pelas cinzas, evitando que as mesmas sejam dispersas «no ar, na terra ou na água ou, ainda, em qualquer outro lugar», ou mesmo conservadas em «peças de joalharia ou em outros objectos». Creio que, antes de mais, é um sinal de respeito pelo corpo humano, epifania da nossa existência e das nossas relações interpessoais. O corpo, na lógica cristã, é a fonte de relação, memória da nossa presença na Terra e parte integrante da nossa existência.

Acreditamos, por isso, na «ressurreição dos mortos e a vida no mundo que há-de vir». Acreditamos, como nos diz Paulo, que Cristo «transfigurará o nosso pobre corpo, conformando-o ao seu corpo glorioso»”, pediu. O prelado terminou a mensagem com a esperança de que a Solenidade de Todos os Santos seja uma oportunidade para reflectir cristãmente sobre a morte, o sentido do tempo e a nobreza do corpo. “É um dia de silêncio respeitoso, de estar com a família, de nos lembrarmos dos nossos amigos e familiares já falecidos. É um dia de oração na comunhão dos santos. Mas é também um dia de serena alegria porque Cristo venceu a morte”, concluiu.