PORTFOLIO FRANCISCO COUTINHO SANTOS
ÍNDICE 2
C.V. trabalhos profissionais
4 8 12 16
CASA MANUEL BAIÃO BREJO DA AMADA REABILITAÇÃO DE EDIFÍCIO EM CAMPO DE OURIQUE REABILITAÇÃO DE 3 CASAS EM CAMPO DE OURIQUE outros trabalhos
18 22 28 34
PROJECTO ACADEMIA FUTEBOL PROJECTO IV PROJECTO V CONCURSO ESCOLA CHINA
1
Curriculum vitae
INFORMAÇÃO PESSOAL nome Francisco Manuel Coutinho Barros de Figueiredo dos Santos contacto (+351) 966222117 e-mail franciscocf@gmail.com morada Av. Almirante Reis, 183, 4o Esq. 1000-048 Lisboa nacionalidade Portuguesa data de nascimento 17.04.1986 área Arquitectura FORMAÇÃO 2004 - 2010 Mestrado Integrado, Arquitectura - Instituto Superior Técnico (IST) Realização de Tese de Mestrado com o tema ‘Reabilitação e Sustentabilidade: Caso de estudo - Bairro Alto’ EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL 2010 - 2014 Estágio e colaboração no gabinete N.P.S. Arquitectura, Lisboa Colaboração em: Casa Manuel Baião Turismo Rural na Comporta Reabilitação de 3 casas em Campo de Ourique Edifício de habitação em Campo de Ourique Reabilitação de apartamento em Campo de Ourique Reabilitação de apartamento em Campolide Reabilitação de apartamento em Alverca Stand tipo para Lisboa Design Show Cozinha/Estúdio para programa “Panda Cozinha nas Escolas” Mobiliário para exteriores do programa “Peso Pesado” Linha de globos de Iluminação
2
FORMAÇÃO COMPLEMENTAR 2012 Curso 3d Studio Max + Vray - Arqcoop, Lisboa 2011 Formação e admissão à Ordem dos Arquitectos 2011 Workshop “Introdução à Arquitectura Sustentável” - Arqcoop, Lisboa - Formação focada nos temas da arquitectura solar passiva na concepção de edifícios e sistemas solar térmico e fotovoltaico 2010 Workshop “IP Erasmus Intensive Programme” - Veneza Workshop realizado pela IUAV, onde foram abordados diversos temas, desde a construção ao planeamento urbano, focados nas estratégias sustentáveis a nível ambiental, económico e social; 2010 Curso de iniciação em Archicad - Arqcoop, Lisboa 2010 Estágio de cozinha de 1 mês no restaurante Tavares Rico, Lisboa 2008 Workshop “Structural and Architectural Workshop” - IST, Lisboa 2008 Seminário “Microprodução de energia: Integração de energia solar fotovoltaica em meio urbano” - IST, Lisboa 2007 Curso de fotografia em diapositivo cor - IPJ, Porto OUTRAS COMPETÊNCIAS línguas Fluente em Português, Inglês, Espanhol, e alguns conhecimentos em Italiano e Francês software Autocad, Archicad, Adobe Photshop, Adobe Illustrator, Adobe InDesign, Google Sketchup, 3D Studio Max, Office características sociais e Boa capacidade para comunicar e interagir com outras pessoas; organizacionais Bom espírito de trabalho de grupo; Sentido estrito de organização e responsabilidade. outras competênciais Experiência na organização de eventos/festas; Praticante federado de Ténis.
3
CASA MANUEL BAIÃO MOARADIA UNIFAMILIAR NPS Arquitectura local Pego Carvalhal /Grândola Para dar resposta ao programa estabelecido pelo cliente - uma habitação unifamiliar com 4 quartos para ser usada como casa de férias, num pequeno lote urbano junto à praia do Pêgo -, foi proposta uma casa, com 200m2, que se desenvolve em dois corpos independentes. Os dois corpos estão interligadas por um espaço central, que funciona como espaço de chegada e distribuição para as zonas de vivência privada e social, fragmentando a implantação rectangular, com a criação de dois páteos exteriores. A casa ganha uma expressão mediterrânica pelo seu exterior
em rebocos pintados a branco e com vãos rasgados para nascente e poente. O interior remete-nos para um ambiente bastante lumínico, com paredes e tectos rebocados e pintadas a branco, e pavimento em betonilha autonivelante creme. No exterior 2 estruturas em ferro pintado a branco e ripado de madeira, sombreiam e compensam os grandes vãos envidraçados. No exterior, os pavimentos em cimento estanhado pintado a branco envolvem a casa e definem dois espaços relvados, a poente e a nascente, onde surge um pequeno tanque.
4
5
6
7
BREJO DA AMADA TURISMO RURAL NPS arquitectura local Muda /Grândola Para esta herdade, de 28Ha, é proposto um turismo rural, composto por 11 bungalows, que complementam a casa principal, construída numa primeira fase deste projecto. A herdade consiste num grande espaço de pinhal, sendo proposto um percurso que nos leva desde a entrada até à casa casa principal, onde encontramos espaços de estacionamento, continuando depois para o resto da herdade, onde pontualmente encontramos os diversos bungalows. Este percurso segue a linha da várzea, assim como a implantação dos bungalows, que surgem pontualmente,
de maneira a conferir a maior privacidade possível aos seus utilizadores. A herdade comporta ainda espaços agrícolas com a respectiva estrutura de apoio, e um espaço de lazer em volta de um lago próxima da casa principal. São propostos quatro bungalows com tipologia T0, três com tipologia T1 e quatro com tipologia T2, que consistem em pequenas estruturas de madeira, forradas a tábua de pinho pelo exterior e pelo interior, como uma linguagem simples, de maneira a que a implantação dos mesmos seja o mais suave e harmoniosa possível.
8
PLANTA DE IMPLANTAÇÃO
T2
T2
T2 T1
T2
T1
T0 T0 T1
T0 T0
CASA PRINCIPAL
LAGO
APOIO AGRÍCOLA
9
BUNGALOWS TIPOLOGIA T0
BUNGALOWS TIPOLOGIA T2
10
11
REABILITAÇÃO DE edifício em campo de ourique
HABITAÇÃO COLECTIVA NPS arquitectura local Campo de Ourique /Lisboa Para este edifício situado em Campo de Ourique, cuja estrutura se encontra bastante debilitada, optou-se por reconstruir todo o seu miolo, mantendo apenas a fachada principal. O edifício, que é originalmente constituído por cinco fracções distribuidas por dois pisos, sendo o terceiro piso um sótão, passará a ter uma nova organização espacial, com quatro fracções de tipologia T0 no tanto no piso térreo como no piso 1, e duas fracções T1 no piso 2. Esta nova organização onde o átrio e escada se encontram numa posição central, permite uma distribuição simétrica de todas as fracções. A nova estrutura é em betão armado e alvenaria, sendo o acabamento tanto da fachada
principal como da fachada a tardoz em reboco estanhado pintado a branco. O último piso, assotado, é revestido a chapa de zinco. Os caixilhos, em madeira lacada a branco são de série, e a porta de entrada do edifício em ferro, com cor cinza. Para a caixa de escadas foi considerado um pavimento em pedra ataíja, e para todas as fracções, foi considerado um pavimento em pinho maciço envernizado. No logradouro é criada uma escada metálica, que dá acesso a quatro espaços privados, no fundo do lote, para usufruto das fracções dos pisos virados a tardoz, e dois espaços maiores para as duas fracções do piso térreo, viradas também a tardoz.
12
PLANTA DO PISO TÉRREO
13
PLANTAS DOS PISOS 1 E 2
CORTE AA’
14
PLANTA DE COBERTURA
ALÇADO FRONTAL
15
REABILITAÇÃO DE 3 CASAS EM CAMPO DE OURIQUE
HABITAÇÃO COLECTIVA NPS arquitectura local Campo de Ourique /Lisboa Para a reabilitação deste conjunto de 3 casas de piso térreo, com pé direito bastante alto, que se encontram em mau estado de conservação, é definido um programa que passa por converter as fracções existentes que funcionam em um só piso como T1, em fracções T2 com um piso superior assotado. A proposta consiste em manter todas as fachadas e demolir todo o interior, cirando uma estrutura metálica que suporte o piso superior e a cobertura.
Esta estrutura que funciona pelo interior, tem perfis e vigas à vista, que por sua vez recebem os barrotes, também à vista, que suportam o piso superior. As paredes interiores são em pladur. No piso superior, a cobertura em estrutura de madeira e forrada a zinco assenta sobre a estrutura inferior, sendo revestida a pladur pelo interior. Os pavimentos no piso térreo são em betonilha autonivelante branca, e no piso superior em tabuado de pinho envernizado.
PLANTA PISO 0
16
PLANTA PISO 1
CORTE BB’
17
football master’s academy ESTUDO PRÉVIO Outros trabalhos local Parque das Cidades /Faro O programa definido pelo promotor. consiste na implantação vários campos desportivos - três campos de futebol de 11, dois campos de futebol de 7, dois campos de futebol de 5, dois campos de ténis e uma piscina olímpica - e na construção de um edifício sede, que contempla valências como balneários, gabinetes médicos, salas de palestra, ginásio, refeitório, bar, entre outras. Para dar resposta ao programa, a estratégia passou por perceber as características naturais do terreno, marcado por algumas irregularidades e cotas diferentes. Procurou-se que a implantação dos campos fosse a mais ligeira possível, de maneira a evitar grandes movimentações de terras, e que os edifícios fossem também o mais ligeiros possível, permitindo assim diferentes possibilidades estruturais e de acabamentos, de maneira a reduzir os custos
da intervenção. A entrada para a Academia, que se faz pela via que separa este terreno do Estádio Municipal de Faro-Loulé, leva-nos ao edifício sede, composto por dois volumes. No volume virado a nascente funcionam os balneários e espaços sociais e no volume a poente os restantes espaços e serviços necessários ao funcionamento da Academia. A chegada a este espaço central não revela imediatamente os campos de futebol, tendo de se percorrer o mesmo até chegar à zona de distribuição para os campos desportivos, que se desenvolvem em duas plataformas a nascente e a sul deste espaço. Os dois volumes propostos são em estrutura metálica, forrados a tabuado de madeira pelo exterior, procurando uma integração harmoniosa com os campos e toda o espaço verde onde se insere o espaço de intervenção.
18
19
20
21
PROJECTO IV TORRE DE ESCRITÓRIOS Outros trabalhos local Alcântara /Lisboa Para a cadeira de Projecto do 4º ano, o desafio lançado foi o de planear a recuperação da zona de intervenção do Alcântara XXI. O programa definido previa a construção de 60.000m2 de habitação, 40.000m2 de escritórios e 20.000m2 de espaços de lazer/comércio. Na proposta apresentada, houve uma preocupação em criar duas zonas, uma mais residencial, com mais espaços privados, e outra mais dinâmica, onde predominam os espaços de escritórios e comerciais, virada para Av. Brasília. Nesta segunda zona, desenvolvida em mais pormenor do que a primeira, é proposta uma espécie de alameda comercial, definida por um embasamento de dois pisos, onde funcionam
espaços comerciais, e que recebe os edifícios de escritórios e de habitação propostos. Este percurso, que do lado poente é encabeçado por um equipamento cultural, é pontuado por espaços de estar com escalas diferentes em toda a sua extensão, acabando a nascente por encontrar uma torre de escritórios, posteriormente desenvolvida em maior pormenor. Este edifício, com 31 pisos, é constituído pelo seu volume principal, e por outro volume anexado ao nível do piso térreo, onde funciona um auditório. O átrio tem duplo pé direito, e dá também acesso ao auditório previsto. Nos 2 pisos superiores funcionam um bar e um restaurante, com uma vista priveligiada.
22
23
24
CORTE ÁTRIO E PISO TIPO
PLANTA PISO TIPO
PLANTA ÁTRIO
25
CORTE RESTAURANTE - AA’
CORTE RESTAURANTE - BB’
PLANTA RESTAURANTE
26
27
PROJECTO V TERCEIRA TRAVESSIA DO TEJO Outros trabalhos local Marvila /Lisboa No âmbito da cadeira de Projecto, e considerando a construção da terceira travessia sobre o Tejo na zona de Marvila, o objectivo deste trabalho passou por consolidar esta zona do Vale de Chelas, caracterizada por uma grande disconexão entre os diferentes núcleos existentes. A proposta prevê uma inversão dos tabuleiros da ponte, passando a ferrovia a funcionar no tabuleiro superior, permitindo que a via automóvel siga em viaduto até enterrar na colina de Madredeus, e a ferrovia siga o seu percurso enterrando também na colina oposta. É proposta uma estrutura de espaços verdes contínua, que liga o Parque da Bela Vista ao Parque do Vale Fundão, sendo também proposta uma intervenção no Vale de Chelas, de maneira a consolidar e melhorar a transição e
comunicação entre os diversos bairros, assim como densificar e dinamizar esta zona da cidade, com oferta de outro tipo de comércio, terciário e habitação. Esta intervenção consiste na criação de uma alameda verde, na zona onde a ferrovia segue já enterrada, ladeada por duas plataformas, que consistem em 2 pisos de comércio que funcionam em galeria. Sobre estas plataformas, que permitem a transição entre as cotas altas do vale, assim como as cotas alta e cota baixa, assentam edifícios destinados a habitação e terciário. A Alameda é pontuada por pequenas praças, que correspondem a pontos onde é possível a transição entre a cota inferior e superior do vale, acabando numa zona verde com equipamentos desportivos, que funciona no seguimento da circular verde proposta.
28
29
30
31
32
33
ESCOLA PRIMÁRIA CONCURSO Outros trabalhos local Sichuan /China O programa definido neste concurso, passou por criar uma escola primária, numa zona rural de Sichuan, que funcionasse em regime de internato, e que servisse 200 alunos. O projecto teria também de ter especiais cuidados com o consumo energético e o aproveitamento da energia solar, assim cimo a possibilidade de ser executada em espaços diferentes como principais pressupostos. A abordagem a este projecto foi assente em três ideias base: modularidade, adaptaiblidade e versatilidade. Com base nestas premissas, a proposta consiste em desenvolver uma estrutura simples e funcional, que se adapte às diversas necessidades de utilização, sendo possível adaptar o mesmo espaço a usos tão distintos como uma sala de aula, um dormitório, ou
um refeitório. Para o efeito, foi criado um módulo de 8m por 4.5m com uma altura de 6m, composto por um sistema de painéis que permitem diversos esquemas de organização do espaço. A estrutura, modular, é pré fabricada, possibilitando diferentes esquemas de implantação. De maneira a optmizar o comportamento térmico e procurar um consumo energético reduzido, foi proposto um revestimento exterior em cortiça que funciona como isolamento pelo exterior, aplicação de sombreamento pelo exterior, dimensionamento e posicionamento de vãos que permitam uma ventilação cruzada eficaz, e aplicação de colectores solares para aquecimento de águas sanitárias.
34
35
34
35