Ilustração de "Os Lusíadas"

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CADERN O DE ILUSTRAÇÕ ES

“OS LUSÍADAS”


CADERN O DE ILUSTRAÇÕ ES

“OS LUSÍADAS” Conjunto de Ilustrações, realizadas pelos anos do 9º Ano de escolaridade - turmas A e B – do Agrupamento de Escolas Nadir Afonso, Chaves, Março/Abril 2011

Docentes Responsáveis: Francisco do Vale e Manuela Ventura Os Autores/Alunos: Agostinho Cabral I Ana Pancieri I Carlos Coelho I Eduardo Ferreira I Eugénio Cruz I Filipe Cruz I Luís Correia I Mónica Carneiro I Ricardo Lima I Susana Fernandes I Tatiana Pires I Tatiana Vila Nova I Telma Silva I Vera Batista Alejandro Coutinho I Ana Ribeiro I Bernardo Machado I Cátia Guerra I Daniel Alves I Daniel Ramalho I Manuel Batista I Dévora Cavaleiro I Diogo Nascimento I Patrícia Paiva I Paulo Rodrigues I Roberto da Costa I Rui Montalvão I Sarah Pervez I Helen Ribeiro

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A FERRAM ENTA: Esferográfica de tinta preta.

A ILUSTRAÇÃO, é uma imagem realizada para acompanhar um texto. De forma que possa adornar, explicar, resumir e interpretar esse texto. E, até mesmo, acrescentar-lhe informação. Seja um desenho, uma pintura ou fotografia, é sempre uma forma criativa e simbólica de comunicar, já que não há barreiras para a imaginação e interpretação pessoal...

Realizado pelos alunos do nono ano de escolaridade, na disciplina de Educação Visual, este pequeno caderno de ilustrações é resultado de alguns exercícios de desenho livre monocromático. O ponto de partida para a aplicação desta unidade temática - a ilustração – foi a selecção, por parte dos alunos, de alguns excertos do
poema épico “Os Lusíadas”. Escolhido o texto o desafio passou por interiorizar o significado do texto – trabalhado na disciplina de Português - e, por exteriorizar a interpretação pessoal e livre de cada aluno, em forma de imagem. Tentando perceber as ideias principais e mais adequadas para a ilustração; o potencial de uma obra escrita; as possibilidades e limitações de um suporte, de um instrumento e do pensamento criativo. Articulando o sentido da imagem e do texto, de forma a complementarem-se no espaço bidimensional. Entendendo que o desenho não é algo de elitista, apenas acessível a dotados, mas sim como mais uma ferramenta de comunicação. Livre e acessível a todos os espíritos criativos que não tenham medo do erro e do acaso.

Tecnicamente, o essencial foi os alunos libertarem-se do medo de errar e desenhar criativamente.

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VASCO DA GAM A

Antes de chegar a Índia

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O CONCÍLIO DOS DEUSES

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Sustentava contra ele Vénus bela, Afeiçoada à gente Lusitana, Por quantas qualidades via nela Da antiga tão amada sua Romana; Nos fortes corações, na grande estrela, Que mostraram na terra Tingitana, E na língua, na qual quando imagina, Com pouca corrupção crê que é a Latina.”

(Canto I)

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INÊS DE CASTRO

"que depois de ser morta foi rainha”

(Canto III)

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A BATALHA DE ALJUBARROTA

«O campo vai deixando ao vencedor, Contente de lhe não deixar a vida; Seguem-no os que ficaram, e o temor Lhe dá, não pés, mas asas à fugida. Encobrem no profundo peito a dor Da morte, da fazenda despendida, Da mágoa, da desonra e triste nojo De ver outrem triunfar de seu despojo.”

(Canto IV)

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O ADAM ASTOR

"Tão grande era de membros, que bem posso Certificar-te, que este era o segundo De Rodes estranhíssimo Colosso, Que um dos sete milagres foi do mundo: Com um tom de voz nos fala horrendo e grosso, Que pareceu sair do mar profundo: Arrepiam-se as carnes e o cabelo A mi e a todos, só de ouvi-lo e vê-lo.”

(Canto V)

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A TEM PESTADE

“Mas, neste passo, assim prontos estando Eis o mestre, que olhando os ares anda, O apito toca; acordam despertando Os marinheiros duma e doutra banda; E porque o vento vinha refrescando, Os traquetes das gáveas tomar manda: "Alerta, disse, estai, que o vento cresce Daquela nuvem negra que aparece.”

(Canto VI)

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LUIS DE CAM ÕES

“Cantando espalharei por toda a parte Se a tanto me ajudar o engenho e arte”

(Canto I)

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ILHA DOS AM ORES

De longe a Ilha viram fresca e bela, Que Vénus pelas ondas lha levava (Bem como o vento leva branca vela) Para onde a forte armada se enxergava; Que, por que não passassem, sem que nela Tomassem porto, como desejava, Para onde as naus navegam a movia A Acidália, que tudo enfim podia.

(Canto IX)

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VASCO DA GAM A Chegada a Lisboa

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Versão Digital no seguinte endereço: http://issuu.com/franciscodovale/docs/ilustracaodoslusiadas

Ano 2011

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