Guia Essencial de Fotografia

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Captura

Modos de exposição As reflex digitais dão-lhe um controlo total sobre a abertura e a velocidade do obturador. Para fazer o melhor uso desse aspecto tenha em mente que quanto maior for a abertura (números f pequenos), cerca de f/2.8 a f/4, mais limitada será a profundidade de campo (a área que aparece nítida na imagem) – ideal para planos de fundo desfocados – ao passo que as aberturas mais pequenas permitem manter a nitidez quer em objectos próximos, quer distantes de uma cena. Paralelamente,

Automático

Algumas câmaras integram o modo Auto, para além do mais usual Programa AE. Encare-o como um modo de “apontar e disparar” ou “instantâneo”. A câmara fará a maior parte do trabalho por si, não apenas no que diz respeito às definições de exposição, mas também ao modo de focagem mais indicado, à utilização do flash integrado, e por aí fora. Basicamente ao fotógrafo cabe apenas olhar pelo visor, compor a imagem e disparar – tudo o resto será a câmara a “decidir”.

Programa AE

Também denominado como modo de “auto-exposição”, o Programa AE funciona em conjunto com o fotómetro da câmara para lhe dar as melhores definições de exposição. Por exemplo, a câmara irá dar-lhe uma abertura que produza uma profundidade de campo moderada, juntamente com uma velocidade de obturação suficientemente rápida para evitar as oscilações da câmara. Se utilizar objectivas compatíveis que permitam à câmara reconhecer a distância focal, serão definidas velocidades de obturação mais rápidas quando passar para definições de teleobjectiva – mais problemáticas no que diz respeito às oscilações da câmara. Claro que, tal como no modo totalmente automático, o controlo e a criatividade do fotógrafo não entram na equação.

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as velocidades de obturação mais rápidas são indicadas para “congelar” a acção ou minimizar as oscilações da câmara quando usa uma teleobjectiva. As velocidades mais longas, de cerca de 1/15 de segundo, podem “arrastar” motivos em movimento, como água corrente. No entanto, é indispensável utilizar um tripé para manter a câmara estável durante as exposições longas. Muitas reflex digitais destinadas a principiantes oferecem modos de exposição e de cena extra, para facilitar a captura em

praticamente qualquer situação. Os modos de cena oferecem vantagens em relação aos simples ajustes de exposição e muitas vezes põem ao seu dispor funcionalidades semelhantes às obtidas com câmaras de filme. Além disso, combinam diferentes parâmetros da melhor forma, como a nitidez e a cor, para obter os melhores resultados nas mais variadas condições. Aqui apresentamos-lhe em detalhe os modos individuais e mostramos-lhe o que podem fazer por si e pelas suas fotografias.


Dica

Prioridade à Abertura

Este modo funciona muito bem quando quer ter total controlo sobre a profundidade de campo. Utilize-o juntamente com o modo de autofoco Pontual, para escolher exactamente onde quer o ponto de focagem. Use uma abertura pequena para maximizar a profundidade de campo e tenha em mente que a nitidez diminui mais notoriamente nos objectos próximo do ponto de foco do que nos que estão para lá dele. Se a sua câmara tiver um botão de pré-visualização da profundidade de campo, pressione-o para verificar as áreas da imagem que ficarão nítidas. Quando usa aberturas pequenas, esteja atento à velocidade de obturação, pois pode tornar-se lenta. Aumente o ISO ou use um tripé para evitar fotografias tremidas.

O modo Programa oferece um tempo de resposta muito rápido, ideal para quando quer captar um momento imediato, sem perder tempo com definições de exposição. No entanto, mesmo no modo Programa, pode ajustar as definições da exposição para obter aberturas maiores ou menores, assim como as velocidades de obturação correspondentes – mais rápidas ou lentas – para manter a exposição correcta. Só precisa de mover a roda de controlo principal para um dos lados e, assim que a luz do fotómetro acender, premir o obturador.

Prioridade ao Obturador

É o oposto directo ao modo de exposição Prioridade à Abertura. Aqui pode seleccionar a velocidade de obturação que pretende utilizar e deixar a câmara adoptar automaticamente a abertura apropriada. É o ideal para quando quer “congelar” movimentos de acção rápida utilizando uma velocidade de obturação superior, ou criar um efeito de desfoco por movimento (objectos “arrastados”) mantendo o obturador aberto durante mais tempo. Mas é importante verificar a abertura porque, por exemplo, se escolher uma velocidade de obturação rápida, isso irá requerer uma abertura pequena, como f/2.8. Se a abertura máxima da sua objectiva for de apenas f/4, a fotografia ficará subexposta e provavelmente muito escura. Para resolver essa questão aumente a sensibilidade ISO, quando necessário. Inversamente, se não consegue obter uma velocidade de obturação tão baixa como pretende, mesmo com a abertura máxima e a sensibilidade ISO mais baixa permitida pela câmara, a única opção é colocar um filtro de densidade neutra escuro na objectiva.

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Captura

Manual

Este modo também pode ser designado por “fotómetro manual” porque, mesmo tendo total controlo manual sobre a abertura e a velocidade de obturação, o fotómetro continua activo para o informar se a exposição está ou não correcta. A sua utilização é simples, uma vez que a informação de sub ou sobreexposição aparece no visor ocular ou num dos ecrãs LCD da câmara. O modo Manual é ideal para quando está a fotografar em condições de luz extremas como, por exemplo, para captar silhuetas ou retratos high-key (dominados por tons claros) contraluz brilhante, ou para cenas nocturnas, pois permite-lhe sub ou sobreexpor a imagem para além dos dois ou três stops disponíveis no controlo da compensação de exposição. De todos os modos de exposição disponíveis na câmara este é o que permite ao fotógrafo o maior controlo, deixando todas as definições e ajustes de exposição a seu cargo. Em casos de iluminação complexa é particularmente útil, já que a iluminação da cena pode facilmente “enganar” o fotómetro.

Retrato

Do ponto de vista da exposição, o modo Retrato adopta as definições necessárias para isolar o modelo do plano de fundo. Por conseguinte, vai dar-lhe uma abertura ampla (um número f/ baixo) para limitar ao máximo a profundidade de campo da imagem e assim desfocar o plano de fundo e eliminar distracções. Por sua vez, o modo de focagem será alterado para “objectos próximos” ou “ponto selectivo”, de forma a definir o ponto de focagem nos olhos do modelo. Se o ponto de focagem não ficar precisamente num dos olhos, desloque a câmara para focar nessa área, bloqueie o foco mantendo o obturador levemente premido e reenquadre novamente a imagem antes de disparar. Esteja sempre atento a este aspecto; nos retratos, é muito importante manter os olhos bem focados, para que o olhar do observador seja imediatamente atraído para essa área. Entre outras definições, a câmara tende também a diminuir a nitidez para reduzir as imperfeições da pele, e fazer ajustes na reprodução das cores e no contraste para obter tons de pele suaves e lisonjeiros. Este modo permite-lhe tirar o melhor dos seus modelos e conseguir excelentes retratos com toda a facilidade. No entanto, para opções mais criativas ou condições de luz mais expressivas deve adoptar outros modos que lhe ofereçam maior controlo, como o de Prioridade à Abertura ou mesmo o Manual.

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Modos de exposição

Paisagens

Este modo adopta aberturas pequenas (números f/ grandes) para garantir uma profundidade de campo máxima, mas em simultâneo define uma velocidade de obturação suficientemente rápida para evitar os efeitos do movimento da câmara e manter a nitidez na imagem – o que pode minimizar um pouco a profundidade de campo. A luz do assistente do autofoco também é desligada, uma vez que, por norma, os elementos da cena estão muito distantes e fora do seu alcance, o que a torna desnecessária. A reprodução das cores é geralmente alterada automaticamente para acentuar os verdes e os azuis, oferecendo imagens mais vivas. Não obstante a falta de controlo, este modo costuma proporcionar boas fotos.

Desporto

Este modo é o oposto do modo Paisagem. É dada ênfase à captura de assuntos em movimento, no sentido de os manter nítidos (“congelados”). Para tal, são necessárias velocidades de obturação o mais rápidas possível. Um bónus extra, especialmente quando fotografa com uma teleobjectiva, é o facto de obter uma profundidade de campo muito pequena, devido à ampla abertura necessária, o que permite isolar um atleta ou qualquer outro objecto contra um plano de fundo desfocado. O modo de cena Desporto funciona melhor com os modos de focagem Contínuo ou AF de Seguimento (Predictive AF), se disponível, que permitem seguir o alvo e manter o foco onde pretende ao longo de todo o percurso do assunto.

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Captura

Close-up

Este é o modo indicado para captar planos fechados e próximos de flores, insectos e outros pormenores e objectos pequenos. Normalmente a área de foco é alterada para o ponto central, uma vez que, para fotografar assuntos muito próximos, sobretudo se utilizar um objectiva macro, a distância de foco pode tornar-se um problema. A câmara também define automaticamente um maior nível de nitidez, de forma a permitir destacar os detalhes dos pequenos objectos. Na macrofotografia um dos aspectos mais difíceis de conseguir é uma focagem exacta, precisamente no local que escolhemos, por isso verifique sempre cuidadosamente o ponto de focagem e faça ajustes, se necessário. Lembre-se que a área da imagem que ficará nítida será muito reduzida, por isso, se focar alguns centímetros ao lado, não conseguirá os resultados que pretende.

Retrato nocturno

O principal objectivo deste modo é garantir um equilíbrio o mais natural possível entre o assunto e ambientes com luz fraca. Tal como no modo de Sincronização lenta do flash, a exposição tem de ser suficientemente longa para reproduzir as cores e os detalhes do ambiente circundante e iluminar o modelo – na parte final da exposição o rosto é iluminado por um disparo de flash de enchimento. Este modo é ideal para fotografar pessoas em festas e ambientes interiores pouco iluminados, ou para captar uma foto do seu grupo de amigos com uma rua iluminada a servir de fundo. Quando utilizar este modo lembre-se que se optar pelo flash integrado na câmara em vez de um externo, tem de se manter bastante próximo do assunto – normalmente entre dois a três metros – porque o alcance da luz do flash é limitado. O contraste entre o rosto bem iluminado e com tons naturais e um fundo cheio de cores e detalhes permite óptimos resultados.

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Modos de exposição

Paisagem Nocturna

Fotografar à noite pode proporcionar resultados fantásticos, como paisagens urbanas cheias de cores e detalhes. Mas nem sempre é fácil conseguir as definições certas. O modo de exposição Paisagem Nocturna adopta velocidades de obturação longas e desliga o flash, para proporcionar resultados mais naturais. Claro que para manter as imagens perfeitamente nítidas não pode dispensar o tripé ou outra forma de apoiar firmemente a câmara – um muro ou mobiliário urbano, por exemplo, para evitar as oscilações da câmara. Se não tiver um cabo disparador ou um disparador remoto sem fios, active o temporizador da câmara. Dessa forma não precisa de tocar na câmara, e possivelmente fazê-la tremer, para carregar no botão do obturador e captar a imagem.

Profundidade de campo automática (A-DEP)

Este é um hábil modo de exposição integrado na Canon EOS 450D. Utiliza todos os pontos do sistema de Autofoco multipontos, para depois calcular a abertura necessária para manter todos esses pontos nítidos na imagem final. É excelente para quando quer manter os objectos do primeiro plano e do fundo focados, como por exemplo numa paisagem. É igualmente útil para retratos de grupo, permitindo focar as pessoas, mesmo estando a diferentes distâncias da câmara. Para as fotografias em que manter a nitidez é o mais importante, este modo garante que todos os objectos de uma cena ficam focados.

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Captura

Ajustes de exposição Saiba como ler uma cena e interpretar os níveis de luz. Independentemente do modo de medição que escolher, por vezes é necessário aplicar alguns ajustes para conseguir os melhores resultados. Na fotografia digital, obter a

exposição perfeita nem sempre é fácil, mas é um dos aspectos mais importantes se quer alcançar um alto nível de qualidade nas suas imagens. Nesse sentido, há várias funcionalidades a que pode

recorrer para se certificar que terá a melhor exposição e conseguir o efeito que pretende, mesmo com as mais exigentes condições de luz ou nas composições consideradas mais ousadas.

BLOQUEIO AE

COMPENSAÇÃO DA EXPOSIÇÃO

BRACKETING DA EXPOSIÇÃO

Através do botão de bloqueio AE pode fixar as definições de exposição que pretende, antes de reenquadrar a foto. Para tirar partido desta função, prima levemente o botão do obturador (até meio) para activar o fotómetro, depois aponte a câmara para preencher o enquadramento com a área que quer medir – aumente ou diminua com o zoom, se necessário. Prima o botão AE Lock para bloquear as definições, reenquadre a cena, prima novamente o obturador para focar e dispare. Esta funcionalidade é excelente para captar a difícil luminosidade do pôr-do-sol – faça a leitura do céu na área por cima do sol, bloqueie a exposição, recomponha o enquadramento e está tudo pronto para captar um pôr-do-sol perfeito.

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Por mais complexo e “inteligente” que o fotómetro de uma câmara possa ser, normalmente a sua função é registar o maior número de tons de uma imagem. Mas nem sempre é essa a vontade do fotógrafo e há cenas que exigem uma abordagem diferente, como um rosto pálido que queremos destacar de um fundo escuro. Por vezes é necessário uma pequena dose de sub ou sobreexposição, o que pode ser aplicado em incrementos, normalmente de terços de um valor de exposição (stop), até dois, três ou mesmo cinco stops de sub (– EV) ou sobreexposição (+ EV), dependendo do modelo de câmara. Visualize as imagens no ecrã LCD principal para verificar se são necessários ajustes.

É incrível a forma como podemos obter resultados diferentes alterando apenas a exposição de uma mesma cena. A função de bracketing automático permite captar uma sequência de imagens, com diferentes exposições. A gama pode ir de exposição normal a sub ou sobreexposição ou completar toda a escala desde sub a sobreexposição. A maioria das câmaras oferece opções adicionais, para escolher a escala de incrementos, permitindo definir valores de exposição de, por exemplo, um terço, um meio ou um stop inteiro, assim como quantos stops para cada um dos lados da exposição normal serão captados. Esta função funciona melhor com o modo de disparo Contínuo, permitindo continuar a fotografar até captar a sequência completa.


Dica

e de medição

LER O HISTOGRAMA

Os histogramas são gráficos ou tabelas que representam visualmente o estado da informação nas sombras, meios tons e altas luzes de uma imagem. Quando visualizados no modo de reprodução, se houver uma grande concentração dos pontos mais altos na extremidade esquerda do gráfico, significa que a foto poderá estar demasiado escura; da mesma forma, se estiverem concentrados na extremidade direita, a imagem deverá estar muito clara. Para a maioria dos assuntos o ideal é ter uma distribuição equilibrada de tons em todo o gráfico, desde o extremo esquerdo ao direito. Algumas câmaras oferecem também um histograma RGB, de forma a que possa ver a distribuição dos tons por cada um dos canais das cores primárias.

ALERTA DE ALTAS LUZES

A forma mais comum de alerta de altas luzes é uma opção que pode accionar para que as áreas sobreexpostas de uma cena pisquem alternando entre branco e preto para o avisar de potenciais problemas. Estes avisos permitem-lhe ver instantaneamente, por exemplo, se perdeu todos os detalhes do céu ou de outras áreas muito luminosas da imagem. É muito útil para situações em que pretende reter ao máximo os detalhes nas altas luzes. Se isso não acontecer na exposição normal, pode aplicar uma compensação de subexposição e voltar a captar a imagem. No entanto, quando fotografa retratos, o melhor é desactivar esta função e concentrar-se em captar tons de pele luminosos e agradáveis.

Muitas câmaras oferecem a função de ISO automático. Essa opção pode ser um verdadeiro salva-vidas pois, à medida que ajusta livremente as definições da exposição, a câmara irá conjugar a sensibilidade ISO com a velocidade de obturação escolhida. Isso pode ajudar a evitar as oscilações da câmara com velocidades baixas. Da mesma forma, o ISO será diminuído automaticamente quando não forem necessários valores elevados, o que acaba por se reflectir numa melhor qualidade de imagem.

SENSIBILIDADE ISO

Em dias nublados ou em condições de luz fraca, até mesmo uma suave compensação de subexposição pode originar velocidades de obturação suficientemente lentas para que as oscilações da câmara sejam um problema. Nessas situações o melhor é aumentar a sensibilidade do sensor de imagem da sua câmara, de forma a amplificar a quantidade de luz que ele é capaz de registar. Não receie utilizar sensibilidades ISO de 200, 400 ou mesmo 800; com estes valores, grande parte das câmaras mais recentes conseguem resultados muito bons e praticamente livres de ruído, dando-lhe em simultâneo maior liberdade para adoptar exposições criativas. As novas câmaras semi-profissionais permitem-lhe ir ainda mais longe.

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Captura

Modos de focagem Escolha o modo certo para cada situação. Mesmo com uma composição fantástica, as suas imagens só ficarão perfeitas se a focagem estiver “no ponto”. É intrigante

ÚNICO (ONE SHOT)

Este é o modo de focagem automática mais comum, e o seu funcionamento é simples e o nível de precisão elevado. Só precisa de apontar a câmara para o seu “alvo” e premir ligeiramente o botão do obturador para que a objectiva foque. A posição do foco manter-se-á inalterada enquanto mantiver o obturador premido até meio, permitindo-lhe reenquadrar a imagem e, em simultâneo, manter o ponto inicial focado. Normalmente utilizase o ponto central do enquadramento para 30 Fotografia Digital — Da Captura à Edição

pensar que há algumas décadas atrás as câmaras não tinham autofoco, mas actualmente há funções de focagem automática pensadas

focar, mas muitas câmaras têm múltiplos pontos de focagem dispostos em torno da área central do fotograma, permitindo-lhe alternar entre eles e utilizar o ponto mais conveniente para a composição que pretende captar. Este sistema é ideal se não quiser “tirar os olhos” do enquadramento para focar o pormenor principal da cena – não precisa de deslocar a câmara até que o ponto central coincida com o assunto a focar; só tem de mudar o ponto.

para todas as situações fotográficas. Para conseguir os melhores resultados, é indispensável conhecê-las e saber quando utilizá-las.


Dica

Para fotografar retratos, o ideal é definir um dos pontos de focagem para um dos olhos do modelo. Dessa forma é mais fácil fixar o foco no ponto certo do que se usasse um ponto de focagem central, e também não terá de deslocar a câmara para reenquadrar a imagem. Se o rosto não estiver de frente para a câmara, foque num ponto próximo de ambos os olhos.

CONTÍNUO (AI SERVO)

Este é o modo ideal para assuntos em movimento, como a fotografia de desporto ou de vida selvagem. A principal diferença entre o foco Contínuo e o modo Único é o facto de a objectiva focar continuamente enquanto mantém o obturador levemente premido. O sistema de focagem automática segue o assunto para assegurar que ele ficará nítido na imagem. Porém, há algumas limitações, como por exemplo quando fotografa desportos motorizados e um carro se dirige para si a uma velocidade superior à que o autofoco é capaz de acompanhar. Em situações como esta, o melhor é pré-focar utilizando o modo Único e depois disparar o obturador precisamente no momento em que o assunto passa no ponto que focou.

AUTO-SELECÇÃO (AI)

Neste modo “inteligente”, normalmente designado por “auto-selecção” ou AI Focus, o sistema de focagem automática da câmara define se o assunto a focar é estático ou se está em movimento e alterna entre os modos Único e Contínuo consoante a situação. Claro que, como um sistema de inteligência artificial, a sua avaliação da cena nem sempre corresponde à vontade do fotógrafo, mas pode ser útil em muitas situações.

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Captura

AF DE SEGUIMENTO (PREDICTIVE AF)

É normalmente encarado como uma função particularmente “inteligente” e, actualmente, começa a tornar-se norma. Basicamente é a próxima evolução do modo Contínuo e funciona de forma semelhante: assim que o autofoco se fixa num assunto em movimento, segue a trajectória e a velocidade do objecto focado, ajustando a distância de focagem em conformidade, mesmo depois de soltar o botão do obturador e enquanto o espelho levanta e a exposição é captada. Este modo de funcionamento garante os resultados mais nítidos.

ÁREA AF

Os modos Área ou Zona utilizam todos os pontos do sistema de focagem automática disponíveis, normalmente dispostos no centro e em vários pontos em torno do enquadramento. Pode utilizar este modo de duas formas: apontando o autofoco para assegurar que os objectos de uma determinada área ficam o mais nítidos possível; ou fixando o assunto mais próximo da câmara num grupo de objectos.

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Funções de focagem

PONTOS DE FOCAGEM SELECTIVOS

Com todas as funções automáticas do sistema de focagem facilmente o fotógrafo perde o controlo criativo, por isso, muitas vezes o melhor é seleccionar manualmente os pontos de focagem que pretende usar e “obrigar” o autofoco a utilizar apenas esse como ponto de referência. Nas definições originais da câmara, normalmente é utilizado o ponto de foco central para abranger uma única área do autofoco, mas é possível activar manualmente qualquer um dos pontos disponíveis. Em algumas câmaras esta opção é particularmente intuitiva; utiliza-se o botão direccional na parte de trás da câmara para ajustar o ponto. Já nos modelos de entrada de gama da Canon, por exemplo, é necessário premir um botão antes de percorrer as opções através do disco de controlo. Os corpos mais avançados permitem um controlo directo.

MANUAL

Os sistemas de autofoco mais recentes facilitam a vida aos fotógrafos e são extremamente úteis e precisos, mas não são infalíveis. Em algumas cenas, como por exemplo quando há pouco contraste ou padrões geométricos dominantes, o autofoco pode ter dificuldade em fixar-se ou mesmo falhar. Nesses casos, o mais indicado é mudar para o modo de focagem Manual e focar à moda antiga. O foco Manual é também uma boa opção para explorar o lado criativo da macrofotografia, como por exemplo quando utiliza o tripé para mudar o ponto de focagem sem deslocar a câmara, de forma a que o ponto focal na imagem coincida exactamente com um dos ponto de foco disponíveis na câmara.

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Captura

Modos de disparo Saiba quando e como usar as diferentes opções de disparo. Desde a convencional captura de uma imagem única ao registo de uma sequência rápida de fotografias, as câmaras reflex digitais oferecem-lhe uma boa

ÚNICO

gama de opções. Os actuais modos de disparo baseiam-se nos antigos “motores disparadores”, usados com as antigas câmaras analógicas de 35 mm como um acessório

É o modo de disparo mais utilizado e funciona particularmente bem para captar assuntos estáticos. O funcionamento é simples: depois de premir levemente o botão do obturador para acertar as definições da câmara, só tem de o premir completamente para captar a imagem. Entretanto, o espelho da sua reflex levanta, o obturador abre e a imagem é registada pelo sensor da câmara. Depois de o obturador fechar, o espelho baixa novamente e o processo está completo. Mesmo que mantenha o botão do obturador completamente premido, não acontece mais nada.

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TEMPORIZADOR

opcional. Felizmente, com as reflex digitais tudo vem inicialmente incluído na própria câmara. Descubra o que pode esperar de cada um deles.

Este modo normalmente oferece opções de “adiamento” do disparo de entre dois a dez segundos e é óptimo para quando se quer incluir a si próprio no enquadramento. É igualmente indicado quando utiliza velocidades de obturação lentas para captar, por exemplo, fotos de arquitectura ou nocturnas. Na maioria das situações, sobretudo se o tempo de espera não for um problema, esta opção permite-lhe dispensar o cabo disparador, evitando, no entanto, que tenha de tocar na câmara para disparar. Desta forma, minimiza os riscos de a câmara tremer durante a exposição.



Captura

Formatos de ficheiros Quais os melhores para fotografar, armazenar e partilhar? A questão mais importante é saber se deve fotografar em JPEG ou em RAW. O formato JPEG foi criado para a fotografia digital e é actualmente um padrão

GRANDE

universal – compatível com todas as aplicações de imagem – vindo directamente da câmara. Por outro lado, as imagens RAW são específicas de cada modelo e ou

MÉDIO

fabricante de câmaras e requerem programas de edição próprios para as abrir, visualizar e também editar. No entanto, as imagens RAW têm algumas vantagens.

PEQUENO

TAMANHO DA IMAGEM Se optar pelo formato JPEG pode fotografar com várias resoluções, ou tamanhos de imagem. Por exemplo, usando uma câmara de dez megapíxeis, pode captar imagens no formato maior, com 10 MP, médio, com cerca de 5 MP, ou pequeno, com 2,5 MP. Tenha em mente que captar imagens com a resolução máxima oferece-lhe um maior espaço de manobra se quiser reenquadrar as suas fotos posteriormente, ou imprimi-las em formatos grandes – como A4 ou A3. Por outro lado se captar ficheiros

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mais pequenos pode introduzir mais imagens no cartão de memória. Por exemplo, se fotografar em JPEG, com a qualidade máxima, utilizando um cartão de 1 GB de capacidade, pode introduzir cerca de 250 imagens grandes, 450 médias ou 750 pequenas. Já se optar pelo formato RAW, apenas pode fotografar com a resolução máxima e o tamanho dos ficheiros é muito maior do que os JPEG. Portanto, conte com cerca de 70 imagens num cartão de 1 GB; a menos que

a sua câmara integre um modo de Compressão RAW (Compressed RAW), o que lhe permitirá guardar aproximadamente 125 fotografias. No que diz respeito ao tamanho das imagens o formato JPEG leva vantagem e pode ser muito útil se quiser captar uma grande quantidade de fotografias e tiver apenas um cartão, com pouca capacidade de armazenamento. Claro que o ideal é nunca sair para fotografar sem mais do que um cartão de memória.


Dica

QUALIDADE DE IMAGEM O principal motivo da “reputação” dos ficheiros JPEG é que à medida que a sua compressão aumenta, a qualidade de imagem diminui substancialmente. Quanto mais altas forem as taxas de compressão, mais informação será removida da imagem (apesar de estarem preparados para remover a informação que menos afecta a qualidade subjectiva da imagem), originando ficheiros com tamanhos cada vez menores, com uma correspondente redução de qualidade. Geralmente, escolher uma

baixa qualidade para ficheiros JPEG em vez de uma mais alta, permite-lhe captar cerca do dobro das imagens para um mesmo cartão de memória. A compressão de ficheiros RAW funciona de forma diferente, por isso, tem opções para comprimir e descomprimir ficheiros RAW. Normalmente, usar a opção de compressão resulta numa insignificante e imperceptível perda de qualidade e pode ser uma boa solução para ganhar espaço de armazenamento no cartão.

JPEG DE BAIXA QUALIDADE

Quando fotografar no modo JPEG e editar mais tarde as imagens, guarde sempre uma cópia do ficheiro original. Isso permite-lhe voltar atrás e aplicar alterações ou fazer novas experiências sempre que quiser, e mesmo assim partir sempre do máximo de qualidade original, em vez de trabalhar sobre um ficheiro já editado e guardado, com a resultante perda de qualidade de imagem.

JPEG DE ALTA QUALIDADE

RAW OU JPEG?

Um dos maiores problemas dos ficheiros JPEG é a tendência para a perda de qualidade durante a compressão, aplicada cada vez que edita e guarda a imagem em questão. Por essa razão, é melhor utilizar o menor nível de compressão possível, sobretudo se pretende aplicar sucessivas alterações. Por sua vez, a maior vantagem do RAW é o facto de não ser processado pela câmara. No entanto, pode mesmo assim alterar as definições da câmara depois da captura, utilizando um software de processamento RAW – como o que é oferecido pelo fabricante juntamente com a sua câmara, ou, por exemplo, o Camera RAW do Photoshop (à direita). Esses programas normalmente permitem-lhe mudar o balanço de brancos, as definições de cor, a saturação, o contraste, a nitidez e até o valor da exposição em alguns stops. Descubra tudo sobre estes ficheiros e a melhor forma de os editar na câmara escura digital na secção “Edição” deste livro.

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Dica

Opte por direccionar a cabeça do seu flash externo para uma parede, tecto, ou qualquer outra superfície reflectora, em vez de utilizar uma iluminação directa sobre o assunto. Para além disso, para evitar direccionar totalmente a luz, pode utilizar um difusor acessório que se coloca na cabeça do flash – estão disponíveis com diferentes tamanhos e tipos de encaixe para praticamente qualquer modelo de flash. Estes difusores translúcidos produzem um misto de iluminação reflectida e difusa, muito subtil, ideal para fotografar retratos. Também pode adquirir filtros/gelatinas de várias cores para conseguir iluminações de flash com diferentes tonalidades e ambiências.

(Flash Exposure Lock) - bloqueio da exposição do flash – útil para conseguir uma exposição correcta, mesmo em cenas complexas. Através dessa funcionalidade pode usar o zoom para preencher o enquadramento com o objecto que quer correctamente exposto e disparar um flash de teste; a câmara utilizará depois essa informação para adoptar o nível de flash mais indicado, mesmo que altere as definições.

Flash de enchimento

Qualquer assunto debilmente iluminado pelo flash tende a parecer pouco natural e, a maioria das vezes, os resultados são péssimos, sobretudo quando se trata de retratos. O flash de enchimento, também designado por modo de “luz de equilíbrio” ou “contra-luz”, tem a capacidade de dar um aspecto muito mais natural às imagens, complementando a iluminação ambiente de uma cena. O flash de enchimento pode ser muito útil em praticamente todas as condições, mas é ideal para dias de sol intenso, permitindo eliminar sombras profundas e inestéticas, por exemplo nos rostos dos seus modelos. É também óptimo para iluminar correctamente o rosto de um modelo voltado de costas para o sol, ou qualquer outro assunto ou objecto numa zona de sombra, permitindo-lhe equilibrar na perfeição a iluminação do primeiro plano e do fundo.

Sincronização à segunda cortina A maioria dos modos de flash funciona com disparos à primeira cortina ou

cortina frontal. O termo remete para os tempos antigos dos mecanismos das câmaras fotográficas, especificamente para os obturadores de cortinas e, basicamente, significa que o flash dispara imediatamente a seguir à abertura do obturador. Já no modo de sincronização à Segunda Cortina, ou cortina traseira, o disparo dá-se no final da exposição, imediatamente antes de o obturador voltar a fechar. Tome como exemplo uma cena nocturna, em que um automóvel vem na sua direcção, com as luzes ligadas. Para a captar usaríamos uma velocidade de cerca de três segundos. No modo de Sincronização à Cortina Traseira o flash iria disparar no final da exposição, iluminando o carro já próximo de si, registando os rastos de luz atrás dele. Pelo contrário, no modo de Sincronização à Cortina Frontal o flash seria disparado no início da exposição, iluminando o carro já afastado de si e registando os rastos de luz à frente dele, resultando numa imagem irreal.

Redução de olhos vermelhos

O efeito de olhos vermelhos nos retratos com flash é causado pela reflexão intensa e repentina da luz do flash nos olhos do modelo (o que dilata as pupilas), que por sua vez é novamente reflectiva para a objectiva. Quanto mais próximo o flash estiver do caminho óptico da objectiva, e quanto mais longa for a distância focal de uma teleobjectiva, maior é o risco de acabar com um retrato com olhos vermelhos. O modo de flash de Redução de Olhos Vermelhos foi concebido para minimizar esse problema, disparando vários feixes de luz menos intensos antes

do disparo principal do flash, para diminuir o tamanho das pupilas do modelo. Na prática, esta técnica nem sempre proporciona os melhores resultados e a emissão dos pré-flashes normalmente leva a expressões pouco naturais e poses forçadas por parte dos modelos. Os resultados tornam-se mais eficazes se utilizar um flash externo montado na câmara ou fora dela, ou optar por tratar do assunto mais tarde – na fase de edição fotográfica.

Utilizar o flash fora da câmara

Os princípios essenciais da fotografia estão sempre relacionados com a luz – a principal ferramenta do fotógrafo. Por esta razão, uma fonte de luz fixa na câmara pode tornar-se muito limitativa. Se retirar o flash externo da sapata e o utilizar remotamente, todo um novo mundo de possibilidades se abre. Algumas câmaras são compatíveis com flashes sem fios (wireless), por isso, permitem utilizar o flash integrado na câmara como uma célula de sincronismo para disparar um ou vários flashes remotos. No entanto, isto apresenta alguns inconvenientes; ao funcionar como pré-flash, ele emite um disparo inicial para que a leitura dos valores do flash seja feita, o que pode interferir com a iluminação geral da cena. A melhor solução é adquirir um cabo de sincronismo, à moda antiga, para ligar o flash externo à sapata, e mesmo assim continuar a usá-lo remotamente. Os fabricantes de câmaras normalmente disponibilizam os seus próprios cabos, o que permite completar várias funcionalidades específicas.

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Captura

Transferir as imagens O caminho mais rápido, simples e seguro de passar as suas imagens da câmara para outro dispositivo. A forma mais óbvia de fazer o download das suas imagens para o computador é ligar a câmara e uma entrada USB, utilizando o cabo fornecido com a câmara. O computador deve reconhecer automaticamente o novo dispositivo e só terá de arrastar as imagens para uma nova pasta. De qualquer forma, algumas reflex digitais mais antigas apresentam velocidades de transferência notoriamente lentas, tornando a cópia de um vasto número de fotografias um processo muito lento. Isso faz com que um leitor de cartões se torne uma alternativa bastante atractiva. Aqui pode ver as várias opções.

LEITORES DE CARTÕES

Os cartões de memória mais recentes oferecem uma rápida conectividade USB 2.0 – cerca de 40 vezes mais rápido do que o original USB. Existem dois tipos principais de leitores de cartões: os que suportam apenas um tipo de cartão, como CompactFlash (CF) ou SecureDigital (SD), e os multiformato, que aceitam vários tipos de cartões (entre cinco e 12). A maioria dos leitores de cartões mais recentes oferece uma excelente fiabilidade e velocidade, por um preço bastante acessível. No entanto, alguns leitores de cartões multiformato são lentos quando comparados com dispositivos para cartões de formato único, pois precisam de integrar diferentes entradas. Outro aspecto a considerar é a velocidade do próprio cartão de memória, o chamado factor “X”. Ao utilizar um cartão de memória de alta velocidade e de boa qualidade, pode fazer o download de 1 GB de imagens em apenas um minuto.

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Dica

Quando trocar de objectivas, tenha o cuidado de não tocar nos contactos electrónicos que encontar quer no encaixe da objectiva quer no da câmara. A sua transpiração ou qualquer sujidade nas suas mãos pode causar a corrosão dos contactos o que, por sua vez, provocará inúmeros problemas no desempenho da câmara.

Trocar as objectivas

Infelizmente, quem utiliza câmaras reflex digitais provavelmente, mais tarde ou mais cedo, irá deparar-se com pontos pretos nas suas imagens, provocados por poeiras ou detritos alojados no sensor da câmara – por isso, todo o cuidado é pouco. A este facto de deve a compreensível “paranóia” de alguns fotógrafos quando trocam de objectivas, pois é nesta fase que ficam expostas ao “perigo”. Poder utilizar as objectivas mais indicadas para cada tipo de fotografias e situação é uma das grandes vantagens e a maior atracção de fotografar com reflex digitais mas tem alguns inconvenientes. Não precisa no entanto de recear mudar de objectivas quando necessário, se tomar os cuidados certos, tudo isso é ultrapassável. Comece por desligar sempre a câmara alguns segundos antes de trocar de objectivas. Dessa forma estará a eliminar qualquer carga electrostática do sensor, que pudesse atrair partículas de pó. Se possível, escolha um local seco e livre de poeiras quando trocar as objectivas. O passo seguinte consiste em ter a objectiva de substituição preparada para encaixar na baioneta, para que o interior da câmara fique exposto o menor tempo possível. Por fim, quando está a substituir a objectiva, mantenha a abertura da câmara voltada para baixo, para minimizar o risco de alguma coisa entrar para o seu interior.

objectiva zoom. Para verificar se há partículas de pó no sensor da sua câmara, ajuste a objectiva zoom para a definição de telefoto e foque para o infinito. Depois dispare algumas fotografias de um céu azul claro, utilizando uma abertura pequena de cerca de f/22. Visualize os resultados no monitor do seu computador e procure pequenos pontos escuros na imagem. Capte várias fotografias para se certificar que as manchas são efectivamente provocadas por poeiras no sensor – se aparecerem no mesmo local, em todas as imagens – e não por qualquer outra razão esporádica, cujo efeito seja semelhante. Se aparecerem muitos pontos na imagem, não poderá evitar a limpeza do sensor. Para tal, pode enviar a câmara para a fábrica, ou levá-la a uma loja que ofereça este tipo de serviços especializados, mas, com os devidos cuidados, também pode fazê-lo você mesmo. Para começar, o melhor é tentar remover o máximo de pó possível do sensor com uma pêra de sopro. Para tal, antes precisa de carregar a bateria da sua câmara na totalidade, depois ir ao menu de Configurações e procurar a funcionalidade Bloqueio do espelho (mirror-up) ou Limpeza do sensor (cleaning). Isso fará com que o espelho suba, para que possa remover a objectiva e utilizar uma pêra de sopro (sem escova) para soprar suavemente para a superfície do sensor.

Tenha o cuidado de não tocar no frágil sensor com a ponta da pêra de sopro e mantenha a abertura da objectiva voltada para baixo, para não correr o risco de quaisquer partículas entrarem em contacto com o interior da câmara. Depois, desligue a câmara e volte a introduzir a objectiva. Faça novamente testes para verificar se os pontos pretos foram banidos do seu sensor e consecutivamente das suas imagens. Se isso não acontecer, terá de passar a uma limpeza mais profunda. Actualmente há uma vasta gama de kits de limpeza especificamente para sensores existentes no mercado. São fáceis de utilizar e muitas vezes incluem soluções líquidas à base de metanol e acessórios de limpeza que, quando correctamente aplicados, não danificam os sensores. Se utilizar panos, é importante que esses tenham o tamanho correcto para caber no sensor específico do seu modelo de câmara. Tenha esse aspecto em consideração e siga copiosamente as instruções fornecidas pelo fabricante, já que o correcto funcionamento da sua câmara após a limpeza está, literalmente, nas suas mãos.

Limpeza do sensor

Mesmo que nunca tenha trocado uma objectiva, o sensor da sua câmara pode mesmo assim alojar poeiras, pólen ou outras partículas de sujidade que criarão pontos pretos nas suas imagens. Essas podem ter-se instalado na câmara durante a fase de produção ou exposição do equipamento para venda, noutras situações em que a câmara esteve aberta durante algum tempo, ou mesmo através do sistema extensível do corpo de uma

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Edição Sempre houve uma clara distinção entre um grande fotógrafo e um mestre da impressão, mas com a era digital essa fronteira desvaneceu-se. Todos queremos captar excelentes imagens e transformá-las em autênticas obras de

arte no papel. Com este guia vamos ajudá-lo a acelerar o seu fluxo de trabalho, ensinar-lhe as melhores técnicas de edição na câmara escura digital e mostrar-lhe todos os truques que farão de si um fotógrafo de excelência.

● Importação ● Ajustes essenciais ● Coloração selectiva ● Conversão para monocromático ● Realçar cores selectivas ● Trabalhar com camadas ● Mistura HDR manual ● Clarear e escurecer ● Erros de edição ● Melhorar imagens vulgares ● Guardar e partilhar ● Atalhos no Photoshop Elements 6 ● Atalhos no Photoshop CS3

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Edição

Adobe Camera Raw O poder de processamento do Adobe Camera Raw 4.31 é incrível. O tratamento ao nível da cor, exposição e detalhes é espantoso e, claro, a qualidade que proporciona é fantástica.

Isso faz dele uma óptima ferramenta para preparar as suas imagens para a edição propriamente dita. Utilize-o para definir o balanço de brancos e a temperatura de cor adequados, ajustar a exposição

e recuperar detalhes nas sombras e altas luzes. Pode também melhorar os tons e a nitidez e corrigir distorções provocadas pela objectiva, mesmo antes de passar à edição na câmara escura digital.

Básico

Curva tonal

Detalhes

Monocromático

No separador Basic encontra as principais ferramentas para corrigir as suas imagens no Camera Raw. A função Auto pode ser um bom ponto de partida, mas terá também de premir o botão Default para definir todos os ponteiros para as especificações básicas. Comece sempre por ajustar o ponteiro da exposição para conseguir a melhor gama dinâmica – guie-se pelo histograma no topo do painel. Para verificar se há perda de informação nas sombras ou nas altas luzes clique nos triângulos preto e branco na caixa do histograma. Experimente fazer ajustes em todos os ponteiros para ver os seus efeitos sobre a imagem. Utilize a opção Clarity para aplicar um pouco de nitidez e os ponteiros Recovery e Fill Light para recuperar informação perdida.

No separador Tone Curve do Adobe Camera Raw encontra as ferramentas para ajustar a curva da exposição de uma imagem. Em comparação com o ajuste Point, a opção Parametric oferece-lhe um nível de controlo mais suave e preciso. Para além disso, a sua utilização é mais orgânica e intuitiva. Aí, pode não só melhorar o contraste geral da sua imagem, como também aplicar pequenos ajustes para aumentar ou diminuir o contraste em áreas específicas da fotografia com um excelente nível de precisão. No entanto, se tenciona passar posteriormente a uma edição mais completa na câmara escura digital, recomendamos-lhe que mantenha a gama tonal completa. O contraste só deve ser ajustado depois de ver qual o efeito de todos os ajustes aplicados, consoante os resultados que pretende.

No separador Detail estão as ferramentas de nitidez e de redução de ruído. O Camera Raw actua eficientemente sobre o ruído, sobretudo nas sombras profundas, e esta é a fase ideal para o ajustar – a edição posterior da imagem na câmara escura digital irá aumentar o ruído, à medida que aplica novos ajustes. Nesta fase também é aconselhável aumentar a nitidez da imagem. Para uma correcta visualização do efeito faça zoom a 100%: prima Ctrl+Alt+0. À medida que aplica nitidez, mantenha o valor de Amount em 100 e defina Radius para 1 ou 2 píxeis. Ainda com a imagem a 100%, arraste os ponteiros de Detail e Masking para cerca de 50, mantendo a tecla Alt premida para ver o efeito. Cada imagem precisa de valores diferentes, mas tenha o cuidado de não aumentar demasiado a nitidez.

O separador Hue/ Saturation/Luminance/ Grayscale dedica-se às cores e oferece uma grande variedade de ajustes. Faça todos os melhoramentos de cor aqui e consiga as tonalidades que pretende antes de abrir a imagem no Photoshop. Os resultados terão melhor qualidade. O painel é composto por três separadores que permitem trabalhar a matiz (Hue), a saturação (Saturation) e a luminância (Luminance). Os oito ponteiros das cores cobrem todo o espectro, o que faz desta uma ferramenta poderosa. Se activar Convert to Grayscale a fotografia será convertida para monocromático, mas a informação das cores da imagem será mantida. Isso permite-lhe obter excelentes efeitos monocromáticos, como o efeito do filtro vermelho com película de preto e branco.

58 Fotografia Digital — Da Captura à Edição


Importação

Dicas 1

AJUSTES BÁSICOS Mantenha premida a tecla Alt para ver se há perda de informação enquanto ajusta os ponteiros de Exposure, Recovery e Blacks. CURVA TONAL Arraste os ponteiros triangulares, ao fundo da caixa Curve, para conseguir precisamente os resultados que pretende. DETALHES Em Detail, mantenha premida a tecla Alt enquanto arrasta os ponteiros para verificar em tempo real o efeito da nitidez sobre a imagem. SEPARAÇÃO DE TONS Em Split Toning use o ponteiro Balance, situado entre os ajustes de Highlights e Shadows, para melhorar o efeito.

2

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Tom por tom

O painel Split Toning permite ajustar a tonalidade das altas luzes e das sombras separadamente. É muito útil para situações em que existe uma dominante de cor apenas numa dessas áreas. Utilize este ajuste com cuidado, sobretudo se não estiver certo de que o seu monitor está correctamente calibrado, pois pode introduzir dominantes subtis que terão de ser posteriormente corrigidas na câmara escura digital. Porém, se converteu a imagem para preto e branco no separador HSL, esta opção pode ajudá-lo a transformar a imagem colorindo as tonalidades. Estão disponíveis os mesmos controlos do ajuste de cor, por isso pode aplicar diferentes tonalidades às altas luzes e às sombras. O ponteiro Balance também actua separadamente, oferecendo um nível de ajuste muito preciso.

Correcções

Até as objectivas mais caras podem provocar aberrações cromáticas, criando franjas. Os inestéticos vestígios de franjas vermelho/ciano e azul/amarelo normalmente aparecem junto aos contornos, sobretudo em assuntos com alto contraste, como um objecto escuro contra um céu azul. O separador Lens Correction é uma ferramenta essencial e resolve este problema. Faça zoom até 400% e procure um contorno contrastado. Arraste o ponteiro até que as franjas desapareçam. Seleccione Defringe»All Edges para eliminar o efeito na totalidade da imagem e não apenas nas áreas de alto contraste. A opção Lens Vignetting permite corrigir a vinhetagem. Pode também ser utilizada para fins criativos – arraste Amount para -100 e faça experiências até obter o resultado que pretende.

Calibração O separador Camera Calibration proporciona uma reprodução de cor exacta, fazendo coincidir o balanço de brancos da sua câmara e os perfis de cor manualmente. O processo requer que fotografe um cartão de cores e depois faça coincidir as cores do ecrã através dos ponteiros. É necessário fazer a calibração para cada tipo de iluminação, como de tungsténio, natural ou de flash. Pode demorar algum tempo, mas as cores registadas pela câmara serão constantes, sempre que utilizar o mesmo perfil no Camera Raw. O separador Presets permite guardar e carregar os ajustes efectuados na imagem. Isto é óptimo para o processamento em lote, sobretudo quando fotografa com vários tipos de iluminação e precisa de fazer várias correcções. Guardar os ajustes permite aplicá-los a outras fotos com um único clique. Com o apoio de www.canon.pt — Edição 59



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Dica

Se fizer um ajuste errado enquanto edita numa caixa de diálogo, não clique em Cancel. Ao manter premida a tecla Alt, o botão Cancel passa a Reset, permitindo-lhe voltar ao ponto inicial e fazer novos ajustes.

4 Saturação

Nenhuma imagem fica completa sem um ligeiro realce das cores, e a câmara escura digital é o lugar ideal para o fazer – mesmo que ajuste a saturação na câmara quando capta em JPEG. Abra a caixa Hue/Saturation (Ctrl+U) e aumente o ponteiro de Saturation até obter o efeito desejado. Aqui definimos o valor +13, uma vez que a imagem já tinha uma boa saturação, devido à iluminação da cena.

5Nitidez

A nitidez é crucial nos ficheiros RAW. Vá a Enhance»Unsharp Mask. Faça zoom da imagem para 100% (Ctrl+Alt+0), para verificar melhor o efeito. Comece com os seguintes valores: Amount 100%, Radius 2.4 píxeis e Threshold 4 níveis. Utilize o ponteiro Amount para conseguir os melhores resultados. Experimente vários valores, mas esteja atento ao ruído nos níveis mais elevados.

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Edição

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Photoshop Elements 6 O Elements 6 oferece uma interface simples e intuitiva para fazer conversões para monocromático, garantindo excelentes imagens a preto e branco em apenas alguns segundos. A imagem a preto e branco aparece ao lado da original a cores, o que permite perceber de que forma os ponteiros das diferentes cores afectam a sua foto. Basicamente, trata-se de uma versão da ferramenta Channel Mixer do CS3. Os canais de cor individuais (vermelho, verde e azul) podem ser

1Estilo a preto e branco

ajustados e conjugados com o ponteiro Contrast, para simular o efeito da utilização de filtros de cor com película a preto e branco. Reduzir o valor de Adjustment Intensity numa das cores torna-a mais escura e aumentá-lo aclara-a. Os vermelhos mais luminosos tornarse-ão mais brancos se aumentar o ponteiro de Red e os céus azuis ganharão intensidade se reduzir o ponteiro de Blue. Não receie fazer experiências até obter o efeito desejado.

Abra a imagem a cores e prima Ctrl+Alt+B para aceder à interface Convert To Black And White. Escolha uma das definições da lista Mono Styles. Para a nossa imagem escolhemos Newspaper (jornal). 66 Fotografia Digital — Da Captura à Edição

Estilos monocromáticos Aqui apresentamos-lhe três opções que pode utilizar através dos ajustes rápidos de Mono Style.

RETRATOS A opção Portraits é ideal para retratos, suavizando os tons de pele dos seus modelos com um simples clique. PAISAGENS O estilo Vivid Landscapes tem a capacidade de dar vida às suas paisagens.

2Ajustar a intensidade

Para melhorar a imagem monocromática e conseguir um pouco mais de impacto alteramos os ponteiros de Adjustment intensity subindo o contraste para +33, Blue +38, Green +21 e Red +64.

EFEITO DE INFRAVERMELHOS Se escolher Infrared Effect pode aplicar o efeito de infravermelhos. Esta opção reduz o canal azul, pelo que, os céus (sobretudo se forem luminosos e polarizados) tornam-se muito escuros e dramáticos.

3Ajustar a curva

Como toque final para a nossa conversão rápida, decidimos adicionar alguns ajustes de Curve. Para tal fomos a Enhance»Adjust Colour»Adjust Colour Curves e aumentamos o contraste geral da imagem.







Edição

Mistura HDR manual

Criar fotos HDR A gama dinâmica dos sensores não é muito alargada e muitas vezes temos de optar por perder os detalhes ou nas áreas mais luminosas, ou nas mais sombrias. Mas há uma solução: a técnica de HDR (High Dynamic Range). Através da combinação de duas ou mais exposições este método permite criar uma imagem com alta gama dinâmica, dificilmente conseguida através de qualquer outra técnica fotográfica. Actualmente estão disponíveis vários softwares de edição capazes de transformar automaticamente as suas imagens em HDR mas, ao fazê-lo manualmente, não só terá um controlo e compreensão completos da técnica, como conseguirá resultados mais naturais. Tal como as camadas funcionam como folhas de acetato sobre a imagem, a técnica de HDR manual implica a sobreposição de diferentes exposições de uma mesma cena. Uma vez que as camadas são imagens “opacas” e não é possível ver através delas, é necessário eliminar em cada uma delas as áreas com uma exposição incorrecta, para revelar a correcta exposição da camada subjacente. Pode fazê-lo rapidamente utilizando a ferramenta Eraser ou recorrer ao método não destrutivo e trabalhar com as máscaras de camada para obter o efeito desejado.

Um RAW: duas exposições É possível criar duas ou mais exposições a partir de um mesmo ficheiro RAW e combiná-las da mesma forma que o faria se utilizasse várias imagens, com exposições diferentes. Com ficheiros JPEG ou TIFF não obterá os mesmos resultados, devido à falta de latitude da exposição. Use o Adobe Camera RAW para abrir, ajustar e guardar três exposições diferentes do mesmo ficheiro antes de as abrir no Photoshop para começar o processo de mistura.

1Exposição certa

Não altere a exposição do ficheiro original; clique em Save Image e guarde-o numa pasta nova.

2Subexposição

Arraste Exposure para subexpor a imagem e dar ao céu um efeito dramático, mantendo a informação nas altas luzes.

3Sobreexposição Perderá grande parte da informação nas áreas do céu, mas o primeiro plano ficará com mais detalhes e texturas.

72 Fotografia Digital — Da Captura à Edição


HDR Camada superior

Esta é a exposição mais luminosa, por isso fica no topo das camadas. Apagámos o céu para revelar o céu dramático da camada do fundo.

Camada central

No centro deve ficar a exposição correcta. Utilize esta camada para fazer uma transição suave entre a camada do topo e a camada do fundo.

Camada de fundo A principal função da camada do fundo é garantir a melhor exposição para o céu, por isso é a mais escura. Não precisa de apagar quaisquer áreas.

Dica

Combinação perfeita

O tripé é útil não só para manter a câmara firme durante exposições longas, como para garantir o alinhamento das três imagens, que deverão coincidir na perfeição. Qualquer movimento provocará contornos “fantasma” quando combinar as imagens.

Com o apoio de www.canon.pt — Edição 73



HDR

Misturas perfeitas em seis passos

1 Mover

2Alinhar

3Máscaras de camadas

4Camada superior

Abra as imagens e seleccione a ferramenta Move (prima V). Clique na imagem da exposição correcta e arraste-a para cima da foto mais escura – manter premida a tecla Shift assegura um alinhamento perfeito entre ambas as camadas. Repita o processo para a imagem mais clara.

As exposições mais claras ficam por cima da mais escura. Se utilizou um tripé, as camadas deverão estar perfeitamente alinhadas. Clique repetidamente no ícone em forma de olho para verificar se há algum movimento entre as camadas. Faça zoom para verificar os detalhes.

Seleccione a camada do topo e crie uma máscara de camada clicando no botão Add Vector Mask, ao fundo da paleta. Faça o mesmo na camada do centro para lhe associar também uma máscara. Escolha um pincel (Brush) bastante largo e suave, e o preto como cor.

Clique sobre a miniatura da máscara da camada do topo para activá-la. Utilize o pincel para pintar sobre o céu para “apagar” essa área da camada. Pintámos até junto do horizonte e diminuímos a opacidade à medida que íamos descendo até aproximadamente ao centro da imagem.

5Camada central

6 Finalizar

A camada central está a ocultar o céu escuro da camada do fundo. Utilize a mesma técnica e diâmetro do pincel e pinte sobre essa área da camada do centro para a ocultar. Pintámos até ao horizonte e mantivemos a opacidade do pincel a 100%.

Antes de guardarmos a imagem em PSD, utilizámos uma camada de ajuste de Levels para melhorar o contraste. Guardar a imagem com o formato do Photoshop mantém as camadas intactas e editáveis. Para imprimir ou enviar por e-mail, faça Flatten Image e guarde em JPEG ou TIFF.

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Guardar para a Web Pode usar os métodos anteriores para redimensionar imagens para a Web ou para enviar por e-mail e guardar a imagem com uma qualidade JPEG menor (por exemplo nível 5).

Porém, o Elements 6 tem a função ‘Save for Web’ que permite definir a dimensão e a compressão da imagem em simultâneo, e ainda visualizar os resultados à medida que faz as

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Guardar e finalizar alterações, antes de guardar a imagem. A sua utilização não se restringe às imagens para a Web, também é óptima para as que quer enviar por e-mail.

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1 IMAGEM ORIGINAL

3 NEW SIZE (NOVO TAMANHO)

É a foto original sem alterações de dimensões ou compressão. O tamanho da imagem aparece em MB, no canto inferior esquerdo.

Pode alterar o tamanho ajustando o número de píxeis ou a percentagem. Para a Web não deve exceder os 800 píxeis no lado maior da fotografia.

2 IMAGEM AJUSTADA

4 PRESET (PREDEFINIÇÕES)

É a pré-visualização da imagem final. O tamanho do novo ficheiro aparece em KB, no canto inferior esquerdo.

Aqui encontra as definições para a qualidade da compressão. Escolha o formato JPEG em vez de GIF ou PNG;

estes são mais indicados para artes gráficas. Escolha um nível de qualidade médio para conseguir um tamanho de ficheiro pequeno.

5 PREVIEW IN (PRÉ-VISUALIZAÇÃO) Clique neste botão para ver como a imagem final irá aparecer na página Web. A altura e a largura ajustam-se ao tamanho que definiu.

Adicionar marcas de água Se vai colocar as suas imagens na Web e partilhá-las com o mundo, o melhor é protegê-las de serem indevidamente

1 Crie o texto

Use Type para criar uma caixa de texto. Escolha a fonte e o tamanho da letra e digite o texto.

utilizadas ou até impressas sem a sua autorização. Com alguns cliques no Elements pode criar marcas de água,

2Escolha a cor

Seleccione o texto e escolha uma cor que contraste com a imagem.

3Opacidade

com o seu nome e com estilo, e assim não deixar margem para dúvidas sobre a autoria das suas imagens.

Diminua a opacidade da camada de texto para valores entre 50% e 70%.

4Com estilo

Acrescente relevo usando a opção Bevels, em Layer Styles, na paleta Effects, e guarde a imagem. Com o apoio de www.canon.pt — Edição 85





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