Cachoeiro de Itapemirim - ES
Chamou-nos a atenção a leitura da mensagem do Espírito Emmanuel publicada no Reformador de 01/1969 e que nos estimula a pensar e a refletir no nosso cotidiano:
Para libertar-nos A preguiça conserva a cabeça desocupada e as mãos ociosas. A cabeça desocupada e as mãos ociosas encontram a desordem. A desordem cai no tempo sem disciplina. O tempo sem disciplina vai para a invigilância. A invigilância patrocina a conversação sem proveito. A conversação sem proveito entretece as sombras da cegueira de espírito. A cegueira de espírito promove o desequilíbrio. O desequilíbrio atrai o orgulho. O orgulho alimenta a vaidade. A vaidade agrava a preguiça. *** Como é fácil de perceber, a preguiça é suscetível de desencadear todos os males, qual a treva que é capaz de induzir a todos os erros. *** Compreendamos, assim, que obsessão, loucura, pessimismo, delinquência ou enfermidade podem aparecer por autênticas fecundações da ociosidade, intoxicando a mente e arruinando a vida. E reconheçamos, de igual modo, que o primeiro passo para libertar-nos da inércia será sempre: trabalhar. Recebida pelo Médium Chico Xavier
Ano 15 - N°92 - Setembro / Outubro de 2012
Na Casa Espírita Se no lar guardamos nossa família consanguínea e, por vezes, de espiritual, na Casa Espírita privamos com outra de tipo misto, em que laços de espiritualidade, simpatia e comunhão de ideias se mesclam com seculares querelas e diversidade de posições, noutro grupo significativo, cujos membros precisam encurtar a distância emocional para melhor poderem interagir, buscando na espiritualidade superior renovação de seus padrões comportamentais. Nesta dimensão de consciência, se pretendemos a sustenção da Casa Espírita, seu progresso e unidade de ação, há que estabelecer e guardar crísticos padrões de comportamento. Assim, o espírita terá como questões fechadas: - a disciplina e suas implicações, como pontualidade e respeito à orientação de diretores; - o zelo pelo bom nome da Casa e seus frequentadores; - o apreço pelo trabalho do companheiro, sem críticas destrutivas, em respeito às limitações comuns a todos; - a colaboração espontânea, dentro das próprias possibilidades, com dispensa de convites insistentes. Ninguém advinha aptidões nem disponibilidade e o trabalho, além de dever, veicula evolução; - a fuga à vaidade, à gabolice, aos melindres; consciência de que toda faculdade vem de Deus. - o esclarecimento fraterno aos iniciantes no Espiritismo orientados no tocante à missão da Casa Espírita, inclusive com desestímulo à busca de efeitos espetaculosos ou exigências de companheiros santificados; - a insistência para que perseverem no estudo: o tempo e o estudo se encarregam de convencer, o espiritista honesto, de esclarecer, de exercer função mediadora entre a Doutrina e o Evangelho; - a convicção de que a mensagem do púlpito pode determinar o tipo de relacionamento com o plano espiritual, forjando descrentes ou crentes esclarecidos; - a simpatia e carinho pelos confrades, num exercício permanente de Amor. Como vemos, tudo se resume em ver na Casa Espírita um instrumento do mundo superior invisível: em direcionar sua comunidade social para um verdadeiro Lar, onde se possa expressar a influência do Evangelho, numa consciência espiritual e religiosa realisticamente cristã, e, atentos ao esmerado cumprimentos dos deveres, a fim de podermos atender àqueles que algo esperam, efetivamente dos Centros Espíritas. Adiuso da Rocha Coelho