Cachoeiro de Itapemirim - ES
O Futuro
Existem irmãos, conhecedores da Doutrina, que alimentam a ilusão de que a Doutrina dos Espíritos é já conhecida e sistematizada por completo, esquecendo da característica básica da codificação: a Progressividade. O Espírito, Emmanuel nos fala: “toda inovação é indispensável (inovações religiosas para acelerar o esforço de iluminação da humanidade), mesmo porque a lição do Senhor ainda não foi compreendida. A cristalização das almas humanas ainda não foi além da primeira Etapa.” Não é sem razão, que os diretores do TEPRC, vem dando prioridade a Evangelização Infanto-Juvenil, é necessário que meditemos na amplitude da evangelização de crianças e jovens, preparando-os para a era de concórdia e fraternidade, que de modo geral se concretizará no 3º milênio. Por outro lado, evangelizar é investir no auto aprimoramento, e hoje as sementes lançadas em terra fértil dão-nos a convicção de que seremos bem sucedidos, e, o futuro não nos negará os frutos esperados nas colheitas dos próximos decênios. Pôr toda parte, o progresso do planeta nos impressiona, revelando a grande transformação para o triunfo da moral evangélica. Uma vez que esta moral, que se poderia supor apenas ideal; possa entrar realmente em prática no Porvir, transformando o nosso planeta que é de expiações e provas em regenerador, no qual “os homens serão ditosos, porque nele imperará a lei de Deus.” Bibliografia: Espírito Emmanuel Reformador 07/56
Ano 16 - N°96 - Maio / Junho de 2013
O Centro Espírita Em o Livro dos Espíritos, no item VII
da conclusão, Kardec afirma: “O Espiritismo se apresenta sob três aspectos diferentes: o das manifestações, o dos princípios e da filosofia que delas decorrem e o da aplicação desses princípios. Daí, três classes, ou antes, três graus de adeptos: 1º os que crêem nas manifestações e se imitam a comprová-las, para esses o Espiritismo é uma ciência experimental; 2º os que lhe percebem as consequências morais, 3º os que praticam ou se esforçam para praticar essa moral.” Considerando o Centro Espírita e os seus frequentadores, podemos fazer a mesma relação. Aqueles que procuram a Casa Espírita em busca dos fenômenos nas suas diversas manifestações: psicografia, psicofonia, têm sempre tempo e disposição para participar das reuniões de desenvolvimento mediúnico e de desobsessão; chegam a casa à procura de curas físicas, não importando com as causas morais de suas dores e se não atendidos rumam para outros locais. Em geral os companheiros das manifestações não estão afeitos aos estudos e as práticas morais. Outros, toda semana religiosamente presentes no Centro, no mesmo horário e sentados frequentemente no mesmo local, são assíduos às reuniões doutrinárias, aos passes espirituais, aceitam a água fluidificada, são eternos receptores sempre “doentes”, não se sentem capazes de ajudar, mas mantém seus vícios físicos e morais. E tem aqueles que entendem as manifestações mediúnicas como consequência da existência de Deus, Pai justo e bom, misericordioso, único, imutável; que os espíritos estão agrupados de acordo com o grau intelectual e moral e diante destes e de outros princípios vêm a necessidade de se modificarem e se esforçam para domar as más inclinações; nas atividades da casa colocam-se à disposição dos diretores. Considerando o Centro Espírita como unidade fundamental do movimento espírita devemos destacar que ele se faz presença do mundo carnal, assessoradas pela lei de afinidade, pelo mundo invisível, atendendo ao esclarecimento de Jesus que os bons espíritos estarão presentes onde estiveram reunidos em nome do Senhor. Para atender as diversas atividades de uma Casa, trabalhadores são necessários e considerando o caráter da Doutrina Espírita como Ciência que necessita de estudos sérios e metódicos, os trabalhadores que se candidatem a qualquer atividade devem atender à solicitação do Espírito de Verdade: Espíritas amai-vos, Espíritas instruí-vos. Para isso os trabalhadores devem se dirigir as reuniões de Estudo Sistematizado, aos cursos e seminário oferecidos pela Casa. Aos que se enfileiram no grupo daqueles que estão prontos a servir devemos lembrar que o Espiritismo não promete premiações celestes, ao contrário nos alerta da nossa condição de devedores da Lei Divina. Aos diretores pesam maiores responsabilidades. Devem estar atentos ao objetivo de manter a função de Hospital e Escola que cabe ao Centro. Norteados pelas bases Kardequianas, não permitindo tendências, gestos e práticas que nada têm a haver com a Doutrina Espírita, comprometendo sua divulgação. No Centro Espírita não tem lugar o achismo, ideias pessoais, nem “aperfeiçoar” de acordo com a “moda” ou a política passageira que não estejam de acordo com a ética espírita cristã. Quando possível utilizar os avanços da Ciência humana para facilitar o processo de divulgação, não esquecendo a qualidade doutrinária. Adiuso da Rocha Coelho