Carabina M1

Paineiras Presente Nº 1

Em 1937 os Estados Unidos começaram a produzir o fuzil semiautomático M1 Garand desenvolvido pela Springfield, mas em 1940 o Exército expressou a necessidade de um rifle menor e mais leve para equipar artilheiros, equipes de unidades blindadas ou soldados com uma função diferente do combate de infantaria, como rádios ou técnicos de unidades de apoio. Várias fábricas de armas entraram em concorrência e apresentaram seu projeto. Winchester venceu a competição, mas como seus recursos de produção eram limitados, outras empresas como General Motors, IBM, Underwood (máquinas de escrever), Rock-Ola (Juke-boxes) e Inland produziram a Carabina M1. Ela foi a arma individual mais produzida pelos EUA durante a Segunda Guerra Mundial, com 6.332.000 unidades fabricadas até o final deste conflito. O rifle foi um sucesso imediato entre os combatentes por ser leve e muito manobrável, embora menos preciso e potente que o fuzil M1 Garand, continha

mais cartuchos (15 a 30 cartuchos contra 8). Unidades de paraquedistas estavam equipadas com a versão M1A1 (coronha dobrável) e os fuzileiros o usaram na selva das Ilhas do Pacífico. Carabinas M1 foram fornecidas para a resistência francesa que considerou o modelo ideal para ações de guerrilha. Até os Nazistas passaram a usar Carabinas M1 apreendidas no front nos últimos estágios da guerra na Europa. Em 1945 foi desenvolvido a versão M2, com mecânica modificada permitindo fogo semiautomático ou automático a uma taxa de 750 disparos por minuto. A carabina M3 era uma carabina M2 com um sistema de luneta em infravermelho. Usada em muitos conflitos pelos EUA até a década de 1970, também equipou Bélgica, Vietnã do Sul, França, Coreia do Sul e muitos países latino-americanos, bem como alguns estados da África. A munição .30 Carbine (7,62x33mm) têm uma potência intermediária entre um cartucho de pistola 1911 (.45ACP) e a de um fuzil Garand (30-06).