Especial fuvest 2016

Ano 2 Distribuição Gratuita

Domingo, 29 de novembro de 2015

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Especial Fuvest 2016

Agora é torcer de olho na a 2 fase A primeira missão para alcançar a tão sonhada USP foi cumprida; agora, o momento é de respirar fundo e torcer pela 2a fase do Vestibular da Fuvest 2016

Danilo Verpa/Folhapress

ESTAÇÃO Pág. 2

Mulheres são a maioria dos inscritos na Fuvest Divulgação

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Medicina de Ribeirão Preto é o curso mais concorrido de 2016; são 71,93 candidatos por vaga Veja nesta edição a relação dos 20 cursos mais disputados no vestibular da Fuvest ESTAÇÃO Pág. 9

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Especial Fuvest

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Leticia Lopes

A primeira fase do vestibular da Fuvest 2016 está concluída para 142.721 estudantes que fizeram as provas neste domingo, dia 29. Agora é esperar a segunda fase que será nos dias 10 e 12 de janeiro.

O número de inscritos é 0.5% menor do registrado no ano passado, quando se inscreveram 142.888.

No entanto, o número ainda não superou o de 2014, quando 172.037 candidatos se inscreveram no vestibular e bateu recorde, o maior nos últimos quatro anos.

Os portões foram abertos às 12h30 e fechados

às 13h, no horário de Brasília. As provas foram realizadas na Grande São Paulo nos seguintes locais: Barueri, Santana de Parnaíba, Carapicuíba, Diadema, Guarulhos, Mogi das Cruzes, Osasco, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul e Taboão da Serra, além, claro, da capital.

As provas deste domingo foram “recheadas” de tensão, expectativas e muitas emoções para os vestibulandos que sonham em ingressar na universidade mais badalada do país.

Agora é só torcer. E boa sorte para todos!

Lalo de Almeida/Folhapress

Que venha a segunda fase; 142.721 vestibulandos sonham com a USP

Notas do Enem ajudarão no ingresso dos estudantes em vários cursos Ivanildo Porto

Exame fez a av. Paulista fechar bem mais tarde

Estão sendo oferecidas 9.568 vagas pelo vestibular da USP e para 120 vagas do curso de Medicina da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa. Outras 1.489 usarão as notas do Enem

(Exame Nacional do Ensino Médio). A decisão de aderir ao Enem ficou a critério de cada unidade.

Das 42 instituições de ensino e pesquisa da USP, sete não ofereceram vagas

pelo Enem. Além dessas, a ECA (Escola de Comunicações e Artes), a FAU (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo) e o IAU (Instituto de Arquitetura e Urbanismo de São Carlos)

não aderiram.

Os bônus do Inclusp continuarão a ser oferecidos a alunos de escolas públicas.

Eles podem chegar a 20%, conforme o grupo no qual o candidato se inserir.

A avenida Paulista, na região central da cidade, fechou mais tarde para os carros neste domingo (29) por causa da primeira fase da Fuvest, processo seletivo da USP (Universidade de São Paulo).

A intenção foi não atrapalhar a chegada dos candidatos que prestaram o vestibular na região da Paulista.

Sob a coordenação da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), a avenida foi aberta para pedestres, ciclistas e demais usuários a partir das 13h (horário de fechamento dos portões) até as 18h. Normalmente, a abertura aos domingos acontece das 9h às 17h e

se estende da praça Osvaldo Cruz até a rua da Consolação, em ambos os sentidos. A companhia informou ainda que ciclovia e a ciclofaixa de lazer funcionarão normalmente.

Com a interdição, a CET recomendou que os motoristas utilizem caminhos alternativos.

Para quem trafegava em direção à rua da Consolação, o órgão pediu que o motorista acessasse a avenida Bernardino de Campos, depois as ruas Treze de Maio, Cincinato Braga, São Carlos do Pinhal, Antônio Carlos até chegar na Consolação.

No sentido oposto, o motorista deveria usar a alameda Santos.

Expediente Diretor de Redação: Gil Campos / Editor: Francisco X. Sampaio / Diretor Comercial: Guile Horta / Diagramação e Arte: Marcelo Russo, Laisla Silva e Marina Vaitekunas / Repórteres: Leticia Lopes e Suzanne Dias / Supervisora de Arte: Ana Flávia Espósito / Agência de notícias: Folhapress Editado e distribuido por: Grupo MG Com, Rua Conselheiro Antonio Prado, 121 - Vila Progresso - Guarulhos/SP - CEP: 07095-180 - Fone: 2823-0800 - www.jornalestacao.com.br E-mail Redação: redacao@jornalestacao.com.br / Projeto Gráfico: Comunnica Soluções Integradas www.comunnica.com.br Impressão: Folha Gráfica

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A avaliação estadual da disputada Fuvest surgiu em 1976, e na época já selecionava os candidatos as três universidades paulistas: Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual Paulista

“Júlio de Mesquita Filho” (Unesp) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Naquele ano foram confirmadas 92.

461 inscrições.

A primeira fase será realizada num único dia.

A prova será composta de 90 questões, sendo algumas de duas ou mais disciplinas e versará sobre as seguintes matérias do núcleo comum obrigatório do ensino médio: biologia, física, geografia, história, inglês, língua portuguesa, matemática e química.

Todas as questões serão do tipo teste de múltipla escolha e com cinco alternativas.

A duração da prova será de 5h. Não haverá tempo adicional para transcrição de gabarito para a folha óptica de respostas.

O método de correção da prova permite que o conhecimento dos candidatos seja verificado pelo critério da fórmula do número de vagas multiplicado pela média das notas.

O objetivo desse sistema é identificar quando os candidatos que obtiverem menos de 30% do valor da prova da 1ª fase já podem ser eliminados da 2ª fase. Para 90 questões, 30% correspondem a 27 acertos.

Divulgação

Veja como é feito o cálculo da nota do vestibular mais cobiçado de SP

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Leticia Lopes

O professor de Matemática do cursinho da Poliedro em Guarulhos, na Grande São Paulo, Anderson Weber, disse que os alunos escolhem a Universidade de São Paulo (USP) por

dois motivos: é uma universidade de qualidade e gratuita; está sempre na primeira posição nos rankings nacionais e configura entre as melhores posições nas internacionais”.

Em junho deste ano, a

USP foi a instituição da América Latina mais bem colocada na edição de 2015 da lista de 1.000 universidades mais bem avaliadas pelo Centro de Rankings Universitários Mundiais (CWUR, em inglês), uma instituição da Arábia Saudita. Ela ficou na 132ª posição da lista e caiu apenas uma posição em relação à edição de 2014.

O sonho de estudar na USP fez com que o movimento do cursinho crescesse em 630%. Segundo Weber, de janeiro a outubro do ano passado, foram cadastrados apenas seis matriculas e neste ano, no mesmo período, o número subiu para 44. O professor afirma ainda que a Poliedro tem a única turma de medicina na cidade.

História da USP reúne 80 anos de muitas conquistas Aloísio Maurício/Folhapress

Em 25 de janeiro de 1935, no aniversário da cidade de São Paulo, a data também marcou o início oficial da Universidade de São Paulo, que este ano completa seus 80 anos. Em 1934, as faculdades de Direito, Medicina, Farmácia e Odontologia,

Fotos: Ivanildo Porto

USP é considerada a melhor universidade por ser grátis e sempre estar em 1º lugar

O estudante Vinícius Godinho, 19, estuda cerca de 10h por dia e relata que sempre quis entrar na Unifesp, e que o foco é total. “Nesta reta final, é só estudar. Sempre quis cursar esta faculdade”,

A Universidade, que veio com o lema Scientia Vinces (Vencerás pela Ciência, em latim), conta com boas posições em rankings internacionais e é destaque na América Latina e já conquista o mundo com projetos de internacionalização.

pretende usar todo o conhecimento adquirido nos últimos seis meses.

“Foi um ano de muita preparação e tenho certeza que serei o primeiro médico da família”, diz Durval.

Mais da metade dos inscritos na 1ª fase dos exames são mulheres De acordo com dados do questionário socioeconômico da Fuvest 2016, quase 55% dos inscritos no vestibular da Universidade de São Paulo (USP) são do sexo feminino. Ao todo, 142,6 mil pessoas se inscreveram no exame, cuja primeira fase de provas acontecerá neste domingo (29).

O levantamento também mostrou que a imensa maioria dos participantes é composta por brancos (73,3%), enquanto negros

Filosofia, Ciências e Letras e Escolas Politécnica e Superior de Agricultura Luiz de Queiroz já existiam, mas foi então que as seis instituições de ensino superior de maior importância do estado se uniram para formar a pedra fundamental da USP.

afirmou Godinho. “Espero uma prova bem difícil, principalmente na área de matemática e geografia”, conclui.

Já Durval Matheus, 19, também estudante, está confiante e explicou que

e pardos representam 4,4% e 16,8%, respectivamente. No ano passado, o número de candidatos negros foi de 4%, enquanto pardos correspondiam a 15,8% do total.

Outro dado extraído do questionário foi que a maioria dos alunos que vão prestar a prova da Fuvest neste domingo estudaram em escolas particulares durante o ensino médio (60,7%). Já os estudantes de escolas públicas representam

30,8% do total. A maioria dos participantes também não fez cursinho pré-vestibular (53,9%).

Os candidatos com idade entre 17 e 18 anos são maioria entre os candidatos. Já os participantes com 20 anos ou mais representam 29,7% do total de participantes.

A maioria dos inscritos também é composta por estreantes, ou seja, que vão prestar a prova pela primeira vez (64,6% do total).

Ivanildo Porto

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O vestibular da Fuvest seleciona estudantes para ingressarem nos cursos da USP (Universidade de São Paulo) e da Faculdade de Medicina da Santa Casa.

Eles relataram do ESTAÇÃO suas experiências com os resultados de suas provas nos anos em que participaram dos exames.

Disposto a entrar em uma faculdade gratuita de música, André de Sousa Andrade, 20, prestou duas vezes a Fuvest. Na segunda, em 2013, ele passou nas provas de música, e seguiu para a segunda fase. Fez a Vunesp e hoje

cursa o segundo ano de Composição na Unesp (Universidade Estadual de São Paulo). Ele toca violão desde os 14 anos e integra a Orquestra de Violões Luiz Stelzer, em São Paulo.

A principal dica de André é ler muito. “É um hábito que foi se intensificando com o tempo”. “Antes de entrar na faculdade, eu lia de dois a três livros por ano por diversão agora é a média mensal para atender à demanda do curso”, diz ele.

“Tem de estudar muito, manter uma rotina orientada de revisões e ser

disciplinado. Não adianta dormir bem, estar emocionalmente preparado para a prova se não estiver preparado “tecnicamente”, confiante de que se dedicou o suficiente para assimilar tanto conteúdo.

Estudar na última hora, não adianta”, orienta o músico.

As questões de exatas foram as mais difíceis para ele. “Já não sou muito bom em matemática. Fiz um ano de cursinho e já tinha boa noção do grau de dificuldade do conteúdo.

Tanto que um professor do cursinho levou quase quinze minutos para resolver em lousa uma das questões da prova”, conta ele.

Quando fez Fuvest pela primeira vez, André fez a prova em outras duas faculdades. “No geral, senti dificuldade pela sobrecarga de exames. Na Fuvest, a prova de medicina é a mesma para outros cursos.

Eu estava nervoso, porém preparado, dormi bem e

levei um lanche para não sentir fome na hora do exame”, ressalta.

Já a estudante Manuela Bergamin Neves, 18, não teve a mesma sorte.

Ela fez a prova estadual como treineira na área de Humanas no ano retrasado e não passou. “Não me preparei. Apenas fiz a prova para conhecer o sistema”, diz ela, admitindo dificuldades nas matérias de exatas (matemática, química e física).

“Eu estava no segundo ano do ensino médio e me deparei com muitas questões sobre assuntos que ainda não tinha aprendido. Também achei bem cansativo fazer uma prova de 5 horas.”

Para o teste deste ano, Manuela garante que se preparou bem, e vai prestar o exame “pra valer” para cursar Sociologia.

“Quero estudar na USP porque é uma excelente universidade. Além disso, é de graça e perto de casa.”

Fotos: Divulgação

Hábito de leitura fez a diferença para muitos estudantes entrarem na USP

Para quem se preparou, a semana anterior à primeira fase da Fuvest, processo seletivo da USP (Universidade de São Paulo), seria dedicada à revisão do material estudado e a fazer simulados de provas anteriores.

Quem deu a dica foi a estudante Ana Luísa Smith Rocha, 19, primeira colocada em medicina na USP neste ano - há 59 candidatos para disputar cada uma das 295 vagas no próximo vestibular.

A primeira fase da Fuvest deste domingo teve 90 questões objetivas de oito disciplinas: biologia, física, geografia, história,

inglês, língua portuguesa, matemática e química. Neste ano, 142.721 pessoas participarão do processo seletivo.

“A questão principal era revisar e não se deixar ficar desesperado”, diz Ana Luísa, que fez dois anos de cursinho em Salvador, onde vivia, antes de passar na USP. Na semana anterior à prova, ela já havia feito simulados de provas de primeira fase de anos anteriores, todas disponíveis no site da Fuvest. É uma boa maneira de saber o que costuma cair e também de controlar o tempo, afirma. “Dá para

fazer sozinho em casa. É separar a prova e fazer, mas sem internet ou whatsapp, que distraem.”

Já a revisão ajuda a tirar dúvidas em assuntos que o aluno não esteja seguro. Ela criou uma estratégia para isso, aliás: passou a anotar em um livro os temas que mais tinha dificuldade, de modo a poder consultar depois.

“Eram fórmulas difíceis, algum detalhe sobre um fato histórico, que eu olhava para refrescar a memória.”

Outro método foi fazer resumos dos estudos, o que facilitou na hora de revisar. Ao saber que

havia sido a primeira colocada em um dos cursos mais concorridos da USP, Ana Luísa disse ter ficado surpresa.

“Ninguém estuda pensando em passar entre os dez primeiros. Eu não acreditava quando vi meu nome lá. Saí correndo e quase quebrei meu computador.”

Ela está feliz pela escolha do curso e satisfeita com o primeiro ano de aulas. A principal diferença dos tempos de colégio está no fato de viver longe dos pais, que moram em Salvador. “Hoje moro sozinha, mas estou conseguindo me virar bem.”

Eduardo Knapp/Folhapress

Primeira colocada em medicina conta os seus ‘segredos’

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O curso de Medicina no campus de Ribeirão Preto (343 km de São Paulo) é o mais concorrido da Fuvest 2016, segundo ranking divulgado pela organização do vestibular. São, no total, 71,93 candidatos para cada vaga.

A Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto foi uma das que escolheu usar o Enem para parte das matrículas em 2016.

Isso pode explicar o número de inscritos este ano. Na Fuvest de 2015, a faculdade teve 50,51 candidatos por vaga.

Em segundo lugar no ranking está o curso de psicologia, com 59,8 candidatos por vaga, seguido pelo de medicina no campus de São Paulo

Lalo de Almeida/Folhapress

Medicina de Ribeirão Preto é o curso mais concorrido de 2016

Arte/Folhapress

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(58,75) e o de relações internacionais (43,08).

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Prepare-se com antecedência para a a 2 fase do vestibular da Fuvest Leticia Lopes

Com a 1a fase da Fuvest concluída, os vestibulandos já devem pensar em se preparar para a 2a fase, em janeiro. É importante revisar o conteúdo estudado nos últimos meses para se dar bem na prova. Esse é o conselho dos professores.

Para Lilian Barone Vieira Ardito, professora de Política Educacional do Unifai (Centro Universitário Assunção), a prova não foge à regra geral de qualquer concurso ou avaliação seletiva de grande escala.

“A última semana deve ser dedicada a revisões ou para aprendizagens, desde que o candidato se sinta

tranquilo para aquisição de novos conhecimentos”, avalia Lilian.

Já Adriano Monteiro de Castro, coordenador do curso de Ciências Bioló-

É importante estipular horários para estudar, e não deixar de lado momentos de lazer e de descontração com a família e amigos

gicas, da Universidade Presbiteriana Mackenzie, diz que dá tempo de estudar matérias que se assemelhem as questões da

prova, como as de múltipla escolha. “Meu conselho é resolver questões do tipo múltipla escolha e de dar uma olhada nas perguntas dissertativas que compuseram os vestibulares dos anos anteriores”,.

Segundo ele, ao fazer simulados, o estudante consegue realizar algumas revisões pontuais, como relembrar fórmulas e conceitos mais recorrentes nos exames. E, aconselha: “Ficar a noite estudando na véspera, é uma péssima ideia”.

Lilian explica ainda que a ansiedade de estudar na véspera pode prejudicar a compreensão do conteúdo.

Ela ressalta que as revisões devem ocorrer com parcimônia. “Estudar na véspera só vai causar mais ansiedade e angústia. A pressa faz com percamos algumas informações no caminho.

Na realidade, o estudante deveria rever conteúdo e não iniciar na véspera ou investir tempo em matérias com alto grau de dificuldade”, pondera a professora.

Ela entende que a revisão pode combater o esquecimento, mas o aluno deve ter consciência de seu nível para conseguir uma aprendizagem mais rápida e profunda. “A revisão estimula o interesse, corrige pontos fracos e evita surpresas”.

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A Fuvest está aí e valem algumas sugestões dos especialistas em Português para que você se sinta mais seguro, confiante na hora de encarar a redação.

Na opinião de Rosane Friedrich Câmara, professora de Português nos cursos de Direito e Filosofia do Unifai (Centro Universitário Assunção), quatro passos são imprescindíveis para se desenvolver uma boa redação: pensar a respeito do tema e planejar, escrever e revisar o texto.

“Comece prestando muito atenção ao enunciado, compreendendo o que realmente está sendo pedido”, disse Rosane.

Francisco de Assis Assunção, professor de

Português e de produção de texto do ensino médio do Colégio Pitágoras na Cidade Jardim, diz que ter conhecimento dos temas é buscá-los no site da Fuvest.

“Conheça os temas.

Busque o site da Fuvest para procurar páginas em que a fundação publica redações que tiveram notas excelentes”, afirmou Assunção.

Ele acrescenta que ler bons textos de opinião e reportagens sobre temas importantes da sociedade brasileira contemporânea também complementam o estudo.

A professora Rosane, por sua vez, recomenda ainda que se faça pelo menos um rascunho, uma primeira versão da redação. “Raramente alguém consegue pro-

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Uma boa leitura e alguns ‘truques’ ajudam o vestibulando a encarar a tão temida redação duzir um bom texto de primeira”, ressalta.

Depois, faça uma revisão, respeitando pontuação e regras gramaticais e eliminando repetições, tanto de ideias quanto de palavras.

“Preste atenção ao som das palavras, evitando repetir as terminadas com a mesma sonoridade, como idade, atualidade, atenção e recomendação”, orienta. “Leia o texto como se você fosse o leitor, não quem o produziu, observando se realmente está coerente. Só depois desses cuidados, reescreva-o na folha oficial da prova”, conclui.

O número ideal de linhas em redação é bastante discutível.

Assunção observa que o candidato deve olhar o tema se concentrar sem pensar nas linhas.

“O número de linhas não é uma premissa. É uma consequência de um texto bem produzido, que respeita a macroestrutura da dissertação, que usa bons argumentos”, disse.

O professor completa que o resultado do número de linhas virá do esforço do aluno. “Claro que, para uma dissertação com nota excelente, o texto não poderá ter menos de 25 linhas”, orienta Assunção.

O importante, entretanto, é ler bons livros (e bastante), pois assim o aluno verá que a redação não é um “bicho-papão” tão feio como se pintam.

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A Fuvest alterou os endereços de escolas estaduais para a realização da primeira fase do vestibular da USP, neste domingo (29). Com a mudança, todas as escolas estaduais do Estado foram excluídas da lista.

As alterações foram feitas depois que a escola Conselheiro Crispiniano, em Guarulhos (Grande SP), foi ocupada por estudantes.

Eles protestam contra o fechamento de 92 unidades proposto pela gestão Geraldo Alckmin. Ao menos 182 colégios já foram ocupados, de acordo com a Secretaria de Educação.

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exame de admissão da USP decidiu alterar o endereço de todas as escolas estaduais que iriam sediar o exame. Segundo a Fuvest, os alunos que deveriam fazer o exame nessas escolas seriam avisados por e-mail e SMS, de acordo com as informações dadas no momento de inscrição.

Pela primeira vez, a universidade decidiu alocar outras 1.489 matrículas na universidade por meio das notas obtidas no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) deste ano. A adesão ao Enem é feita por cada unidade. O curso de medicina no campus de Ribeirão Preto é o mais concorrido da Fuvest

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Com medo de ocupação, Fuvest tira prova de todas as EEs nesta 1ª fase

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