Free São Paulo - No. 37

Cassia Kis trabalha para construir personagens marcantes

{ ano 1 - n 37 }

{ 05 Jul }

ENTREVISTA

Dormindo com o inimigo O assassinato do empresário Kitano Matsunaga, da Yoki, revela como o parceiro com quem você divide a cama hoje pode se tornar amanhã seu grande algoz

Estado

mantém hospital da morte na Grande SP CINEMA: O Espetacular Homem Aranha / CULTURA: A volta de Marisa Monte / PROFISSÃO: Fotografia

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{ charge }

Free São Paulo, toda quinta, grátis no Metrô

Edgard Saraceni

NO FUNDO - O deputado Orlando Morando adorar aparecer junto a Serra em SP, mas no ABC faz pacto velado com Luiz Marinho { opinião }

Governo do Estado fecha os olhos para hospital que mata

CARTA À REDAÇÃO Referente a nota “O Articulador”, publicada na revista Free São Paulo, no último dia 28 de junho, gostaria de esclarecer que diferentemente do que está escrito, eu não apoiarei indiretamente, muito menos diretamente qualquer candidato do Partido dos Trabalhadores (PT), principalmente o atual prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho.

Dessa maneira, gostaria que fosse dada a devida retratação para que o leitor tenha a informação correta.

Atenciosamente, Orlando Morando Deputado Estadual PSDB 4

merecer atenção das administrações públicas: o atendimento ao cidadão.

Nem as mortes de pacientes que - em tese - poderiam ser evitadas sensiblizam esses administradores.

O absurdo chega ao ponto da diretora do hospital considerar normal as pessoas aguardarem seis horas para receberem o primeiro atendimento, quando ela deveria ser a primeira a se escandalizar com a falência do sistema que administra.

Assim, assume diretamente a responsabilidade por aquilo que virou regra.

Guido Cerri, que foge da imprensa, também peca por postergar atitudes concretas. Ao não apresentar soluções e adiar a tomada de decisoes, escondendo-se atrás da burocracia - no fim das contas -, depõe contra a vida.

O atendimento médico hospitalar deixa a desejar nas mais diferentes esferas da administração pública neste país. Por mais que algumas ações isoladas dos governos municipais, estaduais ou federal surtam efeitos, infelizmente figuram como verdadeiras exceções à regra.

Nesta edição, a Free São Paulo revela como o Governo do Estado ignora uma situação lamentável que vem levando a óbito pessoas que entram em situações não tão graves em um hospital que já foi referência na Grande São Paulo.

O Complexo Hospitalar Padre Bento, localizado em Guarulhos, a segunda maior cidade do Estado, é um exemplo de como o secretário estadual de Saúde, Guido Cerri, deixa a desejar em uma das questões que mais deveriam

A Revista Free São Paulo é uma publicação do Grupo MG Com

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Publisher: Luciano Maciel (luciano@freesp.com.br) Diretor de Redação: Ernesto Zanon (zanon@ freesp.com.br) Reportagem: Gil Campos e Ana Paula Almeida Diretor Comercial: Agnaldo Antônio (aantonio@freesp.com.br) - Tel. (11) 2823-0800 Diretor de Marketing: Waltinho Saavedra (marketing@freesp.com.br) Projeto Gráfico e Diagramação: Agência Comunnica (contato@ comunnica.com.br Arte: Ana Flávia Canto Executivos: Albany Rezende, Cristina Stepanov, Kise Sousa, Michele Oliveira e Robson de Moraes Impressão Plural Industria Gráfica LTDA Distribuição gratuita estações do Metrô + 4 CPTM + Cruzamentos SP Tiragem e distribuição: 100.mil exemplares auditados pela BDO.

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{ aspas }

faz , o eiriser” os t l so qu , sobre á t e u riz “Eso qu Solto, Taatnde,asiendo com dra que aria s lobo e an Lis tos d o, est da G a a i o r b ma d alist n r ex a jo um

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“Queremos resgatar a pujança da Prefeitura de São Paulo. A atual administração desperdiçou os melhores anos das últimas três décadas” Fernando Haddad, candidato a prefeito de São Paulo pelo PT, criticando o atual Gilberto Kassab (PSD)

“M ver e se da nti dei nd Ma r ro o u suc cos C e a gat m r Lel sso eco de uso, a ão” , em seu t p or, s “Av e o eni rsona bre o da gem Bra sil” ,

“Estou cansado de mulheres que só querem usar a gente” Gustavo Lima, cantor, sobre o assédio de mulheres interesseiras

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“Não me dei bem com cocaína” Betty Faria, atriz, ao defender a liberação da droga

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{ entrevista }

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“Trabalho para construir personagens marcantes” Alline Dauroiz – AE Fotos: Divulgação

A

vida de Cassia Kis daria um livro - o que, aliás, deve acontecer logo. Hoje com 54 anos, a atriz passou a infância num cortiço de São Caetano do Sul, no Grande ABC. Desde pequena, aprendeu os serviços domésticos e, num relacionamento conturbado com a mãe, sempre impaciente e com distúrbios psicológicos, apanhava muito. Aos 15, foi "convidada" a sair de casa. Grávida, fez um aborto aos 17 e, durante anos, sofreu de bulimia e bipolaridade. Tudo isso, sem nunca esconder nada do público, que a acompanha em quase 35 anos de carreira.

Hoje, a mulher que não queria ter filhos e teve "péssimos casamentos" é mãe de quatro crianças, casou-se pela terceira vez (adotou o sobrenome Magro, e a falta do "s" no Kiss é um erro do cartório que resolveu assumir), e acumula trabalhos memoráveis em qualquer palco ou estúdio que pise.

Nesta entrevista, a atriz relembra sua trajetória: fala da influência do ofício em sua vida, da dureza que é envelhecer na TV e de Melissa, a diabólica personagem de "Amor, Eterno Amor", novela das 6 da Globo. "O que faço como atriz e o que falo sobre minha vida é pensando em ser útil. Com a Melissa, peso a mão no relacionamento doentio dela com o filho, para ver se algumas mães se enxergam."

Para interpretar a Dulce, de "Morde & Assopra", você disse ter se inspirado numa mulher muito humilde do Recife. Onde buscou inspiração para Melissa?

CASSIA - No livro Assédio Moral (da psiquiatra francesa MarieFrance Hirigoyen), que fala do perverso narcísico, alguém de uma vilania, uma crueldade capaz de levar o outro à morte sem sujar as mãos. Construo as personagens para chegar ao limite. Se era para Dulce ser humilde, que fosse muito humilde, pura. E assim é com a perversidade.

Melissa é psicopata?

CASSIA - Não sei. Mas se você quer ser uma pessoa boa, tem de se vigiar 24 horas por dia. Em casa, temos como princípio não falar mal de ninguém. Às vezes a gente pede licença e critica, mas não pode. Tudo isso para dizer que o perverso narcísico 8

é dono de uma liberdade absurda.

Ele diz o que pensa, é narcisista, cruel, invejoso e destrói quem ele gostaria de ser.

Já imagina o fim dessa vilã?

CASSIA - Adoraria que pudesse haver a redenção da personagem. Porque todo vilão se safa e continua filho da p... ou vai preso ou é morto.

Mas o barato numa novela cujo espiritismo é tema central que fala do amor e cujo líder é Jesus - é o vilão ser perdoado. E a maior liberdade do ser humano

siga-nos em: facebook.com/FreeSaoPaulo - e falo por experiência pessoal - é quando você consegue se perdoar e perdoar o outro. É de um regozijo. É quase um nirvana, um caminhar para frente.

Engraçado que a Melissa é tão frustrada que, às vezes, o público se compadece dela.

CASSIA - É que ela também tem humor, para dar uma leveza.

Afinal, é uma novela das 6. Ela é debochada, divertida, livre. Por isso usa roupas coloridas, perucas (uma ideia da atriz). O público não gosta muito daquela peruca à la Cleópatra. Mas eu adoro, então, sinto muito, mas vocês vão aguentar aquela peruca.

Você já disse à imprensa que a

{ entrevista } que começo a ser descartada da televisão. Novelas são feitas para garotada. As moças bonitas têm mais espaço, mesmo mulheres de 30, 40 anos. E eu não sou bonita, não tenho um phisic que atraia, não fiz plástica. Para manter meu espaço, tenho de trabalhar muito, achar o diferencial e, infelizmente, tentar ser a melhor.

Interessante essa constatação vir justamente de você, que emenda um trabalho bacana atrás do outro.

A idade ainda pesa na televisão?

CASSIA - Claro. O berço do ator está na Inglaterra. E lá, quanto mais velhos os atores, mais reconhecidos e respeitados eles são. No Brasil, as estrelas são outras. E isso me preocupa tanto que, se tem um

Tenho quatro filhos, mas de homens com quem não tive uma vida de parceria.

Adma (de "Porto dos Milagres") te deixou muitas marcas. Chegou a ponderar se faria outra vilã?

CASSIA - Trabalho na Globo desde 1983. Sabe quantas vezes recusei um personagem? Nenhuma.

Aprendi que não existe tamanho de personagem. Você me dá uma história de uma linha e eu te devolvo uma de 500 páginas.

Foi assim com a Dulce, não?

CASSIA - Foi. Trabalho para construir personagens marcantes.

Sou muito arrogante nisso. Adoraria deixar uma marca, um estilo.

Gostaria de ser grande na minha profissão. Uma Greta Garbo, um Charles Chaplin. Não vou conseguir, mas eu luto. É um trabalho exaustivo, você fica sem comer, às vezes 3 horas da manhã estou estudando. Mas não abandono isso.

Com tantas vilãs marcantes, como não cair na repetição?

CASSIA - Tudo isso é igual a trabalho. Estou numa idade em

projeto que quero fazer na televisão, é algo sobre terceira idade.

Uma série?

CASSIA - Sim. No recente filme O Exótico Hotel Marigold, você vê atores ingleses fantásticos. Todos com 70 anos e rostos tão marcados, que parecem ter 500. É das coisas mais bonitas e emocionantes que já vi. Quero fazer uma série que mostre que, apesar de ter 70, 80 anos, o ser humano tem chance de se transformar. São pessoas que continuam vivendo.

O amor que a Melissa sente pelo filho e os erros na educação dele aproximam a personagem da Dulce, de "Morde & Assopra"?

CASSIA - Olha que legal: a gente está falando de duas mães com filhos únicos. São exatamente os mesmos erros. Mas a Dulce amava verdadeiramente o filho.

Já a Melissa, tenho dúvidas se o amor que ela sente por ela mesma é maior do que qualquer outra

coisa. E a relação deles é doentia, meio incestuosa. Ela dá selinho, beija o pescoço dele. Parece que aquele filho mamou até os 15 anos. Como fico muito atenta na relação de mãe e filhos - no que as mães fazem com seus filhos e o que elas permitem que os filhos façam com elas -, eu tento pesar a mão nessa pincelada para ver se essas mães se enxergam.

Você não queria ter filhos e hoje tem quatro. Ser mãe na ficção te ajudou nessa mudança de pensamento?

CASSIA - Sim. Em Pantanal, fazia a Maria Marruá, que pariu a Juma Marruá (Cristiana Oliveira) numa canoa. Foi muito marcante para mim. Pensei: "Como vou contar uma história dessa, se abrir mão da maternidade? Preciso viver isso." Somente lamento não ter filhos com o meu marido de verdade (hoje, o psicanalista João Baptista Magro Filho). Tenho quatro filhos, mas de homens com quem não tive uma vida de parceria.

Você sempre falou abertamente sobre sua vida - sobre aborto, bulimia, bipolaridade.

Arrepende-se de ter se exposto tanto?

CASSIA - Tenho muita responsabilidade no que digo, porque sei que vai ser ouvido.

E sei que o público gosta de ir além do que vê na TV. Por isso, se algo vai ser útil, eu falo. O fato de ter falado da bipolaridade e da bulimia, por exemplo, foi útil, tanto pra mim quanto para quem precisa de ajuda.

Você teve uma vida sofrida e hoje está aí, vencedora. Nunca pensou em fazer uma biografia?

CASSIA - Vou fazer minha biografia, acho que ela é muito útil. Avalio estes quase 40 anos de trajetória (depois de sair de casa) e vejo uma história que merece ser escrita. Daqui a pouco eu começo a escrever. Vai mexer muito comigo, vai me doer muito, mas hoje quero deixar esse registro.

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{ especial }

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Gil Campos gil.campos@freesaopaulo.com.br Ronaldo Paschoalino Fotos: Ivanildo Porto e Divulgação

Descaso e negligência no

“Hospital da morte” Complexo Hospitalar Padre Bento deixa de ser referência na Grande São Paulo e acumula denúncias no atendimento e suspeitas de descaso em mortes de pacientes; secretário estadual Guido Cerri foge da imprensa e não se pronuncia

A

morte de um jovem sob suspeita de negligência médica desencadeou uma série de denúncias contra o Complexo Hospitalar Padre Bento, em Guarulhos, que já foi referência em atendimento de qualidade na Grande São Paulo. As denúncias vão desde o tempo de espera, falta de médicos e de mortes que teriam ocorrido em virtude do descaso.

O governo do Estado, responsável pelo hospital, não se manifestou e o secretário estadual da Saúde, Giovanni Guido Cerri, em uma demonstração de que desconhece a situação, não atendeu aos pedidos de entrevista da Revista Free São Paulo.

Enquanto isso, o estado precário do Hospital Padre Bento causa revolta aos pacientes que procuram atendimento todos os dias na segunda maior cidade de São Paulo.

Na madrugada do último 15 de 10

junho, às 2h16, Felipe Tiago Maciel, de 22 anos, foi levado ao Hospital Padre Bento, encaminhado por uma ambulância do Samu, sentindo fortes dores abdominais. Menos de três horas depois de dar entrada, às 5h, o rapaz foi liberado e voltou para casa após ser submetido a um hemograma e, curiosamente, um teste de HIV, que deu negativo. “Meu filho se contorcia em dor. Não era uma dorzinha no estômago. Ele mal conseguia ficar em pé”, contou Silvana Tiago Maciel, mãe de Felipe.

Em casa, Tiago voltou a sentir fortes dores e retornou ao hospital por volta das 11h. Ele só conseguiu falar com uma médica mais de três horas depois. “Ela se estressou com uma paciente que chegou lá e foi embora sem me dar nenhuma resposta”, disse Silvana. As dores aumentaram e às 19h o jovem deu nova entrada no hospital.

Somente na manhã de sábado, dia 16, um exame de raio X foi realizado após insistência da mãe.

Foi detectado que o rapaz tinha uma úlcera duodenal perfurada. Felipe então foi encaminhado ao centro cirúrgico, somente 36 horas da primeira entrada no hospital. Para a família, houve negligência. “Como que meu filho chega andando no hospital e sai de lá morto? Ele estava sentindo muita dor no abdome e trataram como uma dor qualquer”, desabafou.

Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde informou que, após o diagnóstico da úlcera, Tiago foi submetido a uma cirurgia e “no pós-operatório, no entanto, após uma parada cardiorrespiratória e diversas tentativas de reanimação, o paciente foi a óbito” e que “o Hospital Estadual Padre Bento abriu uma investigação interna para apurar todo o atendimento prestado”.

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{ especial }

“Seis horas é um tempo razoável para o paciente esperar” Seis horas. Este é o tempo estimado para um paciente receber atendimento médico no Hospital Padre Bento. Pior: a própria diretora do complexo, Madalena Bazzo, que deu essa informação, não vê mal algum nisso.“Até seis horas é um tempo razoável para um paciente esperar”, afirmou.

O hospital atende 37 especialidades, entre elas, oftalmologia, ortopedia, dermatologia e clínica cirúrgica. Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria Estadual da Saúde, “o pronto socorro conta com cinco profissionais e, por dia, são realizados cerca de 230 atendimentos e 400 consultas ambulatoriais e médicas.

Mas na manhã do dia 21 de junho, somente dois médicos faziam atendimento no pronto socorro, que estava lotado. Um deles era um clínico geral e, o outro, um cirurgião. “Na verdade podemos dizer que só tem um médico pra atender o povo todo, porque o cirurgião fica na emergência”, informou um funcionário que pediu para não ser identificado.

Em carta, mãe pede que diretora se demita Silvana Tiago Maciel, mãe de Felipe, voltou ao Padre Bento na manhã desta terça-feira. Ainda sofrendo as dores da perda, entregou uma carta a instituição onde pediu que a diretora do local, Maria Madalena do Valle Bazzo, renunciasse ao cargo. “Já que meu filho não irá mais voltar, vou entregar essa carta pedindo para que ela deixe a direção do hospital para que o que aconteceu com o Felipe não aconteça de novo”, explicou. Segundo uma funcionária, Madalena Bazzo estaria em reunião e só atenderia com hora marcada.

“Isso porque, na semana passada, eu conversei com a Madalena e ela disse que me atenderia a qualquer hora”, comentou a mãe. Silvana então entregou o pedido – que foi protocolado – no gabinete da direção do hospital e agora aguarda uma posição.

Perguntas não respondidas sobre a morte de Felipe Por que, no primeiro atendimento, o jovem Felipe Tiago Maciel, mesmo sentido fortes dores abdominais, não foi submetido a uma endoscopia?

Quanto tempo este paciente demorou para ser atendido?

Quanto tempo durou o atendimento?

Quantos médicos estavam de plantão na madrugada do dia 15 de junho?

Qual era a demanda de pacientes?

Por que, somente no segundo retorno do jovem, foi realizado um simples exame de raio X? 11

{ especial }

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Reclamações são constantes As reclamações no atendimento do Complexo Hospitalar Padre Bento são constantes e revoltam os usuários. O caso da dona de casa Lucineide Maria da Silva Ramos, de 40 anos, é um dos vários registrados no dia-a-dia do hospital. Ela deu entrada às 10h45 com dores no corpo, febre e suspeita de sinusite. O que seria uma consulta simples se transformou em momentos de tormento para a paciente que, às 17h, não havia sequer sido atendida. “É um absurdo. Aliás, já deixou de ser um absurdo esse hospital. Foram mais de seis horas esperando, e nada”, desabafou o marido de Lucineide, Pedro Tavares.

Após bater cabeça, homem morre de infecção generalizada A angústia do motorista José Antonio Dalphorno Neto é ainda maior. Há um ano ele viu o pai morrer nos corredores do Hospital Padre Bento e até o momento não recebeu explicações.

Pedro Waldemar Dalphorno, de 77 anos, foi levado ao hospital no dia 14 de maio do ano passado por uma unidade do Samu após uma queda em casa. “Ele entrou lá porque tinha caído e batido a cabeça. Saiu num caixão”, contou Antonio. Segundo o laudo de exame de corpo de delito, Waldemar Delphorno foi vítima de septicemia por ação de agente toxiinfeccioso. “Meu pai morreu não por ter batido a cabeça, mas após ter sido entubado estranhamente nos corredores do hospital, contraiu uma infecção hospitalar e não resistiu”, acrescentou.

Em 18 de maio, quatro dias após ser hospitalizado, Dalphorno faleceu. O filho registrou boletim de ocorrência no 5º Distrito Policial de Guarulhos. No documento, assinado pelo delegado Julio Yoshito Kawabe, consta a natureza de morte suspeita. No histórico, ressaltou que o motivo da morte não foi informado aos familiares.

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Verba para reforma foi desviada Em agosto de 2011, o Hospital Padre Bento recebeu um aporte financeiro no valor de R$ 1.748.000,00 para a compra de equipamentos, mobiliário e reforma do pronto socorro da Secretaria Estadual da Saúde por meio do Plano de Modernização de Hospitais do Governo do Estado.

A verba chegou ao hospital, mas a reforma do Pronto Socorro, orçada em R$ 450 mil não saiu do papel. À época, a Secretaria informou que o projeto estava em estudo e que deveria concluído em poucos dias. No entanto, 10 meses depois, nada aconteceu. Em nova resposta, a Secretaria informou que o projeto ainda está sendo analisado e não foi aprovado.

No entanto, caso o governo estadual queira colocar em prática a reforma do Pronto Socorro do Padre Bento (a última reforma no local foi feita em 1989), vai ter que injetar mais dinheiro no processo. Isso porque a Secretaria de Saúde disse em nota que a verba de R$ 1.748.000,00 foi totalmente usada para a substituição e compra de novos aparelhos para o hospital, tais como “ecocardiogramas, aparelhos de raio X, monitores multiparâmetros e carrinhos de anestesia”.

Guido Cerri foge de entrevistas O secretário de Estado da Saúde, Giovanni Guido Cerri, não atendeu aos pedidos de entrevista encaminhados durante a semana para sua assessoria de imprensa.

Na quinta-feira, dia 28 de junho, a informação era que ele estava participando de um evento. Na sexta-feira, dia 29, a mesma resposta se repetiu.

A assessoria de imprensa da Secretaria de Saúde pediu

que as perguntas fossem enviadas por e-mail e que até segunda-feira, dia 2, o secretário deveria respondêlas. Porém, as respostas foram encaminhadas em forma de nota.

Várias perguntas deixaram de ser respondidas.

Uma das perguntas que não tiveram respostas foi sobre a data que o secretário Guido Cerri esteve no Hospital Padre Bento pela última vez. Funcionários garantiram que nunca o viram no complexo desde que ele tomou posse, no dia 4 de janeiro do ano passado. Ele assumiu a Secretaria de Estado da Saúde com a proposta de formalizar parcerias, regionalizar ainda mais a saúde e combater as drogas, principalmente o consumo de álcool pelos jovens.

Na ocasião, o secretário também ressaltou “a importância da humanização do atendimento nos hospitais e ambulatórios estaduais, como forma de melhor acolher e orientar os cidadãos e seus familiares”.

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{ profissão }

Fotografia,

a arte do registro

T

irar fotos de tudo, registrar aniversários, momentos da família, viagens e, por que não, eternizar o cotidiano? Já pensou em transformar o seu hobby em profissão? Se sim, saiba que fotografar vai muito além de apertar o botão da máquina. É preciso estudo e dedicação para se tornar um profissional de qualidade. O fotógrafo deve se aplicar no domínio de máquinas, lentes e saber trabalhar com equipamento analógico e, o mais comum atualmente, digital.

Mas para mergulhar nos estudos é preciso ter certeza do que se quer, fotografia é uma profissão que exige um alto investimento financeiro, já que os equipamentos são caros.

Mercado

de Trabalho Há um grande número de profissionais no mercado, mas apesar da concorrência - sempre há lugar para quem for competente e contar com um bom portfólio. O leque de opções para o fotógrafo é enorme, podendo trabalhar com jornalismo, publicidade, fotografia de moda, perícia, produção de catálogos e até como autônomo, abrindo seu próprio estúdio e registrando casamentos e comemorações em geral.

A boa notícia é que São Paulo conta com o maior mercado fotográfico do país, isso porque concentra grande número de agências de modelo, grandes estúdios, jornais, revistas e empresas de comunicação, consequentemente gera maior número de vagas para profissionais que estejam bem preparados.

Os fotógrafos podem trabalhar, inclusive, com a edição e manipulação de imagens com a ajuda de programas de computador, como o Photoshop, para deixar adaptar o trabalho ao gosto do cliente e com o foco da campanha que a imagem será utilizada.

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Curso

Há cursos bacharelados e tecnológicos, por isso é importante ficar atento antes de iniciar os estudos. Como todo curso, antes de partir para a prática, é preciso encarar as aulas teóricas que são: fotografia científica, cultural, digital, jornalística e publicitária, além de história da arte, história da fotografia e outras.

{ profissão }

Com relação a parte prática, o estudante adquire a base em conhecimentos de enquadramento, os processos analógicos e fotoquímico, informática aplicada, captura digital, cultura de imagem, iluminação de estúdio e natural e até câmera técnica.

Tanto o bacharelado quanto o

tecnológico preparam o profissional para o mercado de trabalho, pois são cursos parecidos, porém no bacharelado as matérias teóricas são mais exploradas, devido ao tempo maior que os professores têm para aprofundar o estudante, enquanto o tecnológico foca as disciplinas práticas.

Duração do curso:

Dois anos no curso tecnológico e quatro anos no bacharelado.

Veja algumas áreas de atuação Jornalismo – Responsável por registrar imagens para ilustrar

reportagens, além de editar as fotografias que serão usadas em veículos de comunicação

Estúdio fotográfico – Trabalha com modelos, faz books de

casamento, aniversário, gestantes, festas, fotos promocionais e muitos outros

Perícia –

Faz o registro fotográfico para auxiliar na investigação policial e ações judiciais

Banco de dados –

Administrar arquivos fotográficos em museus, centros de documentação e instituições

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{ capa }

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por: Ana Fabrício fotos: Ana Fabrício / Divulgação

Dormindo com o inimigo Casos de crimes violentos como o ocorrido com o empresário Kitano Matsunaga, da Yoki, mostram que dividir a cama com alguém pode ser uma caixa de surpresas - nem sempre tão boas assim

A

o nos apaixonarmos por alguém, nosso desejo é viver feliz com o objeto da nossa paixão - até que a morte nos separe. Porém, nem sempre acertamos a escolha. E a pessoa que escolhemos para dividir nossa caminhada - e em quem mais confiamos - pode, de uma hora para outra, transformar-se de príncipe em sapo - ou de princesa em rã - e acabar convertendo o que poderia ser um relacionamento do tipo ‘felizes para sempre’ em caso de polícia, como o caso recente de Elize Matsunaga, mulher do executivo da Yoki Marcos Kitano Matsunaga, que confessou o assassinato e esquartejamento do marido.

Mas o que faz com que uma pessoa com quem se estabeleceu

uma rotina de intimidade e afeto possa chegar ao extremo de tirar a vida de alguém? O caso de Elize, estarrecedor, é só mais um, entre muitos, que ocorrem não só no Brasil, mas em vários lugares do mundo. E chocam não apenas pela brutalidade, mas por serem cometidos por alguém muito próximo da vítima.

Para os psiquiatras, não há um padrão de comportamento que explique todos os casos. Contudo, há uma característica comum nesses acontecimentos: sentimentos de posse, ciúmes e insegurança que extrapolam a normalidade. Porém, cada caso é um caso - e não dá para generalizar. São as circunstâncias de cada um deles que determinam o alcance da tragédia.

“Em primeiro lugar, é importante lembrar que nenhum comportamento humano tem uma causa isolada. Nossa mente é complexa. As ações e reações normalmente resultam de uma longa cadeia de fatores diversos”, explica o psiquiatra Daniel de Barros, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas (IPq-HC) - onde atua como coordenador médico do Núcleo de Psiquiatria Forense e Psicologia Jurídica (Nufor) –, doutor em Ciências e bacharel em Filosofia (Universidade de São Paulo-USP). “No caso de humilhações constantes, esse pode ser um dos elementos envolvidos numa reação violenta, planejada ou não, por parte daquele que se sente acuado e sem saída.”

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Vítimas da cultura machista Esse tipo de crime tem, em sua maioria, a mulher como vítima, com algumas exceções, como no caso de Elize, que matou o companheiro. Segundo o psiquiatra e professor de Psiquiatria da Faculdade de Medicina do ABC, Sérgio Baldassin, isso acontece porque alguns comportamentos, como a violência, são predominantes no homem desde o começo dos tempos. “Determinadas civilizações antigas, quando governadas por mulheres, caracterizam-se por apresentar predominantemente materiais agrícolas em seus registros históricos; quando por homens, destacam-se nas pesquisas o material bélico”.

Ou seja, o homem, na figura do macho, ainda tem resquícios do tempo das cavernas. Segundo Barros, esse é um crime de gênero, ligado não apenas à maior força física do macho, mas, ainda, às diversas crenças e posturas com relação aos papéis da mulher e do homem no relacionamento. “O ambiente cultural é um fator de grande peso na ocorrência de crimes como esses.”

Mas como saber quem

é, verdadeiramente, a pessoa com a qual convivemos e dividimos nossa cama?

Para Baldassin, pode não haver sinais.

Esse tipo de pessoa pode ou não dar pistas de uma personalidade violenta.

Ela pode ser sossegada o tempo todo e, em algum momento, ficar violenta. “As possibilidades existem. Os sinais muitas vezes não são percebidos pelo próximo, que tende a achar que o sujeito era assim mesmo, quieto, isolado ou esquentado...”

Para o caso específico de crimes como o cometido por Elize, Baldassin diz que não há um perfil. “Podem ser cometidos por indivíduos normais ou psicóticos, movidos por ideias delirantes, em busca de algum ganho, a qualquer custo.”

Segundo o psiquiatra Daniel de Barros, a maioria dos criminosos - mesmo entre os que cometem crimes bárbaros - não tem nenhum transtorno psiquiátrico. “Mais importante do que isso é fundamental lembrar que grande parte das pessoas que sofre com um transtorno mental nunca comete crime algum. Portanto, não há um sinal que seja específico para identificar quem irá ou não cometer atos violentos.”

Amor ou ódio?

No Brasil e no mundo todo, são poucos os acontecimentos criminosos que têm o homem como vítima da mulher. A violência em um relacionamento pode partir tanto de um quanto de outro, mas, segundo as estatísticas policiais, há mais inimigos que inimigas.

No Brasil, os casos conhecidos em que uma mulher foi acusada de matar o parceiro são três: 18

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Como identificar um psicopata?

Quanto aos psicopatas, o psiquiatra e professor Sérgio Baldassin traça um perfil com algumas das suas características principais. Importante destacar: estes sinais não significam, necessariamente, que todos eles sofrem. Mas alguns psicopatas sofrem mais, como os tímidos, nerds, isolados e esquizotímicos (têm personalidade introspectiva, concentrada, inquieta e contraditória consigo próprio).

Mas Barros alerta que os psicopatas são sujeitos extremamente frios, indiferentes ao sofrimento alheio, incapazes de estabelecer relacionamentos profundos e verdadeiros, em qualquer esfera da vida.

Fique atento aos sinais: • Indiferença pelos sentimentos alheios; pobreza geral na maioria das reações afetivas.

• Conduta antissocial: atitude

Dorinha Duval - Em 1980, a atriz Dorinha Durval confessou ter matado com três tiros o seu marido, o cineasta Paulo Sérgio Alcântara.

Segundo a defesa, o crime ocorreu depois de Alcântara (16 anos mais novo do que Dorinha) ter dito não sentir mais atração por “uma velha” e, em seguida, tê-la agredido. A atriz foi condenada a seis anos de prisão em regime semiaberto.

flagrante e persistente de irresponsabilidade e desrespeito por normas, regras e obrigações sociais.

• Incapacidade de manter relacionamentos, embora não haja dificuldade em estabelecê-los.

• Muito baixa tolerância à frustração e um baixo limiar para descarga de agressão, incluindo violência.

• Incapacidade de experimentar culpa ou remorso, ou de aprender com a experiência, particularmente punição.

• Propensão marcante para culpar os outros ou para oferecer racionalizações plausíveis para o comportamento que o levou ao conflito com a sociedade.

• Desprezo para com a verdade e insinceridade.

• Sedução e boa inteligência.

• Não confiabilidade.

• Egocentrismo patológico e incapacidade para amar.

• Perda específica de insight

(compreensão interna).

• Comportamento extravagante e inconveniente, algumas vezes sob a ação de bebidas, outras não.

• Vida sexual impessoal, trivial e mal integrada.

• Falha em seguir qualquer plano de vida.

Zulmira Galvão Bueno - Em 1950, Zulmira Galvão Bueno matou com dois tiros o marido, Stélio Galvão Bueno, ao descobrir que ele lhe era infiel. Stélio Galvão Bueno era um advogado de sucesso, e Zulmira uma humilde bilheteira de cinema.

Ela foi condenada a dois anos de prisão, com sursis (suspensão condicional da pena).

Carla Cippolina - O corpo do coronel aposentado da PM e deputado estadual Ubiratan Guimarães foi encontrado em 10 de setembro de 2006, em seu apartamento.

Sua namorada e suspeita de ser a assassina, a advogada Carla Cippolina, negou o crime. Porém, o TJSP decidiu que ela fosse submetida a júri popular, marcado para o mês de agosto próximo.

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Homens matam mais que mulheres Já os casos de homens que matam mulheres são mais comuns. No livro Dormindo com o inimigo (editora Bertrand Brasil), o psicólogo e orientador pessoal Roberto Bo Goldkorn demonstra que a mulher é vítima em cerca de sete entre dez casos de uniões conflituosas (esses dados batem com os números de crimes passionais divulgados pela polícia). No seu livro, Goldkorn mistura sua experiência profissional e pessoal (fatos relatados por pacientes, parentes e amigos) com uma apurada pesquisa fundamentada em fatores históricos, sociais, culturais, psicológicos e fisiológicos, com o objetivo de fazer com que o leitor aprenda a perceber, no dia a dia, quem são os verdadeiros aliados e quem são aqueles que estarão dispostos a atacar ao primeiro descuido.

Confira os principais casos de crimes cometidos por homens contra mulheres no Brasil:

Mércia Nakashima - A advogada Mércia Nakashima, 28 anos, desapareceu no dia 23 de maio de 2010, e foi encontrada morta no dia 11 de junho, em uma represa em Nazaré Paulista.

A perícia apontou que ela levou um tiro no rosto, mas morreu por afogamento quando seu carro foi empurrado para a água. O principal suspeito é o exnamorado de Mércia, o policial aposentado Mizael Bispo de Souza, que teria matado a jovem com o auxílio do vigia Evandro Bezerra da Silva. Mizael, depois de algum tempo foragido, entregou-se à polícia. Atualmente preso, aguarda julgamento.

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Eloá Cristina Pimentel – Em 13 de outubro de 2008, Eloá Cristina Pimentel e uma amiga, Nayara Rodrigues, ambas com 15 anos de idade, foram tomadas como refém pelo exnamorado de Eloá, Lindemberg Alves Fernandes, no mais longo cárcere privado da história policial de São Paulo. O fato aconteceu em Santo André, no ABC paulista. A polícia cercou o local, mas não obteve sucesso na negociação com o sequestrador. Após cem horas de terror, Lindemberg atirou contra as jovens: Nayara foi atingida no rosto, mas sobreviveu; Eloá morreu com um tiro na cabeça e outro na virilha. Em fevereiro, Lindemberg foi condenado a uma pena de 98 anos e dez meses de prisão, pelos doze crimes dos quais foi acusado.

Farah Jorge Farah – Após uma discussão com a dona de casa Maria do Carmos Alves, 46 anos, com quem mantinha um relacionamento amoroso que já durava mais de 20 anos, o cirurgião plástico de origem libanesa Farah Jorge Farah a matou e a esquartejou. O crime ocorreu em 2003, no interior da clínica do médico, que utilizou seus conhecimentos técnicos para retirar as vísceras, drenar o sangue e extirpar marcas que pudessem diminuir o peso do corpo e identificar a vítima. O cirurgião guardou as partes do corpo de Maria do Carmo em cinco sacos plásticos, deixados no porta-malas do carro dele. No dia seguinte, ele confessou o crime à família. Considerado culpado por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e emprego de meio que impossibilitou a defesa da vítima, Farah ficou preso durante quatro anos e meio e obteve da Justiça o direito de recorrer em liberdade.

Antônio Pimenta Neves – Depois de quatro anos de um relacionamento conturbado, o jornalista Antonio Pimenta Neves, então editor-chefe do jornal O Estado de S. Paulo, deu dois tiros - um nas costas e outro na cabeça - da sua ex-namorada e também jornalista Sandra Gomide, de 31 anos. O crime ocorreu no dia 20 de agosto de 2000, no Haras Setti, em Ibiúna, interior de São Paulo. O motivo: ciúmes. Após 10 anos sem punição, Pimenta Neves está preso.

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Tragédias na literatura e no cinema

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Peça ajuda: Em situações de ameaça evidente ou risco, os telefones e endereços eletrônicos abaixo podem ser muito úteis para a mulher.

Disque Saúde Mulher - 0800 6440803 Delegacia de Defesa da Mulher (24 horas) - (11) 3241-3328 Casa Eliane de Grammont - (11) 5549-9339 Casa Sofia - 0800 7703053 Centro de Atendimento à Mulher Cidinha Kopcak (11) 6115-4195 Guia de Serviços de Atendimento à Violência On-line: www.mulheres.org.br Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres: www.presidencia.gov.br/spmulheres

Descubra se você (ou seu parceiro) é um psicopata Os crimes cometidos em nome da paixão ou de psicopatias estão bem representados no cinema e na literatura. Confira alguns deles: Dormindo com o inimigo - Um dos filmes mais conhecidos sobre o assunto é Dormindo com o Inimigo (1990), com Julia Roberts no papel de Laura. Ela conhece Martin Burney, que parece ser o homem dos seus sonhos: bonito, bemsucedido e sedutor. Mas, depois de casada, ela descobre o verdadeiro Martin: compulsivo, dominador e violento. Ela passa a viver um pesadelo e, após três anos, planeja sua fuga. Sabendo que apenas sua morte impediria Martin de continuar a lhe perseguir, Laura simula um afogamento em um acidente de barco e muda-se para uma cidadezinha do centrooeste. Mesmo com uma nova aparência e identidade, ela continua sobressaltada, perseguida pela memória da brutalidade de Martin.

Movido por uma obsessão doentia, ele não desiste de reencontrá-la.

Esse é um famoso teste psicológico norte-americano para reconhecer a mente de assassinos seriais (serial killers). A maioria dos assassinos presos acertou a resposta.

Para um psicopata, os fins sempre justificam os meios.

Quer saber se você pensa como um psicopata? Então, faça o teste abaixo.

Leia a história e responda à pergunta.

“Uma mulher tinha duas filhas, já adultas. Essa mulher morreu, e no dia do seu velório, sua filha mais nova conheceu um rapaz, bonito, elegante, simpático, inteligente... Eles se apaixonaram e, algum tempo depois, casaram-se. Mas, em poucos meses, eles brigaram e se separaram. O rapaz foi embora. A moça, que ainda gostava dele, sentiu-se amargurada por ter sido deixada. Então, ela tomou uma decisão terrível: Matou sua única irmã.”

A pergunta é: por qual motivo a moça matou a própria irmã?

Resposta: Como a moça conheceu o rapaz no funeral de sua mãe, supôs que ele era conhecido da família. Então, decidiu que a única maneira de trazê-lo de volta seria o funeral de algum outro familiar. Logo, matou a irmã na esperança de que o rapaz aparecesse novamente no funeral.

Para um psicopata, as pessoas ao seu redor não são nada além de degraus para alcançar seus objetivos. Eles usam essas pessoas, e quando não são mais necessárias, eles as descartam. Simples assim. Se vc conhece alguém que acertar a resposta, tire-o de seu e-mail ou de sua agenda... Fique bem longe.

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Castração de animais

é caso de saúde pública Ana Paula Almeida ana.paula@freesaopaulo.com.br fotos: Divulgação

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direito dos animais é um assunto que entra constantemente em pauta. Muito se discute sobre violência, abandono e castração, mas poucos aliam essas questões à saúde pública. A lógica é simples, com a castração dos animais haverá menos abandono, menor número de bichos para sofrerem com a violência e menos indivíduos transmitirão doenças, tanto de um animal para outro, quanto as zoonoses, transmitidas de animais para pessoas.

De acordo com Fabio Fenci, 40 anos, publicitário e diretor da ONG “No Caminho da Paz”, a castração é de suma importância para controlar a natalidade dos animais e para administrar a saúde pública com menor custo e maior eficiência. “Com o número reduzido de animais abandonados nas cidades, consequentemente diminuem os casos de mordidas e doenças relativas à animais, além de promover uma sociedade com um grau de civilidade elevado e mais saudável, contribuindo com a consciência ecológica”, explicou.

Entre as doenças que podem ser transmitidas de animais para humanos estão a raiva (doença incurável para animais e pessoas), leshimaniose e esporotricose, no caso dos gatos.

Serviço

Sede da ONG: Rua Casa do Ator, 675, Vila Olímpia São Paulo, SP - Tel.: 2337-5944 / 8395-8016 e-mail: contato@sapa.org.br Facebook: facebook.com/sapaorgbrasil

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Não há números oficiais sobre animais que vivem nas ruas da Capital Apesar de não existir um número oficial ou censo que quantifique o número de animais abandonados pelas ruas da capital, estima-se que haja entre 160 mil e 300 mil bichos vagando por aí. Muitos cães não sobrevivem até os três anos de idade, morrendo por desnutrição, maus tratos e atropelamentos, entre outras razões. “Mas antes disso procriam entre cinco e seis vezes, além de ser uma vida sofrida, coloca muitos descendentes que terão a mesma sorte”, explica Fenci.

Também não há números que comprovem o índice de abandono, pois as pessoas praticam este ato em lugares escondidos, estradas com pouco movimento, áreas semi-rurais e sem vigilância. “Mas podemos citar que os animais mais velhos, que não ‘servem’ para algum propósito – segurança, procriação ou por economia – sejam os mais abandonados pelos donos”, disse o diretor da “No Caminho da Paz”. Outro fator que determina os abandonos é o humano, como nascimento de um filho, mudança de endereço ou descaso e descarte do animal como objeto.

Números da “No Caminho da Paz” de dezembro de 2010 a maio de 2012: Total de cirurgias: 11.964 Óbitos: 12 Outros procedimentos: 101 6 mastectomias 46 testículos ectópicos (cavidade abdominal) 1 cisto hepático

15 anaplastias 13 hérnias umbilicais 10 hérnias inguinais 2 esplenectomias 3 hérnias diafragmáticas 1 eventração 2 laparotomias exploratórias

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“O Fantástico Corpo Humano” Últimos dias para conhecer a exposição

Serviço

Exposição “O Fantástico Corpo Humano” Shopping Eldorado Avenida Rebouças, 3.970 – Pinheiros Informações pelo 2197-7810 Valores: R$ 50 (durante a semana) e R$ 60 (fim de semana) fantasticocorpohumano.com.br

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O

que a cafeína e o refrigerante de cola fazem com a sua bexiga? Quem tem os músculos mais fortes, homens ou mulheres? O que nos faz soluçar? A resposta destas e de outras perguntas pode ser revelada na exposição “O Fantástico Corpo Humano” que fica em cartaz no Shopping Eldorado até 20 de julho. Dividida em nove galerias com um monitor da área de ciências biológicas em cada uma, a mostra reúne 150 espécimes de órgãos e 12 corpos humanos completos. Desde a inauguração em 20 de abril, 20 mil pessoas já visitaram o local.

A mostra é inédita na capital, isso porque o acervo desta exposição é diferente das outras duas que já passaram por São Paulo, e conta com corpos de doadores que sofreram mortes naturais e decidiram perpetuar sua passagem pelo mundo disponibilizando-os para estudos.

Apesar de se tratarem de corpos humanos, o caráter da exposição é educativo, apresentando a anatomia e as doenças que acometem o ser ao público de uma forma diferente e extremamente didática. Órgãos com tipos de câncer (mama e pulmão), AVC (acidente vascular cerebral) e o desenvolvimento de embriões humanos (entre uma semana de vida e quatro meses) chamam a atenção do público.

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Preservação Os corpos são preservados para fins educativos e passam por um processo chamado de plastinação.

O espécime é dissecado e submergido em acetona para extrair os líquidos corporais, logo após é colocado em banho de polímero de silicone e vai para uma câmara a vácuo, que substitui a acetona pelo polímero até o nível celular mais profundo.

Essa substância, ao endurecer, deixa o corpo em estado de preservação permanente, proporcionando ao público uma visão privilegiada de todas as articulações, músculos e vasos sanguíneos do corpo. “Essa é uma homenagem à vida, nosso bem mais precioso, isso explica o enorme interesse que vem provocando. Além disso, instiga ao expor corpos verdadeiros”, fala Lucio Oliveira, coordenador da exposição no Brasil.

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Exposição é voltada para todo tipo de interessado A exposição impressiona ao mostrar detalhes do corpo jamais vistos por aqueles que não estão inseridos na área da saúde, mas - diferente do que muitos pensam - a mostra é voltada para o público em geral, inclusive para os leigos.

Além disso, as informações que acompanham os corpos são úteis e curiosas sobre o funcionamento do organismo humano. O passeio leva, em média, uma hora e meia para ser concretizado e proporciona muita leitura. É possível compreender melhor como trabalham os sistemas do nosso corpo.

Passo a Passo: O Fantástico Corpo Humano

A exposição faz um mergulho tridimensional dentro dos sistemas do corpo humano. Veja o caminho que público percorrerá durante a mostra:

- Esqueletos/Músculos: As estruturas de suporte do esqueleto e dos músculos que trabalham em conjunto - Sistema respiratório: Os órgãos que trazem ar para cada centímetro do nosso corpo e tornam possível a fala

- Sistema Digestivo: O processo que move a comida através de 9 metros de trato digestivo, extraindo os nutrientes necessários para nossa sobrevivência

- Sistema Nervoso: O cérebro é o centro da

consciência e a medula espinhal que envia impulsos para ele na velocidade da luz

- Sistema Cardiovascular: Coração, o responsável por bombear sangue vital para todas as células do sangue - Sistema Circulatório: Uma visão única e inspiradora dos vasos que carregam o sangue através do corpo - Sistema reprodutivo/urinário: Um

sistema com duas funções: eliminar e reproduzir

- Vida Fetal: A vida e desenvolvimento - Medicina Moderna: Proteção e detecção à medida que envelhecemos.

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Música do

Joy Division é eleita a melhor dos últimos 60 anos Francisco X. Sampaio Especial para a Free São Paulo fotos: Divulgação

A

20 primeiras músicas das 60 selecionadas pela NME 1. Joy Division – "Love Will Tear Us Apart" 2. Pulp – "Common People" 3. David Bowie – "Heroes" 4. The Beach Boys – "Good Vibratons" 5. New Order – "Blue Monday" 6. The Stone Roses – "She Bangs The Drums" 7. The Smiths – "There Is A Light That Never Goes Out" 8. The Specials – "Ghost Town" 9. Dizzee Rascal – "Fix Up, Look Sharp" 10. Oasis – "Wonderwall" 11. The Rolling Stones – "Sympathy For The Devil" 12. The Ronettes – "Be My Baby" 13. Michael Jackson – "Billie Jean" 14. Sex Pistols – "God Save The Queen" 15. The Beatles – "A Day In The Life" 16. The Cure – "Boys Don't Cry" 17. Bob Dylan – "Like A Rolling Stone" 18. The Beach Boys – "God Only Knows" 19. Madonna – "Like A Prayer" 20. The Stone Roses – "I Am The Resurrection" 26

britânica New Music Express, a mais conceituada revista de rock ao lado da americana Rolling Stones, publicou uma lista com as 60 melhores músicas do pop-rock das últimas seis décadas. A polêmica relação deixa de fora das 20 mais, músicas de bandas como Black Sabbath, Led Zeppelin, Velvet Underground, entre outros ícones do rock mundial. No entanto, fora algumas exceções, a lista é particularmente brilhante.

Na primeira posição ficou “Love Will Tear Us Apart”, música de amor e morte de uma banda que talvez esteja entre a s dez melhores da história do rock, o Joy Division. Já o New Order, grupo formado pelos remanescentes do Joy, após o suicídio de seu vocalista, Ian Curts, não faz feio e aparece na 5ª com a estonteante e dançante “Blue Monday”.

A segunda melhor ficou com o Pulp, banda não muito conhecida em terras tupiniquins e nem mesmo em solo britânico, mas autora de uma obra-prima: “Common People”. Já o camaleão David Bowie, surge na 3ª posição com um de seus vários clássicos, “Heroes”, que até mesmo ganhou uma versão com o Wallflowers, banda do filho de mister Bob Dylan.

E falando no profeta Dylan, considerado o maior letrista da história, ele figura na 18ª posição com aquela que todo roqueiro que se preze conhece: “Like a Rolling Stones”, que “coincidentemente ” ganhou versão capitaneada pelos “Rolling Stones”. E comentando sobre a maior banda da história, ela aparece na 11ª posição com “Sympathy For The Devil”, a qual o título dispensa comentários.

Os The Smiths também confirmam a sua influência, principalmente no rock dos anos 80, com a canção “There Is A Light That Never Goes Out”, uma ode a solidão.

E claro, que não poderia ficar de fora da lista a banda que quebrou conceitos, pôs fim aquelas virtuoses de guitarra, mudou o caminho do rock e colocou por terra os padrões sociais e moralistas impregnados na sociedade. O Sex Pistols carimba a lista avacalhando o reino britânico com “God Save de Queen”.

A grande surpresa da relação ficou com os Stones Roses que emplacaram duas músicas. “She Bangs de Drums” aparece na sexta posição. “I Am The Resurrection” em vigésimo lugar. Outra banda que mandou bem em duas ocasiões foram os The Beach Boys. Os garotos da praia ostentam a quarta posição com o ícone “Good Vibratons” e “God Only Knows” na 18ª.

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Ai que frio...

O inverno chegou com tudo, as temperaturas despencaram e o que vemos nas ruas são pessoas mais elegantes, com seus casacos, cachecóis, gorros e botas. A Free São Paulo traz essa semana dicas de roupas para você passar a estação bem aquecido e arrumado.

Open Boot Recortes Preta Vizzano R$ 79,90 dafiti.com.br

Jaqueta Xadrez Texas – TNG R$ 199,90 dafiti.com.br

Bota Moleca Faixa Marrom R$ 109,90 dafiti.com.br

Gorro tricô Masculino mescla R$ 28,90 posthaus.com.br

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Em couro sintético cor rosa R$ 189,00 lojasrenner.com.br 27

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Cultura

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Ana Paula Almeida ana.paula@freesaopaulo.com.br fotos: Divulgação

Marisa Monte

Após muito tempo sem ir para a estrada com um show inédito, Marisa Monte traz a São Paulo seu show “Verdade Uma Ilusão”. A turnê, que acontece até dia 15 de julho, está em cartaz no HSBC Brasil e tem como base as músicas de seu novo disco “O Que Você Quer Saber de Verdade”. Os shows rolam às quintas-feira, 21h30, sextas e sábados, 22h, e domingos, 20h. Informações sobre valores pelo telefone 4003-1212.

Exposição Os amantes de arte sacra não podem perder a exposição “Deuses e Madonas – A arte do sagrado” que conta com 40 obras dos grandes mestres das artes plásticas do século XIV ao XIX. A mostra, exposta no Masp, não tem previsão para encerramento, boa notícia para os amantes de artes.

Entre os destaques estão o quadro “São Jerônimo Penitente no Deserto”, de Andrea Antegna. Masp, avenida Paulista, 1.578, de terça-feira a domingo, das 11h às 18h, e feriados das 11h às 20h. Entrada R$15, informações 3251-5644.

Teatro O espetáculo Passional, do autor carioca João do Rio, fica em cartaz no Teatro Augusta até 30 de agosto. A peça, da Cia do Covil, é uma adaptação que fala sobre prostíbulos, casas de família, cassinos e ambientes de trabalho, uma história que vale a pena ser conferida pelo público. Teatro Augusta, rua Augusta, 943, Consolação. Sempre às quartas e quintas-feiras, às 21h, ingressos a R$ 30. Informações pelo telefone 3151-2464.

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Teatro II O ator José Mayer faz sua estreia em musicais com o espetáculo “Um Violinista no Telhado” e fica em cartaz no teatro Alfa até 15 de julho.

A história é baseada nos contos de Shalom Aleichem e narra a história de Tevye, um pai de cinco filhas que trabalha como leiteiro num vilarejo judeu na Rússia czarista e mostra, entre outros assuntos, a perseguição desse povo no próprio país. Teatro Alfa, rua Bento Branco de Andrade Filho, 722 – Santo Amaro.

Quintas-feiras e sábados, 21h, sextas, 21h30 e domingo, 17h. Ingressos entre R$ 60 e R$ 200.

Informações pelo 5693-4000.

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por: Vito Zanella e Suzanne Dias redacao@freesaopaulo.com.br fotos: Divulgação

na tela

A Guerra O Espetacular dos Botões Homem Aranha

O longa-metragem é um remake da obra de mesmo nome que estreou na França ,em 1962. Aplaudido na época e tido como uma sátira à guerra dos adultos, em referência a Segunda Guerra Mundial, esta nova versão, sob direção de Yann Samuell, é uma divertida aventura com as travessuras e conflitos típicos da infância.

A história se passa em 1960, numa aldeia ao sul da França. Um bando de meninos, de Longeverne, entre 7 e 12 anos de idade, liderados pelo pequeno audacioso Lebrac (Vincent Bres), está em guerra com as crianças da aldeia vizinha, Velrans. O líder decide então confiscar os botões dos rivais que, ao voltarem para casa, teriam que explicar para os pais como perderam as abotoaduras, o que os levaria a ficar de castigo.

A Guerra dos Botões (La Guerre des Boutons) 2011, França. Comédia.

Direção de Yann Samuell. Com Eric Elmosnino, Mathilde Seigner, Fred Testot, Alain Chabat, Vincent Bres, Salomé Lemire, Théo Bertrand, Tristan Vichard, Tom Terrail. Distribuição Imovision. Classificação Livre.

Até a Eternidade

Ao contrário do esperado, "O Espetacular Homem Aranha" não é uma continuação da franquia protagonizada por Tobey Maguire, iniciada em 2002 e composta por três longas – todos dirigidos por Sam Raimi. Dez anos após a primeira versão, a história do garoto que é picado por um aracnídeo e sofre uma mutação genética transformando-o num super-herói é reiniciada, desta vez nas mãos do diretor de “500 dias Com Ela”, Marc Webber e com cópias 3D. A trama começa exatamente do início, quando Peter Parker (Andrew Garfield, de “O Mundo Imaginário do Doutor Parnassus”) é um estudante recluso e rejeitado pelos colegas, que foi abandonado por seus pais ainda criança, sendo criado por seu Tio Ben (Martin Sheen, de “Wall Street: O Dinheiro Nunca Dorme”) e pela Tia May (Sally Field, de “Uma Babá Quase Perfeita”). Peter também está começando um romance com sua primeira paixão, Gwen Stacy (Emma Stone, de “A Mentira”), e juntos eles lidam com este sentimento novo e com os percalços da vida. Um dia o rapaz descobre uma maleta misteriosa que pertenceu a seu pai e começa então uma jornada para entender o desaparecimento de seus progenitores – o que o leva diretamente à Oscorp e ao laboratório do Dr. Curt Connors (Rhys Ifans, de “Anônimo”).

Procurando por respostas e uma conexão, Peter comete um erro que o coloca em rota de colisão com o alter-ego do Dr. Connors, O Lagarto. Como Homem-Aranha, Peter tem que tomar decisões que podem alterar vidas, por usar seus poderes, e moldar seu destino.

O Espetacular Homem Aranha (The Amazing Spider-Man) - EUA, 2012.

Aventura. Direção de Marc Webb. Com Andrew Garfield, Emma Stone, Martin Sheen, Rhys Ifans, Sally Field, Denis Leary, Chris Zylka. Distribuição Columbia Tristar.

Classificação: 10 Anos

Terceiro filme dirigido por Guillaume Canet, “Até a Eternidade” teve maioria de suas cenas rodadas em Paris, na França. A trama trata sobre as relações interpessoais, e também individuais, e como os caminhos de cada indivíduo são tomados sem, muitas vezes, se perguntarem se aquele era o rumo ideal para suas vidas.

Um grupo de amigos decide manter as férias anuais na praia. Apesar de um evento traumático com um deles, que está internado em um hospital.

A relação entre eles, suas convicções,

senso de culpa e amizade serão questionados durante este período juntos. Refletem sobre as pequenas mentiras que contam uns aos outros e, assim, fortalecem os seus laços afetivos.

Até a Eternidade (Les Petits Mouchoirs) França, 2010. Comédia dramática. Direção de Guillaume Canet. Com François Cluzet, Marion Cotillard, Benoít Magimel, Gilles Lellouche, Jean Dujardin, Pascale Arbillot. Distribuição: Califórnia Filmes.

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horóscopo

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Por Gregório Queiroz

ÁRIES Urano em bom aspecto com Vênus indica algum encanto instantâneo em relação a certa pessoa. Vocês podem se envolver a partir de alguma afinidade muito próxima e especial.

TOURO Os bons recursos materiais podem desembaraçá-lo de pequenos problemas, tornando o dia mais agradável. Não queira tudo, e sim aproveite o que está à mão.

LEÃO O relacionamento humano, em especial se motivado por interesses culturais ou idealistas, está muito favorecido. Dedique as melhores horas deste dia a estes assuntos.

VIRGEM O relacionamento a dois é o centro de suas expectativas. As atividades programadas tendem a mudar para melhor, levando-o ao contato com pessoas interessantes.

SAGITÁRIO Momento de forte atração amorosa e de fascínio especial. Você mostra seu lado mais encantador e sedutor nas relações afetivas, atraindo a atenção das pessoas.

CAPRICÓRNIO Situações agradáveis no lar, no convívio com a família e ao cuidar dos afazeres práticos do dia. Há uma novidade, bastante encantadora ou fascinante, em meio a estes assuntos.

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Possível fascínio com alguma pessoa do ambiente social, talvez até com a conotação de atração amorosa. Um dia para se divertir com os amigos, para conviver socialmente.

CÂNCER Você pode encontrar algum assunto, talvez ligado ao trabalho, que lhe interessa e atrai de modo especial. Contudo, este assunto pode não trazer resultados imediatos.

LIBRA Os melhores acontecimentos do dia estão no convívio social e afetivo. Pequenas viagens, mudanças de ambiente e o contato com novas pessoas serão bem gratificantes.

ESCORPIÃO s tarefas do trabalho e da rotina pessoal serão mais agradáveis e satisfatórias se feitas junto com pessoas queridas.

Você poderá ajudar pessoas que passam por necessidade.

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AQUÁRIO O encontro com pessoas pode levá-lo a viver um encanto ou fascínio à primeira vista, seja por uma pessoa, alguma forma de criação artística ou conhecimento.

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