FrkMag - Julho 2009

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Nesta edição de julho, mês das férias, preparamos um ensaio especial do editorial de moda. Não percam o ensaio de inverno pouco antes de uma viagem de helicóptero no hangar da Helimarte. Além disso, lhe trazemos uma matéria sobre Lion Cannes e o parecer sobre alguns dos vencedores; a comparação entre o Android do Google e o celular HTC G1 contra a supremacia do Iphone. Também trouxemos para vocês a arte do alemão Florian “Urline”, os trabalhos do diretor de arte ViníciusGut, as obras de Zeila Trevisan, e muito mais. Enjoy it!


Capa do mĂŞs: Sabine


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Diego Carneiro Diretor

Cau Editor

COLABORADORES Arnaldo Lechner, Caio Kenji, Felipe Alface, Henrique Arjona, Hiutwig, Juliana Costa, Jannerson Xavier, MariaMa Monteiro, Priscila Imai, Rick e Raphael Rodriguez. Locação: Helimarte tel.: 11 2221-3200. www.helimarte.com.br

Todos os direitos reservados. Fica expressamente proibida a produção total ou parcial sem autorização prévia do conteúdo editorial. Os artigos assinados são de exclusiva responsabilidade dos autores e não refletem necessariamnete a opinião da revista. A FreakMagazine não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios publicados nesta revista, nem que promessas divulgadas como publicidade serão cumpridas.

Julho de 2009


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5ª edição


Ă?ndice mĂŠs do rock fotografia urline

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a melhor comÉdia de todos os tempos.

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.28 blocose7e

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frkart i zeila trevisan

.44 frkart ii viniciusgut

.52 cannes lions2009

.62

meeting perez hilton

.72 tech

.84


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E este mês o rock fez 50 anos. Dia 13 de julho foi o Dia Internacional do Rock, melhor estilo musical existente, na minha humilde, porém certa, opinião. Há 50 anos somos agraciados com vozes como a de Elvis Presley, letras como a dos Beatles e riffs de guitarra emocionantes como os de Van Halen e Jimi Hendrix. Seria necessária a revista toda para podermos falar sobre toda a história desse maravilhoso estilo musical e sua infinidade de seres mitológicos, seriam páginas e páginas de apenas listas com nomes de bandas como The Who, Led Zeppelin, Black Sabbath, Metallica, Kiss, Queen, The Ramones, Nirvana, Guns n Roses, Sex Pistols, The Clash, Bob Dylan, The Beach Boys, The Doors, Pink Floyd, David Bowie e etc.; bem como a infinidade de variados estilos que o rock originou, como: hard rock, trash metal, black metal, Power metal, hardcore, emocore, indie rock, pop rock, etc.


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Nenhum outro estilo musical cativou tanto o público em escala mundial, nem teve tantos movimentos de quebra de paradigmas, reinvidicando um futuro melhor e com liberdade de expressão para todos. Nenhum outro estilo conseguiu produzir shows e histórias tão memoráveis. Nenhum outro estilo conseguiu traduzir e reproduzir a História, os sentimentos e o poder que todos nós temos e queremos. Está é uma singela homenagem da Freak Magazine ao maior estilo musical já criado, não por alguém, mas por todos!


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Foto por Mauricio Santana: http://www.mauriciosantana.com.br



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m 1959, estreava nos cinemas americanos uma comédia cheia de pretensões e que começou sua carreira desacreditada pelo público e pela crítica. Tratava-se de Quanto mais quente melhor ( Some like it hot ), de Billy Wilder. E hoje, cinqüenta anos depois, o público ganha uma versão especial do clássico do cinema recheado de extras fascinantes, que nos mostram os bastidores do filme e da vida dos seus atores principais, Marylin Monroe, Jack Lemmon e Tony Curtis.

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filme é todo pautado no jeito da era de Ouro de fazer uma comédia hollywoodiana: apresentam-se os personagens centrais, suas dificuldades na vida e a maneira que eles encontrarão para se safar é o motor que vai fazer o filme fluir.

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urante um rigoroso inverno na cidade de Nova Iorque, dois músicos e bons companheiros, Joe e Jerry, procuram por trabalho para poderem tirar seus casacos de uma casa de penhores e para poderem comer uma refeição. Ao visitarem uma das agências de músicos à procura de trabalho, os dois ficam sabendo de um trabalho na Flórida, em uma banda que procura exclusivamente por instrumentistas do sexo feminino.


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assada esta informação, os dois assistem a um homicídio em uma garagem cometido por poderosos gângsteres. Depois de se verem como alvo perseguido pela Máfia, não será mais preciso inventar pretextos para os dois se travestirem e entrarem como Josephine e Daphne numa jornada rumo a Flórida. E aí começa a diversão...

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ogo no primeiro momento, quando procuram por seu vagão na estação de trem, as complicações a que os dois estarão sujeitos já começam a aparecer. Na mesma banda que eles, está nada mais, nada menos do que a musicista Sugar Kane, vivida com maestria pela mais doce das criaturas que já habitou a face desta terra, o mito Marylin Monroe.

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s três personagens então se conhecem enquanto da viagem de trem a caminho da Flórida e começam a estreitar os laços. Muitas confusões, trapalhadas, mentiras e desventuras vêm depois disso, tudo criado pela mente brilhante de Billy Wilder e seu co-roteirista I.A.L. Diamond.


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filme é um primor! As interpretações são na medida. Mas o que esta versão Cinema Reserve: Some like it hot tem de melhor para oferecer são os extras. A dificuldade para lidar com Marylin é bastante comentada em entrevistas de bastidores, e as razões destas dificuldades também ‒ dentre elas um recente aborto espontâneo sofrido pela atriz.

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filme recebeu seis indicações para o Oscar e levou apenas a de figurino. Jack Lemmon, ainda desconhecido na época, recebeu sua primeira indicação como melhor ator, pelo excelente trabalho feito no papel de Jerry / Daphne, que havia sido oferecido anteriormente e recusado por Frank Sinatra.

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stas e outras curiosidades sobre o filme e a maneira de trabalhar em Hollywood na era das grandes estrelas ficam ao alcance do público através de um CD feito somente de extras.


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té hoje, Billy Wilder é uma referência na criação de comédias. Para quem gostar do filme, vale conferir também o ótimo Se meu apartamento falasse , com Shirley MacLaine e Jack Lemmon afinadíssimos; Sabrina , com Audrey Hepburn e O pecado mora ao lado , que criou a cena antológica da saia esvoaçante que tornou a imagem de Marylin imortal. Quanto mais quente melhor foi considerada pelo American Film Institute a melhor comédia de todos os tempos. E representa um dos mais importantes capítulos de aulas de roteiro ao redor do mundo até hoje. O que dizer dos que não gostam do filme? A estes, só me restas usar a bem cravada ironia contida na última frase do filme: Ninguém é perfeito!


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Design digital

A Frk Mag apoia o Design Digital. Se vocĂŞ faz parte desse movimento e quer contribuir com a revista entre em contato com redacao@frkmag.com


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FrkMag: Há quanto tempo você trabalha com isso? Urline: Eu me interessei pela fotografia há 2 anos atrás. Isso foi quando peguei minha primeira câmera e, um ano depois, meu primeiro DSLR. Foi aí que tudo começou. FrkMag: Como o apelido Urline foi criado? Urline: Meu sobrenome, Oehrlein, repetidamente causa desentendimento, porque muitas pessoas o falam como se fosse em inglês. Um dia, eu simplesmente o ajustei foneticamente para o inglês para evitar constantes explicações. Pode-se dizer que fiz isso por praticidade. FrkMag: De onde vem sua inspiração? Urline: A inspiração vem parcialmente de experiências, mas, também e acima de tudo, de privações pessoais e perdas. 90% das fotos contam histórias da minha vida. Elas trazem a tona facilmente minhas memórias ‒ um tipo de diário. A música também é uma inspiração. De tempos em tempos eu tenho uma trilha sonora que tem influencia em minha arte. FrkMag: Qual a idéia de usar diferentes efeitos e colagens nas imagens? Urline: Caricaturizar a realidade a faz mais acessível para as pessoas. Acho que essa é a razão do meu trabalho com fotos, modificá-las. Eu me alegro muito e também tenho muito interesse nesse processo. Eu tenho muitas opções para fazer isso ao meu gosto. FrkMag: Você prefere modelos masculinos ou femininos? Novos ou velhos? Pessoas ou paisagens? Urline: Geralmente eu prefiro rostos que expressem algo, contem uma história. Ser novo ou velho, homem ou mulher, é secundário- eles têm que ser interessantes por alguma razão, eles devem contar algo. Pensando bem, modelos masculinos funcionam melhor comigo, são mais fáceis. Eles expressam mais convicção e me deixam fazer o meu trabalho.


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neo The drummer tokio


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Boogie man is coming for you


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im spiderman


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FrkMag: Nós percebemos que você tenta capturar a linguagem corporal e facial de seus modelos. Qual sua intenção? Urline: Tirar fotos das expressões faciais e das linguagens corporais é muito próximo de capturar a alma de alguém. Isto é o que faz a foto boa ou interessante e o que te incita a vê-la mais de perto.

FrkMag: Nas suas fotos, você procura a espontaneidade do momento, certo? Urline: Isto definitivamente se aplica as fotos nas ruas já que você tem apenas uma oportunidade para capturar um momento ou ele se perderá pra sempre. Fotos posadas são diferentes, porque você pode repetir quantas vezes for necessário.

FrkMag: A alguma técnica que você utilize para FrkMag: Em diversas imagens é notada a manisaber o momento certo de fotografar? pulação dos olhos e sua caricaturização, tornanUrline: Instinto do-os maiores. Qual a razão e a inspiração para isto? FrkMag: Qual seu trabalho favorito? Urline: Dizem que o olho é o espelho da alma. Urline: Minha imagem preferida é Love sick , é Se você puder melhorar o espelho ou enfatizar a que me descreve melhor como ser humano. É isso, você pode atravessar a superfície e ver a a noção do anseio por algo que cedo ou tarde pessoa de dentro disso ‒ o que nem sempre é vai levar a autodestruição. Contudo, nós aden- um sentimento agradável. tramos nisso apesar de estarmos cientes das consequências. Eu acho que este problema está FrkMag: Qual a diferença das suas 20 imagens profundamente enraizado na natureza humana, favoritas para as outras? nós sucumbimos a pessoas e coisas que nos fa- Urline: Não sei como responder isso facilmente, zem mal: drogas, sexo, violência, cobiça ou qual- mas estas 20 imagens são marcos pessoais por quer coisa que você ache fortemente atrativa. diversos motivos.


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me lonely


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Every time you see a beautiful woman, just remember, somebody got tired of her


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FrkMag: Um trabalho que realmente chama a atenção é The Seven Sins . Você pode nos contar algo sobre ele? Urline: A série The 7 foi um projeto em cooperação com vários artistas do flickr e eu fui convidado. A intenção foi mostrar um pecado capital por semana. Obviamente, ele durou sete semanas e foi minha primeira série completa, da qual me orgulho muito.

FrkMag: Quando você começou a gostar de fotografia e arte? Urline: Aproximadamente com dois anos de idade ‒ de todo jeito, antes disso eu era um apaixonado desenhista, provavelmente inspirado pelo fato de meu pai ser designer gráfico. Em 2007 eu comecei a me interessar pela fotografia e edição de imagem, servindo de grande alicerce para minhas fantasias.

FrkMag: No seu profile do flickr você diz: Eu ando entre vocês, mas não sou um de vocês . Como você explica isso? Urline: O sentimento de pertencer a alguma coisa sempre foi estranho pra mim, por isso sempre me vi como um observador que presencia as situações sem influenciá-las, um tipo de hóspede , que fica por um tempo e ninguém se lembra mais quando se vai. É a mesma coisa da metáfora que diz que quando a pessoa desaparece ou morre, deixa a mesma impressão que a mão deixa quando toca a superfície de um balde com água; isto é muito triste, mas, provavelmente, verdadeiro.

FrkMag: Como e quando você teve a idéia de modificar as imagens, criando sua própria arte? Urline: Quando eu percebi que as fotografias normais não mostravam o que eu pensava ou sentia, logicamente foi meu próximo passo usar a edição de imagens para expressar melhor minhas fantasias e pensamentos e, além disso, mais vivacidade. Eu só fui perceber muito depois, que eu havia criado meu próprio estilo, que faz minhas imagens serem bem distintas. Portanto, desenvolver meu estilo não foi uma decisão deliberada. Mais em flickr.com/urline


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TATTOO A Frk Mag apoia a tatuagem. Se vocĂŞ faz parte desse movimento e quer contribuir com a revista entre em contato com redacao@frkmag.com.


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BlocoSe7e.com.br/blog Zander - Já faz algum tempo

Nesse trabalho muito concreto, aparece uma característica reconhecida em antigos trabalhos de banda como o Noção de Nada, que é o uso do cotidiano para construir a estética da musica. O tema central desse Cd é o árduo trabalho das bandas no mundo do rock independente. Quando começa e você ouve Pegue a senha e aguarde e encontra um refrão dizendo que é triste ver os outros vendendo ingressos pra poder tocar, dá pra perceber que existem dois caminhos na indústria musical, ser coerente ou se vender. Ou você desiste da música e vai trabalhar, volte para um mundo normal, pegue a Ponte Aérea e desista de continuar desafinando e sendo sincero, pois saiba que seguir esse caminho é certo que vai arder. E Como Arde gritar sempre mais alto e saber que poucos estão ouvindo.

Sabe aquelas bandas que você ouve e sente As roupas, os riffs e o perfil é o mesmo de semsaudade de um tempo que representou muito pre. É música de uma geração que aprendeu a fazer as coisas dessa maneira, nenhum Dialedo que você é hoje? to desconhecido é usado nesse EP. É bateria Esse é o Zander, se você ouviu/viveu a cena marcante, baixo estalado (bem californiano), hardcore do final dos anos 90, só pelo nome já guitarras distorcidas solando ou acelerando sempre na hora certa. consegue pescar o que vem por aí. Zander é o nome dado ao projeto encabeçado por Gabriel Zander (ex- Noção de Nada e Deluxe Trio). Um nome que parece escolhido apenas para traduzir o som da banda. Sim, pois Zander é sinônimo de musicas diretas, cotidianas, criticas e com linhas perfeitas de guitarra, baixo e bateria sempre simples e marcantes.

Existe o Senso comum numa banda formada por nomes de peso, além de Gabriel Zander, Gabriel Arbex, Philippe Fargnoli (ex- Reffer, Dead Fish), Leonardo Mitchel e Gustavo Tolhuzien. Parece um estudo acadêmico pelas fórmulas usadas, trabalhando peso e suavidade em conjunto perfeito.

A trilha perfeita para chegar em casa e ligar qualquer aparelho que toque música na certeza de passar os poucos mais de 15 minutos desse 2º EP, intitulado Já Faz Algum Tempo , relaxando com uma cerveja bem gelada e alguns cigarros, só lembrando de bons tempos em que uma banda só precisava de talento e bons riffs para aparecer no cenário underground.

Pode ser que você precise de Outro Dia Mais , para perceber o quão é fechado esse trabalho. Maturado e com cheiro de novidade, mesmo que às vezes pareçam meio batidas. http://www.myspace.com/zanderblues

Por BlocoSe7e Staff


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BlocoSe7e.com.br/blog Taking Back Sunday – New Again

tempo na Victory Records, um braço da Major Warner Brother Records, ou pela influencia midiática, que hoje pede algo mais puxado para o famigerado rock inglês, com canções mais rítmicas e retas. Interessante notar que mesmo fazendo um CD mais preocupado em abranger um publico maior, este não foge ao padrão Taking Back Sunday, com melodias vocais bem trabalhadas e timbres de guitarra peculiares a bandas de post hardcore/emo norte americanas do início dos anos 2000. Com poucas variações entre as faixas, esse trabalho é menos voltado às letras melosas e grudentas e mais bem feito musicalmente, certamente o mais completo de todos já lançados pela banda até hoje.

Pode não figurar entre o favorito entre os fãs, mas provavelmente seja lembrado pela guinaEssa é uma banda que ficou mais conhecida no da na carreira que parece levar a um caminho Brasil por ter feito um vídeo, expondo o supos- mais concreto e adulto, menos voltado aos conto (evidente) plágio feito pelo NX Zero para a flitos existências adolescentes que figuraram música Make Damn Sure do antigo CD Louder entre os temas de trabalhos anteriores. É notório que a banda realmente está crescendo a Now. cada novo lançamento. Se alguém conheceu desta maneira, que, por favor, tenha ido atrás de algo a mais, pois o quarto CD New Again é uma evolução em relação aos antigos trabalhos, que mesmo muito bons, não tem a mesma pegada desse.

O que vem perdendo espaço no Taking Back Sunday são as linhas de baixo, que já foram muito mais importantes, hoje marcam muito mais o tom e ritmo. Característica perigosa, pois as músicas podem soar fracas devido ao A linha vocal muito consistente de Adam La- fato das guitarras serem muito lineares. Algo zzara segura muito bem, mesmo sem o com- a ser repensado posteriormente. plemento e conversa de vocais que existia com Fred Mascherino, antigo guitarrista e vocalis- New Again transfere a banda de prateleira em ta. Hoje a formação conta com Adam Lazza- lojas de CD e bibliotecas de mídia, pois o subgêra (Vocal), Matt Fazzi (Guitarra, Vocais) Eddie nero emo que estava associada não mais conReyes (Guitarra), Mark O Connell (Bateria) e diz com o que apresenta. É apenas rock novo, muito bem feito para vender e para diversos Matt Rubano (Baixo Vocais). públicos. Os riffs de guitarra fogem um pouco do padrão indie/pop/emo, muito usado, principalmen- http://www.myspace.com/takingbacksunday te, nos dois primeiros trabalhos. Talvez pelo Por BlocoSe7e Staff


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BlocoSe7e.com.br/blog The Donnas – Greatest Hits Vol. 16

típico pai conservador vai gostar de ver estampado em um pôster no quarto de sua filha, são as principais razões pra não perder esse registro. Gravado e distribuído pelo selo das próprias, o Purple Feather Records. Especialmente produzido com o melhor que a banda pode oferecer, ainda mais para nós brasileiros que vimos o estrago que um show delas causa, ano passado em São Paulo. Banda experiente, que sabe jogar com o público, conhece como ninguém a força de seu repertório e reitera isso com um trabalho que tem a cara de suas apresentações. Agressivo, contestador e muito festivo.

Nos EUA, as garotas debutam aos 16 anos, a tradição megalomaníaca que é quase um padrão norte americano, faz com que se gaste pequenas fortunas em grandes festas. E o que isso tem a ver com música? Especificamente, nada além de bandas e artistas pop que recebem altos cachês para fazer a alegria de garotas histéricas. Mas quatro garotas completam 16 anos de banda e invertem a ordem e presenteiam seus fãs com uma singela lembrança. Trata-se do The Donnas, que lançam agora em julho uma coletânea intitulada Greatest Hits Vol. 16 , composto por duas faixas inéditas, duas novas gravações e outros 12 sucessos dessas belas moças dotadas de muito talento e imensa qualidade musical. Essa é uma banda muito fácil de ouvir e gostar. Por diversos motivos, além de esteticamente convidativo, o rock direto, guitarras distorcidas e o espírito rebelde que nenhum

Quem conhece sabe que pode esperar um trabalho sempre muito pragmático e coerente, linhas muito bem definidas e equalizadas, trabalho de pós-produção perfeito e garantia de divertimento durante todo o CD. Se com 16 anos essas garotas já se mostram tão experientes e devastadoras, imagina quando atingirem seus 25 anos. Com certeza muito mais qualidade e bagagem do que muitos barbados que se julgam os deuses do rock! http://www.myspace.com/thedonnas

Por BlocoSe7e Staff


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foto Raul Zito


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Confira o grafitti de Zeila Trevisan, paulistana de 31 anos formada em Técnico em Desenho de Comunicação, que deseja pintar o cenário de sua cidade.


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FrkMag: Como surgiu a idéia de fazer este tipo de pintura? ZT: O graffiti sempre foi algo que me impressionou. Lembro das primeiras marcas que comecei a reparar na rua quando era adolescente e achava aquilo tão fora da minha realidade (e da minha coragem). Quando cursei o técnico, em 1996, passei a vivenciar isto um pouco mais de perto. A escola era toda grafitada e fui conhecendo alguns nomes da cena. A gente respirava desenho e alguns amigos mais chegados começavam a se aproximar mais do graffiti. Na época houve até umas oficinas por lá, mas eu trabalhava direto e não consegui participar. Então minha experiência máxima era fazer tags de marcador mesmo. Formei-me no técnico e fui morar em Praia Grande, fiquei afastada por algum tempo e, quando retornei, uma parte da galera estava grafitando já. Retomamos o contato e fui conhecendo outros escritores, foi quando fundamos o Lambdalambs, em 2004, que era um coletivo de poster art formado por 11 artistas, boa parte do graffiti. Daí não teve jeito, eu sempre acabava acompanhando eles nas pinturas e a mão coçava (mas a coragem ainda não dava). Passei a fazer uns lambe-lambes gigantes, pintados à mão. Puta treta colar aquilo na parede! A galera me dizia porque você não pinta direto na parede logo, pô? e eu pensei isso faz sentido , foi então que comecei a me arriscar timidamente com látex, rolinho, pincel...spray ainda era um desafio muito grande, sempre tentava jogar no contorno e destruía o resto do trabalho inteiro. Tive muito incentivo, volta e meia alguém me ajudava a contornar a pintura, até que um dia, eu resolvi encarar sozinha, daí não parei mais.


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Eu sempre fui paulistana roxa, e a ideia de fazer parte do cenário da cidade, que já rolava através dos lambes, me viciou de vez quando passei a pintar. É uma experiência que só quem vivencia sabe. FrkMag: Por que utilizar em suas pinturas o universo infantil? ZT: É engraçado. Eu sempre desenhei, desde os 5 anos de idade, mas quando eu era criança, desenhava adultos (gostava de desenhar mulheres com modelitos mirabolantes, minha família dizia que eu seria estilista). Mas quando cresci, passei a desenhar crianças! Adoro crianças, sempre quis ser mãe. É uma referência sem fim. Esta maneira que elas têm de enxergar as coisas e viverem em um mundo paralelo, isso me fascina. As crianças enxergam e sentem coisas que a gente jamais devia esquecer quando cresce. Bem, algumas coisas a gente não esquece, mas já não é da mesma forma, né? Eu gosto muito de explorar no meu trabalho os olhares delas, você já reparou no olhar de impotência de uma criança quando é incompreendida, injustiçada? Ou então, naquele brilho quando tem uma maldadezinha por trás? É muito encantador!

FrkMag: De onde vem sua inspiração? ZT: Bem, boa parte já respondi acima. Mas tem outra coisa que gosto de usar nas minhas pinturas, gosto das iconografias primitivas.O traço irregular, simples, que de certa forma é infantil, né? Acho as pinturas rupestres fantásticas! Não só pelos resultados, mas porque os caras não tinham referência plástica alguma para fazer aquilo, pintavam o seu cotidiano, o que estava em sua volta, isto me inspira muito. FrkMag: Qual sua obra favorita e por quê? ZT: Olha, eu sou apaixonada pelo Miró, não sei dizer qual minha obra favorita dele porque gosto muito de todas! Agora, se for citar uma obra específica, acho que a Guernica, do Picasso, seria o nome. Ele não é um dos meus pintores favoritos, mas este trabalho carrega uma força sem igual. Eu até chorei quando vi de perto alguns dos estudos que ele fez para desenvolvê-la, é indescritível. Mais em http://zeilatrevisan.blogspot.com/


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omg


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Confira a entrevista com Vinicius Eduardo Gut, mais conhecido como “Gut”. Designer gráfico de 20 anos morador de Várzea Paulista/SP. Este diretor de arte e ilustrador da agência Inblooddesign, é vencedor de dois concursos do Camiseteria e da Oi.


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fake number


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FrkMag: Pelo que percebemos, o personagem das ilustrações é você mesmo, estamos certos? Por que se utilizar nas obras? Gut: Então, quando comecei não era intencional, mas com o passar do tempo o personagem foi meio que se moldando com as minhas características sem que eu percebesse. Não tem como afirmar que todas as artes sejam algum retrato meu, mas algumas delas são sim, de um modo mais fantasioso, é claro. FrkMag: Qual o sentimento que você pretende passar com sua arte? Gut: Não existe um sentimento específico. Se a imagem transmitir qualquer coisa, mesmo que de uma forma negativa eu já sinto que o trabalho foi concluído com sucesso, porque, afinal de contas, do que adianta fazer algo que não crie nenhuma reação em quem esta vendo? E o mais interessante pra mim é que cada pessoa costuma ter uma reação diferente ao ver as peças.

FrkMag: Que tipo de materiais você usa para fazer suas obras? (como nos bonequinhos que tem no flickr, por exemplo) Gut: São todos digitais mesmo, com acabamento e pintura no Photoshop. FrkMag: De onde vem sua inspiração para as ilustrações? Gut: Além do meu dia-a-dia e das músicas que eu ouço, outros artista que me inspira muito é o Kurt Halsey. FrkMag: Há certa melancolia em diversas de suas ilustrações, e isso é enfatizado pelos teus domínios do flickr e do seu site, “alonegut”. De onde provém este sentimento e porque exteriorizá-lo em algumas de suas obras? Gut: Na real esse domínio “alonegut” aconteceu de forma inesperada há uns 5 anos atrás. Naquela época a onda era criar um fotolog e era muito difícil de se conseguir. Um amigo meu tinha um com o nome ‘alone_guy’ e


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destination unknown


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eskimo kisses


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eu sempre errava ao digitar escrevendo ‘gut’ ao invés de guy, acabei escolhendo esse nome por falta de criatividade (haha). E naquela época eu não possuía uma câmera digital pra postar minhas fotos, a opção que eu encontrei foi aprender a desenhar usando o computador já que desenhava no papel, digamos que foi de um modo meio que ‘sem querer’ que cheguei onde estou hoje. Outro ponto, é que estou querendo me desvirtuar desse nome faz um tempo, creio que em breve isso vai acontecer mesmo eu não trocando o endereço do meu flickr. Sobre a melancolia nos desenhos, digamos que foi o modo que eu encontrei de me expressar, tanto que ultimamente eu não ando tendo muita inspiração para fazê-los e os desenhos estão lá, parados. De certo modo isso é bom, porque eu acabei aprendendo outros estilos, e também, pra mim a melancolia é algo que pode ser bonito, poético, não precisa ser encarado como uma forma negativa sempre. FrkMag: Pelo que vi, você também faz templates para o MySpace. Você vê isso como mais uma forma de arte ou apenas como um job? Gut: Atualmente esse é o meu ganha pão, realizo serviços para a agência Inbloodesign (www.inbloodesign.com) que vai desde a criação de logos, flyers, ilustrações para camisetas, até myspace’s e websites ; nos quais nosso maior foco é o ramo musical. Eu encaro isso como uma forma de ganhar dinheiro fazendo arte, digamos que estou onde gostaria de estar. Mais em http://www.flickr.com/alone_gut


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A Frk Mag apoia o Design GrĂĄfico. Se vocĂŞ faz parte desse movimento e quer contribuir com a revista entre em contato com redacao@frkmag.com.



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Estive vendo, nesses últimos tempos, os ganhadores do Cannes Lions deste ano (http://work.canneslions.com/). Praqueles que não conhecem, trata-se do Festival Internacional de Publicidade de Cannes, que é o maior e mais prestigiado do planeta. Um breve histórico: surgiu em 1954 quando a SAWA (Screen Advertising Wolrd Association) viu que o Festival Internacional de Cinema de Cannes, que rolava desde o fim dos anos 40, estava dando certo e decidiu fazer o Festival Internacional de Filmes Publicitários. Em resumo: desde então o Festival tomou proporções gigantescas, criando uma série de categorias e tendo, segundo o próprio site, mais de 22.000 peças inscritas no ano de 2009. Decidi dedicar este espaço ao Festival por alguns motivos. Primeiramente por ser o maior evento do ano para os profissionais da propaganda. Conferir cases, fazer networking (pros bonados que vão até Cannes), cornetar peças alheias, etc. Mas o que mais me levou a pensar foi justamente a discrepância entre o que me era dito sobre o Festival e o que eu pude ver nesta primeira vez que eu acompanhei realmente de perto.


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Wrangler Dakota 1. FRED & FARID Paris. FRANÇA.


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É sabido que publicitário tem mania de criticar publicidade (isso, aliás, é algo que me intriga muito e ainda vou escrever sobre isso aqui). Algumas vezes com razão, pois todos sabemos que a publicidade realmente tem seu lado ingrato, mas muitas outras vezes por puro complexo de superioridade, o qual abunda entre os profissionais dessa área. Mas fato é que, desde sempre, ouvi críticas ao Cannes Lions, as quais julgava serem verdadeiras, afinal vinham de gente qualificada.

Começando pelos premiados que realmente merecem críticas (a meu ver, obviamente): Radio, Press e Film Lions. Campanhas que, na minha opinião, são absurdamente bem produzidas mas que não me disseram muito. Realmente acho que o impacto sensorial ganhou da argumentação no julgamento dessas categorias. Até mesmo no caso do aclamado filme da Phillips, que ganhou o GP de Film. Eu com certeza não o entenderia não fosse o vídeo enviado para inscrição no Festival.

A mais dura crítica que costumava ouvir ‒ e na qual vou me focar daqui pra frente ‒ é o distanciamento do Festival da realidade da publicidade. Trata-se de uma extensão do eterno dilema publicidade resultado x publicidade arte : premiam-se boas ideias e sacadinhas enquanto que na realidade tais peças podem nem ter sido veiculadas direito ou podem ser peças difíceis de entender. Bom, o que vi foi bem diferente disso, embora não tire todo o mérito das críticas.

O Design Lions também não levou em conta o awareness dos cartazes produzidos. Isso, no entanto, me parece coisa para o Press, já que design não é publicidade e nem é pra ser, o que justifica a premiação. E Media e Promo Lions ficam no meio do caminho, aliando boas idéias a alguns resultados razoáveis. Mas a parte criticável termina aqui.


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No resto, ficou muito nítido pra mim que a difusão e a penetração da campanha foram amplamente levadas em conta, assim como resultado. Vide que as duas maiores ganhadoras do Festival foram The Best Job in the World e a campanha para presidência de Obama/Biden. A primeira levou GP em Direct e PR Lions, enquanto a segunda ganhou GP em Titanium & Integrated Lions, além de um derivado dessa campanha, a The Great Schlep, ter ganho uma série de prêmios. Não bastasse isso, temos o grande êxito da Trillion Dollar Campaign, feito para o jornal The Zimbabwean. Enfim, para quem não viu nenhuma dessas campanhas (e outras, como EcoDrive, Whopper Sacrifice, Sprint Now e etc, que valem a pena conferir), basta saber que são campanhas amplamente baseadas em um princípio básico porém muito complexo: a marca não mais deve comunicar, mas sim gerar experiência para o consumidor. A partir daí, o próprio consumidor difunde sua experiência para seu círculo social ‒ o que é muita gente nos dias de hoje ‒ e assim por diante, gerando impacto em dimensão e profundidade dificilmente atingíveis com mídias convencionais.


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Paper BattleямБeld. MCCAN WORLDGROUP Causeway Bay. HONG KONG.


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Hope . SHEPARD FAIREY New York. EUA


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Fight the Regime. TBWA/HUNT/LASCARIS Johannesburgo. ÁFRICA DO SUL.

Toda essa nova ideia de publicidade fica representada na categoria que, não à toa, é a mais cobiçada do Festival: a Titanium & Integrated Lions. Ela me parece ser o grande trunfo do Festival contra essas críticas que citei, pois vendo seus ganhadores, eu realmente não consegui achar um grande defeito de julgamento, e olha que eu realmente tentei bastante achar algum antes de escrever! Pois é, eu convivo com a publicidade desde 2006. Fico pensando que talvez seja por isso que ouvi tanto falar mal do Festival na época (a categoria Titanium havia sido criada apenas um ano antes). Não sei. Fato é que se a crítica for realmente só essa, não acho que procede. Como eu disse antes, há sim falhas, como sempre. Mas isso sempre haverá, neste ou em qualquer outro Festival. E, cá entre nós, mesmo o publicitário que mais criticou o Cannes Lions sempre morreu de vontade, lá no fundo, de levar um leãozinho pra casa.


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73 Fotos: Caio Kenji

Produรงao: Priscila Imai e Mariama Monteiro Modelo: Sabine

Locaรงao: Helimarte


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Faixa de tricô Minha AvoTinha Jaqueta Perfecto HBF Vestido KWI Calça Legging Luvas e Scarpin Acervo Ecobag SuperFreak’a POP COOLture


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Oculos Rayban Cachecol Filomena Terninho Tomato Malha TNG Camiseta Angel Saia Strutura Meia-calรงa Lupo Cinto Calle Cinto preto com tachas, brincos e anel de prata acervo


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TECH

TECH por Rick

DataLocker Drive Enclosure Proteção de Dados nos tempos de hoje é quase tão comum quanto os próprios dados, ainda mais com a popularização das cases de HD, é comum você carregar todo tipo de dados no bolso. Para dados de extrema importância recomendamos a DataLocker Case, que possui uma tela de LCD, e um sistema de proteção do qual a pessoa só tem acesso ao HD após digitar a sequência pré-programada de até 12 dígitos. Ótima pedida para quem coloca segurança em primeiro lugar.


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WiFi Spot Finder Imagine, você andando por uma avenida e, de repente, precisa utilizar urgentemente a internet. Porém você não tem certeza se onde você está realmente existe um sinal de WiFi. Com esse prático chaveiro, são necessários apenas 2 segundos para que ele detecte qualquer rede a, b ou g, bem como sua intensidade de sinal, sinalizada por 4 LEDs presente no chaveiro. Muito mais rápido do que montar o notebook e rezar para que tenha um sinal bom.

USB Rocket Launcher Você tem vontade de explodir seu chefe às vezes? Com o USB Rocket Launcher, você chegará bem perto disso. O Gadget é um lançador de mísseis com alimentação USB, podendo ser controlado diretamente do PC. Uma ótima maneira de desestressar na folga do trabalho. O Preço sugerido é de US$ 24,90.


TECH

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Duelo de Titãs HTC G1 x Iphone 3GS

Com a Apple praticamente dominando o mercado de MP3 players e querendo uma grande fatia do mercado de celulares, desde o lançamento do primeiro iPhone ( há cerca de 1 ano e meio atrás) ela se confirmava como líder do mercado de celulares de luxo, seguida bem de trás pelo N95, da Nokia. Eis que o Google resolve entrar na briga e lançou recentemente o Android, o primeiro sitema operacional para celulares, que foi implantado no HTC G1. Agora o mercado de celulares de luxo começa a esquentar, mas quem no final irá ganhar essa briga?


87 Design do aparelho O iPhone mantém seu design conhecido, sem nenhuma mudança em relação ao 3G. Ponto para o G1, que além de possuir um teclado incorporado (e não dependente da tela touch screen), tem a possibilidade de se retirar a bateria para trocar por outra, fato já reclamado exaustivamente pelos usuários do aparelho da maçã, que com a falha da bateria, chegam até a desembolsar um aparelho novo em certos casos.

Google 1 | 0 Apple Hardware O G1 conta com um processador de 528Mhz e 196MB de memória RAM, enquanto o iPhone 3G S conta com um processador de 600Mhz e 256MB de RAM, além de um chip gráfico que suporta OpenGL ES 2.0.

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Aplicativos Apesar de os dois sistemas possuírem uma loja virtual própria para a compra e download de aplicativos, a Apple sai na frente por ter liberado há mais de 6 meses o seu kit de desenvolvimento, com isso o número de aplicativos (gratuitos ou não) se tornou absurdamente alto, o que cria certa desvantagem para o Android.

Google 1 | 2 Apple


TECH

88 Armazenamento O iPhone 3G S conta com 16 ou 32GB, enquanto o G1 tem slot para cartão SD, o que é uma ótima vantagem, pois isso permite que o usuário tenha mais de um cartão com diferentes conteúdos, como música e aplicativos separadamente.

Google 2 | 2 Apple

Multimídia Ambos oferecem ótimo suporte multimídia, sendo o G1 com uma câmera de 3 MegaPixels, suporte aos serviços do Google e um player de música razoável, enquanto o iPhone possui uma câmera de 3.2MegaPixels, com possibilidade de gravação de vídeos de até 30 quadros por segundo, e seu player, dispensa comentários, pois é um iPod também.

Google 2 | 3 Apple Considerações finais Apesar de o iPhone ser uma marca já consolidada no mercado de smartphones, o HTC G1 não deixa a desejar, e promete ser uma boa aquisição para aqueles que não tiveram grandes experiências com o aparelho do Steve Jobs.


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