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ANO 2013 . ANO 1 . NÚMERO 2
ftvmagazine.com.br
SEJAM
BEM-VINDOS! PATRÍCIA DUQUE PREPARA A MESA
Carlos Carneiro Costa
O fundador da Construtora Lider conta como deu a volta por cima, evitou a falência da empresa, e agora, está à frente de novos projetos
Léo Burquês
Presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte confessa que sonha ser prefeito da capital
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SUMÁRIO 1 Carlos Nunes, ator e comediante, volta seu espelho
para o Mercado Central, o maior reflexo da cidade que o adotou.
2 Geoges Perona e Tânia Salles casados, apaixonados, mas, “cada um no seu quadrado”
3 Luiza e João, o elegante casamento que une a jovem sociedade mineira
4 Luca Bahia convida a blogueira Carol Rache para a autêntica Le soupe à l’oignon
5 Paulo Rossi, o homem dos eventos mais chiques da capital, abre a sua coleção de óculos
6 Patrícia Duque transforma um simples encontro entre amigos em puro deleite
7 Carlos Carneiro dono da construtora Lider,
aos 76 anos, diz que não pensa em se aponsentar, e garante que está corrigindo a rota
8 Tereza Guimarães foi a anfitriã do Jantar dos Amigos do Hospital da Baleia
9 Érica Araújo mistura o velho com o novo,
o retrô com o fashion, em looks inusitados que se destacam nos eventos de Belô
10 Fabiana e Lúcio, pacientes de hemodiálise, vivem uma romântica história de amor
11 Léo Burquês abre a sua cobertura no São Pedro,
e confessa que prefere o Executivo ao Legislativo
12 Paula Corrêa confiram os lances
da exuberante festa dos seus 15 anos
13 Sandra de Sá, Victor Dzenk e Aline Calisto,
o glamour da moda no Minas Trend Preview
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EXPEDIENTE
REDAÇÃO Diretor-Geral/Editor Nélio Rodrigues Editora Tetê Rios COLABORADORES DESTA EDIÇÃO Uarlen Valério, Hamilton Júnior Fabiano Laktin, Déa Januzzi Izabela Abreu e Petrônio Amaral TECNOLOGIA NA INTERNET Gilberto Campos e Erike Couto COMUNIÇAÇÃO NAS REDES SOCIAIS Júlia Rodrigues ADMINISTRAÇÃO E MARKETING Diretora Valéria Ghezzi REDES SOCIAIS youtube.com/ftvmagazine facebook.com/ftvmagazine faleconosco@ftvmagazine.com.br canal@ftvmagazine.com.br
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EDITORIAL MORRE O HOMEM, FICA O LEGADO
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Foto: Márcio Rodrigues
Brasil perdeu Roberto Civita. Presidente e editor da Editora Abril, amava o que fazia e costumava falar: “Se você consegue fazer as coisas que ama e as faz bem, e se diverte com elas e também é reconhecido, admirado (e invejado) e ainda por cima ganha dinheiro com isso, você é verdadeiramente abençoado. Eu tenho sido”. Conheci o “Doutor” Roberto quando trabalhei em sua empresa, a Editora Abril, onde tive oportunidade de conversar por algumas horas com ele. Um homem poderoso no título, mas generoso, simples e visionário nos negócios. Deixar uma bela historia é para poucos, que têm compromisso com o próximo. Nesta segunda edição, que apresento agora, mostro treze matérias que são trechos de belas histórias. O compromisso da FTV e-magazine é descobrir e publicar em foto, texto e vídeo, bons exemplos de vidas que inspiram. Começo com a entrevista de Patrícia Duque, uma mulher de 52 anos, bem casada, que criou com muito amor os filhos do marido. Tem hoje um filho de 12 anos e montou um negócio que lhe dá prazer, além de contar com o incentivo do companheiro. A vida empresarial de Carlos Carneiro Costa, que, aos 76 anos, enfrentou a concordata de sua Construtora Líder, é outro tema da edição, que tem também a comovente história do casal Mauro Lúcio e Fabiana, que se conheceu em uma clínica de hemodiálise. A separação pode ter seus traumas, mas no caminho da tristeza podemos encontrar um novo amor. Foi o que aconteceu com a decoradora Tânia Sales, que se apaixonou pelo empresário George. Casaram-se, mas moram em casas separadas. Um belo exemplo de um relacionamento moderno. O organizador de festas, Paulo Rossi, com humor, mostra sua coleção de óculos. Os 15 anos de Paula Corrêa, com o tema: “As noites de Ibiza”, e a emoção no casamento de Luiza e João Lucas, com uma grande festa e show do cantor Bochecha, recheiam a edição. Para completar, a solidariedade da sociedade belo-horizontina no jantar do Hospital da Baleia e outras belas histórias de vida. VEJA, LEIA, ASSISTA E COMPARTILHE Um grande e forte abraço, Nélio Rodrigues Diretor geral/editor neliorodrigues@ftvmagazine.com.br
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MENSAGENS ONLINE Nélio querido, Que maravilha!! Parabens pela revista que está lindissima!!! Fotos, textos, imagens, conteudo e diagramação perfeitos. Adorei estar presente em família na 1ª Edição! Te desejo todo sucesso!!!!! Vc merece! Um gde bjo, Aninha Gutierrez
A revista está muito bacana, diversificada e bem mineira. Tudo de bom. Desejo muito sucesso. Parabéns. Grande abraço e 2013 a mil! Virginia Ferreira Artista plástica Excelente notícia pra este início de 2013. Vão em frente, e o sucesso virá junto. Já conferi o vídeo sobre a criação de búfalas, em Esmeraldas, é claro. Excelente. Vídeo bem feito e explicações objetivas sobre o tema. Álvaro Cunha Jornalista
Nélio, A FTV Magazine é uma Pintura de Revista. Tem belas imagens, ritmo, cor, agilidade, vibração. Ética e estética. Ágil e contemporânea, com pessoas e matérias interessantes e/ou deliciosas. Abração e as cores, Fernando Pacheco Artista Plástico
Linda a revista. Parabéns! Álvaro Alexis Loureiro Jornalista
Nota 10, adorei... Sucesso aos queridos da ftvmagazine. Carter Músico
Parabéns pela revista. Sucesso! Jânio Gomes Empresário – Júnia Gomes Calçados
Nélio, ontem cheguei do RIo e fui quase direto para um encontro com amigos, umas 30 pessoas. Lá no RIo eu estava com dificuldade de internet e não consegui abrir a revista virtual. Mas aqui, assim que cheguei, todos já davam notícia e tinham visto a reportagem comigo, as bonequinhas, o bacalhau... adoraram! E descobriram coisas sobre mim que não imaginavam, pois sempre fui muito reservada na minha vida pessoal. Este foi o grande lance, porque as pessoas são curiosas e correm pra este tipo de reportagem. Mas...não senti minha privacidade invadida. Você sabe escrever. Você é mesmo competente e confiável. Fez uma reportagem do meu jeito - simples e simpática, sem afetação. Gostei muito do texto e das fotos também! Um grande abraço! Silvania Capanema
DURO É VER ESTA REVISTINHA DO NÉLIO. FETUTTINE DA ANGELA COM A PLASTICA DO PELUZO??? ADOREI!!! CORTE ASSIMETRICO DO CABELO DO PACHECÃO??? ADOREI!!! WALTINHO NAVARRO COMPORTADO??? ADOREI!!! VOU ASSINAR. ATÉ, SYLVIO DE PODESTÁ
Oi Nélio, Você merece todo o sucesso! Admiro-o pela competencia e sua conduta digna e atitude corretas desde o primeiro dia que lhe conheci e isto já faz muuuuuitos anos, não é mesmo? Que Deus lhe proteja neste novo caminho. Seja feliz! Com meu carinho, Beth Pimenta Caro Nélio, Só hoje consegui ver a entrevista. Ficou ótima, espero que Remo também tenha gostado. Acho que falei demais, mas você é que sabe. Obrigada pela atenção e confiança. Espero que sua revista virtual seja sempre um sucesso! Abraços, Angela Gutierrez
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REFLEXO DA CIDADE
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Texto: Tetê Rios / Foto: Nélio Rodrigues
tor e comediante, Carlos Nunes nasceu no Serro, mas se considera também um belo-horizontino, há tantos anos mora na capital mineira. Foi aqui que ele subiu aos palcos e se tornou conhecido como um dos grandes nomes do teatro mineiro. Sempre brincalhão e piadista nato, ele conta à FTVe-Magazine o charme do lugar de Belo Horizonte que escolheu para refletir no espelho. FTV: O que Belo Horizonte representa para você? Carlos Nunes: Sou cidadão serrano, mas sou também cidadão belo-horizontino. Tenho dupla cidadania, sou mineiro, sou brasileiro, sou serrano, sou belo-horizontino.
FTV: Porque você escolheu o Mercado Central? Carlos Nunes: Escolhi o Mercado Central porque eu acho que o mercado tem a mineiridade, a
simplicidade, a humildade que eu procuro para a minha vida. Moro entre o Mercado e o Diamond. O Diamond é um templo ao consumo e o mercado é um templo à amizade. Aliás, a proximidade com o Mercado Central foi determinante quando comprei meu apartamento. Porque eu adoro estar aqui, adoro as pessoas que estão aqui, tenho grandes amigos no Mercado Central.
FTV: Você vem muito aqui? Carlos Nunes: Aqui eu encontro todas as coisas que eu preciso para a minha vida, que é uma vida
simples, comum, o Mercado Central tem tudo o que eu preciso. Ele é grande, mas fica pequeno, porque, em todo corredor que você entra, você encontra um amigo, uma coisa gostosa para fazer e para comer. Um corredor no Mercado Central é um universo. Não é possível que quem mora em BH não conheça este pedacinho mais mineiro da nossa capital. Venha para o Mercado Central, você vai se apaixonar! É um luxo, este mercado!
FTV: Como você imagina Belo Horizonte daqui a 100 anos? Carlos Nunes: Quero estar morando longe daqui, o trânsito já é caótico hoje, imaginem daqui a 100 anos, só se for tudo aéreo. Imagino uma Belo Horizonte mais humana, mais feliz, um lugar melhor para criar os nossos bisnetos. É isso o que desejo para BH, que seja cada vez melhor. FTV ASSISTA AO VÍDEO
CADA UM NO SEU... Texto: Tetê Rios Fotos: Nélio Rodrigues
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namoro com um homem solteiro e bem de vida, o noivado, o casamento, a casa nova, o dia a dia a dois no mesmo ambiente. Até pouco tempo atrás, este era o sonho de qualquer mulher, mas, embora sem estatísticas precisas, o velho e gasto ditado “quem casa, quer casa” começa a ruir frente à reengenharia dos casamentos contemporâneos. Especialmente quando se fala em união na idade madura, que envolve filhos de ambos os lados e carreiras sólidas. É assim com a premiada decoradora mineira Tânia Salles, um dos nomes mais respeitados do mundo do décor em Minas, que vive uma história de amor de conto de fadas, só que moderna: cada um mora na sua própria casa. Recém-divorciada, depois de 23 anos de casamento, mãe de dois filhos no final da adolescência, há seis anos ela conheceu a sua alma gêmea, o franco-brasileiro Georges Perona. Namoraram, ficaram noivos, se casaram e estão juntos desde então, mantendo a mesma magia e encantamento do início do relacionamento.
Georges na sala de sua casa no bairro Cidade Jardim
...Q U A D R A D O
T창nia Salles na sala de seu apartamento no bairro Gutierrez
Tânia Salles folheia o ålbum do casamento, observada pelo marido George
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Quanto vi a Tânia, senti que era a mulher da minha vida. (Georges Perona) O segredo: Tânia continua morando com os dois filhos em seu amplo e – é claro – bem decorado apartamento, no Gutierrez. Às sextas-feiras, elam se “muda” para a mansão do marido, no Luxemburgo, onde passa os fins de semana. Pai solteiro de um único filho, da mesma idade dos de Tânia, Georges também se transforma, nos finais de semana e feriados, no anfitrião de turma grande de jovens, amigos dos três rapazes, que toma conta da ampla casa de três mil m2, conhecida como a fortaleza do bairro. O casal tem ainda uma casa em comum, em Escarpas do Lago, um dos refúgios da família. Proprietário de seis empresas, Georges mudou o seu “quartel general” para o mesmo prédio de onde Tânia comanda um dos mais famosos escritórios de arquitetura e decoração da capital mineira, com ramificações em São Paulo e em Brasília. Dali, o empresário passou também a dirigir o setor financeiro do escritório Tânia Salles. Mesmo trabalhando no mesmo edifício e na mesma empresa, há dias em que não se encontram, embora se falem várias vezes ao telefone. “Cada fim de semana é uma festa, é um namoro, um flerte, uma conversa diferente. Cada um mantem a sua privacidade, a sua intimidade; não há monotonia, a gente não se desgasta”, comemora Georges, para quem a fórmula “cada qual no seu quadrado” vem se revelando a ideal do casamento do futuro, principalmente quando é a segunda união de um dos cônjuges. Com negócios na França, são inúmeras as idas do empresário à sua terra natal, sempre ao lado de Tânia. “Cada viagem é uma nova lua de mel”, diz ele, que curte também os roteiros internacionais mais exóticos do planeta várias vezes ao ano, sempre ao lado da mulher. De cada lugar que visitam, trazem sempre uma lembrança, que ganha lugar de destaque na ampla sala da mansão do Luxemburgo. A casa, aliás, é um capítulo à parte. Construída na década de 1950, sua arquitetura modernista é arrojada para o século passado, e as amplas portas de vidro com vista para o imenso jardim foram valorizadas pela decoradora, que assina toda a redecoração da mansão. Tânia manteve os centenários móveis de família, mas com aquele seu toque mágico, clean e atual, com a marca de seu bom gosto. FTV
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Sou uma mulher de sorte, uma privilegiada, acho que sou uma exceção; hoje em dia, na minha idade, é muito difícil encontrar o parceiro ideal. (Tânia Salles)
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EMOÇÃO E ALEGRIA NO ÁGUAS DO TREME Texto: Tetê Rios / Fotos: Nélio Rodrigues
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uíza Lapertosa e João Lucas Turner Laborne protagonizaram um dos casamentos do ano, unindo dois sobrenomes de destaque da sociedade belo-horizontina. Da cerimônia, à tardinha, na Capela São Joaquim e Sant’Anna, no Águas do Treme, onde a noiva chegou a bordo de um reluzente Rolls Royce, à festa, que ganhou toques de emoção com o depoimento do noivo e de seu avô, Ângelo Laborne Tavares, foi tudo impecável. Também, pudera: tudo foi planejado com nove meses de antecedência, desde o noivado, como manda o figurino. Afinal, a cada dia, os casamentos vão se transformando em verdadeiras superproduções. Foi o que aguardava os convidados. A emoção rolou solta com a participação especial da avó do noivo, Teresinha Laborne, na apresentação do Coral Santo Inácio de
Loyola. Depois, com o discurso do avô, que lembrou o pai do noivo, Ângelo Laborne, falecido há pouco mais de um ano e o do próprio noivo, outra inovação . “Passa muito rápido, é muito tempo organizando pra pouco tempo de festa”, explica a noiva. Mesmo assim, o novo casal deixou a recepção somente na madrugada. Com três anos e três meses de relacionamento, entre namoro e noivado, os preparativos para o casamento consumiram o tempo de uma gestação: “foram nove meses organizando sem parar todos os dias”, garante. Decidida, Luíza diz que já sabia o que queria, do vestido à decoração, o que evitou surpresas em cima da hora. “’E realizar um sonho que você planejou por tanto tempo”, sorri. FTV ASSISTA AO VÍDEO
LuĂza chegando a bordo de um Rolls Royce
Vista geral da Capela São Joaquim e Sant’Anna
Chegada dos convidados pela estrada de pedra, para assistirem a cerimônia religiosa
João Lucas com sua mãe Maria Amália Turner
João Lucas e Luíza emoção no altar
Luiza caminha para o altar com seu pai Maurício Lapertosa
Madrinhas brincando com a noiva para pegar o buquĂŞ
Noivos, pose com pages e damas de honra
Nora, Mauricío Lapertose, Luiza, João Luiz, Lígia e Maria Cristina
Otávio Pena Mundin, Lena Pena, Rafael Mundin e Anna Flávia Goulart
Maria Amália Turner e Victória Alvim Faria
Virginia Bernardes de Oliveira, Mateus Cardoso, Adriana Jardim e Elton Bernardes de Oliveira
JoĂŁo Lucas e LuĂza brindam o inicio da grande festa
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A alegria de todo mundo na festa foi muito boa, senti esta energia dos convidados, todo mundo muito alegre. (Luiza)
Cardápio primoroso de Cantídio Lanna e decoração criativa de Helô Newton
Raquel Mattar,Clemente Faria JR.,Renato Neves e Vanessa Neves
FICHA TÉCNICA Vestido: Thaís Barcelos Maquiagem: Douglas e Paulinho Acessórios: João Ribeiro Buffet: Cantídio Lanna Bolo: Elisa Castro Doces: Confiserie du Chocolat Decoração: Helô Newton Filmagem: Milmeios Fotografia: Léo Neves, Bruno Bastos e Cláudia Palhares Cerimonial: Artfas Dj: Luiz Maranhão Show: Rick e Ricardo Bochecha e Let´s Samba
Eduardo Nelson de Senna e Ana Beatriz Assumpção
Laila Kistina e Breno Mascarenhas
Noivos no palco observam o show da dupla Rick e Ricardo
Roberto e Rafaela Scheinkman
Cris Carneiro e Gustavo Correa
Fernanda Aganetti Alberto Ramos
Livia Morela e Carolina Godinho
Vinicius e Camila Salom達o
Luiza Brito e Melissa Pottre
Luciana Lobato e Rafael Mendes
Luiza Carneiro, Jorge Abreu Neto, Tรกnia Campos e Roberto Oliveira
CONVIDADA DO CHEF Texto: Tetê Rios / Fotos: Nélio Rodrigues
O
chef mineiro Luca Bahia Mascarenhas é a mais clara tradução do ditado “filho de peixe, peixinho é”. Criado entre panelas, temperos, restaurantes e cursos de culinária, tudo sob a batuta da mãe, a famosa chef Bernadette Bahia Mascarenhas - ela introduziu a alta gastronomia em Belo Horizonte e o gosto dos homens pela cozinha -, ele se divide entre o seu buffet exclusivo, o Chez Dadette Haute Cuisine, e as aulas de gastronomia. Na cozinha-escola montada pela mãe no Bairro Gutierrez, onde mantém alunos dos tempos de Dadette, mas também forma novas turmas, especialmente de jovens gourmets, Luca Bahia recebeu uma autêntica representante desta novíssima geração de amantes da cozinha contemporânea, a blogueira mineira Carol Rache. Para combinar com o friozinho que já antecipa o Inverno, o chef escolheu uma receita rápida, gostosa e fácil para ensinar à Carol e aos internautas da FTV Magazine. Com o DNA da mãe, a chef Marise Rache, proprietária de um dos melhores restaurantes da capital mineira, o D’Artagnan Bistrô, Carol fez, provou e gostou. Em seu amplo apartamento, onde mora há 32 anos e onde mantém a cozinha-escola criada pela mãe, Luca conta que, desde criança, foi acostumado ao movimento de aulas, buffet, cursos, viagens. “Aqui foi sempre foi uma casa muito alegre. Todo sábado ela se assentava aqui com a auxiliar e sempre fazia um almoço de comida mineira. A casa sempre foi festiva”. Sua convidada, Carol Rache, remete aos tempos em que trocou o terno e a gravata pelo jaleco e o avental. Formado em Comércio Exterior, trabalhou no Banco BMG, e o pai dela era um dos donos da instituição que deixou para abraçar a mesma carreira de sua mãe. “Quem escolhe ser cozinheiro tem de saber que vai ralar mesmo, é árdua a profissão, são 14, 15 horas por dia de trabalho, mas sou mais feliz, mais realizado”, diz.
SOPA DE CEBOLAS AO “PIED-DE-COCHON” PARIS ( 04 pessoas) INGREDIENTES: 05 cebolas, 100g manteiga, 150g queijo gruyère ralado no ralo de lágrimas, 05 fatias de pão francês 1 litro de caldo de carne, 1colher (sopa) rasas farinha de trigo, sal, pimenta do reino, noz moscada ralada.
MODO DE PREPARO: A-Preparar as torradas de pão francês com manteiga dos 2 lados. Cortar as cebolas em julianas (tiras) bem finas. B-Numa panela, colocar manteiga+fio de azeite. Dourar as cebolas, sem escurecer, até murcharem. Baixar o fogo, polvilhar a farinha, misturar. Acrescentar o caldo de carne, cozinhar por 20 minutos. Corrigir o tempero com sal, pimenta do reino e noz moscada. C-Em cumbucas de cerâmica, colocar no fundo, fatia de torrada. Por cima, a sopa de cebolas. Depois, polvilhar o queijo em boa quantidade. Levar ao forno quente, pré-aquecido para gratinar. Servir bem quente.
Com a vida sempre cercada pelo métier gastronômico – “mamãe estava sempre mexendo com cozinha, os franceses chegavam sempre, nas férias ela ia para o Rio fazer cursos, estágios, as viagens para fora, sempre com a gastronomia envolvida, os restaurantes, os chefs” –, foi impossível escapar da herança. Há 18 anos ele começou a trabalhar profissionalmente com cozinha, com a mãe; há 14 anos, tem suas próprias turmas. “Adoro lecionar, tenho vocação boa para dar aula de gastronomia”, explica, notando que “muitos alunos vêm para fazer terapia, conversar, pela prosa, pela boa comida”. Luca nota que, hoje, os homens estão cozinhando melhor que as mulheres: “No final de semana, todo mundo cozinha”, observa. Segundo ele, as mulheres começaram a ficar enciumadas, e passaram a querer aprender a arte da gastronomia também. Carol, que procurou Luca para formar uma turma com um grupo de amigas, diz que todas estão adorando: “é uma terapia, uma delícia, é bom ficar comendo. Nunca vai ser minha profissão, mas eu gosto, amo comer bem, cozinhar é lazer. Quando a gente aprende, começa a ficar mais crítico; até uma salada, você vai a um restaurante e, às vezes, pede uma salada, e é cheia de calorias; dá um bom know how.” Em seu blog, a gastronomia é um dos destaques: “Minha mãe tem restaurante, lá em casa a gente viaja para comer, sempre gostei de degustar”, diz ela, que já comemora o primeiro ano de sua turma de gastronomia com o chef. Le soupe à l’oignon A receita da sopa de cebola, do famoso restaurante Au Pied de Cochon, de Paris, tem toda uma história: chegou a BH pelas mãos de Dadeth, às custas de uma gorda gorjeta ao maitre da casa. Fácil e deliciosa, segundo o chef e professor, é um prato que se faz em meia hora, que tem muita aceitação e é fácil de fazer. “É um prato para quem não quer comer mais nada; ensinamos isto em Tiradentes, na praça, no Festival”. FTV ASSISTA AO VÍDEO
Paulo Rossi segura alguns de seus óculos da sua coleção
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ÓCULOS! Texto: Tetê Rios / Fotos: Nélio Rodrigues
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ormado em Comunicação Visual, com especialização em História da Arte e Museografia, Paulo Rossi, à frente de sua Nouveau, é o papa dos grandes eventos empresariais e dos cinematográficos casamentos da atualidade. A cada aparição, ele surpreende com um novo modelo de óculos, garimpado nas inúmeras viagens a trabalho mundo afora, quando aproveita para aumentar a sua coleção. São dezenas de modelos, de várias cores e formatos, de grifes famosas, caríssimos, ou outros apenas fashions, mas todos sempre à mão, em sua casa, na chácara, no carro e no escritório. “Comecei a usar óculos com 46 anos, hoje tenho 60 anos, tenho miopia, presbiopia, astigmatismo, tudo o que vem aparecendo com a idade. Nos eventos, levo sempre três óculos, tenho um que carrego sempre no bolso, tenho só para perto, só para longe”, conta. Para Paulo, os óculos são um aditivo para a sua visão, e, como pessoa ligada à estética, às coisas bonitas, eles estão em sua preferência na hora das compras. Mas o empresário tem outras manias, como a de comprar sapatos. “Tenho uns 200 pares, só botas eu tenho umas 30”. Sem se adaptar à lente de contato e sem coragem para se submeter a uma cirurgia, Paulo gosta de variar os modelitos de acordo com o seu estado de espírito e o estilo de roupa que está usando. Ele garante que os óculos não escondem nada, eles revelam mais do que escondem. “Quando você tem a ousadia de colocar um óculos vermelho, redondo, isto significa que você não tem nada pra esconder”, dispara. FTV
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Quando você tem a ousadia de colocar um óculos vermelho, redondo, isto significa que você não tem nada pra esconder. (Paulo Rossi)
A MESA ESTÁ POSTA Texto: Déa Januzzi / Fotos: Nélio Rodrigues
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reste atenção nos detalhes: a cor laranja envolve os arranjos de flores, os guardanapos, os jogos americanos e suplats. A inspiração vem do mar, com corais envolvendo os porta-guardanapos, acariciando as louças e taças, os talheres, ondulando a mesa com a energia de Patrícia Duque, que como toda família mineira foi criada em volta de uma mesa, compartilhando alegrias e tristezas, dividindo dificuldades nas conversas da hora do almoço e do jantar, degustando biscoitos e outros quitutes no lanche. Sem contar datas especiais, como Natal, ano novo, batizados, formaturas, bodas, momentos inesquecíveis que ficaram guardados na memória afetiva de cada um.
Em torno de uma mesa, montada com capricho, criatividade e bom gosto, a empresĂĄria PatrĂcia Duque transforma um simples encontro entre amigos em puro deleite
É preciso abrir um parênteses até a hora do almoço, quando será servido um camarão na abóbora de dar água na boca, e que inspirou Patrícia na decoração da mesa. Antes é preciso contar como tudo começou, até se transformar na realização de um sonho – o negócio de locação de material para montagem de mesas festivas. Ao se casar, há 25 anos, com o industrial Leonardo Augusto Ferreira, ela trouxe na bagagem a tradição, o bom gosto, a criatividade e o prazer de receber amigos e convidados especiais em torno de uma mesa. A casa de Patrícia e Leonardo, na região da Pampulha, sempre foi o ponto de encontro para churrascos, acampamentos, hallowen com as crianças, pernoites de festas dos amigos e convidados dos cinco filhos. Leonardo já tinha quatro do primeiro casamento. Thiago, filho do casal, hoje com 12 anos, veio alegrar ainda mais essa família mineira, criada e temperada em torno de uma boa mesa e de longas conversas. Sem contar os momentos em que as duas famílias, com mais de 50 integrantes, se reúnem até hoje na casa da Pampulha. São mães, avós e avôs, tias, sobrinhos, netos, filhos e irmãos. Uma história feita no calor das emoções e sentimentos, com pitadas de ternura, aconchego e cuidado, para não desandar pelos caminhos da correria e da falta de tempo do mundo contemporâneo. Com capricho e carinho, Patrícia se dedicou à família que hoje está praticamente criada. Os quatro filhos de Leonardo já estão voando com as próprias asas, trilhando o caminho deles. Aos 52 anos, Patrícia se viu diante de um impasse. Realizar-se profissionalmente, sem abandonar a família. “Aproveitei o meu dom, esse meu lado criativo e direcionei o meu trabalho para a decoração de mesas. Montei uma empresa dentro da minha própria casa, onde tenho um escritório com produtos em estoque para pequenos e grandes eventos, desde um almoço de fim de semana, aniversários, encontros de amigos, até batizados, formaturas, festas de 15 anos, bodas, casamentos, entre tantas datas.” O marido Leonardo foi fundamental neste momento: “Disse para ele sobre a importância de me realizar profissionalmente depois de muitos anos sem trabalhar. Queria algo que eu sabia fazer bem, mas que não me afastasse de casa. Ele, então, investiu no meu sonho. Leo sempre foi o meu exemplo, porque nunca parou de trabalhar nem de investir na carreira. Nunca teve medo de recomeçar.” Há seis meses, Patrícia administra a empresa de locação e está surpresa com o retorno. “Fiz uma festa atrás da outra, com agenda cheia até o mês de setembro deste ano.” Por que do sucesso? Ela mesma responde: “O segredo do negócio é fazer o que você gosta, com capricho, seriedade e profissionalismo. Não estou brincando de trabalhar nem preenchendo o tempo. Quero vencer.” Para ela, a arte de receber está na espontaneidade. “As pessoas têm que deixar os convidados à vontade, tudo tem que conspirar, desde o cardápio, as bebidas, até a decoração pode influenciar no clima da festa.” Para completar, Patrícia criou um site: www.belissimadecor.com.br, onde atende pedidos por e-mails, programa visitas, agenda eventos. “Tem pessoas que me pedem sugestões e para atendê-las, entro no mundo delas, me envolvo, sugiro a montagem das mesas dentro dos materiais que tenho. Faço tudo com o maior prazer e confesso que nunca estive tão feliz.” Patrícia reconhece que escolheu o caminho certo, pois “em volta de uma mesa as pessoas convivem, compartilham, riem muito, choram e às vezes ajudam umas às outras.” É preciso agora fechar o parênteses e perceber como Patrícia Duque prepara a mesa. De coração aberto, ela pensa no que a pessoa quer. Cria a partir do cardápio, imagina cada detalhe, pensa nas estações do ano – se está frio ou calor – até chegar às louças, talheres, flores, enfeites. Ela brinca com as cores, as combinações, a textura, os temas, até tornar aquele momento único para os convidados. FTV
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O segredo do negócio é fazer o que você gosta, com capricho, seriedade e profissionalismo. Não estou brincando de trabalhar nem preenchendo o tempo. Quero vencer. (Patrícia Duque)
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“O segredo do negócio é fazer o que você gosta, com capricho, seriedade e profissionalismo. Não estou brincando de trabalhar nem preenchendo o tempo. Quero vencer.”
CORRIGINDO A ROTA
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Texto: Tetê Rios / Fotos: Nélio Rodrigues
evo, não nego. Vou fazer vou consertar, estamos aí pra recomeçar, pra tocar o bonde”, completa o empresário mineiro Carlos Carneiro Costa, fundador da Construtora Lider, ao falar sobre seus projetos para cumprir o plano de recuperação da empresa, aprovado em abril pela Justiça do Estado. Sinônimo de status e de luxo em moradia na capital mineira, a Lider esteve à beira da falência no ano passado, quando sua dívida beirava os R$ 70 milhões. Com 2.500 empregados, um capital social na casa dos R$ 90 milhões e mais de 3 milhões de metros quadrados construídos em seus mais de 40 anos de vida, a marca segue imune às questões financeiras: “Vendi um prédio em 30 dias, na planta, em frente à Igreja da Boa Viagem. Lancei outro e já vendi. Estou fazendo prédios para outras construtoras também. O mercado todo está comprando meus lançamentos, os meus parceiros estão fazendo negócio comigo de novo. É o chamado padrão Lider”, comemora o engenheiro, em seu escritório na sede da construtora, na Avenida Raja Gabaglia, onde falou para os internautas da FTV Magazine.
Aos 76 anos, ele está longe da aposentadoria. Continua mantendo o ritmo de trabalho das 8 às 8h, seja no escritório, seja nas obras. Garante que está “corrigindo a rota, igual ao comandante que está na nau”, embora reconheça que não é tão simples como pegar o manche do avião e mudar o rumo instantaneamente. Otimista, acha difícil apontar o erro que levou sua empresa à concordata. “É difícil diagnosticar onde está o erro, é uma situação muito difícil de explicar, é uma série de erros”, admite. “Você tem de ter coragem para preservar o bem maior, que são os seus funcionários”, afirma, garantindo que mantém os salários de seu pessoal rigorosamente em dia, assim como a entrega de seus edifícios: “Nunca atrasei uma obra”. Mineiro de Dores do Indaiá, de uma família de nove irmãos, Carlos Carneiro Costa estudou Engenharia em Juiz de Fora, e ergueu seu primeiro prédio quando era ainda estudante. Visionário, introduziu modernidades até então impensadas na indústria da construção civil, como apartamentos já com os armários embutidos e as cozinhas montadas. Inovou, também, na decoração das portarias de seus prédios, na construção de quadras de tênis - seu esporte predileto, que pratica religiosamente pelo menos três vezes por semana -, nos jardins planejados e no lançamento dos primeiros condomínios de edifícios de luxo no país, inaugurando uma nova forma de morar da classe média alta brasileira. “Quando, há 20 anos, lancei o Quintas do Morumbi, o primeiro grande
condomínio de prédios de apartamento de luxo em São Paulo, eu previa que o homem vai ter de voltar a viver como na Idade Média, onde, para sair de sua cidadela, de seu castelo, era preciso ter uma escolta”, constata. Para um futuro bem próximo, prevê que todas as avenidas da capital mineira terão somente uma fila para carros. “O resto vai ser para ônibus, como um retorno ao passado. O automóvel vai ser somente para passear com a família”, profetiza. O empresário alerta que, em curto prazo, Belo Horizonte terá de ter metrô, e que as pessoas têm de ir se preparando para volta ao bonde, ao ônibus. Na sua opinião, um dos problemas mais sérios da capital mineira é a carência de estacionamentos. Reclama que a lei não permite a construção de prédios de garagens no Bairro de Lourdes, tão carente de espaços para estacionar, e nem é permitido fazer um edifício com quatro ou cinco vagas de garagem por apartamento. E indaga: “Em Lourdes, os filhos universitários, cada um tem seu carro; aonde vai por estes carros?” FTV
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Fiz uma reorganização da casa. Mudei as pessoas, mas mantive minha velha guarda. Aqueles que estão comigo continuam dentro do barco comigo. (Carlos Carneiro)
Frases “O mercado todo está comprando meus lançamentos, os meus parceiros estão fazendo negócio comigo de novo.” “Eu penso que o Castelo Branco teria botado o poder nas mãos dos civis de novo, mas até hoje nunca vi no mundo alguém que devolvesse o poder, a não ser obrigado. Porque a pessoa envaidece tanto, que acredita que é um gênio.” “Acho que o país vai muito bem com o PT, mas acho que tem de mudar, tem de ter alternância, para ir apontando os erros.”
O melhor negócio da vida “Eu ia para a fazenda do meu pai e enchia o porta-malas de verduras, a custo zero. Ia ao Seminário, o padre era meu amigo, e me comprava tudo. Nunca fiz um negócio tão bom na minha vida, a custo zero! Hoje, um negócio, quando dá 10% de lucro, é excelente, para qualquer setor.”
Lembranças do passado “Fiz os dois primeiros prédios do Bairro Cidade Nova, quando abriram o túnel. Imagina como seria Belo Horizonte hoje, se Juscelino Kubitscheck não tivesse desapropriado os lotes da Avenida Amazonas. Naquela época, ele teve a visão de desapropriar e fazer a Avenida Amazonas com pá, picareta e carroça. Não existia trator. Isto tem muito pouco tempo.” “A estrada de Dores do Indaiá a Belo Horizonte era de chão. De BH a Betim era uma estradinha estreita, de “pé de moleque”. “Depois, a gente ia atolando, na época de chuva levava um dia dois dias para chegar, tinha de dormir em lugarejos no meio do caminho. Daqui para o Rio a estrada era de chão. A primeira estrada de “pé de moleque” foi a União Indústria, ligando Juiz de Fora ao Rio, passando por Petrópolis, na mesma época ”em que fizeram a Via Anchieta, na década de 50.” “A convivência social era assim, tinha o menino bom de bola e o menino ruim de bola. Ninguém tinha de levar menino para a escola. Menino do interior tinha de fazer tudo, tinha de aprender a fazer o papagaio, a manivela para soltar o papagaio. Aí nasciam as parcerias, um era bom de papagaio, outro de manivela...”
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Damião Paes, Ivan Lins, Tereza Guimarães Paes e Jonas Bloch
Maria Amélia, Márcio Fagundes, João Leite e ELiana Aleixo
Simone Magalhães e Paulo Henrique Guimarãe
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SOCIEDADE SOLIDÁRIA Texto: Tetê Rios / Fotos: Nélio Rodrigues
U
m dos encontros anuais mais elegantes da capital mineira, o Jantar dos Amigos do Hospital da Baleia chegou à sua 12ª edição reunindo cerca de 800 convidados na Serraria Souza Pinto. A anfitriã, Tereza Guimarães Paes, presidente da Fundação Benjamin Guimarães, comemorando o sucesso da festa, que vai permitir a concretização de projetos de reforma e ampliação da instituição. A estrela do Jantar foi o músico Ivan Lins que, na véspera, conhecera o Hospital da Baleia e se emocionara com o trabalho ali desenvolvido. “Adoro tocar aqui em Minas”, dizia ele antes do show, quando apresentou sua trajetória de 43 anos de carreira. Outra estrela que brilhou no Jantar da Baleia foi o ator Jonas Bloch, um habitué do evento, que brincava, remetendo à estória infantil: “Meu nome é Jonas, e sou amigo da baleia.” O deputado estadual João
Leite, que também acompanha o hospital há muitos anos, falava de seu encantamento com a atenção e a recuperação de crianças que tiveram traumas em suas vidas. “Ao nos comprometermos com a Baleia, estamos nos comprometendo com a população em seu momento mais difícil, o da enfermidade”, destacava. Presidente da Drograria Araujo, o empresário Modesto Araujo Neto era todo sorrisos ao falar sobre a parceria de sucesso entre sua empresa e o hospital, por meio da captação do troco de seus clientes, repassados à instituição: “Já alcançamos a cifra de R$ 8 milhões, de moeda em moeda, de centavo em centavo”. Presidente da Fundação Benjamin Guimarães - Hospital da Baleia, Teresa Guimarães Paes, fez questão de destacar a sua alegria de poder reunir pessoas queridas e importantes no contexto empresarial e cultural de Belo Horizonte em torno da solidariedade e da responsabilidade social. FTV
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Cristiana Guimarães e Sérgio Savoi
Ana Terra e Antonio Melo
Débora Roichman e Júlia Guimarães
Ângela Alvarenga e Kátia Lage
Requinte na decoração e no jantar por uma causa nobre
Tereza Guimaråes Paes(centro), entrega certificado Amigos do Baleia. São eles: Anselmo José Domingos, Ricardo Gontijo, João Vitor, Helvécio Magalhães, Fábio Ramalho, Cláudia Toledo, Celinho, Alessandra Vessentin, Luiz Flávio Pentagna Guimarães, Sônia Guimarães Diniz
Show de Ivan Lins emocionam os convidados
Eduardo Campos e Luiza Guimarães, Ana Lúcia Valadares e Ricardo GontijoValadares
Helvecio Magalhães, conversa descontraída com Modesto Araújo
Tereza Guimarães Paes, Luiza, Damião Paes, Júlia Guimarães, e Cristiana Guimarães
Antônio Furtado, Elis Regina Guimarães, Stela Capum, João Leite e Eliana Aleixo Leite
Thais Maria Moura Valle, Arthur Assad, LetĂcia Maria Moura Valle
Variedades no Buffet de CĂŠlia Soutto Mayor
Tereza Guimarรฃes Paes, danรงa com animadores da festa no show de Ivan Lins
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“Aqui eu posso comprar tudo, eu sou Morar Mais”
foto : gustavo xavier
O evento de decoração que vende.
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CHIC E EXCLUSIVA Texto: Tetê Rios / Fotos: Nélio Rodrigues
F
ormada em Moda e em Marketing, a figurinista belo-horizontina Érika Araújo é difícil de não ser notada, em qualquer ambiente que frequente. Do alto dos seus 1,79m, a loira que ama moda tem um jeito todo único de se produzir, e chama a atenção por onde passa. “É legal ser diferente, mas causa um espanto, atrai ou repele”, desabafa, enquanto escolhe as peças para compor os looks inusitados sugeridos especialmente para as internautas
descoladas da FTV Magazine. E não é somente o jeito de se vestir que é diferente: a casa onde Érika mora há anos também tem a sua cara, em deliciosa mistura do velho com o novo, do retrô com o fashion, do antigo com o moderno. “O meu jeito de me vestir e a minha casa têm a ver com meu estilo, com a minha personalidade. Uso tendência, mas trago meu estilo nos acessórios, nos complementos, pra trazer mais identidade
ao look. Gosto do que remete a décadas antigas. Gosto da pegada vintage, retrô, não ligo muito pra marca mas acabo mesclando peças básicas com acessórios inusitados, então fica bacana.”, explica. O gosto pelo romantismo a levou a fazer ousada tatuagem com um laço, na perna, exibida quando Érika opta por um look com short ou minissaia.
LOOK 2
Para a figurinista, moda é uma forma de comunicação, é a pessoa dizer para o mundo quem ela é. Antenada, ela dá as dicas do que pensar na hora de se vestir. “são duas coisas básicas: o seu tipo físico e o seu estilo. Segundo a expert, é muito bom a pessoa poder identificar o seu estilo, que fala de sua personalidade, de sua profissão, de sua forma de ver a vida. “Se você conseguir se vestir, não simplesmente com o que está na moda, mas de acordo com o seu estilo você jamais será vítima, jamais vai se trair”, ensina. A questão do tipo físico, diz, é simples: “apenas descobrir o que mais lhe favorece, o que mais harmoniza com o seu corpo, o que a deixa mais bonita”. Apresentadora de um quadro de eventos no Programa Paulo Navarro, da Band, Érika tem uma vida social intensa, mas encontra tempo para praticar box, para correr e para malhar quatro vezes por semana, para manter a forma. FTV
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A cada década, a moda tinha uma cara só, uma história só. Hoje, são milhares de coisas misturadas e as pessoas têm muita dificuldade de identificar o seu estilo. (Érika Araújo) ASSISTA AO VÍDEO
LOOK 2
LOOK 2
LOOK 1
ÉRIKA ARAÚJO APRESENTA SEU ESTILO
Look 1
Short preto com camiseta amarela flúor “Aproveitei uma tendência, que é o brilho, e a cor flúor, que está usando muito. Imprimi o meu estilo nos acessórios, como a meia 3/4 clarinha, em pegada retrô. Quebrei com um sapato vermelho, estilo meio boneca, meio vintage. E fechei com um chapéu, pra dar um charme.”
Look 2
“Este look é mais noite, também com uma pegada muito retrô, com flores grandes, uma na cintura, outra no cabelo; com a faixa, com brilho, e brilho também no bolero. Fiz um look total light, que é uma tendência também. E quebrei com o sapato vermelho d e coração.”
Look 3
Camisa verde com calça de cintura alta “Deixei um pedaço da barriga aparecendo, isto também é uma tendência. Como nos outros looks, pra dar a minha cara, trouxe o suspensório, que tem esta pegada antiga. Trouxe o laço como acessório de cabeça. O sapato também tem a pegada retrô.
Look 4
“Este vestido preto, não é um pretinho básico, porque tem uma armação que dá volume. Quebrei o visual com a gravata, uma boa pegada masculina com um vestido muito romântico, quase um vestido de boneca. Os acessórios de poá trazem a pegada feminina e retrô ao look
Cabelo & Maquiagem
“Usei meu famoso topete, gosto muito de topete, a imagem que passa é de poder, gosto muito deste penteado, acabou se tornando minha marca. Ousei no chapéu em alguns momentos, com o cabelo solto. Optei por uma maquiagem leve, em tons de marrom, marquei a sobrancelha, o que dá personalidade ao rosto. É importante saber destacar. Em algumas fotos usei batom nude, em outras batom vermelho, que traz sensualidade e feminilidade ao look. Maquiagem tem de ser usada com muita educação.”
LOOK 4
FELIZES PARA
SEMPRE
Texto: Tetê Rios / Fotos: Nélio Rodrigues
A
história de amor de Lúcio e Fabiana é igual à de milhares e milhares de casais, que, já na idade madura, encontram a sua outra metade, se casam e são felizes para sempre. A diferença é que ambos vivem na tênue linha entre a vida e a morte: são pacientes de hemodiálise e integrantes da angustiante lista de espera por um transplante de rins. Talvez por isto mesmo vivam o casamento tão intensamente, aproveitando ao máximo tudo o que o tratamento lhes permite desfrutar.
Os dois se conheceram nas horas em que passavam juntos nas máquinas de hemodiálise. Do sofrimento com os terríveis efeitos colaterais do tratamento, como náuseas, vômitos e desmaios, nasceu o namoro que, em breve, resultou no casamento. Estão juntos desde o ano passado, não sem antes oficializarem a união, no cartório, e comemorarem com a família e os amigos em uma grande festa. Portadora de lúpus, doença que provocou a insuficiência renal, Fabiana sempre gostou de dançar. E foi o gosto pela dança que aproximou o casal. “Um dia, durante uma sessão de hemodiálise, eu o ouvi dizendo que gostava muito de dançar. Então eu falei: me convida? Ele pediu o telefone, eu dei, no dia seguinte ele me ligou. Saímos juntos no mesmo dia, um sábado. No domingo, saímos de novo”, conta. O namoro durou três meses. “Um dia ele passou mal, levei pro hospital, internei, fiquei com ele, resolvi levá-lo pra minha casa”, relembra ela. “Ele foi melhorando, foi ficando, então decidi agilizar e fazer a coisa certa, me casar, tenho uma filha, um rapaz. Tenho de dar o exemplo para os meus filhos”. Em pouco tempo ela arrumou a papelada, organizou a festa e os dois se casaram. “Quem faz hemodiálise, um dia está bom, um dia está ruim. Saio de casa e não sei se volto”, diz ela, com naturalidade. Com simplicidade, Fabiana analisa: “quando você se casa, as pessoas enxergam com outros olhos; quando você mora junto, não. Hoje eu sou a mulher do Lúcio e ele é o marido da Fabiana, as pessoas respeitam mais a gente”. Aos 67 anos, portador de diabetes desde os 50, doença que o levou à máquina de hemodiálise, Lúcio, eletricista aposentado da Cemig, sente falta apenas das viagens e das pescarias, “de andar na beira do rio, andar na roça”, pequenas coisas que o tratamento limita. Segundo ele, quando a pessoa não conhece, a hemodiálise “é uma coisa do fim do mundo”. Depois, submeter-se ao tratamento passa a ser algo normal, simples. “Você entra ali, metade da sua vida fica ali, até sair o transplante.”
O casal defende uma divulgação maior da hemodiálise por parte dos governos. “Há muito preconceito, tem muita gente que sai de perto de você. Perguntam: hemodiálise pega?, diz Fabiana. Aliás, ela foi vítima do preconceito e da ignorância desde que recebeu o diagnóstico de lúpus, doença que comprometeu seus rins e seu fígado. Foi abandonada pelo primeiro marido, pai de seus filhos, porque ele achava que ela tinha contraído uma DST, e que a doença era contagiosa. Lúcio reclama também por mais campanhas de divulgação sobre a importância da doação de órgãos: “Deveriam conscientizar, divulgar mais, para as pessoas doarem mais rins. Um paciente que morre, se doasse um rim, um fígado, uma córnea... tudo é bem vindo para quem está no sofrimento da hemodiálise. Se o Governo informasse que doar um rim é dar a vida a uma pessoa, as doações seriam maiores.” Depois do susto com o início do tratamento, Fabiana confessa: “Depois que comecei a fazer a hemodiálise, minha vida voltou ao normal. Devo à hemodiálise ter encontrado o Lúcio, uma pessoa boa, um companheiro. Motiva a gente, jamais imaginaria encontrar alguém lá e me casar com ele.” Para ambos, a felicidade é ver os filhos bem, e saber que podem contar um com o outro. “Hoje eu me deito na cama e sei que tem alguém ali. A gente tem de ter uma companhia”, sorri Fabiana. FTV
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“Quem faz hemodiálise um dia está bom, um dia está ruim. Saio de casa e não sei se volto.” (Fabiana) “Espero que, enquanto a gente viver, é para a gente ser feliz.” (Lúcio) “Na hemodiálise somos uma família, se alguém morre a gente chora, se vai para o transplante a gente comemora. Tem gente que está ali há 15, 20 anos.” (Lúcio)
EU QUERO É SER PREFEITO DE BH Texto: Tetê Rios Fotos: Nélio Rodrigues
O
nome Leonardo Silveira de Castro Pires pode nada significar para os milhares de eleitores da capital mineira. Impossível, porém, de ficar indiferente ao apelido famoso, Léo Burguês. Basta um click na Internet para comprovar que o atual Presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte desperta ódio e paixão quase que com a mesma intensidade. E não é para menos.
Simpático, elegante, sarado, roupas e sapatos de grife, dieta balanceada, exercícios físicos seis vezes por semana, o outrora “rei da noite” belo-horizontina vive hoje longe das baladas. Metrossexual assumido, o comandante do Legislativo da capital mineira não tem vergonha de confessar ser adepto do botox e de toda uma parafernália de cremes para o corpo, o rosto, o cabelo. Aos 43 anos, com dois casamentos, duas filhas - uma de 18, Bárbara, outra de 6 anos, Isadora -, atualmente solteiro, acaba de ser inocentado de acusação de mal uso de verbas públicas, o que quase lhe valeu o mandato e o cargo. Com o processo extinto, por unanimidade, pelo Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais, ainda assim fica incomodado com a repercussão negativa das ações do Ministério Público na imprensa e nas redes sociais. “Não conhecem, não gostam, criticam, mas não apontam soluções”, reclama. Em seu terceiro mandato na Câmara pelo PSDB, Léo Burguês conseguiu o feito inédito de ser reconduzido à Presidência da Casa para dois mandatos consecutivos. O vereador recebeu a reportagem da FTV Magazine com um risoto de camarão, preparado por ele mesmo, em sua cobertura no Bairro São Pedro. E não escondeu suas pretensões: “Acho que todo político tem a ambição de ser o presidente do seu país. Mas,
a maior honra que ele pode ter é ser o prefeito da sua cidade”, confessou. O político explicou porque pensa mais no Executivo: “Este negócio de ser deputado federal é um desgaste, desgasta a família. Isto não é vida, chega no fim de semana, pega o carro, vai pro interior. Perde o contato com a família, com os amigos. Eu gosto da minha rotina, gosto de cozinhar para os amigos, de jogar futebol, de ler notícias, discutir”. Burguês, que ganhou o apelido quando organizava festas homéricas para a chamada burguesia belo-horizontina, “bombou” nas redes sociais após ser alvo de denúncias – depois desmentidas – de excesso de gastos de verba indenizatória com lanches. O caso virou marchinha de Carnaval, em 2012. “Eu sou uma figura folclórica”, reconhece. E rebate: “O Ministério Público entrou com uma ação, com duas, três, mais de 100 contra mim. Perdeu todas. Existe este exagero, esta perseguição”, lamenta. O mais doloroso, admite, é que a crítica mais forte vem da juventude: “E olha que defendo a nossa juventude, briguei pelos eventos em praça pública; pelas festas de música eletrônica; pela criação de espaços para skatistas, para esportes radicais, esportes de aventuras. Acaba que os erros têm sido muito mais potencializados que os nossos acertos, como o voto aberto, o ficha limpa”. FTV
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PREFERENCIA DE LÉO BURQUÊS
Um lugar romântico: Paris Em BH: Gosto muito do Topo do Mundo, você vê a Lagoa dos Ingleses de um lado, o Vale do Paraopeba de outro. Um filme: Gosto muito de filme de ação, de aventura. “O poderoso chefão” me marcou muito. Um conjunto: Rolling Stones Um prato: Risoto de frutos do mar Um restaurante: Além do meu restaurante, gosto muito do Santa Fé. Gosto de cozinhar para os amigos e para a namorada, fazer um jantar à luz de velas, um bom vinho francês, um champanhe... Perfume: Chanel, Armani Para usar: calça jeans Um livro: O Príncipe (Machiavel)
FRASES DE LÉO BURQUÊS “Os meus críticos, muitos jovens, na faixa dos 18 e poucos anos de idade, não me conhecem, nunca conversaram comigo e não gostam de mim.” “Hoje eu sou uma figura folclórica.” “Tomei, por mais de 10 anos, remédio pra não cair o cabelo. Parece que funcionou... pelo menos não fiquei careca até hoje.” “Eu tenho a certeza: Se hoje eu estou no cargo em que eu estou foi Deus que me colocou lá, e eu sei que ele tem um propósito pra mim.” “Quando resolvi retornar para a política meu pai me ofereceu o dobro do salário de vereador para eu ficar em casa estudando para um concurso de juiz ou promotor.” “O Poder Legislativo está muito debilitado no país.” “Não tem nada de importante que eu faça na vida que eu não fale com meu pai, na política e nos negócios.” “Eu não era bom aluno, sempre fui muito ligado ao movimento estudantil, e quem é ligado ao movimento estudantil quase nunca é um bom aluno.” “Ganhei esta eleição pra presidente da Câmara contra tudo e contra todos, é mais difícil do que ser eleito vereador.” “Sempre trabalhei, desde os 15 anos de idade. Comecei vendendo picolé na praia, no Rio. Fazia picolé à noite e de dia vendia picolé no Botafogo e no Flamengo. Um dia eu cheguei da praia minha mãe estava lá, me buscou, eu voltei pra BH.” “Temos 200 mil famílias em Belo Horizonte cadastradas no ‘Minha casa, minha vida’. São 800 mil pessoas, um terço das famílias de Belo Horizonte que ganha de zero a três salários mínimos, e não tem casa para morar. A capital é uma cidade compacta, sem áreas, os terrenos são muito caros. O programa é bom, mas não consegue atingir os pobres, que são os que mais precisam.” “Não tenho saído, não sei nem mais o nome das boates. A noite é para galera nova, dos 18 aos 25 anos. No ritmo de vida que eu tenho, sair à noite atrapalha o dia seguinte, curtir a noite e trabalhar no dia seguinte é difícil.” “Tenho uns 20 ternos. A maioria eu compro fora, no exterior. Um Zegna, que aqui no Brasil custa R$ 8 mil, eu comprei em Nova York por US$ 400.
ASSISTA AO VÍDEO DA PRODUÇÃO DE MOZZARELLA
IBIZA EM BH Paula Corrêa comemora seus 15 anos numa grande festa no Mix Garden
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Texto: Izabela Abreu / Fotos: Uarlen Valério e Petrônio Amaral
om o tema “One Night in Ibiza”, inspirado nas baladas eletrônicas de Ibiza, Paulinha Corrêa, filha da advogada Roberta Corrêa, comemorou em grande estilo, a chegada de seus 15 anos. A produção ficou por conta de Cláudia Corrêa da Rhodes Eventos. Mais de 700 convidados prestigiaram a aniversariante no Mix Garden , que se transformou em uma verdadeira pista de dança. Logo na entrada já se podia sentir o clima da festa. Uma fumaça envolvia os elegantes convidados que cumprimentaram a aniversariante com muita festa! A belíssima decoração de Olquinha Ullmann RD design. Também foi montada uma estrutura com globos suspensos, espelhados e placas de LEDs que se moviam para baixo e para cima deixando o ambiente cenográfico. Todo o recinto foi cuidadosamente ornamentado em tons de preto, roxo e vermelho. Arranjos florais com tulipas e orquídeas encheram de charme o ambiente. Destaque também para o “cantinho japonês” preparado por Hidemi do Sushi Naka, sanduíches do Eddie Burger, Yoggi do Rio de Janeiro, doces e mesa de brigadeiro ao vivo da Confissserie du Chocolat de Cinthya Géo. O buffet ficou por conta de Cantídio Lanna, que preparou um restaurante bistrô com vários pratos; camarão ao molho siciliano , filet ao poivre vert e uma massa fresca. Cantídio também lançou no evento uma mesa de antepastos importados e outra de emulsões. FTV
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Nelson Alvarenga ajuda Paulinha a apagar as velas do bolo
Janaina e Sergio Sette Camara
Jaicir , Joao Tadeu e Alexia Carvalho
Luiz Flavio Bastos e Iana Pimenta
Mike Preston, Paula, Marco Antonio e Lucienne Amanteia
Nelson Alvarenga, Roberta Corrêa, Jane, Paulinha e Gilberto Corrêa
Paula Corrêa com o pai Paulo Roberto Brandão e os irmãos
IMAGENS DE PAULINHA
Os Dj Carlo Dee e Vitor Sobrinho, não deixaram a pista da boate vazia
FICHA TÉCNICA Vestido: Deise Rezende, Glorinha Rezende e Carlos Mielle Maquiagem: Maurício do LM Studi e Duh Nunes Cabelo: Leo (LM) Buffet: Cantídio Lanna, Hidemi do Sushi Naka, sanduíches do Eddie Burger, Yoggi Arranjo de mesa: Patrícia Duque Belissima Cláudia, Paula, Roberta Corrêa, Áurea Serreti Espinha e Jane Espinha Mesa de doces: Cinthya Géo Corrêa Decoração: Olquinha Ullmann RD design Filmagem e Fotografia: Nélio Rodrigues FTV DIGITAL Música: Orquestra Música & Cia do maestro Alex Santoro Cerimonial: Cláudia Corrêa- Rhodes Eventos. Dj: Carlo Dee e Vitor Sobrinho Show: Alexandre Peixe
Os Arranjos das mesas de Patrícia Duque, da Belissima e o buffet com cardápio especial de Cantídio Lanna, supreendeu os convidados
Olquinha Ullmann da RD design, impecável na decoração de todos os ambientes da festa
Cristina Aguiar, Claudio Guimaraes, Edna e Roberto Aguiar
Roberto e Angela Ferreira, Roberto Ciruffo e JĂşnia Couto
Jairo e Ione Issac, Vivian Issac, Silvenio Santos e Michelle Issac,
Lilian e Mauro Tunes e Marilu Araujo
Natalia Lara, Marina Brandao, Renata Riedel e Leticia Gontijo
Carolina, Leonardo e Andrea Mendes
Kelson e Clรกudia Resende
Cristiane Neves, Tancredo Neves Neto e Izabelle Drulla
Mariana e Rodrigo Lasmar
Saulo Wanderley Filho e Erika Wanderley
Nelson Alvarenga dançando a valsa com Paulinha, que Ê observada pela amigas
Desfile coletivo de abertura do Minas Trend
MINAS TREND, TODO O GLAMOUR DA MODA FESTA Texto: Tetê Rios / Fotos: Nélio Rodrigues Bordados, transparências, metalizados, dourado, muito brilho e muita, muita cor. Assim vai ser o Verão 2014, desfilado nas passarelas da capital mineira em abril, em mais uma edição do glamouroso Minas Trend. A moda festa, e, especialmente, o tão valorizado hand made que só os mineiros sabem fazer, foram o it da temporada, consolidando o Estado como um polo exportador deste segmento em ampla expansão, em todo o país. Mais uma vez, aplausos à Fiemg, que abraça o projeto, facilitando os negócios dos estilistas participantes desta grande feira de moda que a cada dia se consolida no mercado nacional, atraindo compradores brasileiros e também de vários países do exterior. A FTV Magazine esteve lá, conversando com quem faz e acontece no mondo fashion das Gerais. Marcela Malois, diretora de estilo da Arte Sacra, empresa de moda festa com 23 anos de mercado, veio com proposta bem leve para o Verão 2014, que se anuncia fluido e carregado de feminilidade. A grife apostou em uma blusa de tule com bordados geométricos em vidrilhos, uma saia plissada e uma gola de plumas de boás. “Nosso look ficou brilhante, o tom verde esmeralda, que é a cor do ano de 2013”, exultava a estilista. O arquiteto Pedro Lázaro, que, mais uma vez, deu vida ao evento, conseguiu traduzir o tema proposto, analógico ou digital. “Convidei várias pessoas que considero significativas para pensar e produzir isto em linguagem de moda; arquitetos, designers gráficos e artistas. Foi um barato”, comemorava.
Ligia Lapertosa, do blog de moda “Estilo de vida”, chamava a atenção para as produções do desfile de abertura, “fáceis de usar na vida real”. A estilista Terezinha Santos brindava o sucesso do evento: “É a cara do futuro, a criatividade, o mundo como deve ser e como será”, dizia, ressaltando que o Brasil e Minas “estão totalmente conectados na modernidade”. A blogueira Alexia Castro Carvalho, do “No ateliê”, do Portal Uai, que também assina coluna de moda na revista Exclusive, era outra que chamava a atenção para a valorização do artesanal, “que é o forte de Minas, o hand made renovado com trabalhos tecnológicos”. O arquiteto Carico aplaudia o sucesso do Salão de Negócios: “o Minas Trend tem revelado para o país todo a beleza da moda mineira, a criatividade de nossos estilistas. Isto vai colaborar para que o evento traga mais negócios para os empresários mineiros.” Regina Sabag, empresária de moda com boutique em Patos de Minas, também era toda elogios: “Uma moda limpa, bonita, um Verão colorido, com muita renda”.
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Marina Lenk, Humberto Alves Pereira e Ludmila AraĂşjo
Luiz Lobato e Ana FlĂĄvia Furtado
Pedro Lazaro
Jacqueline Moura e Phillip Martins
Luiza e Cila Borges
Tereza Santos
Ludmila Araújo Renata e Flávia Vilhena
Afredo Alves, Eliana Parreira, Manoel e Vera Bernardes
Carolina e Marcela Malloy
Camila Ferreira,Bebel Schmidt, Dantynha Barbosa
LĂgia Lapertosa
Joana Vilela
Mara Amorim, Carolina Monsores e Danielle Presotti
Maria Victoria Lobato, Aida Lobato e Chistina Fabel
Sandra de ร รก, Victor Dzenk e Aline Calixto
DESFILE NO PARQUE BY
DZENK Texto: Tetê Rios / Fotos: Nélio Rodrigues
A
cantora mineira Aline Calixto, que deu o tom ao desfile do estilista Victor Dzenk no Parque das Mangabeiras, falava da emoção de cantar os hits de Clara Nunes, tema do Verão VD 2014. “Ele compreendeu o universo da Clara Nunes, não foi nada óbvio, foge do babado, do branco”. Nanda Taís, empresária carioca da Anima, ao lado da proprietária da grife de joias, Angélica Cerqueira, também na fila do gargarejo do desfile do estilista mineiro, comentavam sobre a parceria de sucesso entre a VD e a Anima: “Estamos juntos na brasilidade”, dizia Taís. “O Victor tem tudo a ver”, definia Angélica. O estilista mais paparicado da temporada saboreava o sucesso: “Fazer esta coleção com Clara Nunes e Aline Calixto, os três mineiros, com o pé na areia, fazendo sucesso pelo Brasil todo, falando desta vontade de estar no mar. A coleção traz vontade de sair de férias”, dizia ele, elogiando ainda os acessórios do também mineiro Rogério Lima. ASSISTA AO VÍDEO
Olavo Machado e Gl贸ria kalil
Estampas coloridas e mĂşsicas que lembram a cantora Clara Nunes
Simone Rocha, Inez Simões e Ângela Vale
Renata Nascimento, Regina Busato e Angélica Cerqueira
Ocúlos de sol e sobrinhas foram assessórios importantes para as mulheres que compareceram desfile de Victor Dzenk
V
ivaz, Patricia Motta e Gig fecharam a edição de Verão do Minas Trend. A Vivaz se inspirou no contraponto entre o mundo real e o mundo virtual, usando os componentes dos computadores como base para o desenvolvimento dos bordados. A estilista Patricia Motta reviveu o shape dos anos 50’s, com peças em couro leve, estampas ombrê, tons pastel, lavagem tie dye, com cintura marcada e barra rodada. E a Gig, especializada em tricô, apostou no luxo do Carnaval luxuoso, de antigamente e nas manifestações populares contemporâneas, com paetês e serpentinas desconstruídos e transformados.
Patricia Motta
Vivaz - Mayara Costa, Ana Laura e Flรกvia Costa
GIG - PatrĂcia Schettino
Alexia Castro Carvalho, visitando o Minas Trend para fazer comentários no seu blog
Jotta Syballena, usa como modelo o pé de sua esposa Lisi Lassakoski, para criação de seus sapatos
Cassiane e André Valadão prestigiando o desfile de Patrícia Motta
Natália Guimarães a espera de gêmeos
ASSISTA AO Vﾃ好EO DA PRIMEIRA FEIJOADA DO MARANHﾃグ EM Sﾃグ LUIZ