É HORA DE VIRAR O JOGO
O QUE VOCÊ PRECISA
SABER PARASE
TORNAR UM INVESTIDOR E MUDAR O RUMO DA SUA VIDA FINANCEIRAA grande questão para escolher o tipo de investimento é em qual obter mais sucesso. Não há, porém, a fórmula certa, mas há um consenso entre economistas que a peça-chave é o conhecimento. Nas páginas a seguir, deciframos a sopa de letrinhas que surge quando se começa a desbravar o mercado financeiro. O mais importante que todo leitor deve saber é: sim, todos nós podemos ser investidores.
Antes de chegar ao rol de produtos financeiros, o iniciante ou futuro investidor deve entender que há duas modalidades: as rendas fixa e variável. São dois aspectos que vão definir se o negócio é pouco ou muito arriscado. A partir disso, você vai escolher em qual tipo de investimento você deve apostar de acordo com seu perfil.
Alertamos para um erro muito comum que é “investir quando o mercado está crescendo (em alta) e sair quando o mercado está ruim (em baixa), quando, na verdade deve-se fazer o contrário, em alguns casos. Paciência para investimentos de longo prazo é outra dica”, conforme explica o economista Gilberto Barbosa.
Mas, se você ainda está endividado, damos dicas de como sair da roda viva dos juros altos e garantir seus direitos mesmo inadimplente. Boa leitura!
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REALIZAÇÃO
No primeiro caderno Saúde Financeira apontamos quais os direitos e deveres do consumidor
Certificado de Depósito Bancário (CDB), Letras de Créditos do Agronegócio (LCA) e Imobiliário (LCI). No mercado de capitais, essas e outras consoantes e vogais formam uma sopa de letrinhas que, muitas vezes, não é decifrável para o leigo. Para fazer a leitura correta dos produtos financeiros, é necessário entender como funcionam as engrenagens desse sistema de negociações.
Essas relações de compra e venda ocorrem por meio dos emissores (instituições que emitem títulos), investidores (aqueles que oferecem dinheiro em troca) e os intermediários (que são a ponte entre esses dois participantes). É essa dinâmica que movimenta o mercado financeiro, mas, para garantir a estabilidade dos preços e segurança das operações, ele é regulado pelo Banco Central (BC), Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
O ingresso a esse ambiente é acessível e pode ser feito totalmente de forma virtual. Basta fazer um cadastro por meio de um intermediário, que deve ser uma corretora credenciada à CVM. A empresa escolhida dará início ao processo após você enviar os documentos exigidos
pela Comissão, incluindo cadastro com perfil de investidor e patrimônio.
Esse processo tem custos, que vão das taxas de corretagem às de remuneração pagas à Bolsa de Valores. Portanto, o ideal é que você pesquise bem qual a corretora oferece melhores vantagens. Em alguns casos, há pacotes diferenciados e isenção desses encargos. Participar deste universo é o passo mais simples desta jornada. A grande questão é como obter sucesso. Não há, porém, a fórmula certa, mas há um consenso entre economistas que a peça-chave é o conhecimento.
Antes de chegar ao rol de produtos financeiros, o iniciante ou futuro investidor deve entender que há duas modalidades: as rendas fixa e variável. São dois aspectos que vão definir se o negócio é pouco ou muito arriscado.
De acordo com o head de educação financeira da XP, Thiago Godoy, o primeiro se refere a qualquer tipo de aplicação que possui regras de remuneração definidas no momento da aplicação, incluindo o prazo e a forma que o retorno será calculado e pago ao investidor.
“Isso porque, na Renda Fixa, é como se você concedesse um empréstimo para uma instituição financeira em troca do pagamento de juros. Então, essa empresa emite um documento
no qual se compromete a devolver o dinheiro acrescido de juros, após o período acordado”, esquadrinha.
Por isso, acrescenta, nessa operação, é possível estimar o rendimento do investimento, considerando que as taxas e os indexadores de remuneração foram previamente definidos.
Ou seja, esse é o modelo mais simples e de baixo risco, a ser indicado para iniciantes ou mais conservadores. Mas quais produtos se enquadram nesta modalidade? É agora que partimos para a tradução da sopa de letrinhas — citada no início desta reportagem.
A caderneta de poupança é o caminho mais simples e conhecido. Basta poupar e deixar o dinheiro rendendo na conta bancária. O mais tradicional dos modelos, mas, também, o mais impactado pela queda histórica da Taxa Selic, atualmente em 2% ao ano. Com os juros lá embaixo, seu ganho diminui. Por isso, é fundamental conhecer neste momento outras formas de gerar renda e quem sabe se arriscar mais.
O segundo mais popular é Tesouro Direto, que pode ser a porta de entrada para os mais inexperientes, seja pessoa física (PF) ou jurídica (PJ). Por meio da compra de títulos públicos (emissão de dívida feita pelo governo) de forma online a partir de R$ 30, já é possível começar. O risco é baixo em razão da impossibilidade de quebra do emissor. Ocorre que, na prática, é feito um empréstimo ao governo, que pagará em determinado prazo acrescido de rendimentos. Na mesma linha, outra possi-
bilidade são os títulos de dívida de empresas privadas, os chamados Debêntures.
Já a LCA é emitida pelos Bancos para financiar participantes do agronegócio; LCI para obter recursos destinados a financiamentos do setor imobiliário. Ambos têm período mínimo de três meses e isenção total do Imposto De Renda (IR).
Já o CDB é livre para qualquer atividade de crédito. Aqui, os rendimentos podem ser prefixado, ou seja, definido antes do investimento; pós-fixado, atrelados ao CDI (referência de rentabilidade), e misto, com juros fixos mais a variação da inflação oficial do Brasil (IPCA). Neste caso, existe a cobrança do IR, de acordo com o tempo dos papéis.
O valor mínimo e liquidez (velocidade em que ativo pode ser convertido em caixa) dos três dependem do banco contratado, além de terem a proteção do Fundo Garantidor de Crédito, que assegura o ressarcimento de até R$ 250 mil por CPF ou CNPJ e por instituição em caso de falência ou intervenção do banco emissor desse título.
Godoy destaca que a renda fixa é mais indicada para quem busca uma reserva de emergência. “Lembrando que esse é um recurso que você deve ter investido caso aconteça alguma emergência, algum gasto mais alto e não planejado ou uma perda repentina de renda, como uma demissão, por exemplo. Ele deve ser suficiente para que você consiga viver por pelo menos seis meses com os custos fixos básicos que você tem hoje”, aponta.
Já a renda variável, explica
POSSÍVEL INVESTIR EM FUNDOS E NA BOLSA DE VALORES COM QUANTIAS INFERIORES A R$ 500 REAIS. A DICA É BUSCAR CONHECIMENTO PRÉVIO DO PRODUTO QUE MAIS LHE ATRAI”, RAUL SANTOS
o especialista, engloba negociações nas quais o retorno não pode ser dimensionado no momento da aplicação e variam, positivamente ou negativamente, de acordo com as expectativas do mercado.
Os ativos mais comuns são as ações das inúmeras empresas de capital aberto, Commodities (ouro e dólar, por exemplo), os Derivativos, que são contratos negociados na Bolsa e os Fundos Imobiliários (FIIs).
“Diante deste leque, é muito importante que o iniciante comece a buscar o autoconhecimento financeiro. É essencial saber o perfil. Quanto de risco você estaria disposto a tomar? Você é conservador, moderado ou arrojado? Existem testes simples e gratuitos na internet que te ajudam a identificar o seu perfil, recomendo que busque algum e faça como primeiro passo para se conhecer neste mundo”, finaliza Godoy.
O economista e sócio da Aveiro Consultoria e Negócios, Raul Santos, incrementa que o mercado financeiro é democrático, mas demanda disciplina e organização.
“É possível investir em fundos e na bolsa de valores com quantias inferiores a R$ 500 reais. A dica é buscar conhecimento prévio do produto que mais lhe atrai, buscar uma boa casa de negócios e verificar como você deve se comportar ao longo do período”, explica.
“Quem investe em ações deve ter consciência do risco de eventuais prejuízos e não pode ter data certa para resgatar os recursos. O investidor de um CDB já tem maiores opções de datas de resgate e menor risco”, avalia.
“É
VOCÊ PODE SER UM INVESTIDOR
Após explicar como funciona o mercado financeiro, esse tira-dúvidas com o economista e sócio da Arêa Leão Consultoria Empresarial, Gilberto Barbosa , ajudará você a colocar em prática algumas teorias e encarar de vez a jornada de investidor
OP - Qual o papel do mercado financeiro na economia brasileira?
Gilberto Barbosa - Não é simples definir mercado financeiro devido à amplitude que ele tomou nos últimos 10 ou 20 anos. Mas, fazendo curta análise, ele é fundamental para o desenvolvimento de um país, por ser a fonte tradicional de crédito e financiamento de empresas e pessoas, que multiplica e alavanca o crescimento do país.
É ele que possibilita o desenvolvimento de projetos, da pesquisa, educação, saúde e ciência, na medida em que os governos têm uma limitação de recursos e de atuação. É um mercado altamente regulado e volátil.
OP - Como um aspirante a investidor pode identificar o seu perfil e direcionar os investimentos de acordo com suas condições e expectativas?
GB - O mercado financeiro
adota três tipos de perfis básicos que ajudam a definir como cada pessoa é receptível ao risco: conservador, moderado ou arrojado. Esses perfis podem ser definidos por questionário que leva em consideração basicamente três pilares: qual sua tolerância a risco, qual sua capacidade para tomar risco – isto é, qual seu nível de conhecimento sobre os produtos e instrumentos do mercado e por quanto tempo deseja investir – utilizado pela maioria das corretoras de valores, entidade essas que são autorizadas a operar no mercado financeiro em seu nome.
OP - E quais perfis devem apostar em investimentos de renda fixa e variável?
GB - Renda fixa está mais para o perfil conservador e moderado. Renda variável é mais voltada para quem aceita tomar algum risco para ter ganhos (ou perdas) maiores.
OP - Atualmente, o Brasil está com a Taxa Selic (2% ao ano) mais baixa da história, reduzindo a rentabilidade da poupança, além de outros investimentos. Esse movimento tem tirado os investidores conservadores da zona de conforto e influenciado nas aplicações mais ousadas? As pessoas devem migrar para essa modalidade?
GB - Com a redução da taxa básica de juros no
Brasil, muitos investidores estão buscando mais rentabilidade em outros tipos de investimentos, como ações (que têm uma rentabilidade variável), o que torna o mercado mais pujante, mas certamente mais arriscado.
OP - Diante deste cenário, qual o melhor investimento?
GB - Quando, onde e como investir depende do seu perfil, como mencionei na resposta anterior. Não é uma regra, mas uma direção que se pode ter é que quem quer retornos de curto prazo deve pensar bem antes de aplicar em algo com renda variável, caso não queira assumir risco de perder parte do capital.
OP - Como garantir um retorno do investimento e quais fatores garantem o sucesso?
GB - Essa é a pergunta do milhão, talvez, do bilhão no mercado financeiro! Caminhos seguros levam a ganhos moderados. Um fator de sucesso é primeiro respeitar os seus limites, perfil e conhecimento, além de usar sempre ajuda de especialistas. Um erro muito comum é investir quando o mercado está crescendo (em alta) e sair quando o mercado está ruim (em baixa), quando, na verdade deve-se fazer o contrário, em alguns casos. Paciência para investimentos de longo prazo é outra dica.
COMO NÃO CAIR NA RODA VIVA DOS
JUROS ALTOS
1EDUCAÇÃO FINANCEIRA
PASSO
Primeiro, coloque suas finanças no papel ou numa planilha. Veja qual a renda familiar, pessoal ou empresarial, quais as despesas fixas e qual a margem para gastos. Antes de qualquer empréstimo, é preciso entender qual sua capacidade para honrar a dívida.
CONSCIÊNCIA
Após analisar suas finanças, veja qual a necessidade desta dívida. Ela é urgente? Ela será para a sobrevivência, reduzir outra dívida ou apenas para satisfazer uma vontade? Se você for solicitar um empréstimo para comprar algo ou realizar uma viagem, por exemplo, significa que estará fazendo algo que não tem condições. Portanto, reveja suas prioridades.
PASSO
PASSO
PLANEJAMENTO
Se você identificou a necessidade do empréstimo, avaliou que poderá arcar essa despesa todos os meses, agora você deverá pesquisar as condições do banco. Não contrate na primeira oferta. Cote em outros bancos as taxas de juros, negocie e esmiúce o contrato para descobrir se há encargos embutidos.
FUJA DO CARTÃO DE CRÉDITO E DO CHEQUE ESPECIAL
Por oferecer menos risco ao banco, o consignado costuma ser a opção de juros mais baixos. Mas sempre verifique quais produtos financeiros estão disponíveis, quais os prazos. O cartão de crédito e o cheque especial têm os juros mais altos, sempre que possível, evite-os.
PASSO
3 5
MUDE O PERFIL DA DÍVIDA
Se você já passou por todas as etapas acima e tem atualmente uma dívida, você pode tentar reduzi-la renegociando com o banco. Se ele não estiver aberto, verifique as taxa de outros bancos e condições de prazo, se estiverem melhores, faça a portabilidade.
As taxas de juros cobradas variam de banco para banco, não havendo limites para as taxas cobradas. No entanto, as instituições financeiras são obrigadas a informar, antes da contratação.
FONTES: Banco Central, Decon e professor Érico Veras
DIREITOS
O programa Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Decon) explica que a pessoa endividada ou superendividada nada mais é do que aquela que tem seus ativos abaixo dos valores que deve aos seus credores, ou seja, possuem seu passivo descoberto, influenciando diretamente na manutenção das despesas essenciais para a sua subsistência. Esse superendividamento, além dos prejuízos financeiros na vida do consumidor, pode vir a ter graves reflexos na autoestima e nos relacionamentos. Veja a orientação do Decon para renegociar as dívidas e quais os seus direitos
NEGOCIAÇÃO
Alguns bancos privados e públicos, como o Bradesco, Santander, Itaú, Banco do Brasil (BB) e Caixa Econômica Federal (CEF) abriram a possibilidade de prorrogação de renegociação por um período de até 60 dias após os vencimentos de dívidas de pessoas físicas e pequenas e microempresas que estejam em dia com o seu contrato de pagamento.
DECON
QUAIS SÃO OS DIREITOS DO CONSUMIDOR EM CASO DE ENDIVIDAMENTO
O consumidor deve ser informado antes de ter seu nome inscrito nos órgãos de proteção ao crédito. A notificação antecipada antes da inscrição nos órgãos de proteção ao crédito está prevista na Súmula nº 359, do Superior Tribunal de Justiça (STJ),
As cobranças, comunicações extrajudiciais ou quaisquer outros documentos do credor devem apresentar as dívidas a serem quitadas com transparência, inclusive sobre multas, juros e correções monetárias
O consumidor não é obrigado a aceitar a proposta de renegociação do fornecedor, tendo total liberdade para a recusa
Não são todos os bens que podem ser penhorados. As verbas de natureza alimentar
(como salários, proventos de aposentadoria e pensões) são impenhoráveis
O Código de Defesa do Consumidor (CDC) determina que ninguém pode ser colocado em situação vexatória, exposto ao ridículo ou submetido a qualquer tipo de constrangimento ou ameaça ao receber a cobrança de uma dívida. O consumidor está devendo, mas deve ser respeitado
Ao conseguir pagar a dívida, o nome do consumidor deve ser excluído dos órgãos de proteção ao crédito em até cinco dias úteis
Após cinco anos sem pagamento, o nome do consumidor deverá ser retirado do cadastro de inadimplentes, entretanto a dívida permanece junto à empresa.
NO CEARÁ
As unidades do órgão no interior do Estado também disponibilizam contatos para atendimento durante a pandemia do novo coronavírus. Confira a listagem:
UNIDADE SOBRAL
Email: decon.sobral@gmail.com WhatsApp: (88) 98863-9042 e (88) 99762-5744
UNIDADE JUAZEIRO
DO NORTE
Email: crdjuannorte@mpce.mp.br WhatsApp: (88) 98861-3672
UNIDADE CRATO
Email: prom.crato@mpce.mp.br WhatsApp: (85) 98563-2880
UNIDADE MARACANAÚ
Email: decon.maracanau@ mpce.mp.br WhatsApp: (85) 98184-9549
ONDE BUSCAR
OS DIREITOS
Em caso de alguma irregularidade, o consumidor deve dialogar com a empresa. Caso o consumidor não obtenha êxito, deve procurar o Decon para formalizar reclamação ou ingressar com ação judicial por meio de um advogado ou defensoria pública
SITE
Os consumidores terão como alternativa o
atendimento online do DECON, que pode ser realizado por meio do site www. consumidor.gov.br ou e-mail deconce@ mpce.mp.br.
Além disso, o Decon disponibiliza para contato de emergência via WhatsApp os números (85) 99187-6381, (85) 989603623 e (85) 99181-7379, que poderá ser utilizado por aqueles que desejem fazer alguma reclamação ou denúncia
TESTE
1Você planeja o uso do seu dinheiro?
a. Sim, tenho um plano financeiro que me norteia mensalmente.
b. Nem sempre, apenas planejo para o longo prazo. A curto prazo não faço nenhum planejamento. c. Nunca.
2Você faz algum tipo de controle do uso do seu dinheiro?
a. Sim, faço orçamento doméstico mensalmente.
b. Apenas confiro o extrato bancário para não gastar mais do que tenho. c. Não faço nenhum tipo de controle.
3Você pesquisa preços e planeja suas compras?
a. Sim, defino o que quero e pesquiso preços sempre.
b. Não, planejo e pesquiso o preço apenas de objetos mais caros. Para as coisas triviais sigo o caminho mais prático para não perder tempo.
AVALIAÇÃO
Marque na tabela abaixo quantas vezes respondeu A, B ou C. Depois multiplique pelo número de pontos referente a cada alternativa e some. Nesta etapa, são analisadas as decisões relativas às finanças. O resultado servirá para você refletir sobre quais decisões precisam ser revistas para mudar o resultado obtido.
COMO ESTÁ SEU ESTADO FINANCEIRO PESSOAL?
A diretora do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef-CE) e consultora financeira, Darla Lopes, sugere um teste rápido e simples para você analisar a sua saúde financeira. Confira!
c. Não planejo nem pesquiso, apenas compro.
4Você normalmente usa crédito como cheque especial ou cartões de crédito ou cartões de loja ou carnês ou cheque pré-datado ou outros tipo?
a. Não. Pago à vista e uso crédito apenas para financiar bens duráveis, como minha casa própria.
b. Uso algumas linhas de crédito, mas no mês seguinte coloco a vida em ordem.
c. Uso todas as linhas de crédito possíveis sempre pois não consigo mais viver só com o meu dinheiro.
5Você
tem o hábito de poupar?
a. Sim, poupo mensalmente uma quantia. b. Somente quando sobra dinheiro. c. Não consigo guardar dinheiro nunca
6Você busca informações sobre finanças pessoais para melhorar a gestão do seu dinheiro? a. Sim, sempre. b. Às vezes c. Nunca.
exatamente quanto gasto por mês, tenho algumas dívidas que consigo pagar, mas não consigo poupar. c. Desorganizada. Não sei quanto gasto, nem quanto devo ao certo, tenho muitas dívidas e não estou conseguindo pagar.
QUESTÕES DE 1 A 7
Respostas “a” 10 pontos
Respostas “b” 5 pontos
Respostas “c” 1 ponto
TOTAL
7Ao
receber dinheiro proveniente do seu trabalho você: a. Usa de acordo com seu planejamento e anota tudo no orçamento mensal para saber exatamente quanto e onde gastou. b. Paga as contas e vive o resto do mês com o que sobrou sem se endividar. c. O Banco engole todo meu dinheiro para cobrir dívidas e sou obrigado a usar crédito para sobreviver.
Sua situação financeira atual está: a. Organizada. Tenho controle sobre meu dinheiro , não tenho dívidas que comprometem meu orçamento e poupo sempre que possível. b. Um pouco desorganizada. Não sei
8
I SUAS DECISÕES NO DE RESPOSTAS TOTAL DE PONTOS
55 a 70 – Suas decisões estão adequadas para obter bons resultados em sua vida financeira. 40 a 54- Suas decisões precisam de ajustes. Reveja algumas decisões para evitar um desajuste na vida financeira. 07 a 39 – É hora de rever suas decisões. Busque ajuda de um especialista o quanto antes.
QUESTÕES DE 8 A 10
II
9
Caso fique doente ou impossibilitado de trabalhar ou desempregado, por quanto tempo sobreviveria com suas reservas?
a. 4 a 6 meses b. 1 a 3 meses c. Não tenho reservas
10Com relação à sua aposentadoria, você: a. Faz investimentos para complementar sua renda. b. Prepara-se para uma nova carreira pós-aposentadoria para gerar recursos complementares. c. Não pensei nisto ainda.
Agora vamos ver se suas decisões estão coerentes com os resultados que você tem obtido na vida financeira.
SUAS DECISÕES NO DE RESPOSTAS TOTAL DE PONTOS
Respostas “a” 10 pontos
Respostas “b” 5 pontos
Respostas “c” 1 ponto
TOTAL
20 a 30 – Parabéns , seus resultados demonstram que você está cuidando bem do seu dinheiro. (ESTADO SUPERAVITÁRIO)
12 a 19 – Seus resultados demonstram que ainda é possível melhorar suas finanças para ter reservas para curto e médio prazo. (ESTADO ESTAGNADO)
11 abaixo – É hora de buscar ajuda de um especialista. (ESTADO DEFICITÁRIO)