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Leocádia Regalo
LEOCÁDIA REGALO escrita
Leocádia Regalo Nasceu nos Açores, na ilha de São Jorge, em 1950.
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É licenciada em Filologia Românica pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, cidade onde reside.
Foi professora nos Ensinos Secundário e Superior, estando aposentada.
Publicou obras de carácter pedagógico e didáctico no âmbito da Literatura e da Língua Portuguesas. É também tradutora e ensaísta.
Na criação literária, enveredou pela poesia, tendo-se estreado, em 1998, com Pela Voz de Calipso, (Palimage Editores). No ano seguinte, Sob a Égide da Lua, (Palimage Editores) e, em 2003, Passados os Rigores da Invernia,(Caminho), vieram confirmar a sua vocação de poeta. Depois de um longo interregno, surge Tons do Sul, em 2011, (Terra Ocre/Palimage). Em Maio de 2014, é publicado o seu primeiro livro de literatura para a infância, Lia no país da poesia, (Terra Ocre/Palimage), ilustrado com telas da pintora Maria Guia Pimpão, integrado no Plano Nacional de Leitura, tendo esgotado a 2.ª edição de 2015. Em 2018, publica A Duas Vozes com o poeta brasileiro Álvaro Alves de Faria, (Terra Ocre/Palimage, 1ª e 2ª edições), em Portugal e na Espanha (tradução de Alfredo Pérez Alencart e Jacqueline Alencar, Trilce Ediciones) e em 2019, no Brasil (São Paulo, Espelho d´Alma).
Como tradutora de poesia, publicou, em 2019, Incessante Corrente, (Lema de Origem), uma antologia de poesia da escritora espanhola Ana Rossetti. No mesmo ano, traduziu a obra Vasija – Bilha, em edição bilingue, (Salamanca, Sociedad Bíblica) da poeta espanhola Laura García de Lucas (I Prémio Rei David de Poesia Bíblica Ibero-americana). É co-tradutora da do livro de artista Europeos, com poemas de José Maria Muñoz Quiroz e obra plástica de Ángel Sardina, uma esição do Parlamento Europeu.
Está representada em antologias de poesia, revistas literárias, portais digitais e blogues, nacionais e estrangeiros.
SOU A TUA CASA
Amado, hoy te he buscado sin hallarte por entre mi ciudad y tu ciudad extraña.
Eunice Odio, Los Elementos Terrestes
Moras em mim. Esperei todo este tempo e cheguei a pensar que não existias. Mas és real, pessoal e transmissível, secreto, oculto, íntimo, recôndito, indiviso , uno, diverso, em mim. Posso-te chamar espelho, mel, cetim, fogo, reflexo, chão, mar, semente, sol, pão, alperce, “piel canela”, âmbar, coral, marfim, colibri, condor, fénix, alma gémea, Deus, cometa, Estrela Polar, cravo, liberdade, paz. Mas sempre serão poucas as palavras para te nomear Amor.