António Cândido da Cunha nasceu em Barcelos, em 1866 e morreu no Porto a 16 de Outubro de 1926. António Cândido da Cunha, discípulo de João Correia, Jean-Paul Laurens e Benjamin Constant, subsidiado pelo Rei D. Carlos, distinguiu-se como pintor elegíaco, enamorado das paisagens crepusculares, plenas da melancolia das sombras envolventes ou da tragédia do sol agonizante. Estas cenas majestosas de ocaso são transbordantes de lirismo nas suas tintas douradas e argênteas. Frequentou a Academia Portuense de Belas Artes, tendo sido aluno de António Sardinha em Arquitectura Civil de Marques de Oliveira em Desenho, de João António Correia em Pintura Histórica. Ganhou o prémio Soares dos Reis em 1892 e terminou o curso de Pintura Histórica com 18 valores e louvor. Entre 1896 e 1898 estudou na Academia Julien de Paris, sob a proteção régia do rei D. Carlos e a expensas do Estado Português, aperfeiçoando a sua arte com Jean-Paul Laurens e Benjamim Constant. Foi admitido, e aclamado pela crítica parisiense, no Salon de 1898. É considerado um Ultra-Romântico. Um dos locais que elegeu representar foram trechos paisagísticos de Águeda, entre outras localidades.
Paisagem Outonal, 1895 Cândido da Cunha (1866-1926) Óleo S/ tela 355x270 N. Inv. 0018
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