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2. Atividade editorial

Canadá, um evento especial da TSA Playlist; Mapa das Iconic House, com a seleção da Casa de Serralves; revista Monocle (n. 133), com referência às casas modernistas de Fernando Távora e Fernando Lanhas; Atribuição do Prémio Nacional de Arquitectura de Espanha a Álvaro Siza; Homenagem a Eduardo Lourenço (evocação e texto de Alexandre Alves Costa proferido para a OA); Exposição Vistas de Exposição, no Pavilhão de Exposições da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto.

À data da criação da Fundação Marques da Silva, existiam 5 catálogos de exposições, 1 monografia e a tese basilar para o estudo de José Marques da Silva, da autoria de António Cardoso, para além de um conjunto de 6 litografias. Após quase uma década de atividade, a Fundação Marques da Silva acrescentou a este legado mais 22 publicações impressas e o lançamento de 20 títulos em formato digital de acesso livre. Acrescendo ainda a produção de uma linha de merchandising onde se incluem 2 cadernos de notas e um puzzle. São números que exprimem a importância dada à vertente editorial, enquanto meio estratégico de divulgação e promoção da investigação. A vertente editorial é, assim, considerada um instrumento de afirmação da vitalidade e abertura à comunidade por parte da instituição que, de forma autónoma ou em parceria, tem vindo a consolidar diferentes linhas onde se traduz uma dinâmica de investigação e produção teórica cada vez mais sólida, com a partilha de trabalhos que contribuem para a construção e democratização do conhecimento que tem vindo e continua a ser alcançado nos campos disciplinares de ação prioritária no universo da instituição: Arquitetura, Urbanismo e Património.

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O ano de 2020, com dois novos livros publicados e a publicação de mais três Mapas de Arquitetura, em parceria com a Seção Regional Norte da Ordem dos Arquitectos, com cinco projetos em preparação e 2 edições de alcance

internacional a ganharem forma, e a produção de um novo desdobrável de apresentação da Fundação Marques da Silva foi particularmente profícuo. Assinalou-se, não só a continuidade da coleção Conferências Arquiteto José Marques da Silva, com a publicação da conferência de José Ignacio Linazasoro, o sétimo volume publicado, como se deu início ao projeto que virá seguramente a aportar uma leitura inovadora da figura de Fernando Távora, a coleção As raízes e os Frutos, com investigação, organização e notas de Manuel Mendes. Dois projetos com a chancela da Fundação Marques da Silva, agora em parceria com a U.Porto Edições e o apoio da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto.

A possibilidade de se experimentar colocar em prática um esboço de loja/livraria física, num espaço improvisado para entrada e aquisição de ingressos para as exposições patentes ao público na sede da instituição, representou mais uma etapa num caminho a consolidar em 2021. Esta nova montra ao público permitiu ampliar substancialmente o número de vendas, em 356% face ao verificado em 2019, como também aumentar os títulos de outras editoras em regime de consignação aí representados.

Por sua vez, os títulos editados pela Fundação, a título exclusivo ou em parceria com outras entidades, onde se destaca a parceria com as Edições Afrontamento, continuam a estar representados na Loja Virtual da Fundação, alojada na página web da instituição, e numa rede de consignações em pontos estratégicos para a sua circulação, nacional e internacional, no mercado livreiro. O contexto pandémico não viabilizou a programação das habituais sessões de lançamento das novidades editoriais de 2020, mas a instituição não deixou de marcar presença nas Feiras do Livro do Porto e de Lisboa.

O apoio ou resposta a iniciativas editoriais promovidas por outras entidades continuou também a ser assegurado ao longo de 2020.

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