DM
ESTILO Revista de moda do Diário da Manhã
Volume II / 2019/ @EstiloDM Goiânia, Goiás
O PROLETÁRIADO VESTE PRADA Contra uma onda de conservadorismo, marcas de luxo trabalham com ícones associados a União Soviética e ao uniforme de trabalhador.
Diário da Manhã
Casaco: Vetements. Foto:SVMoscow
Carta Editorial. POLÍTICA está em tendência. Não digo tendência de moda, mas sim de tendências de tópicos. A cada dia aumentam os tweets e os posts sobre os assuntos que englobam o tema. Pautas sociais, pautas econômicas, pautas históricas e geográficas (até mesmo filosóficas). O crescimento da política na cultura digital é ensurdecedor. Pensando nisso, refleti alguns pensamentos para os materiais usados neste volume. “O Proletariado Veste Prada” foi um desses. Pensando como a vestimenta do trabalhador é reproduzida por marcas em desfiles, eu tive a ideia de fazer um convite ao questionamento sobre isso. Será se isso é um ode ou um deboche? até mesmo poderia ser uma crítica? As influências do trabalhador são fortes no movimento das tendências no vestuário. A gente tem a coleção da Moschino de 2014 sobre o uniforme do Mcdonald's como exemplo. Mas não apenas isso, temos também referências políticas mais aprofundadas para tal. A capa desta coletânea onde há uma modelo com a peça de Gosha Rubchinskiy, moletom vermelho com o ícone da União Soviética, o martelo e a foice é um exemplo. Um outro texto que flerta com os tópicos de assuntos sobre a política, só que mais voltada pro nacional, foi um texto opinativo que escrevi sobre o comentário da Ministra Damares Alves sobre meninos usarem azul e meninas rosa. Uma vez que isso é anexado a moda, me senti na obrigação de criticar o comentário triste feito por ela. Isso porque ele foi feito de má fé, com viés preconceituoso, para atingir os LGBTs, feministas e pessoas que defendem a liberdade sexual e de construções sociais tóxicas. De qualquer modo, este é o segundo volume do DM Estilo. Além dessas reportagens “bombásticas” que você acaba vendo no caderno Registro (onde se encontram especiais e inéditos), também é colocado um perfil sobre Karl Lagerfeld, que morreu este ano, onde também puxamos o gancho de política (dessa vez, politicamente correto e seu questionamento sobre separar o autor da obra). De pessoas difíceis também há Hedi Slimane que em 2012 publicou uma carta enquanto (ainda) diretor da Yves Saint Laurent para a jornalista Cathy Horyn sobre resposta a uma crítica dela no New York Times que foi resgatada como um #TBT. De ajuda, tive Júlia Zara que é uma mistura de blogueira com vendedora de brechó que funciona no interior de São Paulo, na região de Catanduva. Ela tem um senso de estilo incrível e gigante e fez a seleção de acessórios e editorial do caderno Notas Oficiosas. Dos editoriais comuns da revista, um destaque para a seleção de fotos da Dior Homme da segunda coleção de Kim Jones e o editorial da revista Interview, o Double Vision com Grace Hartzel. Também vale a pena ressaltar a coleção de fotos da Emirates Woman Magazine feita na praia fotografado por Fernando Gomez. tudo muito Incrível. A revista coletânea apresenta também neste volume o último formato enquanto esse grande fascículo cheio de cadernos e cheio de textos. A partir desta, entra em um hiato trazendo futuramente, mas sem data aparente, alguma edição mais fresca e direcionada para internet e e-readers. De qualquer forma, ainda gostaria de saber o que quem lê acha desse Gabriel Green Fusari formato, dos textos, das curadorias de arte. meu eColunista responsável pelo DM ESTILO ail é fvsari@icloud.com e recebo bem as críticas e @FVSARI sugestões. Espero que aproveite. Boa leitura.
DM
ESTILO
Acessórios A SELEÇÃO DE MELHORES DO INVERNO 2019 // POR JÚLIA ZARA
DM
ESTILO
Acessórios
Em ordem, na página ao lado: Prada, Gucci, Balenciaga e Fendi. Nesta página: Saint Laurent, Zara, Off White, Enfants Riches Déprimés e Dr. Marteens.
DM
ESTILO
Principais Editoriais de Moda
Querido Brasil
A editora contribuinte de moda e acessórios Júlia Zara escolheu os melhores editoriais de moda, feitos pela loja espanhola Zara, para sua chegada no território digital do Brasil, que aconteceu dia 20 de março. /// Por Júlia Zara
DM
ESTILO
Foto: Divulgação / MASP
Principais NOTAS sobre Arte
Foto: Divulgação / MIS SP
Exposição da Tarsila do Amaral no MASP acontece até 28/07.
Foto: Divulgação / UNICAP
Björk Digital acontecerá no MIS-SP de 18 de Junho até 18 de Agosto sobre os ultimos trabalhos visuais da cantora.
Estudantes de fotografia de Pernambuco criam revista sobre arte e buscam verba para fazê-la impressa. DM
ESTILO
l'eidizione d'art //// fvsari co. P
I
O
N
E
I
R
I
S
M
O
V
O
C
Ê
V
O primeiro jornal de Goiás publicado integralmente na internet.
www.DM.com.br
Diário da Manhã O jornal do leitor inteligente
Ê
A
Q
U
I
NOTAS
OFICIOSAS DM ESTILO
sessão sessão de de noticias noticias VOLUME VOLUME II II
DM
ESTILO
NOTAS
OFICIOSAS
RAF SIMONS SAI DA DIREÇÃO CRIATIVA DA CALVIN KLEIN Falta de traquejo com marca massiva faz com que o estilista saísse em menos de 2 anos da casa.
DM
ESTILO
NOTAS
OFICIOSAS
DM
ESTILO
NOTAS
OFICIOSAS
PHARRELL ANUNCIA COLEÇÃO CAPSULA COM CHANEL
DM
ESTILO
NOTAS
OFICIOSAS
A VOLTA DO PHODECAST: CONHEÇA A NOVA ERA DO PODCAST DA HOUSE OF PALOMINO
DM
ESTILO
NOTAS
OFICIOSAS
DM
ESTILO
Comunicação Cooperação Copyright Coordenação Congregração Fvsari co. edições de arte Corporativo vídeos Contigo. textos & além.
@FvsariMaison São Paulo // Mato Grosso // Goiás para o mundo
NOSSAS CONTAS de ARTE SING CONHEÇA
I T R E V D A
DM Estilo / *Plataforma / Gestão Renovação Direito UFMT / Verdades Bem Contadas / GGF / Fvsion / J'adore du Jour / FvStudio / Sour Cherry / Fvsari Maison / Quaderni di Moda Italia / Registro / Fvsari's Bazaar / Ajuda UFMT & quem sabe mais? Com design baseado na Itália, Fvsari Co. trás melhor da crição visual de veículos de moda e sempre está apta para tentar o novo. Vídeos, Podcasts, revistas, textos e o que você não pode imaginar. Mas a gente pode.
fvsari co.
por FVSARI MAISON
ANÁLISE
INDIVIDUAL DM ESTILO
sessão de desfiles VOLUME II
DM
ESTILO
ANÁLISE
INDIVIDUAL
SORORIDADE GLOBAL É TEMA SOCIAL DA NOVA COLEÇÃO DE INVERNO DA DIOR
Maria Grazia Chiuri também se inspira em visual britânico mesclado com influências de bruxas tradicionais anglicanas
DM
ESTILO
ANÁLISE
INDIVIDUAL
DM
ESTILO
ANÁLISE
INDIVIDUAL
ESTRÉIA DE ALTA COSTURA DA BALMAIN INTRODUZ ITENS DO MAR DESIGNADOS EM GLAMOUR
DM
ESTILO
ANÁLISE
INDIVIDUAL
ENFANTS RICHES DÉPRIMÉS TEM COLEÇÃO BASEADA NO MOVIMENTO DA ARTE BRUTA
DM
ESTILO
Hora de brincar. Para saber mais sobre nossa marca, para comprar online ou achar localização de lojas, visite o site:
L'UOMO DM
ESTILO
sessão masculina VOLUME II
L'UOMO / DM
ACESSÓRIOS MASCULINOS INVERNO 2019
DM
ESTILO
Acessórios L'UOMO / DM
Na página ao lado: Casaco Isabel Marant, Tênis All Star, óculos Rayban e bolsa Chanel. Nesta página: Bolsa Prada, pulseira Balenciaga, Tênis Vans, Sapato Saint Laurent e óculos Dior
DM
ESTILO
Anรกlise Individual L'UOMO / DM
GIVENCHY ESBANJA CLASSE DESCONSTRUร DA EM SEU DESFILE MASCULINO NO PARIS FASHION WEEK DE INVERNO 2019
DM
ESTILO
Análise Individual L'UOMO / DM
RAF SIMONS APRESENTA COLEÇÃO SOBRE DEVANEIOS E DAVID LYNCH
DM
ESTILO
Análise Individual L'UOMO / DM
PATRIMÔNIO DE ESTILO DA DIOR HOMME É INSPIRAÇÃO PARA SEGUNDA COLEÇÃO DE KIM JONES
DM
ESTILO
Anรกlise Individual L'UOMO / DM
DM
ESTILO
Anรกlise Individual L'UOMO / DM
DM
ESTILO
Anรกlise Individual L'UOMO / DM
DM Fotografias feitas e divulgadas pela Dior
ESTILO
DM
ESTILO
DM
ESTILO
DM
ESTILO
DM
ESTILO
DM
ESTILO
DM
ESTILO
DM
ESTILO
DM
ESTILO
REGISTRO REGISTRO DM DM
ESTILO ESTILO
sessão de inéditos & especiais VOLUME II
DM
ESTILO
REGISTRO DM
O PROLETÁRIADO VESTE PRADA Como a luta de classes, de Karl Marx, é vista nas passarelas da moda que se inspiram no uniforme e deixam a estética da burguesia de lado <<Por Gabriel Green Fusari>>
DM
ESTILO
REGISTRO DM
DM
ESTILO
REGISTRO DM
DM
ESTILO
REGISTRO DM
DM
ESTILO
Art by: https://www.behance.net/ashleecruz
COR TEM GÊNERO? REGISTRO // DM
A POLÊMICA POR TRÁS DO COMENTÁRIO DA MINISTRA DOS DIREITOS HUMANOS REFLETIDA NA HISTÓRIA DA MODA
DM
ESTILO
REGISTRO DM
DM
ESTILO
REGISTRO DM / PERFIL
O O FIM FIM DO DO IMPÉRIO IMPÉRIO DE DE LAGERFELD LAGERFELD A MORTE DO ESTILISTA KARL LAGERFELD, 85 ANOS, IMPACTOU O MUNDO DA MODA E DA ARTE COMO NENHUM OUTRO. CONFIRA O PONTO DE VISTA PESSOAL E ANÁLISE DA VIDA DO ARTISTA DA CASA CHANEL | POR GABRIEL GREEN FUSARI
DM
ESTILO
A morte repentina e não esperada pelo mundo do estilista Karl Lagerfeld foi um impacto. Karl, que trabalhava sem parar em diversas marcas como a sua homônima, Fendi e Chanel, morreu de causas naturais no hospital americano de Paris, local onde morava e fazia seus afazeres. O reflexo sádico de sua morte não foi apenas para a moda, mas também, pela arte com seus croquis e suas fotografias. Não apenas de bons trabalhos Lagerfeld fazia. Ele também foi autor de comentários extremamente preconceituosos de teores gordofóbicos, por vezes intolerantes a religiões e anti corretos quanto a questão de uso de pele. Mas a partir deste ponto vem a dúvida: será que ele, mesmo com esses pensamentos anti politicamente corretos, é digno de um saudosismo?! Entre as questões individuais sobre quem ele foi o que ele fez, é interessante pensar como foi sua história e o reflexo para outros. Em minha história, Karl Lagerfeld foi o primeiro estilista que acompanhei e conheci, dos clássicos vivos. Quando mais novo, aos 11 anos, eu imaginava os desfiles e as construções das peças, da casa Chanel, feitas metodicamente a mão, e todo seu estilo vindo do DNA da criadora da marca, Coco Chanel, a qual buscava empoderar as mulheres pela roupa, retirando os coletes e estruturas metálicas de baixo das roupas e as substituindo por vestidos retos e calças, nos anos 20. Karl, costumava fazer releituras das estruturas de produção de Coco. Ele usava o tecido tweed em roupas curtas, jovens e autênticas. Na Fendi, eram roupas mais elegantes, como casacos de pele e roupas de gala. Na sua marca homônima, da sua alma, eram inspirados a energia rocker, punk francês com traços de meiguice, com sua silhueta ou de sua gata de estimação. Claro que depois de um tempo, Karl foi estagnado criativamente, mas seus cenários para Chanel, seu trabalho mais conhecido, eram esplêndidos, quase uma intervenção artística. Um foguete dentro do Grand Palais decolando, um grande casaco, um mercado, uma praia quase real também no palácio e o famigerado desfile em Cuba que foi um dos primeiros eventos internacionais no país após o embargo. A cenografia foi uma das maiores iscas para os desfiles que, em suas roupas, poucas novidades foram apresentadas. Das fotografias, Karl fez inúmeras, e uma de suas coleções foram expostas no Brasil, no The Little Black Jacket, no qual ele tirava um retrato intimista de pessoas importantes usando o casaquinho preto da Chanel, diretamente no Ibirapuera, em São Paulo. Lagerfeld também fez filmes. Além do seu Lagerfeld Confidential (2007) que mostra seu cotidiano de trabalho, ele dublou o vilão do filme em animação “Três Espiãs Demais” (2009) que passou por anos na Tv Globo, no horário das manhãs. Dos Romances, Karl não era muito aprofundado, tendo um único amor. Um Dândi parisiense em que ele disputava ferrenhamente com Yves Saint Laurent, Jacques de Bascher. Jacques era como uma inspiração da sensualidade do homem que situa entre a masculinidade e os traços de feminilidade homoafetiva. Culto, glamouroso e bonito seriam os elogios que poderiam ser utilizado com o garoto de programa de luxo em quem ele se apaixonou. Jacques se envolveu com Saint Laurent, largando Karl, o que fizeram-os ter uma rixa que foi ao túmulo de ambos, que também, não conseguiram viver com Bascher. Jacques morreu em decorrência a AIDS, no hospital, afastado de Yves pelo seu marido Pierre Bergé, ao lado de Karl, que mantinha uma cama ao lado de seu leito para acompanhá-lo diariamente. Sua próxima paixão, de acordo com o estilista, foi a gata da raça birmanesa Choupette Lagerfeld, a qual é, em sua teoria, herdeira de todo seu patrimônio milionário. Choupette foi um “empréstimo” de um modelo que foi apadrinhado por Karl. Ele deixou uns dias a gata para o estilista cuidar, e ele nunca mais a devolveu. Essa gata foi capa da revista Vogue brasileira, com Gisele Bundchen na capa. Em relação ao Brasil, Karl também desenhou por anos uma linha exclusiva sua para a marca Melissa, do conglomerado de sapatos Grendene, além de também ter feito uma coleção com a rede de fast fashion Riachuelo em 2016. Depois de anos de trabalho incansáveis, tudo ficará na memória. O estilista inspirou trabalhos e gerações. Hedi Slimane não seria nada sem ele. Zara, que por anos se inspira nas suas criações, talvez nem teria sua estrutura criativa de hoje. Seu império se desfez para uma nova era dentro da moda. Sua morte significaria o presságio para novos crescimentos na moda como o revezamento criativo, a entrada de novas pessoas, novos ícones e novos trabalhadores. Sua história foi mantida a se olhar com respeito e atenção: entender que ele foi um grande trabalhador da arte, que ele fez todos os seus trabalhos com maestria, porém, que seus erros sejam repudiados e evitados no futuro, utilizado de quem ser e o que não ser. Na Fendi não foi estipulado quem fará seu trabalho, assim como na Karl. Já Chanel, foi escolhido a sua assistente de anos Virginie Viard, que pretende seguir a estética trabalhada por ele. Em seu último desfile da Chanel Maison, ele não compareceu, sendo Viard se apresentando no final. Em seu último desfile da Fendi, dia 21 de Fevereiro, ele já não estava presente, porém, houve uma homenagem na qual haviam croquis espalhados pelos assentos, um convite celebrando sua trajetória de vida (em um quê minimalista) e um vídeo ao final. Assim é sua deixa. Sem funeral, sem pausas e sem pausas do trabalho de seus colegas. O operário da moda, como era conhecido o artista, deixa ideias, história e um legado e o fim de uma era de glamour fantasioso, para descansar da eterna festa da arte.
DM
ESTILO
Jornal de Slimane Outubro de 2012
Hedi Slimane
SENHORITA CATHY,
LIBERDADE DE IMPRENSA
A Srta Horyn é uma bully de recreio da escola e também tem um pouco de humorista de stand up. Os insiders argumentam que ela é uma escritora mediana, e um pouco provinciana, mas eu discordo, ela fez coisas grandiosas. O seu maior sucesso até agora é um livro sobre o Bill Blass, que eu não li. Pode ser que seja incrível, e eu até fico feliz em recomendá-lo se isso ajudar nas vendas. Também ouço muitas vezes que o seu senso de estilo é seriamente deficiente, levando-se em conta que ela deveria ser uma autoridade na área. Isto é completamente irrelevante, afinal de contas, nunca ninguém lhe pediu para ser uma inspiração para os outros e provavelmente isso nunca aconteceria de qualquer forma. Além disso, e divertidamente, o seu propósito é grosseiro e perfeitamente previsível. Ela é uma mulher com uma missão, e nesta temporada ela está imparável. A Srta Horyn também trabalha para o “New York Times”, como todo mundo sabe, onde os conflitos de interesse podem parecer inadequados e onde ser parcial, ou muito amiga dos locais, pode não ser uma opção. Concluindo, e ao que me diz respeito, ela nunca terá um lugar na Saint Laurent, mas pode conseguir “dois por um” na Dior. Ela deveria estar contente. Não me incomodo com críticas, mas elas devem vir de uma crítica de moda e não uma publicitária disfarçada. Estou um tanto impressionado que ela tenha conseguido se safar durante tantos anos. E a propósito, visite o nosso novo website no endereço ysl.com Com os meus cumprimentos.
CONHEÇA O JORNAL MURAL DE MODA E ESTILO UNIVERSITÁRIO EXPERIMENTAL NAS PAREDES DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO. SAIBA COMO DESCOLAR DINHEIRO VENDENDO SUAS ROUPAS ANTIGAS. CONHEÇA A TENDÊNCIAS QUE TEM GANHADO O CAMPUS ARAGUAIA E VEJA PESSOAS QUE OPTARAM EM SE ABSTER DA ESTÉTICA DO MERCADO DA BELEZA. NA PAREDE OU NA INTERNET, A PLATAFORMA FOI FEITA PARA ANDAR.
RESILIÊNCIA:
Litza Veloz by Fernando Gomez for Emirates Woman Magazine - April 2019
REGISTRO REGISTRO ESTILO ESTILO INTERNATIONAL INTERNATIONAL ISSUE ISSUE
Caderno internacional VOLUME II
LE PROLÉTARIAT PORTE PRADA COMME ON VOIT LA LUTTE DE CLASSE DE KARL MARX SUR LES PODIUMS DE LA MODE QUI S’INSPIRENT DE L’UNIFORME ET LAISSENT DE CÔTÉ L’ESTHÉTIQUE DE LA BOURGEOISIE
Récemment, le New York Times et le magazine Vogue ont publié des articles sur les modifications apportées au marché de la mode, inspirés par les travailleurs et portant des tenues inhabituelles dans le luxe esthétique. Vogue a commenté que les vêtements non-esthétiques sont basés sur une apocalypse où nous sommes en guerre, avec une protection, citant Oakley ou Balenciaga comme références partielles. Le New York Times, quant à lui, a un point de vue différent, il revendique toujours l'idée de l'Apocalypse, mais il parle toujours de l'appel au mouvement ouvrier, des combinaisons-pantalons orange Calvin Klein commentées et des manteaux de pompier fabriqués par Junya Watanabe. En effet, quand on observe la tendance de la mode au fil des siècles, on remarque qu’elle a toujours eu un attrait esthétique pour les goûts de la bourgeoisie, dictée par les goûts de l’aristocratie, qu’elle soit élégante ou non. Christian Dior a parlé de la mesure exacte de la distance entre la barre et la jupe du sol, Yves Saint Laurent a officiellement déclaré que le costume faisait partie de la garde-robe de la femme et Marie Antoinette a indiqué quelle couleur était le moment. De cette manière, il est très courant de penser que la mode appartient exclusivement à la richesse et aux aspects caractéristiques de votre vie culturelle quotidienne. Cependant, ce placement est erroné. En fait, la mode est une caractéristique, un biais ou (comprend comment) une annexe de la lutte de classe, en étant un déclencheur ou un outil de manifestation. Karl Marx, théoricien allemand, cite dans ses travaux que "la lutte des classes est le moteur de l'histoire et du changement social, se traduisant par des différences matérielles et des différences sociales établies dans l'environnement social", ce qui est interprété de manière à: ce sont des astuces de classe pour se chevaucher.
DM
ESTILO
Pierre Bourdieu parle de capital symbolique dans ses œuvres, où l'honneur et le prestige altérés par des choses emblématiques sont des moyens de reconnaître les agents de l'espace social, et à la fin, les choses iconiques (appelées par lui capital) servent de structures de la vie sociale, qui dicte la position du sujet dans la vie et dans la sphère sociale, ce qui fait que le capital social repose sur un travail reflété dans le capital culturel, pseudonyme de figures sociosymboliques qui nourrit l'idée d'identité collective, et ayant ainsi son reflet de la mode. Il est entendu que la mode est basée sur le principe de collectivité et d’identité, une idée pour un autre texte commentant les tribus sociales, mais en ce qui concerne le travail, c’est donc une pensée et une situation d’ordre de masse dictant la qui est plus utilisé dans sa vie quotidienne, son ordre de recherche de sa vie quotidienne est la symbiose de l’esthétique du beau et de la responsabilité du travail, en tant que produit pour tous. Ce n'est pas la première fois que la poursuite de la culture du prolétariat vestimentaire a son apogée dans la mode, éclipsant les vêtements d'une élégance suprême. À partir du siècle dernier, les jeans provenaient du vêtement du maçon, tout comme la salopette appartenait à des ouvriers d’usine et s’est donc approprié à l’univers de la mode biaisée (ce qui stipule et prévoit ce qui sera utilisé par la société) et vendu au public, en particulier à l'élite des consommateurs, d'ailleurs. Il est également intéressant de noter qu’au Brésil, ce mouvement est capturé par les travailleurs du domaine, avec leurs gros chapeaux de paille et leurs vêtements à carreaux combinés à des bottes qui ont été transformées en vêtements de campagne ou en hipster du domaine. Dans cette vague de luttes de classe et de perspective du communisme, il est pertinent d'observer Prada (le designer et Miuccia Prada, la styliste derrière la marque) qui a récemment confectionné des chapeaux en forme de ushanka portés par l'armée soviétique, ce qui n'est même pas si excentrique. le passé de Miuccia. En 2008, il a déclaré au quotidien italien La Stampa qu'il se considérait comme communiste et qu'il était membre du Parti communiste italien (PCI) en tant que jeune et qu'il ne se considère pas aujourd'hui comme un personnage politique directement lié mais qui préfère jouer son rôle au sein du parti. art, investissant dans sa galerie (Fondazione Prada) et reflétant le monde de la mode, transmettant son intelligence à travers l’art.
DM
ESTILO
Gosha Rubchunskiy, 34 ans, est une autre personne intéressante à prendre en compte - vezez deux - parce qu’il est russe et qu’il possède une expérience soviétique et pour sa forte inspiration de la guerre froide, de la chute du rideau de fer et de la fin de l’Union soviétique. en réflexion comment cela affecte la vie du travailleur russe. Cette esthétique appelée "poste soviétique", également recherchée par Demna Gvasalia (de Vêtements et Balenciaga), a la charge historique forte du statut que la Russie passait. Le réchauffement capitaliste dans son ouverture, le début de nouveaux projets professionnels et beaucoup d’espoir, et aujourd’hui ce spectre nostalgique est à la hausse, cherchant dans le bas de la garde-robe l’exemple honteux des chaussures laides et de l’uniforme qui ne serait jamais utilisé , en tant que premier morceau de rouleau utilitaire. D'une certaine manière, on pense que la mode a été renversée parce qu'elle est quotidienne et qu'elle entre ainsi dans le catalogue historique des vêtements usés. De ce fait, elle est susceptible de subir des interférences dans la manière de s'habiller. Certains prennent cela comme une version satirique du travailleur, comme la collection 2014 de l'univers amusant de Mc Donald basé sur Moschino, basée sur le plaisir, mais en réalité, la mode n'est pas seulement une satire, mais aussi un reflet de ce qui se passe. Serait-ce une satire de la situation actuelle du chômage? une satire sur la valeur d'un travail qu'aucun travailleur ne pourrait acheter? S'agit-il d'une analyse de la recherche d'un emploi et de son idéalisation? Cela se voit dans le mouvement du monde, comme une brise. La mode traduit les informations en matière première portable et reflète ainsi le monde, ce monde en constante évolution dans le travail.
DM
ESTILO
LE GENRE A DE LA COULEUR? LA CONTROVERSE DERRIÈRE LE COMMENTAIRE DE LA MINISTRE DES DROITS DE L'HOMME SE REFLÈTE DANS L'HISTOIRE DE LA MODE.
SÃO PAULO - Dans l'après-midi du 3 janvier, gouvernement Bolsonaro, ministre des Droits de l'Homme, des Femmes et de la Famille, Damares Alves, a prononcé un discours mercredi lors de son discours d'investiture. à Brasilia (DF), le Brésil traverse une nouvelle ère où le garçon porte du bleu et la fille le rose. Son discours était controversé sur Internet, car une telle pensée émanant du ministre des droits de l'homme au Brésil est aujourd'hui incohérente, encore plus que cette pensée ne l'a été dans l'imagination populaire depuis des années, ne signalant pas une "nouvelle ère", oui "le plus du même". Interrogée par le journal O Estado de São Paulo, la ministre affirme qu'elle n'a fait qu'une métaphore de la soi-disant "idéologie de genre", mais que chacune utilise ce qu'elle se sent bien et dit qu'elle gouvernera en donnant la priorité à la famille avec les principes chrétiens. conscient que l'État est laïc et qu'il est lui-même "terriblement chrétien". Curieuse affaire d'une ministre qui veut dicter la mode, alors qu'elle devrait veiller à bien faire son travail, valorisant la diversité de la famille et les laïcs de l'État, sans pouvoir penser à la manière dont les parents devraient habiller leurs enfants. On peut imaginer qu'ellemême veuille publier elle-même une chronique de mode dans le Journal officiel de l'Union, indiquant comment les Brésiliennes devraient se comporter et se vêtir, à la manière d'une gloire Kalil sans rang, associée à un manque de savoir-faire et prestige du journaliste de comportement et de mode. Une curiosité, qui peut l’intéresser, est qu’au XVIIIe siècle, la catégorie de différenciation sexuelle par la couleur n’existait pas encore. Rosa, la couleur attribuée à la femme par le ministre, était en fait la synthèse de la valorisation de la noblesse, notamment en France.
DM
ESTILO
En outre, comme l'a souligné la page Facebook The Fashion Designer, coordonnée par l'historienne de l'art Pauline Kisner, les robes faisaient également partie de la garde-robe de l'enfant garçon du début du XXe siècle jusqu'à l'âge de six ans. Un autre fait intéressant est que la rose, dérivée du rouge, était la couleur qui représentait les garçons pour représenter le sang et le courage, et le bleu, qui représentait la tranquillité était segmenté en filles, à l'époque victorienne. La pensée que le rose est une couleur féminine et que le bleu est une couleur masculine est issue du choix de la différenciation en tant que code du vêtement fabriqué par les orphelinats français, afin de savoir comment séparer le sexe des Bébés, qui utilisaient auparavant uniquement le Blanc comme couleur de vêtement, dans la décennie suivante. 20 jusqu’à sa perpétuation dans les années 1970, puis une décennie plus tard, il envahit le cartel des produits féminins. Dans une étude réalisée par Eva Heller dans The Colour Psychology, Rosa est la couleur préférée de seulement 5% des femmes, ce qui peut être pris en compte dans la rébellion et la transgression des stéréotypes dictés par l'histoire. La ministre, qui, pour une construction sociale dépassée, a l'intention d'administrer son ministère des Droits de l'Homme à seulement quelques humains, devrait prêter attention à ce qu'elle a dit, à propos des garçons portant des filles bleues et roses, et poser des questions sur les enfants qui n'ont rien à porter, quel genre ils auraient dans le pays où les inégalités ont fortement augmenté. Selon le portail G1, une enquête de la Fondation Getúlio Vargas indique qu'au cours des trois dernières années, plus de 6 millions de personnes sont entrées dans l'extrême pauvreté et les inégalités, sans précédent depuis 1989, actuellement sous le feu lors de l'inauguration de Michel Temer en 2016. . À l'article 5 de la Constitution fédérale de 1988, adoptée après la redémocratisation, il est dit que "nul ne sera obligé de faire ou de cesser de faire quelque chose si ce n'est en vertu de la loi". Par conséquent, il est entendu que le Brésilien a l'autonomie de porter Bien comprendre ce que vous voulez, à la mode ou non, quelle que soit la couleur de votre choix, sans construction sociale à perturber. Et c'est ce qui s'est passé.
DM
ESTILO
INFORMAÇÕES adicionais
Zara Online www.Zara.com.br Acervo de textos de Gabriel Green www.medium.com/@fvsari Revista Interview www.interview.de Enfants Riches Déprimés www.enfantsrichesdeprimes.com Fvsari Co. www.instagram.com/FvsariMaison Celine www.celine.com/ Diário da Manhã www.DM.com.br DM Estilo (Volume I) https://issuu.com/fvsari/docs/dm_estilo_a1e1 Emirates Woman Magazine www.emirateswoman.com Gosha Rubchunkskiy http://gosharubchinskiy.com/
DM
ESTILO
Mochila Versace
QUEM AJUDOU
editorial
JÚLIA ZARA Com pinta de blogueira, digital influencer e fashionista, Júlia tem há 4 anos seu brechó XZaraSale onde trabalha toda sua curadoria de moda e personalidade pelas peças. Na revista, ela fez a curadoria dos acessórios e fez a seleção do editorial da Zara com suas fotos favoritas.
AMANDA IBRAIMOVICH Formada em moda, Amanda esteve no Volume I da revista coletânea DM Estilo com revisão de moda e estilo do material, e assim o fez também nesta. Amanda também é Cheerleader e uma otima conversadeira.
DM
ESTILO
CÚPULA Editorial 01 de Maio, 2019
DM ESTILO (VOLUME II)
Edição: Gabriel Green Fusari Revisão de Moda e Ornamentos: Amanda Ibraimovic Convidada Especial: Júlia Zara Consultoria Geral: Khryst Anne Serpa Produção: Fvsari Co.
Direção Artistica: Gabriel Green Fusari Produção: DM Estilo, J'adore Du Jour, Registro, Verdades Bem Contadas, FvStudio, CADE UFMT (Renocação), Fvsari Maison, Ajuda UFMT, FVSion, *Plataforma, FFACSI . Contato: fvsari@icloud.com instagram.com/fvsarimaison
Para entrar em contato com a edição do DM Estilo, envie e-mail para Fvsari@icloud.com Instagram.com/EstiloDM Dm Estilo is a trademark of Unidas Gráfica e Editora Ltda. & Diário da Manhã Dm Estilo is a Column published every monday at the DM Revista magazine of the newspapper Diário da Manhã from Goiânia, Goiás. Dm Estilo Magazine has been produced in Goiás, São Paulo and Mato Grosso by Fvsari Co. L'edizioni d'art as search, layout, text and art. Copyright (c) 2019 by the Unigraf Ltda. & Fvsari Co . Reproduction in whole or in part without written permission is strictly prohibited.
Dm Estilo is not responsible for loss, damage, or any other injury to unsolicited manuscripts, unsolicited artwork, or anyother unsolicited materials.
SESSÕES Editoriais: Carta, Principais editoriais de moda, melhores referências de arte, Acessórios/ Artigos de moda: Notas Oficiosas / Análise Individual / L'uomo Dm Estilo: editorial, acessórios, análise individual / Registro Dm Estilo: Artigos, Arte, Design e Editorial, Inédito e Especial, French Edition / Cúpula Editorial / Ultima Olhada.
DM
ESTILO
PARLI ITALIANO? INCONTRA LA 1A EDIZIONE INTERNAZIONALE DI DM ESTILO
Prossimamente, scopri di più su @EstiloDM DM
ESTILO
ULTIMA OLHADA
E E S S B B O O O O Ã Ã S S SS
em u q a ra p a. o t s n i r n e h io in v s o a f d ok ia s o l c n o ê or nd p e t m o o sã ac s r o a d p ra er d t s a p u i sq sh o a l i u c c ó ên r e f e ar c s u b DM
óculos Celine
ESTILO
Diário da Manhã
DM
ESTILO
Volume II // Inverno 19 [maio de 2019] @EstiloDM /// @fvsarimaison
Aos amigos designers, foi tudo proposital. não encham o saco.
fvsari Co.