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“40 anos em 40 minutos”

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“40 anos em 40 minutos” é o nome do documentário que foi apresentado no passado dia 1 de outubro sobre as práticas artísticas na Região Autónoma da Madeira (RAM) e teve lugar no auditório Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos, Dr. Horácio Bento de Gouveia. Este documentário faz uma síntese histórica das práticas artísticas nas escolas da RAM, pela voz de vários responsáveis por este projeto, desde a sua implementação - no ano letivo de 1980/1981 - até a atualidade, nomeadamente: Dr. Carlos Gonçalves, Professora Lígia Brazão, Dr. Virgílio Caldeira, e Dra.ª Natalina Cristóvão Santos. Além destes entrevistados, deram também o seu contributo neste documentário o atual Secretário Regional de Educação, Ciência e Tecnologia, Dr. Jorge Carvalho e Diretor Regional de Educação, Dr. Marco Gomes. Diversas questões colocadas aos 6 convidados, e através das quais, se pretendia aferir as suas opiniões em relação ao início do projeto, às dinâmicas criadas, aos projetos que foram nascendo ao longo do tempo, os principais desafios, as suas vivências e expetativas futuras em relação à educação artística.

Façamos então, uma pequena abordagem pelos 40 anos de práticas artísticas, destacando os projetos mais relevantes, conforme identificado no Documentário.

Neste âmbito, o ensino da Expressão Musical no 1.º CEB, na RAM, remonta ao início dos anos 80, através de um projeto experimental que teve como propósito integrar a Educação Musical, no então

ensino primário, através da formação de professores deste nível de ensino, bem como dos alunos finalistas do Curso do Magistério Primário. Apresentado à Secretaria de Educação pelo Professor Carlos Gonçalves, foi o principal responsável pela implementação deste projeto e que esteve muitos anos na sua liderança.

Em 1982, juntou-se ao projeto inicial, a “Expressão Dramática”, com a Professora Lígia Brazão, e este, passou a designarse por “Expressão Musical e Dramática”, e no final dos anos 80, cobria quase a totalidade das escolas da RAM.

No letivo de 1983-84, foi criado o então Gabinete de Apoio à Expressão Musical e Dramática.

Desde a primeira hora, a Educação Artística recebeu o apoio por parte do Governo Regional, oficializando em 1989, através da sua primeira Lei Orgânica, integrada no Decreto Legislativo Regional n.º 26/89/M de 30 de dezembro, com a designação de Gabinete de Apoio à Expressão Musical e Dramática.

Desde então, as escolas da RAM, são apoiadas por docentes, para o desenvolvimento das práticas artísticas, nas componentes curricular e de enriquecimento curricular, no domínio da

música, mais propriamente da Expressão Musical e Dramática, em colaboração com os respetivos professores da turma, passando pela direção, indo ao encontro dos planos e projetos de cada estabelecimento de ensino.

Um outro aspeto evidenciado foi a promoção do projeto MUSICAep, que surgiu em 1983, representando o culminar das atividades, no final do ano letivo. Com este, as escolas tinham a oportunidade de trazer e mostrar à comunidade, o trabalho desenvolvido com e pelos alunos, num espetáculo televisivo; neste, os alunos tinham a oportunidade de levar a palco, as suas performances musicais e dramáticas. A RTP Madeira desde então, esteve ligada em parceria, na divulgação destes projetos que aconteciam no Centro de Congressos da Madeira, parceria esta reforçada no discurso partilhado.

Na altura, as escolas funcionavam apenas no período curricular. É neste contexto que em 1985 surge um projeto denominado de “Grupos corais” e “Grupos instrumentais” criados, não só para ocupar o tempo livre dos alunos, mas também com o intuito do aperfeiçoamento destas técnicas: vocais e instrumentais. A descentralização destes “Encontros” para além da partilha e troca de experiências, serviam sobretudo para mostrar à comunidade, as práticas artísticas realizadas nos estabelecimentos de ensino.

Conforme proferiu Carlos Gonçalves, em 1987 foi introduzida uma nova valência na prática instrumental: a criação dos primeiros núcleos de Cordofones Tradicionais Madeirenses: Braguinha, Rajão e Viola de Arame. A utilização dos cordofones tradicionais madeirenses, em contexto de sala de aula, permitiu aos alunos desenvolverem as suas aprendizagens musicais, em grupo, para além de contribuírem para a preservação do património musical regional, da sua história, assim como da identidade regional.

A implementação da Escola a Tempo Inteiro (ETI), na Região Autónoma da Madeira foi outro marco decisivo para o aumento exponencial daquelas práticas, conforme ilustra o Documentário.

Com este modelo de organização escolar, deu-se uma alteração substancial nas práticas artísticas: os alunos passaram a usufruir das aulas curriculares, de uma hora semanal e com caráter obrigatório e uma ou duas horas no enriquecimento, havendo a possibilidade de escolher entre 5 modalidades artísticas: Expressão Dramática, Canto Coral, Canto, Cordofones Tradicionais Madeirenses, Instrumental e Dança.

Para além das áreas performativas, outras áreas foram dinamizadas nas atividades de enriquecimento curricular.

A Expressão Plástica foi uma destas áreas. Em 1999/2000, foi criado o projeto Coordenação Regional de Expressão Plástica (CREP), com o propósito de coordenar, dinamizar os professores responsáveis pela expressão plástica. Ao longo deste tempo temos presenciado a mudanças e estratégias, que passam primeiramente pelo trabalho desenvolvido nesta área no 1.º CEB e depois para o 2.º CEB no projeto de Modalidades Artísticas. Os concursos de artes plásticas a nível regional, nacional e internacional, fazem com que a Expressão Plástica tenha um papel importante na valorização da Educação pela Arte e esta bem patente na sua visibilidade pública, aquando da exposição, em formato de instalação artística, patente na Avenida Arriaga, integrada na Semana Regional das Artes.

Um outro projeto referido, diz respeito ao Projeto Regionalização do currículo de Educação Musical no 2.º CEB, em 2002, com o propósito de integrar componentes regionais e locais no currículo de Educação Musical, na Região Autónoma da Madeira, oficializado 2006, com a edição de um livro de apoio ao professor, destinado ao 2.º ciclo do ensino básico e outro em 2009, destinado ao 3.º Ciclo. Este projeto foi mencionado como sendo de grande importância, pois viria a absorver as edições de várias obras no âmbito do Património e Cultura da Madeira.

Outro marco importante no panorama das práticas artística, foi a criação em 2010 da Semana Regional das Artes. Em diferentes espaços, no Funchal, procurase a valorização das aprendizagens artísticas, desde o pré-escolar aos ensinos secundário, consubstanciadas nos vários projetos que a escola promove, inseridos em vários momentos do projeto, nomeadamente: ESCOLArtes, Festa no Jardim - espetáculo protagonizado com crianças de educação pré-escolar; Encontros de Modalidades Artísticas - espetáculos de expressão dramática/teatro, dança, canto coral; instrumental e cordofones tradicionais madeirenses.

As artes plásticas marcam presença, com a exposição e concursos regionais de expressão plástica e nos últimos anos, o Festival de Audiovisual e Cinema Escolar (FACE). Na valorização da envolvência dos parceiros, a Semana Regional das Artes, foi posteriormente integrada, no Festival do Atlântico, numa organização da Secretaria Regional do Turismo.

Falar de 40 anos de práticas artísticas na RAM implica aprofundar algumas dimensões de forma a entender a sua relevância, para melhor entender as opções e os caminhos percorridos, as decisões tomadas e as suas implicações, em particular na formação de cidadãos, mais e melhor informados e conscientes, conforme refere o texto acima. Por não caber neste texto, recomendamos o visionamento do Documentário que a par deste texto auxiliará nesse entendimento.

E o FUTURO? O futuro passa por construir uma educação e uma formação de qualidade, em que professores e os alunos possam chegar ao fim do processo numa plena concretização dos objetivos e de dever cumprido.

Acreditamos no papel do Ensino Artístico, na mudança de estar e ver o mundo. É necessário estarmos abertos a novas abordagens, investigar novos caminhos, numa evolução constante, até porque a preparação do futuro não se faz sem ousadia e imaginação, não apenas no campo dos conhecimentos e da produção, mas também no campo da sensibilidade e dos valores”. (Perrenoud,1994: 12).

Exposição ‘75 anos de Conservatório (1946-2021)’

O núcleo expositivo, ‘Luiz Peter Clode: o fundador que dá nome ao Conservatório’, esteve patente entre outubro e fevereiro. A segunda exibição, intitulada ‘O Conservatório Atual’ pôde ser visitada na Cafetaria do Conservatório entre março e junho. Esta última, na Assembleia Legislativa da Madeira (ALRAM), pretende apresentar as duas mostras anteriores no mesmo espaço.

A última exposição, ’75 anos do Conservatório (1946-2021)’, patente na Assembleia Legislativa da Madeira (ALRAM), pretendeu apresentar as duas mostras anteriores no mesmo espaço. Esteve patente entre os dias 29 de outubro e 5 de novembro.

Esta iniciativa surge, também, da integração do Conservatório no Plano Nacional das Artes (PNA), no atual ano letivo, num Projeto Cultural de Escola (PCE) que pretende unir a comunidade educativa em torno das comemorações dos 75 anos da instituição, envolvendo alunos e professores na homenagem da história do Conservatório, no presente e no debate do seu futuro.

‘Luiz Peter Clode, o fundador que dá nome ao Conservatório’

A primeira exposição ‘Luiz Peter Clode, o fundador que dá nome ao Conservatório’, teve como principal objetivo dar a conhecer à comunidade educativa a personalidade multifacetada, disciplinada e empreendedora de Luiz Peter Clode (1904-1990). Assim, ao longo de sete painéis, deu-se a conhecer as facetas de: intérprete e compositor para piano; organizador de concertos; administrador da Academia de Música da Madeira; organizador de exposições; editor e investigador na área da cultura; e promotor das Belas-Artes. Muitas outras facetas ficaram por explorar da sua atividade cultural na Madeira, mas acreditamos que esta exposição irá contribuir para aumentar a curiosidade da nossa comunidade pelo seu fundador. Esperemos que estes painéis cumpram a sua missão e que inspirem os nossos alunos e docentes a continuar a missão iniciada por Luiz Peter Clode, em 1946. A organização desta exposição só foi possível devido ao apoio da Direção Regional do Arquivo e da Biblioteca da Madeira (ABM), detentora do espólio de Luiz Peter Clode e que organizou, em 2005, uma primeira exposição dedicada a esta personalidade central da vida madeirense do século XX. Na sequência dessa atividade, surgiu na época a publicação ‘Luiz Peter Clode e o Espólio Legado ao Arquivo Regional da Madeira’, edição que serviu de base à atual exposição.

Estamos, por esse motivo, muito agradecidos à ABM e de forma particular ao seu atual diretor regional, o Dr. Nuno Mota, pelo apoio prestado para que este evento fosse possível no Conservatório. De igual modo, é imprescindível agradecer ao Dr. Filipe Santos, atual diretor de serviços do Centro de Estudos de História do Atlântico, que fez a ponte entre a ABM e o Conservatório, dandonos todo o apoio necessário para que este projeto fosse possível.

‘O Conservatório Atual’

Com o Decreto Regulamentar Regional n.º 5/2019/M, de 7 de agosto, o Conservatório recebeu um conjunto de atribuições, no setor da educação artística, que até então estavam asseguradas pela Direção Regional de Educação. Nesta nova realidade, o Conservatório transformou-se numa instituição educativa com competências mais alargadas e com um maior impacto na sociedade.

Deste modo, o núcleo expositivo ‘O Conservatório Atual’ é constituída por sete painéis que correspondem a sete eixos de ação do Conservatório, no tempo presente:

1. “Produtor de Eventos”, onde apresentamos uma instituição competente na organização de espetáculos de grandes dimensões;

2. “Europeu”, em que é possível observar a presença de alunos e docentes em atividades europeias;

3. “Com Oferta Especializada em Artes”, em que fica clara a enorme variedade da oferta pedagógica disponibilizada;

4. “Descentralizado”, onde se demonstra a presença da instituição na maioria dos municípios da RAM;

5. “Inovador e Produtor de Conhecimento”, onde se apresenta as edições, investigações e a aposta da instituição na realização de ações de formação e masterclasses;

6. “Na Comunicação Social”, em que se apresenta a forte aposta do Conservatório na sensibilização de toda a comunidade para as artes;

7. “Online”, onde fica clara a capacidade de adaptação da instituição aos novos tempos, estando presente em diversas plataformas digitais. Esta mostra pretende, igualmente, apresentar a vasta rede de ação do Conservatório da atualidade e transmitir, a toda a comunidade educativa, que o Conservatório não é uma instituição fechada em si mesma, mas antes uma organização enérgica e aberta ao seu meio envolvente.

A organização desta exposição só foi possível devido ao apoio de um conjunto de funcionários e professores do Conservatório, bem como de instituições externas, que têm registado fotograficamente as atividades da instituição e que partilharam os seus arquivos digitais, entre os quais destacamos por ordem alfabética: Alexandre Neves, Diogo Pinto, Elena Kononenko, Helena Berenguer, Lénia Serrão, Luís Oliveira, Paulo Barbosa, Rui Camacho (Associação Musical e Cultural Xarabanda), Sergey Abakumov, Tiago Machado, Urbanistas.pt e Volodymyr Petryakov.

Voto de congratulação

A aprovação do projeto de voto n.º 700/XIV/3 (PSD) – ‘De congratulação pelo septuagésimo quinto aniversário do Conservatório – Escola Profissional das Artes da Madeira, Eng. Luiz Peter Clode’, foi realizada na reunião de 23 de novembro de 2021, da Comissão de Educação, Ciência, Juventude e Desporto. Foi aprovada por unanimidade pelos deputados do PS, do PSD, do BE, do PCP, encontrando-se ausentes os deputados do CDS-PP, do PAN, do PEV e da IL.

O Conservatório – Escola das Artes da Madeira, Eng.º Luiz Peter Clode, viu aprovado pela Assembleia da República o voto de congratulação pelo seu septuagésimo quinto aniversário, proposta que foi apresentada através do projeto de voto n.º 700/XIV/3.

Na parte resolutiva do voto pode ler-se “A Assembleia da República expressa nesta data um voto de congratulação e a sua profunda admiração pelo trabalho de excelência desenvolvido pelo Conservatório – Escola Profissional das Artes da Madeira, Eng.º Luiz Peter Clode, em prol da CULTURA e da EDUCAÇÃO ARTÍSTICA em Portugal”.

Foi, recentemente, publicado no Diário da Assembleia da República (II Série, Subsérie B) no endereço eletrónico https://www.parlamento.pt/DAR/ Paginas/DAR2Serie.aspx, em ‘Sumários de A a Z - II Série B’.

Gala dos 75 anos do Conservatório

A Gala dos 75 anos do Conservatório foi uma cerimónia única que pautou os 75 anos de uma instituição que tem primado por formar a sociedade para as artes, promovendo o ensino e a divulgação das artes de palco. O principal objetivo deste espetáculo foi, sobretudo, homenagear esta casa de prestígio e as pessoas que se destacaram e elevaram o nome desta instituição além-fronteiras, principalmente exalunos.

Nas homenagens programadas para este evento, a maioria destinaram-se a exalunos que se destacaram, nas artes e não só, na promoção do nome da Região no exterior e na procura da excelência no seu trabalho diário. Foram premiados nas categorias de Composição, Dança, Música Clássica, Jazz, Investigação e Teatro e ainda um prémio Revelação (conforme as biografias dos mesmos, anexas). Foi igualmente prestado um tributo aos grandes mecenas do Conservatório.

Este evento decorreu no Centro de Congressos da Madeira, no pretérito dia 28 de outubro. Toda a vertente musical do espetáculo foi protagonizada pela Orquestra Académica do Conservatório, com cerca de 50 músicos, dirigida pelo professor e maestro Francisco Loreto. Alguns destes momentos foram acompanhados pelo Coro Juvenil do Conservatório, com direção da professora e maestrina Zélia Gomes, e por bailarinos do Curso Profissional de Intérprete de Dança Contemporânea, com orientação do professor e bailarino Sergey Abakumov. Ao longo dos cerca de 80 minutos de espetáculo, subiram ainda a palco alunos do Curso Profissional de Artes do Espetáculo - Interpretação, sob a orientação do professor João Paiva, acompanhados à viola de arame pelo professor e músico Roberto Moritz.

O evento - com apresentação de Catarina Fernandes e Duarte Rebolo - foi filmado pela RTP-Madeira e transmitido posteriormente, a 6 de novembro. Pode sempre ser visualizado na plataforma da RTP Play, através da seguinte ligação: https://www.rtp.pt/play/p9438/gala-dos75-anos-do-conservatorio

XII Congresso de Educação Artística

O Congresso de Educação Artística da Madeira é a única conferência do género, que se realiza em Portugal, de forma continuada e ininterrupta, há mais de uma década. Ano após ano, tem mantido uma relevante participação de investigadores, professores e outros profissionais ligados às artes e à educação, rondando em média os 200 participantes anuais. São já 12 anos de partilhas e de discussão em torno da educação artística, que muito tem contribuído para o sucesso e inovação destas práticas nas nossas escolas.

A aventura começou no ano de 2010, com a primeira edição. Desde aí até à data, estiveram mais de 2000 congressistas presentes no evento, destacando-se 345 oradores em sessão plenária, 124 comunicações livres apresentadas e a dinamização de mais de 220 oficinas em áreas artísticas, gerais e multimédia. Salienta-se, ao longo deste percurso, a presença de diversas personalidades na conferência de abertura das várias edições do congresso, tais como Elisa Marques (Equipa de Educação Estética e Artística da Direção Geral de Educação), Rui Vieira Nery (Secretário de Estado da Cultura do XIII Governo Constitucional e docente da Universidade Nova de Lisboa), João Soeiro de Carvalho (exComissário da Conferência Nacional de

Educação Artística), Jorge Rio Cardoso (professor e autor de centenas de ações junto de alunos, combatendo o insucesso escolar), Jorge Barreto Xavier (Secretário de Estado da Cultura do XIX Governo Constitucional) e Paulo Pires do Vale (comissário do Plano Nacional das Artes), entre outros de merecido destaque.

Foram mais de 30 momentos artísticos e concertos, protagonizados por alunos, docentes e/ou projetos de destaque na Região Autónoma da Madeira, 13 documentários apresentados e 10 edições destacadas. Tudo em prol da melhoria do ensino artístico na região e no seu impulsionar para um patamar de topo no panorama educativo nacional.

A edição de 2021 foi operacionalizada pelo Conservatório – Escola Profissional das Artes da Madeira em parceria com a Direção de Serviços de Educação Artística da Direção Regional de Educação, e decorreu em setembro, na Escola Básica dos 2.º e 3.º ciclos D. Horácio Bento de Gouveia.

No programa deste ano, destacaramse as presenças de Salwa CasteloBranco (fundadora do Instituto de Etnomusicologia – Centro de Estudos em Música e Dança, da Universidade Nova de Lisboa), Teresa Eça (presidente da Associação Portuguesa de Professores de Expressão e Comunicação Visual) e Rui Ferreira (fundador do Centro de Investigação em Psicologia da Música e Educação Musical da Escola Superior de Educação do Porto).

Foram, a exemplo dos anos anteriores, três dias em que se realizaram mais de vinte oficinas nas várias áreas artísticas e multimédia; uma conferência de abertura dentro da temática geral da «arte-educação»; três sessões plenárias onde se abordaram as três grandes temáticas escolhidas para esta edição do congresso; espaços para sessões de comunicações livres e ‘temas a debate’; apresentação de edições; e atividades sociais constituídas por momentos artísticos, feira de edições e a entrega do «Prémio Educação Artística 2021», em que este ano se destacou como entidade o Coro de Câmara da Madeira e, na categoria de docente a professora Neli Silva.

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