gabriela estefam portfolio
habitação cúbica multiplicada por 138 da unidade, uma quadra. a construção é parcial. o desenho é dado, as unidades são organizadas, a infra-estrutura é disposta. os espaços são livres e pouco compartimentados para que se desenvolvam conforme uso. a recusa da verticalização propõe uma aproximação da dimensão do corpo e, uma vez que alguns cubos estão soltos do chão, desenha-se um segundo nível de circulação (o primeiro é o térreo) e passeio através de escadas e passarelas no perímetro interno dos blocos de unidades habitacionais. as instalações (hidráulica, elétrica e ar condicionado) são organizadas em dois volumes horizontais, que dão unidade ao conjunto e servem, cada um, metade das unidades. a estrutura dos volumes é independente. as unidades de uso público dispostas na quadra (em azul, diagrama inferior), amparam algumas necessidades dos habitantes do conjunto e reforçam a ideia de quadra aberta e permeável, estimulando os pequenos comércios e o convívio entre os habitantes e a população local. maio.2016
desenvolvido com autodesk revit e adobe illustrator
à esquerda esquema de circulações; no meio, o módulo: habitações, circulações e volume técnico; à direita, a quadra como um todo abaixo, diagrama em planta: volumes das habitações, circulações, retícula de circulação, unidades cúbicas fechadas e, por último, planta
zdeli sanduíches no iab-sp um restaurante no térreo do instituto dos arquitetos, centro de são paulo, edifício de rino levi tombado em três instâncias. quatro questões fundamentais estruturam o projeto: reversibilidade - concepção do projeto para obra leve, sem agressões ao prédio e às estruturas existentes; materialidade - paleta sóbria, em tons terrosos, estabelecendo diálogo com materiais do imaginário dos salões do século xx (latão e madeira); espacialidade - preservação das dimensões espaciais, pureza dos planos verticais e continuidades; e funcionalidade - o espaço versátil, sem divisórias, com mobiliário leve que pode ser convertido para outras atividades. o projeto é uma intervenção arquitetônica delicada e respeitosa com o caráter do edifício. imagens ilustrativas do projeto desenvolvidas por miguel muralha
VIDRO FIXO LÂMINADO 8mm
0.447
BORRACHA DE FIXAÇÃO DO VIDRO
PERFIL 5
DET. 03
ALVENARIA EXISTENTE
0.403
zdeli sanduíches no iab-sp 1.410
colaboração como estagiária
participar deste projeto foi um ótimo desafio. em função de uma equipe enxuta, com dois arquitetos (gabriel kogan e guilherme pianca) e eu como estagiária, tive o privilégio de participar de todas as fases de trabalho, desde a concepção arquitetônica até o acompanhamento de obra.
PERFIL 1
PERFIL 3
PERFIL 2
MASTIQUE DE POLIETILENO EXPANDIDO
BORRACHA DE FIXAÇÃO DO VIDRO PERFIL 1
DET. 04
BORRACHA DE FIXAÇÃO DO VIDRO
0.180
DET. 06
MASTIQUE DE
POLIETILENO VIDRO LÂMINADO EXPANDIDO 3mm
TRAVAMENTO PARA BÁSCULA
TRAVAMENTO PARA BÁSCULA
ELEVAÇÃO em específico colaborei com pesquisa e organização de equipamentos de cozinha industrial, pesquisa para desenvolvimento de mobiliário, execução de desenhos para aprovação em órgãos patrimoniais, desenvolvimento e acompanhamento de processos também nos órgãos patrimoniais, desenvolvimento de detalhes construtivos (vide caixilho ao lado) e acompanhei a obra.
TRAVAMENTO PARA BÁSCULA
ESC. 1:20
DETALHE 02
ESC. 1:1
ALVENARIA EXISTENTE PERFIL 6 BORRACHA DE FIXAÇÃO DO VIDRO VIDRO FIXO LÂMINADO 8mm
DETALHE 03
ESC. 1:1
VIDRO FIXO LÂMINADO 8mm
VIDRO LÂMINADO 3mm
ELEVAÇÃO
EIXO DE BÁSCULA
BORRACHA DE FIXAÇÃO DO VIDRO PERFIL 7 PERFIL 8 CHAPA METÁLICA
EIXO DE BÁSCULA
VIDRO LÂMINADO VIDRO LÂMINADO 3mm
DETALHE 04
ESC. 1:1
3mm
BORRACHA DE FIXAÇÃO DO VIDRO
BORRACHA DE FIXAÇÃO PERFIL 3 DO VIDRO
CHAPA METÁLICA
PERFIL 4
DETALHE 05
0.647
PERFIL 4
junho a novembro.2017
DETALHE 01 CORTE AMPLIADO | CAIXILHO ESCRITÓRIO
ao lado, detalhamento de caixilho desenvolvido em autocad
PERFIL 9
ESC. 1:1
PERFIL 3
0.647
ESC. 1:1
CHAPA METÁLICA PERFIL 10
0.672
ESC. 1:20
TRAVAMENTO PARA PERFILBÁSCULA 3
PERFIL 2
0.720
DET. 05
ORTE BB
SC. 1:20
PERFIL 3
DETALHE 01 CORTE AMPLIADO | CAIXILHO ESCRITÓRIO ESC. 1:1
ALVENARIA EXISTENTE
DETALHE 06
ESC. 1:1
tobogã como possibilidade d
P
planta de trecho da vila matilde, são paulo os locais grafados sofreram intervenções
diversão na vila matilde “eu ando pelo mundo prestando atenção em cores que eu não sei o nome cores de almodóvar cores de frida kahlo, cores [...] eu ando pelo mundo e os automóveis correm para quê? as crianças correm para onde? transito entre dois lados de um lado eu gosto de opostos módulo aplicável à estação módulo aplicável à lote ao tobogã subterrâneo estação de tobogã subterrâneo exponho o meuacesso modo, me mostro eu canto pra quem?” na vila matilde tem uma sorveteria e todo mundo lembra dela quando caracteriza o bairro. na frente da sorveteria, uma praça. tem cama elástica, escorregador, balanço, gente pra todo lado. o que trazer para um bairro consolidado? como projetar equipamentos (e quais?) aproveitando o desnível? as respostas são várias. aqui, embalada por adriana calcanhoto, decidiu-se projetar tobogãs como forma de mobilidade e diversão na cidade. à esquerda, imagem do tobogã que conduz, por espaços de diversão, do topo de um prédio para uma praça pública elevada. à direita, acima, diagramas do tobogã; ao lado, cortes de estações que levam à tobogãs subterrâneos. maio.2017
desenvolvido com sketchup e adobe photoshop
módulo aplicável à espaços de desnível, transposição e diversão corpo de tobogã genérico, replicável
modu.le.lar modu.le.lar é um projeto desenvolvido para duas crianças: joão e mariah. para despertar a curiosidade e fazê-los mexer nas peças, mudando a configuração das placas e interagindo com o espaço e com seus objetos. o pedido era de um móvel que pudesse receber brinquedos, cestos de lego, livros e outros objetos. o projeto é pensado para fórmica com partes (canaletas e placas) em mdf. duas divisões formam três nichos. esses recebem canaletas fixas e as canaletas organizam as placas de madeira verticalmente ou horizontalmente. na posição vertical as placas fecham o nicho e na posição horizontal a placa transforma o nicho em prateleira. agosto.2016
desenvolvido com autodesk autocad e adobe photoshop
complexo multifuncional a proposta de um edifício híbrido nasce na contramão da cidade moderna. a segmentação funcional e o território espraiado com longos percursos se mostraram ineficientes na prática. brasília falhou. richard rogers colabora para a discussão já em 1995: precisamos pensar cidades compactas. o que é uma cidade compacta? como agrupar funções, priorizar o pedestre, pensar na mobilidade como um sistema? o projeto procura costurar algumas dessas questões, abrindo campos de discussão. o projeto do pavimento tipo habitacional traz a questão da flexibilidade: unidades com 55, 70 e 90m2 tem infraestrutura elétrica em todo o piso, hidráulica em paredes fixas e o restante da planta é livre, com planos que correm e pivotam. a organização de áreas molhadas se dá em núcleo, permitindo alteração de uso - apartamento pode ser escritório e vice versa, conforme a demanda do edifício. diagramas ao lado, de cima para baixo: 1. paredes fixas, 2. paredes móveis, 3. piso elevado com infraestrutura elétrica, 4. core de circulação e 5. vedações. novembro/2016.
desenvolvido com autodesk revit e adobe photoshop
a importância da escala humana projeto de iniciação científica, a pesquisa discute a importância da escala humana na fotografia de arquitetura através do conceito de “momento decisivo” de henri cartier- bresson. paralelo à produção escrita, uma série de fotografias é desenvolvida em viagens à itália, chile e inhotim. o produto final é composto por um artigo e um fotolivro. à direita, a fotografia “escola”, feita no museu da memória e direitos humanos em santiago (projeto do estúdio américa). na imagem, a bicicleta pontua a presença humana e dá escala. a pesquisa foi premiada com bolsa pelo programa santander universidades. fevereiro/2015 - abril/2016.