PORTFOLIO
P R O C E S S O D E I M P L A N TA Ç Ã O E C R I A Ç Ã O
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO INTRODUÇÃO AO PROJETO ARQUITETÔNICO I
G A B R I E L A G A R B I N AT TO PORTFÓLIO DO PROCESSO DE INTERVENÇÃO E ESTUDO NA PRAÇA DOM SEBASTIÃO P R O F ª O R I E N TA D O R A : E L I A N E C O N S TA N T I N O U TURMA A - 2016/2
A P R E S E N TA Ç Ã O N e s t e p o r t fo l i o s e rã o a p r e s e n ta d a s e e x p l i c a d a s a s e ta p a s d a r e v i ta l i za ç ã o e i n s ta l a ç ã o d e e d i f í c i o r e a l i za d o s n a p ra ç a D o m S e b a s t i ã o , l o c a l i za d a n o c e n t ro d a c i d a d e d e Po r t o A l e g r e , R S . E s t e p ro j e t o fo i r e a l i za d o n a d i s c p l i n a d e I n t ro d u ç ã o a o P ro j e t o A r q u i t e t ô n i c o I , d a U n i v e rs i d a d e F e d e ra l d o R i o G ra n d e d o S u l .
O PROJETO
O ENTORNO Encont rada no cent ro de Porto Alegre, a uma distância consideral da Universidade Federal e da Avenida Osvaldo A ranha, a praça Dom S ebasião é v izinha de duas int it uições significat ivas; o hospital S anta Casa de Misericórdia e o Colégio Marista Rosário. Nos seus arredores está a Avenida Independência, rica em diversidade de comércio, e a mov imentada S armento Leite . Por se encont rar no coração do cent ro gaúcho e em uma área de cruzamentos de artérias veiculare s e inst it uições importantes, a praça é um local importante de passagem e estadia, sua localização lhe conferindo alto potencial urbano .
A INTERVENÇÃO A proposta realizada t rabalha a id e ia de po licent ralidades, implantada at ravé s d a cr iação de “mini-cent ros”; estares circulare s qu e po s suem personalidades sustentáve is e au to s s uf iciente s, mas que conseguem e stabe le ce r um a relação de conexão e depe ndê ncia e nt re s i. O proj eto pa ra a reforma da pra ça valo riza a segura nça e bem -esta r dos pedestres e us u ári os, torna ndo o espa ço um l uga r a co nchegan te e a c essí vel . É c ri a do um ca l ça dã o qu e liga a pra ça a o Col égi o Ma ri sta Rosá ri o e uma elevaçã o na nova fa i xa de pedestres que l iga a praça à Sa nta Ca sa , e ta mbém é a berto um estacio namento espec i a l pa ra a s va ns escol a res , único loca l em que veí c ul os sã o perm i ti dos estacio narem.
ÁREA ÁREA
REDÁR
ARQU
GRÁFICOS CONCEITUAIS ZONEAMENTO
DE ESTAR COM MESAS E BANCOS DE XADREZ
G R E L H A C O M P O S I T I VA
PLAYGROUND ACADEMIA ABERTA
RIO
UIBANCADA REBAIXADA
GRELHA PRINCIPAL GRELHA CIRCULAR VÉRTICES DAS ÁRVORES
SOLÁRIO VÉRTICE DA ÁRVORE PRINCIPAL
EIXOS DE CIRCULAÇÃO
ACESSOS EIXO PRINCIPAL EIXOS SECUNDÁRIOS
O QUADRANTE
CONDICIONANTES
A á rea esco lhida para a im planta çã o d o e di f íci o está lo calizada na reg ião no ro e ste d a praça , próxim o da esquina em que s e c r uza m a A v e n i d a I n d e p e n d ê n c i a e a R u a S a r m e nto
L e i te .
O quadrante é uma área de per i metro a r bor izado com um espaço aberto centra l de pi s o-grama, constituindo um dos núcleos mais conc ent rados de passagem na pra ça, s endo ponto de passagem obrigatória da traves s i a pa ra a Santa Casa de Misericórdia pa ra quem vem do interior ou das calçadas li mí trofes da pra ça .
ENTORNO
Grande variedade de instituições, incluindo duas grandesinstituiçõs de Saúde e Educação assim como diversas espécies de instituiçõs de comércio.
RUÍDOS
Os ruídos das duas grandes ruas ao redor do quadrante são significativos, mas filtrados pela barreira de árvores que constitui o perímetro da edificação.
INSOLAÇÃO
Insolação constante durante a parte da manhã na área aberta do quadrante, que é protegida ao decorrer do aquecer do dia pelas árvores ao oeste.
CIRCULAÇÃO E ACESSOS PRINCIPAIS
Os eixos principais (primário e secundário) da praça coincidem com as portas de acesso principal ao quadrante pelos caminhos de piso regular e piso grama.
ACESSOS LATERAIS
Esses acessos são garantidos aos usuários atravessarem pela grama e por dentre os espaços das árvores.
EDIFICAÇÃO
Área específica da instalação da edificação.
REFERENCIAIS
REFERENCIAL VOLUMÉTRICO CASA LITORAL ALENTEJANO
A L E N T E J O, P O R T U G A L - A R Q U I T E TO S : A I R E S M AT H E U S
ZONEAMENTO E CIRCULAÇÃO
PERSPECTIVA ISOMÉTRICA
SETOR TRABALHO SETOR SOCIAL SETOR PRIVADO
GRELHA COMPOSITIVA
Este referencial é um perfeito exemplo de uma composição volumétrica; ele é um volumétrico retangular o qual sofreu uma subtração no seu interior, garantindo assim iluminação interna.
REFERENCIAL PLANAR PAV I L H Ã O DA R E S I D E N C I A D O A R Q U I T E TO NICOSIA, CHIPRE - ARQUITETOS: CHARILAOS KYTHREOTIS
PERSPECTIVA ISOMÉTRICA
ZONEAMENTO E CIRCULAÇÃO
PISCINA ÁREA FECHADA ÁREA ABERTA
GRELHA COMPOSITIVA
Claramente uma composição planar, a característica mais marcante dessa construção são seus pilares perfeitamente visíveis; olhando para ela, pode se ver uma laje apoiada sobre essas colunas. As paredes abaixo da laje não se fecham totalmente, ou se transpassam, dando ao edificio uma aparência muito longe de uma caixa.
REFERENCIAL MISTO CL HOUSE
LO C A L : C A R M E LO, U R U G UA I - A R Q U I T E TO S : S T E V E R LY N C K + I N G L E S I A S M O L I
PERSPECTIVA ISOMÉTRICA
ZONEAMENTO E CIRCULAÇÃO
SETOR ÍNTIMO ÁREA ABERTA SETOR DE SERVIÇO SETOR SOCIAL
GRELHA COMPOSITIVA
A característica mista desse edifício pode ser notada em se óbvio formato quadrado, possuindo setores perfeitamente fechados que se mesclam com paredes “soltas” através da construção.
HIPÓTESES
HIPÓTESE VOLUMÉTRICA I Essa hipótese consiste em uma área edificada fechada somada a uma espécie de “retângulo” formado por um deck elevado, laje e uma parede conectora. Essa elevação serviria como um estar separado da praça enquanto ainda permitiria uma visão limpa através da sua abertura; a entrada para os banheiro se daria logo ao lado. Surgiu aqui a ideia de fazer algo pequeno e aberto para não atrapalhar a visão da praça.
Essa hipótese consistede uma variação da hipótese I, dessa vez com uma parede que protege parte do deck superior do sol e com as entradas dos sanitários voltadas para a parte exterior. Neste projeto foi desenvolvida a ideia de manter uma área secundária separada do lado oposto da entrada do banheiro.
HIPÓTESE VOLUMÉTRICA II
HIPÓTESE PLANAR I Essa hipotese planar trouxe a ideia de levar a entrada do banheiro para o interior da praça, enquanto a parede localizada no seu extremo norte tentou estabelecer a edificação como um estar semi-fechado. Houve grande preocupação em não desequilibrar os fluxos originais da praça.
Neste projeto foi trabalhada a ideia de criar uma parede de proteção da entrada do banheiro. Os fluxos da praça permanescem intactos aqui, bem como a sua construção é simples e leve a fim de não competir com o resto do cenário.
HIPÓTESE PLANAR II
HIPÓTESE MISTA I A hipótese aqui continou a ideia de proteção do banheiro trabalhada na Planar II enquanto mistura dos decks elevados presentes nas duas volumétricas. Apesar de apresentar os pontos fortes das outras hipóteses, não foi escolhido pela sua falta de expansividade.
O amplo e fácil acesso ao banheiro foi trabalhado ineditamente aqui, quebrando a corrente de esconder a entrada dos sanitários presente nas outras hipóteses. Uma composição grande porém leve, com várias opções de circulação.
HIPÓTESE MISTA II
PROJETO FINAL
JUSTIFICATIVAS
A proposta final escolhida foi a Hipótese Planar II, que a ta a leveza e flexibilidade características da implantação na
Ela possui uma parede de 5m que protege a visão da entrad banheiro, a qual está voltada para o interior da praça, torna de fácil acesso para quem a utiliza tanto quanto induzindo a tres da calçada a visitarem e caminharem por dentro da praç
apresena praça.
PLANTA
GRELHA
GRELHA DO TIPO AA (HORIZONTAL A=3m) E BAAAB (VERTICAL B=1,5m)
CORTE 1,75 m (sem entorno)
FLUXOS
da do ndo-a a pedesça.
CIRCULAÇÃO EDIFICAÇÃO CIRCULAÇÃO EDIFICAÇÃO (ÁREA ABERTA) CIRCULAÇÃO PRAÇA
ZONEAMENTO
ÁREA PRIVADA ÁREA PERMANÊNCIA ÁREA DE APOIO DE PERMANÊNCIA
LAY-OUT
IMPLATAÇÃO
O objetivo designado ao edifício projetado pela praça é de ser utilizado como espaço de leitura; essa ideia deu-se principalmente pela proximidade da praça com um centro estudantil, oferecendo assim uma espécie de “biblioteca urbana”. Tanto quanto, a área pode ser usada pelos usuários da Santa Casa enquanto esperam atendimento, horário de visita e o resultado de exames. A praça oferece diversos centros de leitura (prosseguindo assim com a ideia de policentros originalmente aplicada à toda praça), bem como um sanitário cercado por uma parede de estantes de livros.
PLANTA BAIXA
SANITÁRIOS CENTROS DE LEITURA ÁREA DE DESCANSO
CIRCULAÇÃO PRINCIPAL
MOBILIARIO
A área mobiliada é dividida em policentros, sendo sua área de leitura divida em três centros; o mais exterior sendo um grande móvel em que se aplica o papel de banco e de mesa (2); o central, que possui quatro puffs dispostos tangenciando cada pilar (3); e o mais interior caracterizado por mesas individuais (4). Possui também uma área de descanso (a qual também pode ser usada para leitura) que possui espriguiçadeiras dispostas organicamente abaixo das árvores (5).
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(7)
A área dos sanitários (1) é caracterizada por banheiros unissex, que são exatamente iguais entre si com exceção de que um deles está preparado para pessoas com necessidades especiais (possui barras de apoio localizadas nas paredes), enquanto o outro no espaço livre disso possui um mictório. Ossanitários são cercados por estantes (6) as quais possuem uma iluminação personalizada acoplada à laje.
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