PLANO DIRETOR FÍSICO-TERRITORIAL
CAMPUS
LAGOA DO SINO
PLANO DIRETOR FÍSICO-TERRITORIAL
CAMPUS
LAGOA DO SINO
EXPEDIENTE EMPRESA CONTRATADA PARA ELABORAÇÃO E
Colaboradores
DESENVOLVIMENTO DO PROJETO
Arq. Urb. Débora Cristina Araújo – CAU A50874-8 Arq. Urb. Lucas Martins de Oliveira – CAU A87115-0
UFSCar | UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS Administração Superior Reitor
AE ARQUITETURA E CONSULTORIA LTDA. www.aearquitetos.com.br
Estagiários
CNPJ: 11.370.646/0001-87
Acd. Arq. Urb. Douglas Pinheiro de Moura
Prof. Dr. Targino de Araújo Filho
Acd. Arq. Urb. Humberto Lima
Vice-Reitor
Acd. Arq. Urb. Verônica Anselmo Jorge
Prof. Dr. Adilson Jesus Aparecido de Oliveira
Coordenação
Acd. Arq. Urb. Leonardo Tosta Graton
Arq. Urb. Anderson Assunção Batista – CAU A49617-0
Acd. Arq. Urb. Anamary Zago de Grandi
Assessoria da Reitoria para Desenvolvimento de Projetos
Acd. Arq. Urb. Júlia Figueiredo Cunha
Especiais
Assessoria e Consultoria Técnica
Acd. Arq. Urb. Cássio Henrique Naves Mota
Nancy Vinagre Fonseca de Almeida
Geo. Alfredo Arantes Guimarães Silveira – CREA MG 117222D
Acd. Arq. Urb. Thiago Rodrigues
Arq. Urb. Elaine Saraiva Calderari – CAU A51077-7
Acd. Geografia Paulo Otávio Oliveira Godoy
Diretor Campus Lagoa do Sino
Acd. Finanças Otávio Cardoso
Prof. Dr. Luiz Manoel de Moraes Camargo Almeida
Arborização
Diagramação
Supervisão geral Plano Diretor
Arq. Urb. Anderson Assunção Batista – CAU A49617-0
Gabriela Silva Garcia
Eng. Douglas Barreto
Autoria Plano Diretor | Projeto Urbanístico | Plano de
Arq. Urb. Elaine Saraiva Calderari – CAU A51077-7 Arq. Urb. Daniel Rodrigues Pascoal – CAU A110686-4
Coordenação Geral Plano Diretor Arq. Urb. Patrícia Pinheiro Gaion
Arquitetos/Urbanistas Arq. Urb. Daniel Rodrigues Pascoal – CAU A110686-4
Consultoria do Plano Diretor
Arq. Urb. Gabriela Silva Garcia – CAU 143652-2
Prof. Dra. Luciana Márcia Gonçalves
Arq. Urb. Lara Freire Borges – CAU 153785-7 Arq. Urb. Nayara Cristina Rosa Amorim – CAU 139644-7
Equipe Escritório de Desenvolvimento Físico
Eng. Johnny Soares de Carvalho – Diretor da Divisão de
Eng. Douglas Barreto – Diretor Geral
Manutenção
Arq. Urb. Patrícia P. Gaion – Diretora da Divisão de
Eng. Pablo José Martinelli Guerreiro – Divisão de Manutenção
Arquitetura
Eng. Ricardo Rizzo Correia – Diretor da Divisão de Fiscalização
Eng. Marcelo P. Cover – Diretor da Divisão de Engenharia
de Obras
Arq. Urb. Lia Tavares – Chefe de Projetos Eng. Francis Massashi Kakuda – Chefe de Orçamento
Prefeitura Universitária Campus Lagoa do Sino
Daniel Profiti Moretti – Secretária Executiva
Eng. Alex Elias Carlino – Prefeito Universitário
Arq. Urb. Raquel Januzzi Cunha
Comissão do Campus Lagoa do Sino para acompanhamento do
Arq. Urb. Analli Furlan Bonetti
Plano Diretor
Arq. Urb. Renato Aurélio Locilento
Prof. Dr. Luiz Manoel de Moraes Camargo Almeida
Arq. Urb. Rogério de Mattos Marino
Prof. Dr. Gustavo Fonseca de Almeida
Eng. Roberto Luiz Ferri
Profª Drª Alexandra Sanches
Arq. Urb. Elaine Aissa Vicente – Colaboradora
Profª Drª Juliana Martin do Prado
Arq. Urb. Roberta Miranda Rebello – Colaboradora Eng. Jomar Palo – Colaborador Guilherme Augusto de Góes Dias – Estagiário de Engenharia Prefeitura Universitária Campus de São Carlos Eng. Rogério Fortunato Júnior - Prefeito Universitário José Claudio Ferreira - Prefeito Universitário Adjunto Eng. Eletricista Antônio Frederico Comin – Diretor da Divisão de Eng. Elétrica e Telecomunicações Eng. Eletricista Dulce Sugawara – Divisão de Eng. Elétrica e Telecomunicações
APRESENTAÇÃO
1
UFSCAR 10
09
UNIVERSIDADE MULTI CAMPI
12
UNIVERSIDADE EM EXPANSÃO
14
UFSCAR EM NÚMEROS
16
SUMÁRIO
2
3
ETAPAS DE ELABORAÇÃO
4
DIAGNÓSTICOS
18
PROJETO
28
38
PLANO DIRETOR EM ETAPAS
20
ETAPAS DE DIAGNÓSTICO
30
CONCEITUAÇÃO TEÓRICA
40
OBJETIVOS DO PLANO DIRETOR
22
LOCALIZAÇÃO DO CAMPUS
31
CONCEITUAÇÃO DE DESENHO
42
GESTÃO E ACOMPANHAMENTO
24
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
32
ESTUDOS DE PROJETO
44
CRIAÇÃO DE UMA IDENTIDADE VISUAL
26
DIAGNÓSTICO FÍSICO
36
FASEAMENTO DO PROJETO
46
ZONEAMENTO AMBIENTAL
48
ZONEAMENTO URBANO
60
DIRETRIZES DO PROJETO URBANO
88
PLANO DE ARBORIZAÇÃO
100
IMPLANTAÇÃO GERAL
102
APRESENTAÇÃO O plano diretor e o projeto urbanístico do campus
UFSCar por meio de um perfil multi campi, em acordo com as
Lagoa do Sino tem como objetivo orientar o planejamento de
diretrizes estabelecidas no PDI (Plano de Desenvolvimento Ins-
infraestruturas e espaços físicos do novo campus da Universi-
titucional) da universidade, que visa principalmente o respeito
dade Federal de São Carlos (UFSCar) a ser implantado na ci-
à inteligência e à cultura da região, assim como a promoção do
dade de Buri-SP, a fim de garantir o desenvolvimento susten-
seu desenvolvimento através da implantação das atividades de
tável e a gestão adequada do uso e ocupação do solo. O plano
ensino, pesquisa e extensão da universidade.
diretor configura-se como instrumento básico da política de
ocupação do campus ao prever princípios, diretrizes, normas,
contribuir com o desenvolvimento regional, através do desen-
instrumentos e mapas de propostas que orientem os pro-
volvimento científico e tecnológico da agricultura e agroindús-
cessos de ocupação e de distribuição de seu espaço, incluindo
tria, vocações econômicas evidentes da região de forma a mi-
áreas edificantes e não edificantes, visando nortear as tipolo-
nimizar as discrepâncias com relação às demais regiões do es-
gias de usos e etapas de ocupação do novo campus.
tado de São Paulo. Do ponto de vista ambiental o campus
Tendo sido iniciados em 2014, o Plano Diretor Físico-
busca contribuir com o resguardo e conservação e recupe-
-Territorial e o projeto urbanístico do novo campus foram ela-
ração de significativo patrimônio ecológico existente em sua
borados pela empresa AE Arquitetura e Consultoria Ltda. sob
área de implantação e do ponto de vista social.
coordenação e acompanhamento da equipe técnica do Escri-
tório de Desenvolvimento Físico (EDF) da UFSCar, além de
tação do campus Lagoa do Sino, garantindo o desenvolvi-
contar com a participação da comunidade universitária e cola-
mento sustentável e a gestão adequada do uso e ocupação do
boradores diversos com experiência em planejamento de ou-
solo, como também o cumprimento de todas suas funções so-
tras universidades, além de profissionais de Buri e região.
ciais e a promoção de desenvolvimento econômico, tecnoló-
gico e ambiental para toda a região na qual se insere.
A implantação do Campus Lagoa do Sino insere-se no
Do ponto de vista socioeconômico, o campus objetiva
Asssim, este plano busca o planejamento da implan-
contexto de fortalecimento da inserção regional e de ampliação da oferta de cursos de graduação e pós-graduação da
9 PLANO DIRETOR UFSCAR | CAMPUS LAGOA DO SINO
CAMPUS UFSCAR SÃO CARLOS. Fonte: EDF.
1
UFSCAR
UNIVERSIDADE
MULTI CAMPI A UNIVERSIDADE CONTA HOJE COM QUATRO CAMPI NO ESTADO DE SÃO PAULO A UFSCar conta atualmente com quatro campi em funcionamento localizados no estado de São Paulo: campus São Carlos, campus Araras, campus Sorocaba e campus Lagoa do Sino. O campus sede localiza-se na cidade de São Carlos e possui uma área de 645 hectares, abrigando o Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Centro de Ciências Exatas e de Tecnologia e o Centro de Educação e Ciências Humanas. O Campus Araras, criado em 1991, possui 230 hectares e abriga o Centro de Ciências Agrárias. Já o Campus Sorocaba foi criado em 2006, possui área total de 70 hectares e sedia os Centros de Ciências e Tecnologias para a Sustentabilidade e de Ciências Humanas e Biológicas. O Campus Lagoa do Sino, em Buri, é a maior e mais recente expansão da Instituição, com área
12 PLANO DIRETOR UFSCAR | CAMPUS LAGOA DO SINO
total de 643 hectares, propõe a implantação do Centro de Ciências da Natureza.
CAMPUS
SÃO CARLOS
CAMPUS
ARARAS
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Centro de Ciências Exatas e de Tecnologia e o Centro de Educação e Ciências Humanas
Centro de Ciências Agrárias
645 hc
230 hc
CAMPUS
SOROCABA
CAMPUS
LAGOA DO SINO
Centros de Ciências e Tecnologias para a Sustentabilidade e de Ciências Humanas e Biológicas
Centro de Ciências da Natureza
70 hc
643 hc 13 PLANO DIRETOR UFSCAR | CAMPUS LAGOA DO SINO
UNIVERSIDADE EM EXPANSÃO
NOS SEUS 46 ANOS DE EXISTÊNCIA, A UFSCAR TRANSFORMOU-SE EM UMA DAS MAIS RECONHECIDAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR DO BRASIL E DA AMÉRICA LATINA
Desde a sua fundação em 1970 com a criação do
proposta de implantação do quarto campus da UFSCar, Lagoa do Sino, cujas obras de adequação da infraestrutura existente
sua estrutura física e ampliação dos novos campi, dada princi-
foram inciadas dois anos depois com a implantação de edifica-
palmente a partir de 2008 com a adesão ao REUNI (Reestrutu-
ções, espaço exterior, energia elétrica e lógica. Em 2014 foi ini-
ração e Expansão das Universidades Federais de Ensino Supe-
ciada a elaboração do Plano Diretor Físico-Territorial e o pro-
rior). Nos anos de 1991 e 2006 são criados novos campi, Soro-
jeto urbanístico/paisagístico do novo campus, com a contra-
caba e Araras, respectivamente.
tação da empresa AE Arquitetura e Consultoria Ltda., sob coor-
Com o objetivo gerir a Universidade de forma plane-
denação e acompanhamento da equipe técnica do EDF, da
jada e sustentável é criado, em 2002, o PDI-UFSCar. Este plano
Universidade Federal de São Carlos-SP. Neste mesmo ano já
prevê ainda a ampla participação da comunidade interna e ex-
foi iniciado o funcionamento dos cursos de Engenharia Agro-
terna da UFSCar, como também a aplicação de diretrizes de
nômica, Engenharia de Alimentos e Engenharia Ambiental,
ações institucionais em um período mais extenso que o de
abrigados no Centro de Ciências da Natureza. Em 2015, foram
uma gestão a fim de garantir a independência do plano com
aprovados e implantados mais dois cursos: Administração e
relação às diferentes gestões.
Biologia da Conservação.
A adesão ao Programa de Expansão das Universidades
O Plano Diretor Físico-Territorial e o projeto urbanís-
Federais, ao REUNI e ao Programa Universidade Aberta do
tico/paisagístico do novo campus entregues em 2016 irão
Brasil (ensino a distância), como também a implementação do
orientar o planejamento de infraestruturas e espaços físicos
pansão da UFSCar, tanto para o aumento quantitativo de alunos como do espaço físico com o incremento significativo do orçamento disponibilizado.
PLANO DIRETOR UFSCAR | CAMPUS LAGOA DO SINO
Tal contexto possibilitou, no ano de 2010, a criação da
nificativa expansão, seja em quantidade de usuários, como em
programa de Ações Afirmativas representou um marco na ex-
14
campus sede na cidade de São Carlos, a UFSCar apresenta sig-
do campus Lagoa do Sino, garantindo o desenvolvimento sustentável e a gestão adequada do uso e ocupação do solo a curto, médio e longo prazo.
1970
1991
FUNDAÇÃO UFSCar campus São Carlos
CRIAÇÃO do campus Araras
2002 CRIAÇÃO do PDI-UFSCar
2006 2008 2010 CRIAÇÃO do campus Sorocaba
EXPANSÃO da UFSCar com a adesão ao Programa de Expansão das Universidades Federais, ao REUNI e ao Programa Universidade Aberta do Brasil (ensino a distância) e, ainda, com a implementação do programa de Ações Afirmativas
CRIAÇÃO da «Proposta para Implantação do campus Lagoa do Sino da UFSCar»
2011 ASSINATURA protocolo de intenções para a implantação do campus entre a Universidade e o Ministério da Educação ASSINATURA parceria com a FAI (Fundação de Apoio Institucional ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico) para manutenção da produção e comercialização existente
2012 OBRAS de infraestrutura do Campus Lagoa do Sino
2014 INÍCIO do funcionamento do campus Lagoa do Sino
15 PLANO DIRETOR UFSCAR | CAMPUS LAGOA DO SINO
UFSCAR EM
NÚMEROS
UMA DAS 10 MELHORES UNIVERSIDADES DO BRASIL E UMA DAS 1.000 MELHORES DO MUNDO
Desde a sua criação, a UFSCar tem se consolidado
ARARAS
com umas das principais instituições de ensino superior do
Agroecologia, Biotecnologia, Ciências biológicas, Engenharia
Brasil, como também do mundo. Contando atualmente com
agronômica, Física, Química.
quatro campi no estado de São Paulo, a UFSCar oferece ensino superior de qualidade a mais de 17.000 alunos* distribuídos
SÃO CARLOS
em 61 cursos de graduação presenciais, cinco cursos na mo-
Biblioteconomia e Ciência da Informação, Biotecnologia, Ciên-
dalidade de ensino a distância (EaD) e 76 cursos de pós-gradu-
cias biológicas, Ciência da computação, Ciências sociais, Edu-
ação (mestrado acadêmico e profissional e doutorado) em di-
cação especial, Educação física, Enfermagem, Engenharia civil,
ferentes áreas de conhecimento que se articulam com uma
Engenharia de computação, Engenharia de materiais, Enge-
grande diversidade de grupos de pesquisa e de programas de
nharia de produção, Engenharia elétrica, Engenharia física, En-
extensão. Seu quadro de mais de 2.000 servidores também se
genharia mecânica, Engenharia química, Estatística, Filosofia,
encontra em constante ampliação.
Física, Fisioterapia, Gerontologia, Gestão e análise ambiental,
Imagem e som, Letras, Linguística, Matemática, Medicina, Mú-
Reiterando a excelência do ensino oferecido, quase a
totalidade dos professores da UFSCar são mestres ou dou-
sica, Pedagogia, Psicologia, Química, Terapia ocupacional.
tores. A universidade oferece ainda estrutura física completa, com salas de aula, laboratórios, hospitais, biblioteca, restau-
SOROCABA
rantes universitários, dentre outras. A qualidade do ensino se
Administração, Ciência da computação, Ciências biológicas, Ci-
reflete na nota máxima obtida pela UFSCar em 2014 no IGC
ências econômicas, Engenharia de produção, Engenharia flo-
(Índice Geral de Cursos), principal indicador de qualidade das
restal, Física, Geografia, Matemática, Pedagogia, Química,
instituições de ensino superior no Brasil.
Turismo.
A UFSCar oferece atualmente os seguintes cursos de
graduação distribuídos pelos seus campi:
LAGOA DO SINO Engenharia agronômica, Engenharia ambiental, Engenharia de
16 PLANO DIRETOR UFSCAR | CAMPUS LAGOA DO SINO
alimentos.
74,9% GRADUÇÃO
+17
12% EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA 13% PÓS-GRADUAÇÃO
MIL
0,1% DOUTORADO
ALUNOS
61
CURSOS GRADUAÇÃO
5
CURSOS
76
CURSOS
ENSINO A DISTÂNCIA (EAD)
PÓS-GRADUAÇÃO
2.140 SERVIDORES
99,89% DOS PROFESSORES SÃO MESTRES E DOUTORES
*Fonte: Relatório de autoavaliação institucional da UFSCar ano base, 2014.
17 PLANO DIRETOR UFSCAR | CAMPUS LAGOA DO SINO
CAMPUS UFSAR – ARARAS. Fonte: EDF.
2
ELABORAÇÃO DO PROJETO
PLANO DIRETOR EM ETAPAS
O escopo apresentado para o Plano Diretor da campus
Lagoa do Sino compõe-se de RELATÓRIO REFERENCIAL, PLANO DIRETOR FÍSICO-TERRITORIAL e PROJETO URBANÍSTICO. Todas estas etapas foram desenvolvidos com a participação da comunidade universitária e colaboradores com experiências em planejamento de outras universidades e profissionais da cidade e região. Todas as etapas foram elaboradas a partir de definições prévias, tais como a delimitação da área do campus e dos acessos, a realização de diagnóstico físico-territorial, a elaboração de proposta de morfologia, zoneamento e ocupação da área, bem como a definição de prioridades, princípios e diretrizes gerais para implantação do campus.
20 PLANO DIRETOR UFSCAR | CAMPUS LAGOA DO SINO
1
1
2
3
PLANO DIRETOR FÍSICO-TERRITORIAL
PROJETO URBANÍSTICO
Documento que sintetiza o histórico de eventos e dis-
Documento que apresenta a orientação de todas as ações
Elaboração do projeto urbanístico e paisagístico (defi-
cussões que nortearam a implantação do campus, o
da Universidade com relação aos usos e ocupações no
nição de espécies de árvores) de toda a área do
seu papel na estrutura universitária da Instituição, bem
novo campus, com a indicação das diretrizes e propostas
campus contendo o zoneamento urbanístico e am-
como os conceitos que delinearam sua criação. Além
necessárias à implantação elaboradas a partir de análises
biental, que contempla a previsão de localização de
disso, contem o Diagnóstico físico e ambiental do ter-
técnicas e comunitárias, como também a partir de posicio-
equipamentos que serão implantados ou transferidos,
reno e entorno imediato, sob uma análise da escala re-
namentos políticos da comunidade universitária. O docu-
a concepção das edificações (tipologias funcionais e
gional à local através da sobreposição da Leitura téc-
mento apresenta as etapas de implantação do campus
construtivas), do sistema de infraestrutura e do sanea-
nica (resultante das pesquisas e levantamentos de
(com detalhamento das sucessivas etapas de implantação
mento ambiental, do meio ambiente, planejamento e
dados, de campo, avaliação de pontos fortes e fracos,
até consolidação como campus); as diretrizes para setori-
gestão socioambiental, do sistema de transporte, mo-
ameaças e oportunidades) com a Leitura comunitária, a
zação de usos e atividades e cumprimento do programa
bilidade e acessibilidade, além das diretrizes gerais de
fim de garantir a participação de toda a comunidade
de necessidades proposto, compreendendo as descrições
ocupação físico-territorial. Também constam no pro-
universitária no processo. Também constam nesta
do zoneamento urbanístico e ambiental de ocupação da
jeto, o projeto geométrico preliminar com a definição
etapa as análises do perfil socioeconômico e distri-
área e suas respectivas restrições urbanísticas; as dire-
de vias de acesso e circulações, com as implantações e
buição de serviços municipais, geologia, hidrografia,
trizes para aprovação de projetos de arquitetura e com-
inclinações adequadas ao terreno e otimização na mo-
clima e índice pluviométrico, vegetação, bioma, topo-
plementares em consonância com as estratégias e princí-
vimentação de terra para acomodação do sistema vi-
grafia, erosão, remanescentes de vegetação nativa,
pios de sustentabilidade concebidos para o campus. O
ário. Também foram desenvolvidos o Plano de Arbori-
usos, ocupações e predominâncias existentes, infraes-
plano propõe também as diretrizes com a definição, prin-
zação e projeto paisagístico, elaborados através da
trutura, além da indicação das principais diretrizes nor-
cípios e diretrizes gerais para implantação do campus, e
aplicação da metodologia de identificação das catego-
teadoras para elaboração do Plano Diretor. Este diag-
direcionamento das ações futuras pela Universidade para
rias espaciais de espaços livres previstos, com determi-
nóstico é imprescindível para uma correta proposição
o desenvolvimento do campus.
nação de todas as possibilidades de espécies e porte
RELATÓRIO REFERENCIAL
de diretrizes adequadas aos objetivos de valorização
de árvores a serem plantadas no campus, em função
das condições socioambientais exigidos pela UFSCar.
da tipologia do local e do bioma, possibilitando o dimensionamento para a construção de um viveiro para cultivo das mudas pela Universidade.
21 PLANO DIRETOR UFSCAR | CAMPUS LAGOA DO SINO
OBJETIVOS DO PLANO DIRETOR
QUAIS OBJETIVOS DEVEM NORTEAR A CRIAÇÃO DO PLANO DIRETOR?
Além do objetivo essencial que é o estabelecimento de
diretrizes de ocupação do campus, o Plano Diretor do campus Lagoa do Sino também deve atender a uma série de outras questões para que cumpra integralmente sua função social, tais como promover a qualidade de vida aos usuários do campus, promover a preservação/ recuperação do meio ambiente, fazer a delimitação da reserva legal do campus, otimizar as infraestruturas utilizadas no campus, promover o processo participativo, criar sistema de gestão e acompanhamento, como também consolidar o aspecto público dos espaços do campus para a comunidade.
22 PLANO DIRETOR UFSCAR | CAMPUS LAGOA DO SINO
QUALIDADE DE VIDA
PRESERVAÇÃO/ RECUPERAÇÃO
RESERVA LEGAL
OTIMIZAÇÃO DE INFRAESTRUTURAS
Definir medidas que produzam a melhoria da qualidade de vida dos usuários do campus Lagoa do Sino.
Preservar, conservar, proteger e recuperar o meio ambiente, destacando-se a cobertura vegetal nativa da APP (Área de Preservação Permanente) existente.
Definir e regularizar a área destinada à Reserva Legal e indicar as diretrizes para o licenciamento ambiental do campus Lagoa do Sino.
Racionalizar e adequar o uso da infraestrutura instalada e promover a otimização de novas infraestruturas para o campus, evitando-se sua sobrecarga e ociosidade.
DIRETRIZES PARA USO E OCUPAÇÃO
PROCESSO PARTICIPATIVO
GESTÃO E ACOMPANHAMENTO
DOMÍNIO PÚBLICO
Estabelecer diretrizes e critérios para resolução de conflitos do sistema de infraestrutura, como também para controle e orientação do uso e ocupação do solo para o campus Lagoa do Sino.
Criar condições para estabelecer políticas de participação da comunidade universitária visando à implantação de planos e projetos de urbanização dos espaços de uso coletivo.
Criar esferas de responsabilidades politicas na gestão e acompanhamento da implantação do Plano Diretor e do Projeto Urbanístico/Paisagístico do campus, assim como suas sucessivas revisões.
Promover a interação, integração educacional e cultural da comunidade acadêmica com a sociedade. O campus universitário como espaço público em uma relação dialética entre o campus e as cidades vizinhas.
23 PLANO DIRETOR UFSCAR | CAMPUS LAGOA DO SINO
GESTÃO E ACOMPANHAMENTO DO PLANO DIRETOR
A IMPORTÂNCIA DA CRIAÇÃO DE UM SISTEMA DE GESTÃO E ACOMPANHAMENTO PARA O PLANO DIRETOR
O sistema de Gestão e acompanhamento do Plano Di-
CONSELHO SUPERIOR UNIVERSITÁRIO: deliberação
retor foi criado com o objetivo de garantir o cumprimento das
das atividades da Universidade a serem implantadas no
diretrizes estipuladas pelo Plano Diretor e atenuar possíveis
campus e aprovação do Plano Diretor e suas respectivas revi-
conflitos e problematizações. Assim, este sistema estabelece o
sões e também do Plano de Obras.
monitoramento e planejamento das atividades/dados e infor-
mações, a distribuição de funções e atribuições; gerencia ser-
TAÇÃO: monitoramento da ocupação do espaço físico do
viços/atividades; organiza as rotinas; define as prioridades e
campus; elaboração e encaminhamento de proposta de Plano
metas
de Obras e de revisões do Plano Diretor para o Conselho Uni-
em
consonância
com
as
necessidades
da
COMISSÃO DE ACOMPANHAMENTO DE IMPLAN-
Universidade.
versitário Superior; resolução de controvérsias ou conflitos
que porventura ocorram da interpretação do Plano Diretor;
A sistematização sugerida institui diferentes instâncias
com suas respectivas atribuições e responsabilidades, de
análise e proposição de alterações ao Plano Diretor.
forma a conferir maior organização e celeridade para os pro-
cessos que envolvem a gestão e acompanhamento do Plano
implantação do campus e da evolução do cronograma das
Diretor do campus.
obras no Campus; fiscalização da construção de edificações e
PREFEITURA UNIVERSITÁRIA: acompanhamento da
das obras de infraestrutura elaboração de relatórios sobre o andamento da implantação e análise e proposição de altera
ções ao Plano Diretor.
ESCRITÓRIO DE DESENVOLVIMENTO FÍSICO (EDF):
coordenação da implantação e implementação do Plano Diretor; elaboração de projetos, contratação e acompanhamento da construção de edificações e das obras de infraestrutura; colaboração na definição da ocupação dos espaços físicos; criação e atualização de banco de dados sobre o Plano
24 PLANO DIRETOR UFSCAR | CAMPUS LAGOA DO SINO
Diretor que deverá ser disponibilizado à comunidade.
ESCRITÓRIO DE DESENVOLVIMENTO FÍSICO (EDF) coordenação e elaboração de projetos
COMISSÃO DE ACOMPANHAMENTO DE IMPLANTAÇÃO DO CAMPUS acompanhamento
CONSELHO UNIVERSITÁRIO SUPERIOR deliberação
PREFEITURA UNIVERSITÁRIA fiscalização de obras 25 PLANO DIRETOR UFSCAR | CAMPUS LAGOA DO SINO
1
CRIAÇÃO DE UMA
IDENTIDADE VISUAL O PAPEL DA LOGOMARCA NA CRIAÇÃO DA IDENTIDADE VISUAL PARA O PLANO DIRETOR
A elaboração de uma logomarca para o Plano Diretor
Os três círculos com suas respectivas variações tonais
teve como objetivo a criação de uma identidade visual simples
juntamente aos ícones são representações de subcategorias
e de clara apreensão para o Plano, cuja composição formal
dos conceitos-chave trabalhados no desenvolvimento do
seja capaz de representar a assinatura institucional do campus
Plano Diretor: Sustentabilidade, Acessibilidade e Legalidade e
e ser uma referência em forma de símbolo de sintetização dos
Agricultura Familiar. A logo escolhida teve como conceito prin-
conceitos do campus Lagoa do Sino.
cipal a representatividade das lagoas e sua forte presença na
Assim, a partir da compreensão espacial do campus e
paisagem do campus. Desta forma, tanto a definição da paleta
após as análises realizadas, buscou-se desenvolver uma logo
de cores em tons de azul, como as formas curvas fazem refe-
para o Plano Diretor que pudesse representar as caracterís-
rência às três lagoas existentes no campus. Os três círculos
ticas locais, bem como os ideais e planos traçados para o local.
com suas respectivas variações tonais juntamente aos ícones
A logo escolhida teve como conceito principal a repre-
são representações de subcategorias dos conceitos-chave tra-
sentatividade das lagoas e sua forte presença na paisagem do
balhados no desenvolvimento do Plano Diretor: Sustentabili-
campus. Desta forma, tanto a definição da paleta de cores em
dade, Acessibilidade e Legalidade e Agricultura Familiar.
tons de azul, como as formas curvas fazem referência às três
lagoas existentes no campus.
equilibra o conjunto com um padrão cromático e de forma
A escolha da tipografia sem serifa e em tons de cinza
mais simplificado, propondo apenas uma linha sinuosa no
26 PLANO DIRETOR UFSCAR | CAMPUS LAGOA DO SINO
corpo do texto que faz alusão às águas das lagoas, marca do campus Lagoa do Sino.
AGRICULTURA FAMILIAR
+ ACESSIBILIDADE E LEGALIDADE
campus
Lagoa do
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
+ 27 PLANO DIRETOR UFSCAR | CAMPUS LAGOA DO SINO
CAMPUS UFSAR - SOROCABA. Fonte: EDF.
1
3
3
DIAGNÓSTICO
ETAPAS DE DIAGNÓSTICO DIAGNÓSTICOS A instalação do campus Lagoa do Sino, bem como a a continuidade da prática das atividades agrícolas já existentes resultam em impactos, por ora diretos ou indiretos, de abrangência local ou regional e de baixa ou elevada magnitude frente aos recursos naturais e à realidade socioeconômica da região, fazendo-se necessário o planejamento prévio às obras
AMBIENTAL
FÍSICO
ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE
USO DO SOLO
de adequação da fazenda para instalação do campus Lagoa do Sino. O diagnóstico da área de implantação do campus configura-se, portanto, como uma ferramenta essencial para o desenvolvimento do Plano Diretor do campus Lagoa do Sino, na medida em que propõe criar uma base documental das condi-
HIPSOMETRIA
ções atuais da área relativas às suas características físico-territoriais, uso e ocupação e sua inserção no contexto municipal e regional. O diagnóstico físico-territorial foi elaborado através de levantamento bibliográfico e informações levantadas em vi-
DECLIVIDADE PEDOLOGIA
sitas ao local, a fim de obter resultados sintéticos e objetivos sobre as fragilidades e potencialidades da área e entorno do Campus, isto é, intra-campus e extra-campus. Nesse sentido,
30 PLANO DIRETOR UFSCAR | CAMPUS LAGOA DO SINO
foram selecionados os seguintes temas para análise: Uso do Solo / Fragilidade Ambiental, Mobilidade e Infraestrutura.
USO DA TERRA FRAGILIDADE AMBIENTAL
MOBILIDADE
INFRAESTRUTURA
LOCALIZAÇÃO DO CAMPUS SÃO CARLOS
A LOCALIZAÇÃO DO CAMPUS LAGOA DO SINO SEGUE A ESTRATÉGIA DA UFSCAR DE LOCAR SEUS CAMPI EM UM RAIO DE 300 KM
ANGATUBA
A área destinada à implantação do campus localiza-se km
na zona rural do município de Buri, distante 35 km do distrito
224
sede e cerca de 5 km da cidade de Campina do Monte Alegre,
CAMPINA DO MONTE ALEGRE
16 km de Angatuba, 96 km de Itapetininga, 272 km de São 5
km
Carlos e 224 km da capital São Paulo. Embora o campus per-
m
mente do potencial impacto de influência do empreendimento na região. texto local implica no entendimento da organização do espaço urbano,
suas
físico-territoriais.
características
socioeconômicas
e
ITAPETININGA 96 km
nhas tornou necessária a análise das mesmas, e consequente-
Assim, a compreensão da inserção do campus no con-
km
16 k
tença ao município de Buri, a proximidade com as cidades vizi-
124
SOROCABA
224 km
35 km
BURI
SÃO PAULO
CAMPUS
LAGOA DO SINO
31 PLANO DIRETOR UFSCAR | CAMPUS LAGOA DO SINO
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL USO ATUAL A área total de 643hc delimitada para a implantação do campus Lagoa do Sino era originalmente utilizada para as atividades agrícolas da Fazenda Lagoa do Sino, ativa na produção de grãos (milho, trigo e soja) e que conta com importantes nascentes, cuja água é represada em quatro açudes, que, em seguida, desaguam no rio Paranapanema. A fazenda também apresenta uma significativa área irrigada com sistemas de pivô central e de setor, que contribuem por marcar a paisagem, juntamente com os galpões e silos. Toda a área da fazenda, bem como suas infraestruturas, construções e equipamentos produtivos como tratores, pulverizadores e colheitadeiras compõe o patrimônio doado à UFSCar para a implantação do campus. Além das edificações principais, existem ainda nove habitações que eram utilizadas como moradia para os trabalhadores rurais.
32 PLANO DIRETOR UFSCAR | CAMPUS LAGOA DO SINO
soja
trigo
milho
lagoas
fauna e flora
construções
silos
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
Localizada na zona rural de Buri nas coordenadas ge-
ográficas: 23º, 35’, 45” S, e 48º, 31’, 53” W, a área destinada à implantação do campus Lagoa do Sino faz divisa com o retiro Viveiro Feliz à leste e com a fazenda Guatambu ao sul. Ocupa uma área de 643 hc marcada pela presença de rica fauna e flora, dadas as várias áreas de APP e hidrografia diversificada, composta por lagoas e córregos.
A região do campus está localizada sobre o aquífero
Tubarão e apresenta materiais da formação Irati e grupo Itararé como: diamictitos, ritmitos, siltitos, argilitos, folhelhos, conglomerados e arenitos, conforme CETEC/CTGEO (2011), de origem Permiana e Permocarbonífera respectivamente. A área do campus possui relevo de morros, apresentando latossolos em toda a sua extensão, além de possuir porções de argissolo
terreno, como também na mata ciliar do rio Paranapanema e no açude mais próximo das edificações.
Embora o clima, a altitude e a presença dos açudes fa-
voreçam a prática agrícola na área, a ocorrência do latossolo e solo hidromórfico constituem-se como uma desvantagem a este tipo de atividade, na medida em que tornam necessário o controle químico do solo, como também demanda maior cuidado para contaminação das águas subterrâneas nas áreas de alta permeabilidade do solo.
A área do campus apresenta flora bastante diversifi-
cada, presente principalmente nas áreas de preservação permanente, além de ser notável a grande variedade de espécies animais, tais como cachorro-do-mato, tamanduás, capivaras e jacarés próximos aos cursos d’água, peixes nos açudes, como também várias espécies de aves endêmicas e não endêmicas.
a partir do limite sul de sua área.
A fazenda conta com quatro açudes localizados a pró-
xima ao rio Paranapanema. Dentro da área do campus se encontra solo hidromórfico no entorno das áreas de agricultura (fundos de vale), que se estende por grande parte da área. Nas regiões centrais da área se encontram as edificações da faCONSTRUÇÕES EXISTENTES DA FAZENDA. Fonte: EDF.
zenda, contempladas no entorno com mata densa e áreas de pastagens. É possível identificar vegetação de mata atlântica e vegetação não endêmica da região em diferentes pontos do
33 PLANO DIRETOR UFSCAR | CAMPUS LAGOA DO SINO
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL #
#
# # MAPA D E FR AG ILI D AD E A MBI EN TAL DO C A MPUS LA GO A D O SIN O - U FSC A R - M UN IC Í PI O D E B UR I (SP) 750000
752000
[#
Legenda
Buri
#
km
760000
#
#
#
00 7600 0 00 4 7400 8 Bonito Capão
740000
Itapet
#
#
# Campus UFSCar 760000740000 km # # Graus de Fragilidade # Legenda Legenda Legenda #
#
# 7380000
000 7360 000 7380
do Monte Alegre
Itapetininga
#km
0 Capão 4 8 Bonito Taquarivaí km #
0 Capão 4 8 Bonito Taquarivaí
±
#Campina
#
4 8 BonitoBuri Capão
Itapetininga
#
760000
7360000
7400
do Monte Alegre
7360000
7380000
#
Itapetininga Itapeva Buri 0
±# 7380000
7380000
do Monte Alegre 00
# 740000Taquarivaí
#
0 Capão 4 8 Bonito km 760000
#
760000
Legenda
#
# # # Baixa Fragilidade #Campus Campus UFSCar ## Campus UFSCar Campus UFSCar # UFSCar
#
Graus de Fragilidade #
7386000
Graus de Proteção Cobertura Vegetal Uso da Terra
Graus de Proteção Cobertura Vegetal Sistema Uso da Terra
Sistema de Coordenadas UTM SAD1969 - Zona 22 Sul
Sistema de Alta Coordenadas FragilidadeUTM Alta0Fragilidade Alta Fragilidade 400 800 m SAD1969 - Zona 22 Sul
Elaboração: Abril/2014
7386000
Graus de Fragilidade à Erodibilidade Tipos de Solo
Graus de Fragilidade à Erodibilidade Tipos de Solo
Média Fragilidade Média Fragilidade Média Fragilidade 7386000
7386000
Alta Fragilidade
Alta Fragilidade
7384000
Média
E M B R A PA ( 2 0 0 6 ) .
750000
750000
Forte
750000
Forte Fraca Forte
Média
750000
752000
752000
752000
752000
754000
Forte Forte Médio Forte
754000
754000
Pa ra
a
E M B R A PA ( 2 0 0 6 ) . E M B R A PA ( 2 0 0 6 ) .
e labo ra çã o
do
m ap a
de
ra em a apeaalabo ra çã oPa do a ad de Pa ra a e labo rafrçã do e labo raaçã o do m ap a de agoPa ilidad mbde ienta l ra foi am ap utiliz ilidad eut iliz a mb l po f oi iliz adient fr ag ilidad e a mbaient aag l dolo f oi gia ad aient fraag ilidad eutan a mb mfr eto pr opo sta r Jur dy ra a l f oi ut iliz ad a o dolo prropo po r Jur an dy r a m et o dolo gia pr opoastm a etpo Jurgia an dy a st maetom o dolo gia pr L. S . Ro ss rem se u liv ro Ge or folog iaopo st a po r Jur an dy r . eRo ss seiau liv e om f olog L. S . Ro ss em se u livL. roSG om orem f olog L.roS .GRo ssorem seia u liv ro G e om or f olog ia - Am teo tee( 20ePla nej amam ento 10)Pla . . nej am ent o ( 20 10) . - bien A ment bien Pla o t(e20 ( 20 - A m bien t e e Pla nej am 10) . nej - A m ent bien e 10)
vl vlefeirrieradao A . G . S i l v e i r a le fd ri eroa dA o .AG . .GS. iSl iA A l f r e d o A . GA . Sl ifA lrve M G111 1 11 2C 2 C R E A M G 1 11 2RD RDE A M G 1 11 2 2 2 D C2R2CE AE A MG 22 2 2D
Médio Fraca Fraca Forte Fraca Médio Médio
754000
Fraca
7384000
Média
754000
7384000
Média Média
Forte Muito Fraca
Fraca Muito Forte Fraca Muito Forte Fraca Muito Forte FracaForte Forte Muito Forte Fraca 7384000
Fraca Fraca
752000
7384000
7384000
F o n tCoordenadas e: IBGE (20 1 r (de 2400 0 1 4Coordenadas ); Sistema de Sistema de Coordenadas UTM 04 ) ; U F S C aUTM 800 UTM AE Arquitetura e Consultoria (2014); m Sul - Zona 22 SAD1969 SAD1969 - Zona 22 Sul I A C In s Zona t i t u t o A Vegetal g r o22 n SAD1969 o m iSul co (1999); Graus de Proteção Cobertura Vegetal Grausdo deRelevo Dissecação Relevo Graus Fragilidade Erodibilidade Graus de Proteção Cobertura Vegetal Graus de Proteção Cobertura Graus de Dissecação Graus de Fragilidade àde Erodibilidade Graus do de Dissecação do Relevo Graus àde Fragilidade à Erodibilidade E M B R A PA ( 2 0 0 6 ) . Uso da Terra Declividade Uso da Terra Uso0da Terra Declividade Tipos de Solo Tipos de Solo Tipos de Solo 400 800 Declividade 400 800 a0b moap r aa çde ã 400 o : A b r i l / 2800 001m 4 Pa ra a e labo ra çãE o l do m fr ag ilidad e a mb ient a l m f oi ut iliz ad a on I Bst aGpo Er Jur ( 2an 0 dy 1 r4 ) ; U F S C a r ( 2 0 1 4 ) ; a m et oF dolo giat e pr:opo L. rSa. ç Ro ss em se u liv ro GE e om or f olog ia l a b o r a ç ã o : A b r i l / 2 0 1 4 Elabo ã o : A b r i l / 2 0 1 4 E l a b o r a ç ã o : A b r i l /2014 AE q uneji tameent t uor a( 20e10)C - A m bien te A e rPla . onsultoria (2014); on eC : aI B ( 240) ;1 4 )F; oUnFt e S:CIaBrG(E 2 0(1240)1; 4 ) ; U F S C a r ( 2 0 1 4 ) ; F o n t e : I B G E ( 2A0l1f r4e)d;F U F. tS rG ( 2E0 1 Muito Fraca Forte Gs. S l v et ior aA g r o n o m i c o ( 1 9 9 9 ) ; IA oC AIn tiitu qrui2ai2t 2e ou r iiat e(t2u0r a 1 4e) ;C o n s u l t o r i a ( 2 0 1 4 ) ; A E A r q u i t e t u r a eC R CEoAA nE s uGA l t1ro11 (D 2t u0r1a4 e ) ; C oAnEs uAl rt q M Fraca Muito Forte Fraca Forte Forte Médio Fraca R AC I nM u9tA o) ;PA A g r(o2n0o IA C I n s t i t u t o A g r o n oIm i c oE (s1tB 9i t9 I0 Am6Ci)c.Ion s( 1 t i9t u9t9o) ;A g r o n o m i c o ( 1 9 9 9 ) ;
7384000
000
#
# Média FragilidadeBaixa Fragilidade Baixa Fragilidade Baixa Fragilidade
7386000
Graus de Dissecação do Relevo Declividade
Graus de Dissecação do Relevo Declividade
Forte Muito Fraca Muito Fraca Muito Fraca Forte 7384000 7384
Graus de Fragilidade Fragilidade Graus#de Fragilidade Graus de Fragilidade Média # Baixa Fragilidade # #
7386000
Mapa de fragilidade ambiental 7386000
7386000
7386000
#
750000
PLANO DIRETOR UFSCAR | CAMPUS LAGOA DO SINO
7388000
7388000
#
que, por sua vez, só deverão sofrer intervenção ou a supressão
34
#
Itapeva
#
#
760000
#
#
#
#
No entanto, grande parte destas áreas está inserida em APP,
também previstas no Código Florestal Brasileiro.
740000
Buri Taquarivaí #Campina
±
#
#Campina #
7388 000 000 7360
[
desenvolvimento das atividades de baixo impacto ambiental.
resse social ou de baixo impacto ambiental, atividades estas
M U N I C Í P I O Angatuba DE BURI (SP)
Taquarivaí
#
do Monte Alegre
#
Itapetininga
Paranapanema
#Campina# #
Paranapanema Itapeva
7360000
#
#
7388000
Itapeva
7360000
7388000
754000
Buri
7380000
7388000
#
7380000
7388000
752000
760000740000
[±
[
# 750000
#
#
760000 740000
ItapevaParanapanema
M APA D E F R AG IL I D AD E A M BI E N TAL DO C A M P US L A GO A D O S IN O - U F S C A R - M UN IC Í PI O D E B UR I ( S P )
bem como a manutenção da infraestrutura física associada ao
de vegetação nativa nas hipóteses de utilidade pública, de inte-
740000
7360000
754000 Paranapanema
7360000
754000
754000
752000
7380000
752000
752000
7360000
750000
7360000
750000
[
7388000
restal sustentável e o exercício de atividades agrossilvipastoris,
# #
Monte Alegre
#
7388000
750000
Assim, para as áreas de média e alta fragilidade, suge-
re-se que sejam realizadas apenas atividades de manejo flo-
±
N Í PPI))O Angatuba DE M BU UN RIIC(ÍS ) Angatuba M APA D EEFA RM AG IL I DTAL AD A AG MCBI E US LDO A AFMS DPC O O - UAIC FD SÍO C O BMUR ( SÍ P PI)ODAngatuba UIC NIIÍ C D EBM B UR (S PP IO DE BURI (SP) M APA D E F R AG IL I D AD BIAPA EN DO AIL MIN P US A D S IN O GO -CUA AS RIN M UN PIAO D-O EMB UR I ÍC (PI SAP M D E EF R DTAL AD ELDO AGO MC BIAEM NPO TAL US L-A GO SRIN -UN U FIC S R) D -E M UN PI O E UR I I(CS
7388000
# #
do ##
#
#
#
atividade do campus, a fim de evitar a degradação das áreas pação desordenada.
760000
#Campina 7380000
também aquelas que devem ter seu uso restringido para as
##
740000
Paranapanema
tificar as áreas com maior potencial de ocupação, como
mais frágeis, como também problemas futuros com uma ocu-
M U N I C Í P I O Angatuba DE BURI (SP)
754000
7380000
7386000
O mapeamento de fragilidade dos solos permitiu iden-
7384000
# # #
# # MAPA DE DELIMITAÇÃO DAS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE NO CAMPUS LAGOA DO SINO - BURI (SP)
M U N I C Í P I O Angatuba DE BURI (SP) 760000
±
#
#Campina 7380000
do Monte Alegre
7360000
#
0 Capão 4 8 Bonito km
Taquarivaí 740000
760000
7388000
7360000
#
#
Legenda
Areas Umidas (133,00 ha)
Estradas (0,65 ha)
Baixa Fragilidade
Circulação (11,52 ha)
Média Fragilidade
7388000
7388000
Benfeitorias (0,86 ha)
Hidrografia
Estradas (0,65 ha)
7386000
400
7386000
Sistema de Coordenadas UTM SAD1969 - Zona 22 Sul
7386000
7386000
Hidrografia
800 m
Elaboração: Abril/2014 Fonte: IBGE (2014); UFSCar (2014); AE Arquitetura e Consultoria (2014).
O mapa de Uso da Terra foi elaborado tendo como base a diferenciação clara entre as classes naturais e as classes de uso antrópico. Os resultados demonstraram que existe uma ocupação concentrada das áreas de cultura, além de ser destaque a extensa área ocupada por solos hidromórficos, representados pelas áreas úmidas contra a baixa representatividade das matas naturais representadas pela classe de vegetação arbórea e com algumas áreas inseridas em Áreas de Preservação Permanente. Tais formações vegetais não atingem à área mínima necessária para a criação da Reserva Legal da propriedade rural.
0
800 m
750000
Elaboração: Abril/2014 Fonte: IBGE (2014); UFSCar (2014); AE Arquitetura e Consultoria (2014).
752000
#
750000
752000
754000
M U N I C Í P I O Angatuba DE BURI (SP)
[
7388000
Uso da Terra
#
#
740000
754000
M U N I C Í P I O Angatuba DE BURI (SP)
#
740000
760000
±
Paranapanema
[
#Campina 7380000
do Monte Alegre
Itapeva
#
7360000
7360000
# #
#
760000
#
Legenda
7388000
7388000
740000
#
#
0 Capão 4 8 Bonito km
Taquarivaí
#
# Campus UFSCar
#
# Massa D'água Hidrografia Solos Gleissolos (Hidromórficos) Latossolos (Intemperizados)
Sistema de Coordenadas UTM SAD1969 - Zona 22 Sul 0
400
800 m
7386000
7386000
O mapa pedológico identificou na área a presença de classes gerais de solos, apresentando latossolos em toda a área útil das atividades agropecuárias, como também solos hidromórficos nas áreas úmidas, conforme indicado no mapa. Elaboração: Abril/2014 Fonte: IBGE (2014); UFSCar (2014); AE Arquitetura e Consultoria (2014); IA C In s ti tu t o A g r o n o m i c o ( 1 9 9 9 ) ; E M B R A PA ( 2 0 0 6 ) .
Alfredo A. G.Silveira C R E A M G 111 2 2 2 D
750000
752000
754000
A análise do mapa hipsométrico demonstrou que o relevo da área em estudo vai de plano nas cotas mais altas a suavemente ondulado em direção as cotas inferiores, favorecendo, assim a realização de atividades agrícolas na área.
752000
Sistema de Coordenadas UTM SAD1969 - Zona 22 Sul 0
7388000
A distribuição dos graus de fragilidade ambiental na área não ocorre de forma uniforme, estando concentradas as áreas de baixa e de média fragilidade, sendo raras as áreas de alto grau de Fragilidade de fragilidade, fator atribuído possivelmente à baixaGraus dissecação Baixa Fragilidade do relevo, importante variável na elaboração desteMédia mapeaFragilidade Alta Fragilidade mento. Desta forma, sugere-se que para as áreas de baixo grau de fragilidade e sem impedimentos legais, não haja restrição de atividades. Para as áreas de média e alta fragilidade, sugere-se que sejam realizadas apenas atividades de manejo florestal sustentável e o exercício de atividades agrossilvipastoris, bem como a manutenção da infraestrutura física associada ao desenvolvimento das atividades de baixo impacto ambiental, todavia, grande parte destas áreas está inserida em áreas de APP, desta forma, especificamente para as APPs a “intervenção ou a supressão de vegetação nativa em somente ocorrerá nas hipóteses de utilidade pública, de interesse social ou de baixo impacto ambiental”, atividades estas também previstas no Código Florestal Brasileiro. 750000
Itapetininga
Buri
Hidrografia # APPs
#
[
7388000 752000
#
# Campus UFSCar
#
Estradas
7380000
750000
760000
Legenda
Benfeitorias
# M A PA P E D O L Ó G I C O D O C A M P U S L A G O A D O S I N O - U F S C A R - M U N I C Í P I O D E B U R I ( S P )
#
0 Capão 4 8 Bonito km
Taquarivaí
Pivot Central
#
Itapetininga
Buri
#
Cultura Anual
#
#
#
#
Pastagem
Mapa de Fragilidade x Áreas de Preservação Permanente
±
do Monte Alegre
Itapeva
Massa D'agua
Remanescente
#
760000
#Campina
Areas Umidas
Mapa hipsométrico
#
740000
Paranapanema
Mapa de Uso da Terra x Áreas de Preservação Permanente
Circulação
Mapa de pedologia
#
#
Mapa de uso da terra x Áreas de Preservação Permanente
MAPA DE DELIMITAÇÃO DAS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE NO CAMPUS LAGOA DO SINO - BURI (SP)
754000
754000
7380000
#
754000
#
Alfredo A. G.Silveira C R E A M G 111 2 2 2 D
Alfredo A. G.Silveira C R E A M G 111 2 2 2 D
752000
400
Alfredo A. G.Silveira C R E A M G 111 2 2 2 D
Alta Fragilidade
Sistema de Coordenadas UTM SAD1969 - Zona 22 Sul
Circulação (11,52 ha)
752000
Graus de Fragilidade
Benfeitorias (0,86 ha)
Cultura Anual (236,14 ha)
800 m
Delimita çã o da s AP Ps: Res oluç ão C ON AMA n º 30 2/20 12 - qu in ze m etro s, n o mínimo , [...], par a r es er va tó rios c om a té v inte hec tar es d e su pe rfíc ie . Lei 2.21 2/20 12 ( Có digo F lo re stal) - 30 m ( cu rs os d 'ág ua a té 1 0m ) - 50 m ( cu rs os d 'ág ua a té 5 0m ) - 50 m em Ve re da s a p ar tir do esp aç o pe r man en te me nte br ejos o.
Pivot Central (203,06)
Pastagem (13,78 ha) Pivot Central (203,06)
750000
Areas Umidas (133,00 ha)
400
Elaboração: Abril/2014 Fonte: IBGE (2014); UFSCar (2014); AE Arquitetura e Consultoria (2014).
Cultura Anual (236,14 ha)
Vegetação Arbórea (24,02 ha)
750000
0
# (22,58 ha) Massa D'agua Vegetação Arbórea (24,02 ha)
# (22,58 ha) Massa D'agua
0
Sistema de Coordenadas UTM SAD1969 - Zona 22 Sul
[
Pastagem (13,78 ha)
Uso da Terra
#
Mapa de Fragilidade x Áreas de Preservação Permanente
Hidrografia # APPs
#
Mapa de fragilidade x Áreas de Preservação Permanente
Campus UFSCar (645,60 #ha)
Campus UFSCar (645,60 #ha)
#
Circulação
# Uso da Terra
#
# Campus UFSCar
Estradas
#
760000
Legenda
7380000
7388000
#
#
#
#
Legenda
# #
760000
740000
Benfeitorias
0 Capão 4 8 Bonito km
740000
Itapetininga
Buri
Cultura Anual
#
0 Capão 4 8 Bonito km
Pivot Central
7388000
Itapeva
#
#
Taquarivaí
#
#
Taquarivaí
#
7388000
[
7360000
Paranapanema
#
#
740000
754000
7360000
752000
7380000
750000
#
Pastagem
7360000
M A PA D E U S O D A T E R R A N O C A M P U S L A G O A D O S I N O - U F S C A R - M U N I C Í P I O D E B U R I ( S P )
Buri
Itapetininga
Buri
#
Remanescente
Áreas de Preservação Permanente (APP)
Itapetininga
#
7360000
7380000
Itapeva
#
Itapeva
Massa D'agua Areas Umidas
Mapa declividade
#
#
#
Uso da Terra
#
7360000
do Monte Alegre
#
Mapa de Uso da Terra
±
#Campina
do Monte Alegre
7360000
#
Paranapanema
[
7388000
754000
±
#Campina
7388000
752000
7380000
750000
760000
760000
[
M U N I C Í P I O Angatuba DE BURI (SP) 740000
#
740000
Paranapanema
# M A PA D E U S O D A T E R R A N O C A M P U S L A G O A D O S I N O - U F S C A R - M U N I C Í P I O D E B U R I ( S P )
M U N I C Í P I O Angatuba DE BURI (SP)
754000
Mapa de Uso da Terra x Áreas de Preservação Permanente
#
#
752000
7380000
750000
7388000
#
7380000
#
400
800 m
Elaboração: Abril/2014 Fonte: IBGE (2014); UFSCar (2014); AE Arquitetura e Consultoria (2014).
Delimita çã o da s AP Ps: Res oluç ão C ON AMA n º 30 2/20 12 - qu in ze m etro s, n o mínimo , [...], par a r es er va tó rios c om a té v inte hec tar es d e su pe rfíc ie . Lei 2.21 2/20 12 ( Có digo F lo re stal) - 30 m ( cu rs os d 'ág ua a té 1 0m ) - 50 m ( cu rs os d 'ág ua a té 5 0m ) - 50 m em Ve re da s a p ar tir do esp aç o pe r man en te me nte br ejos o.
Alfredo A. G.Silveira C R E A M G 111 2 2 2 D
754000
35 PLANO DIRETOR UFSCAR | CAMPUS LAGOA DO SINO
DIAGNÓSTICO FÍSICO USO DO SOLO
MOBILIDADE
INFRAESTRUTURA
O mapa de Uso da Terra demonstra que existe uma
A análise do sistema viário da região de entorno do
ocupação concentrada das áreas de cultura, com 36,58% de
campus permitiu identificar conflitos nos acessos atuais e que
do suporte já construído na fazenda e dos serviços das prefei-
áreas de cultura anual e 31,45% de áreas de pivô central, que
se agravarão com sua implantação e funcionamento pleno.
turas, empresas e comunidade de Buri e Campina do Monte
somadas representam 68,03% de toda a propriedade.
Atualmente, a ligação do campus com cidades mais próximas
Alegre. Atualmente existem no campus sete represas, três
É notável ainda a extensa área ocupada por solos hi-
se limita a um único acesso dado pela rodovia SP-189, cujo
casas de bomba com infraestrutura de rede de água subter-
dromórficos, representada pelas áreas úmidas com 20,60% do
fluxo viário oferece grande risco, dificultando assim o acesso
rânea que atende às irrigações, além de piscina, quatro fossas
total de área, como também a baixa representatividade das
ao campus por ciclistas e pedestres, o que contraria princípios
sépticas ligadas à uma rede de esgoto e uma caixa d’água loca-
matas naturais, aqui representadas pela classe de vegetação
de mobilidade.
lizada na região central da fazenda, próxima às edificações
arbórea que com apenas 3,72% e com algumas áreas inseridas
Dentro do campus há uma malha de estradas não pa-
existentes. O campus também conta com rede de baixa tensão
em APP, não chegam nem ao mínimo necessário para a criação
vimentadas que interligam as plantações, as edificações e todo
e outra de alta tensão, através de eletrificação rural, que atende
da Reserva Legal da propriedade rural.
o entorno da área do campus, sendo apenas a via de acesso
a todas as edificações existentes. A fazenda também possui
ao campus e a via interna que liga a portaria à sede da fazenda
rede telefônica e serviço de internet via rádio.
pavimentada com blocos de concreto sextavados.
A ponte sobre o Rio Paranapanema e todo o sistema
viário atual não possuem adequações de iluminação, tampouco de soluções para travessia de pedestres e ciclistas. Embora o campus não possua serviço de transporte público, o potencial gerador de tráfego dessa área torna desejável a criação de linhas de ônibus para atender todo o público em horários variados, sendo proposta inicialmente a criação de duas linhas, uma partindo de Buri e outra de Campina do
36 PLANO DIRETOR UFSCAR | CAMPUS LAGOA DO SINO
A implantação da infraestrutura do Campus depende
Monte Alegre. Para linhas de ônibus interurbanas serão utilizadas as existentes, com as devidas revisões de demanda.
Mapa de uso do solo
Mapa de infraestrutura Mapa de mobilidade
1 5
4
3
2
37 PLANO DIRETOR UFSCAR | CAMPUS LAGOA DO SINO
CAMPUS UFSAR – LAGOA DO SINO Fonte: EDF.
4
PROJETO
CONCEITUAÇÃO
TEÓRICA
40 PLANO DIRETOR UFSCAR | CAMPUS LAGOA DO SINO
SUSTENTABILIDADE
ACESSIBILIDADE E LEGALIDADE
AGRICULTURA FAMILIAR, SOBERANIA E SEGURANÇA ALIMENTAR
O principal eixo norteador para o desenvolvimento
Os conceitos de Acessibilidade e Legalidade envolvem
Conceitos que envolvem a agricultura, vocação evi-
dos projetos do campus é o “Desenvolvimento Sustentável
questões de direito democrático, que estabelecem regras
dente do Campus Lagoa do Sino, são fundamentais à elabo-
Territorial”, afirmando o compromisso da Universidade com a
justas de convívio humano, tanto no aspecto inclusivo (acessi-
ração e ao entendimento da proposta projetual, pois se rela-
realidade regional e intencionando-se participar ativamente do
bilidade), quanto na gestão administrativa (legalidade). A aces-
cionam diretamente com a proposta pedagógica da Instituição
desenvolvimento da região, respeitando a cultura local e valo-
sibilidade universal engloba todo o conjunto do espaço cons-
para o Campus.
rizando as potencialidades da terra de modo sustentável, apli-
truído, incluindo os aspectos da edificação, do espaço livre e
cado às atividades de ensino, pesquisa e extensão da
do transporte em suas múltiplas interfaces, além de também
objetiva promover a construção de práticas produtivas susten-
Universidade.
incluir o desenho universal.
táveis na agricultura, formando profissionais que discutam a
Já o conceito de Legalidade faz parte da própria evo-
ordenação da paisagem da produção voltada aos pequenos
significativo equipamento inserido na paisagem, deve ser con-
lução da humanidade, pois evita o domínio da força nas rela-
produtores, estando presente a pluriatividade das famílias, as
siderado um espaço de produção de informações e conheci-
ções entre os homens, atuando como instrumento racional de
tecnologias organizacionais ou novos modos de organização
mentos, e como tal, deve ter a obrigação de qualificar o meio
regramento das relações jurídicas, no anseio de estabelecer
da produção. Uma proposta na qual as questões ligadas ao
ambiente onde está inserido. O projeto para o Campus deve
na sociedade humana regras válidas e permanentes. O prin-
papel da agricultura familiar camponesa na segurança ali-
ser considerado um modelo de empreendimento ecologica-
cipio da legalidade administrativa deve ser interpretado de ma-
mentar estejam associadas à coesão social local, a preservação
mente correto, economicamente viável, socialmente justo e
neira evolutiva, adequando-se às demandas socioeconômicas
ambiental, à conservação da biodiversidade e ao manejo sus-
culturalmente aceito, portanto, sustentável.
e à dinâmica administrativa institucional, levando-se em conta,
tentável das paisagens naturais e o respeito das heranças
também, o salutar debate democrático e participativo.
culturais.
Entende-se que um campus universitário, sendo um
Assim, o espaço físico educacional é capaz de propor-
A proposta de implantação do Campus Lagoa do Sino
cionar condições de aprendizagem e convívio social, assim
Por fim, a Instituição busca uma integração maior
como a integração das características antrópico-ambientais da
entre os níveis de graduação e pós-graduação, de modo a fo-
região, o respeito ao patrimônio histórico, ambiental e social,
mentar ações conjuntas que envolvam a comunidade acadê-
resultando em maior eficiência energética, tecnológica e cul-
mica nos processos de produção agrícola e comercialização da
tural dentro do Campus.
produção do Campus, caracterizado assim, como um território educativo-produtivo.
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
AGRICULTRA FAMILIAR
ACESSIBILIDADE E LEGALIDADE
41 PLANO DIRETOR UFSCAR | CAMPUS LAGOA DO SINO
CONCEITUAÇÃO DE
DESENHO
Considerando a estruturação e ordenamento territo-
exclusivos ao trânsito de pedestres que conectam diversos
CIRCUITO ECOLÓGICO
rial como a formação de espaços dinâmicos, nos quais o de-
pontos de interesse de uma temática específica, direcionando
senho não é visto apenas como uma questão estética, mas sim
o fluxo para os pontos de encontro dos circuitos, sempre
mentos que envolvem o meio ambiente, seja ele natural ou ar-
como instrumento prático do planejamento urbano com a
apontando para as lagoas, formando mirantes e pontos de
tificial. A promoção do acesso às áreas de preservação e recu-
função de gestão do espaço de forma sustentável, sendo vari-
convergências para promoção do convívio/encontro e da con-
peração pelos usuários tem como objetivo estimular a cons-
ável ao tempo, ao espaço, as necessidades, aos programas e
templação da paisagem. Assim, foram criados quatro circuitos
cientização ambiental dos usuários, atentando-os quanto à ne-
as demandas, atuando como um mecanismo de interação e
distintos, que são: circuito acadêmico, circuito ecológico, cir-
cessidade de preservação, conservação e recuperação de
inovação durante todo o processo de implantação.
cuito hidrológico e circuito cultural.
ecossistemas além de incentivar o conhecimento por meio de
Nesse sentido, o desenho urbano do campus foi estru-
PLANO DIRETOR UFSCAR | CAMPUS LAGOA DO SINO
pesquisas.
turado como arranjos espaciais (forma e conexão), que são ca-
CIRCUITO ACADÊMICO
pazes de manter a gestão adequada dos processos ecológicos
e proporcionar espaços adequados para a interação social e a
nexão entre os espaços onde ocorrem atividades acadêmicas,
CIRCUITO HIDROLÓGICO
vida universitária, no intuito de apoiar, fomentar e nutrir os
tais como blocos de sala de aula, blocos de laboratórios, blocos
laços sociais e estimular a interação entre as pessoas, ao
de apoio acadêmico e o entorno dos mesmos, conectando-os
lagoas e represas e seus respectivos cursos da água com o in-
propor novas formas de apropriação do campus.
com as praças temáticas, caracterizando-se como locais de
tuito de garantir a permeabilidade visual urbana aos cursos da
descanso, encontro e permanência.
água, como também permite o contato direto dos usuários
Todos os espaços foram considerados como possibili-
O percurso educacional ou acadêmico promove a co-
dades de conexões, não somente físicas, mas também simbó-
42
O percurso ecológico busca a conexão entre os ele-
licas, no sentido de apropriação dos espaços, com potenciali-
CIRCUITO CULTURAL
dades de rompimento de barreiras e de segregações sócio es-
paciais, no qual dificultam o acesso, o pertencimento e o reco-
destinados às atividades culturais e esportivas, tanto de exi-
nhecimento de uma grande parcela da sociedade nos espaços
bição como de promoção de atividades para o lazer/recreação
que se dizem públicos.
das mais diversas modalidades, como apresentações de
shows, teatros, danças ,entre outros, tendo como ponto de
Assim, o desenho do campus foi desenvolvido a partir
do estabelecimento de circuitos temáticos que são caminhos
O percurso cultural faz a conexão entre os espaços
convergência, a praça de eventos (teatro de arena).
O percurso hidrológico promove a conexão entre as
com estes recursos, criando assim várias possibilidades de uso para o lazer, além de estimular a consciência ambiental, fazendo da apropriação um importante instrumento de conservação do elemento água na paisagem urbana.
NÓS DE ENCONTRO EIXOS/ CIRCUITOS PROPOSTOS
NÓS DE ENCONTRO EIXOS/ CIRCUITOS PROPOSTOS
CIRCUITO
ACADÊMICO
CIRCUITO
HIDROLÓGICO
NÓS DE ENCONTRO EIXOS/ CIRCUITOS PROPOSTOS
NÓS DE ENCONTRO EIXOS/ CIRCUITOS PROPOSTOS
CIRCUITO
CULTURAL
CIRCUITO
ECOLÓGICO
43 PLANO DIRETOR UFSCAR | CAMPUS LAGOA DO SINO
ESTUDOS DE PROJETO
O desenho urbano do campus foi desenvolvido a partir
da criação de conexões dos espaços entre as áreas naturais e as áreas a serem urbanizadas, por meio de redes multifuncionais de fragmentos permeáveis e vegetadas, na conservação das funções dos ecossistemas e integração com os meios, atuando diretamente na drenagem, qualificando o ambiente, no intuito de mimetizar as funções naturais da paisagem, visando conservar e restaurar áreas ecológicas relevantes. Buscou-se a elaboração de um projeto que corresponda, conceitualmente e fisicamente, às necessidades e condicionantes do meio ambiente natural, além do social, cultural e econômico da sociedade.
44 PLANO DIRETOR UFSCAR | CAMPUS LAGOA DO SINO
FASEAMENTO DO PROJETO
Objetivando a viabilidade do Plano Diretor foi sugerido
o faseamento de sua implantação em quatro etapas de médio e curto prazo, totalizando 15 anos, a fim de garantir o tempo necessário para os processos de elaboração de projetos, licitações e execuções de obras. O Plano deverá ser implantado em movimento concêntrico (interno – núcleo pioneiro, externo – entorno imediato e bordas/limites com a comunidade), devendo também ser periodicamente revisado, considerando-se o intervalo entre gestões administrativas e reformulações/revisões dos planos de desenvolvimento e expansão da Universidade.
As quatro fases de implantação do campus foram divi-
didas da seguinte forma:
46 PLANO DIRETOR UFSCAR | CAMPUS LAGOA DO SINO
•
Etapa 1 – no período de ano entre 2014 e 2019;
•
Etapa 2 – no período de ano entre 2020 e 2024;
•
Etapa 3 – no período de ano entre 2025 e 2044;
•
Etapa 4 – a partir do ano de 2045.
FASE 1
2014/2019 Implantação de cursos relacionados com a atividade agrícola/florestal e complementares. Cursos iniciais: Engenharia Ambiental, Engenharia Agronômica e Engenharia de Alimentos. Cursos posteriores: Administração e Biologia da Conservação, totalizando cinco cursos de graduação.
FASE 2
2020/2024 Abertura de cursos vinculados a ser definidos pelo Conselho Universitário Superior, acrescentando sete cursos, totalizando 12 cursos de graduação e a abertura de três cursos de pós-graduação.
FASE 3
2025/2044 Abertura de cursos vinculados a serem definidos pelo Conselho Universitário Superior, acrescentando sete cursos, totalizando 19 cursos de graduação e a abertura de três novos cursos de pós-graduação. Nesta etapa é sugerida a elaboração dos projetos urbanísticos da zona de expansão.
FASE 4 2045...
A ser definida na Revisão do Plano Diretor de 2044. Ocupação das zonas de expansão.
FASE FASE
FASE
FASE
2
1
2
FASE
FASE
3
FASE
4
1
4
MAPA DE FASEAMENTO DO CAMPUS
47 PLANO DIRETOR UFSCAR | CAMPUS LAGOA DO SINO
ZONEAMENTO AMBIENTAL
O zoneamento ambiental tem como objetivo delimitar
áreas de interesse ambiental, de forma a garantir sua preservação, conservação e recuperação, como também a dinâmica e o equilíbrio dos elementos físicos, biológicos e antrópicos na construção da paisagem urbana. Assim, determina as áreas reservadas para regularização ambiental do campus, como áreas de compensação e de reserva legal, como também estabelece critérios de ocupação para áreas de cultivo.
Todas essas áreas deverão receber as atividades de manutenção, recuperação, pesquisa, contemplação, lazer e recreação relacionados à preservação dos recursos naturais como forma de reforçar o importante papel da paisagem nas relações e transformações entre o sistema da natureza e os processos de desenho urbano, além de proporcionar bem estar e qualidade de vida aos usuários do campus.
48 PLANO DIRETOR UFSCAR | CAMPUS LAGOA DO SINO
ZPP ZRE ZCU ZRL ZCP ZONA DE
PRESERVAÇÃO AMBIENTAL PERMANENTE
ZONA DE REESTABELECIMENTO
ECOLÓGICO
ZONA DE
ZONA DE
ZONA DE
CULTIVO
RESERVA ECOLÓGICO
AMBIENTAL DE COMPENSAÇÃO 49 PLANO DIRETOR UFSCAR | CAMPUS LAGOA DO SINO
ZONA DE
PRESERVAÇÃO AMBIENTAL PERMANENTE A ZPP tem como objetivo a proteção das áreas ao longo dos cursos da água, a recuperação das áreas de fundo de vale, o controle das erosões, a recuperação da mata ciliar através do plantio de espécies nativas, a preservação da biodiversidade e do fluxo gênico da fauna e flora, além de assegurar o bem-estar das populações humanas. Serão permitidas atividades submetidas ao uso controlado e limitado à preservação/conservação, à pesquisa científica, ao ecoturismo, à implantação de parques lineares e à manutenção dos remanescentes florísticos, desde que voltados as atividades de pesquisa, trabalhos de campo e visitação orientada e em consonância com a legislação ambiental existente e autorizados formalmente pelos órgãos competentes.
50 PLANO DIRETOR UFSCAR | CAMPUS LAGOA DO SINO
ZPP
ZONEAMENTO AMBIENTAL
ZONA DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL PERMANENTE
51 PLANO DIRETOR UFSCAR | CAMPUS LAGOA DO SINO
ZONA DE
RESTABELECIMENTO ECOLÓGICO A ZRE tem como objetivo estabelecer uma faixa de transição no intuito de minimizar os efeitos de borda da área do campus, mantendo as funções ambientais das APPs e o microclima local, promovendo o controle de erosão e sedimentação de cursos da água e reservatórios, a recarga dos lençois freáticos, a conservação da biodiversidade local, a redução de riscos de incêndios e a segurança de usuários. Nesta zona não serão permitidas construções ou instalações de equipamentos que prejudiquem as funções ecológicas de interesse ambiental, sendo permitidas apenas atividades de recreação e lazer de baixo impacto ambiental que promovam crescimento cultural e ambiental por meio da integração e sociabilização da população, a exemplo dos parques lineares. Será permitida a ocupação de até 10% para construção de quiosques ou pequenas construções para apoio das atividades.
52 PLANO DIRETOR UFSCAR | CAMPUS LAGOA DO SINO
ZRE
ZONEAMENTO AMBIENTAL
ZONA DE RESTABELECIMENTO ECOLÓGICO
53 PLANO DIRETOR UFSCAR | CAMPUS LAGOA DO SINO
ZONA DE
CULTIVO A ZCU tem como objetivo destinar espaços à prática da agricultura com caráter educativo-produtivo, com o cultivo de espécies para experimentações, pesquisas e ensino. Essa zona deverá receber tipologias de cultivo que levem em conta os componentes ecológicos e sociais, orientados pelos pressupostos da agroecologia. Dessa forma, deve contribuir para a viabilização de formas sustentáveis de práticas agrícolas, especialmente em sua região de influência direta, a fim de revelar sua diversidade socioeconômica, ambiental, tecnológica e energética. Será permitida a ocupação de até 10% para pequenas construções para apoio das atividades, devendo ser mantida a taxa de permeabilidade superior a 90%.
54 PLANO DIRETOR UFSCAR | CAMPUS LAGOA DO SINO
ZCU
ZONEAMENTO AMBIENTAL
ZONA DE
CULTIVO
55 PLANO DIRETOR UFSCAR | CAMPUS LAGOA DO SINO
ZONA DE
RESERVA LEGAL A ZRL tem como objetivo a demarcação das áreas destinadas ao cumprimento da legislação ambiental, devendo ser atingido o percentual de 20% de espaços preservados para garantia das funções ecológicas da Reserva Legal. Nesta zona não são permitidas construções de edificações ou instalação de quaisquer equipamentos. No entanto, é prevista a presença de atividades de baixo impacto ambiental e/ou usos sustentáveis, conforme dispõe a lei nº 12.651/2012, desde que obtenha prévia inscrição no CAR e autorização formal de órgãos ambientais competentes.
56 PLANO DIRETOR UFSCAR | CAMPUS LAGOA DO SINO
ZRL
ZONEAMENTO AMBIENTAL
ZONA DE RESERVA LEGAL
57 PLANO DIRETOR UFSCAR | CAMPUS LAGOA DO SINO
ZONA DE
AMBIENTAL DE COMPENSAÇÃO A ZCP tem o objetivo de garantir a compensação da intervenção nas áreas de APP’s, caracterizando-se pelo plantio de espécies nativas, visando composição da paisagem e integração à vegetação existente e às margens de cursos da água. Foram consideradas intervenções as travessias já existentes e as novas, sendo todas elas criadas no intuito de promover conexões de vias e passeios entre as áreas ocupáveis no campus. Para isso, foi destinado na proporção 1 para 2, ou seja, a cada 1 m² de intervenção, foram destinados 2 m² de área verde de compensação. Vale destacar que o Novo Código Florestal prevê que as atividades de baixo impacto, de utilidade pública e de interesse social listadas na Lei nº12651 podem ser inseridas nessa zona, desde que devidamente licenciadas. Futuramente, caso haja interesse da Instituição e após o devido licenciamento ambiental e inscrição no Cadastro Ambiental Rural (CAR) com a adesão ao Programa de Regularização Ambiental (PRA), esta zona poderá ser regulamentada e poderão ser apontadas outras medidas de compensação e novas formas de ocupação.
58 PLANO DIRETOR UFSCAR | CAMPUS LAGOA DO SINO
ZCP
ZONEAMENTO AMBIENTAL
ZONA AMBIENTAL DE COMPENSAÇÃO
59 PLANO DIRETOR UFSCAR | CAMPUS LAGOA DO SINO
ZONEAMENTO URBANO
O zoneamento urbano tem como objetivo apresentar
a delimitação de áreas edificantes e não edificantes indicadas como possibilidades de ocupação do território, com destinação específica para construção de edifícios de uso acadêmico, de pesquisa e extensão, esportivos, bem como áreas de lazer e recreação, sob as restrições urbanísticas indicadas em cada setor.
Também estabelece indicações de uso de cada área e
sua forma de ocupação, envolvendo os espaços construídos, os espaços livres e o sistema viário. Estas diretrizes de ocupação buscam garantir o aproveitamento máximo da área de implantação aliado ao melhor aproveitamento da topografia, ventos dominantes, insolações adequadas e também à adequada conexão entre os espaços e preservação da paisagem.
60 PLANO DIRETOR UFSCAR | CAMPUS LAGOA DO SINO
ZAD ZCO ZSE ZPH ZAC ZEX ZONA
ZONA
ZONA DE
ZONA DE
ZONA
ZONA DE
ADMINISTRATIVA
COMUNITÁRIA
SERVIÇOS
PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO
ACADÊMICA
EXPANSÃO 61 PLANO DIRETOR UFSCAR | CAMPUS LAGOA DO SINO
ZONA
ADMINISTRATIVA caracterizada pela ocupação de edificações e equipamentos de apoio administrativo da Universidade, como pró-reitorias, diretorias e setores funcionais.
62 PLANO DIRETOR UFSCAR | CAMPUS LAGOA DO SINO
ZAD
ZONEAMENTO URBANO
DIVISÃO DE ESTRUTURA FÍSICA
Secretaria e arquivos, departamento de projeto e fiscalização, departamento de obras e manutenção, setor de administrador de edifícios, almoxarifado e setor de elétrica e telefonia
DIVISÃO DE INFORMAÇÃO
Secretaria, suporte, oficina eletrônica, sala de equipamentos, gerência de aplicativos e apoio ao ensino a distância
PORTARIA
ADMINISTRATIVA
DIVISÃO DE GESTÃO DE PESSOAS
Portaria com controle de acesso
Gabinete do diretor, secretaria, secretaria de administração e finanças, duas salas para reuniões, gabinete do coordenador e divisão de gestão de pessoas
Recursos humanos, atendimento médico odontológico, segurança e medicina do trabalho, espaços complementares e assistência social e psicológica
GESTÃO
63 PLANO DIRETOR UFSCAR | CAMPUS LAGOA DO SINO
ZONA
ADMINISTRATIVA
64 PLANO DIRETOR UFSCAR | CAMPUS LAGOA DO SINO
ZAD
ZONA ADMINISTRATIVA núcleo pioneiro
65 PLANO DIRETOR UFSCAR | CAMPUS LAGOA DO SINO
ZONA
COMUNITÁRIA caracterizada pela ocupação de edificações e equipamentos para usos compartilhados e coletivos de apoio às atividades cotidianas, como o restaurante universitário, ambulatório e centro de convivência.
ZCO1 66 PLANO DIRETOR UFSCAR | CAMPUS LAGOA DO SINO
ZCO2
ZCO3
ZCO
ZONEAMENTO URBANO
ZCO4
BIBLIOTECA
Administração, aquisição, processamento técnico, referência, acervo, área de uso comunitário, guarda volumes, reprografia, mini auditório para 100 pessoas
RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO
SETOR CULTURAL
Restaurante universitário e praça de convivência
Cinema, teatro, museu, livraria e cafeteria
ÁREA PARA LAZER E INTEGRAÇÃO DOS SERVIDORES
Churrasqueira (com varanda), cozinha, banheiros e área de café
SETOR ESPORTIVO
Quadra poliesportiva coberta, quadra poliesportiva descoberta, piscina semiolímpica (descoberta), casa de máquinas, campo de futebol com pista de atletismo e caminhada, vestiários e academia
67 PLANO DIRETOR UFSCAR | CAMPUS LAGOA DO SINO
ZONA
COMUNITÁRIA
68 PLANO DIRETOR UFSCAR | CAMPUS LAGOA DO SINO
ZCO
ZONA COMUNITร RIA anfiteatro, museu, cinema e espaรงos culturais
69 PLANO DIRETOR UFSCAR | CAMPUS LAGOA DO SINO
70 PLANO DIRETOR UFSCAR | CAMPUS LAGOA DO SINO
ZONA COMUNITร RIA biblioteca e praรงa do conhecimento
ZONA COMUNITร RIA complexo esportivo e praรงa dos esportes
71 PLANO DIRETOR UFSCAR | CAMPUS LAGOA DO SINO
ZONA DE
SERVIÇOS caracterizada pela ocupação de edificações e equipamentos de apoio de serviços, como almoxarifados, depósitos, setor de obras e manutenção, entre outros. Esta setorização vai garantir o acesso restrito de grandes veículos (carga/ descarga de equipamentos e produtos).
ZSE1 72 PLANO DIRETOR UFSCAR | CAMPUS LAGOA DO SINO
ZSE2
ZSE
ZONEAMENTO URBANO
ÁREA DE ENERGIAS RENOVÁVEIS
- Usina de biodigestão (500 m2); - Área de 1.000 m2 para piscinas de decantação de resíduos da produção animal e reutilização para aplicação na agricultura; - Área de 1.000 m2 para manipulação de resíduos sólidos (podas de árvore e compostagem de esterco) e produção de adubo organo-mineral; - Usina de Pirólise – Produção de
GARAGEM E APOIO AO DIVISÃO DE LOGÍSTICA
Secretaria, sala para reuniões e licitações, setor de expedição e arquivo, setor de licitação e compras, setor de patrimônio, gerência de contratos, setor de transporte
SERVIÇO TERCEIRIZADO DE LIMPEZA
Garagem (veículos e ônibus), apoio para ônibus (área de lavagem, abastecimento), sala do motorista, refeitório, vestiários e apoios administrativos para o serviço terceirizado de vigilância e portaria e para serviço de limpeza e de urbanização
SUBESTAÇÃO DE REBAIXAMENTO DE
ELETRICIDADE
CENTRAL DE RESÍDUOS: ECOPONTO
Resíduos químicos, orgânicos e recicláveis
BALANÇA RODOVIÁRIA
Suporte para balança eletrônica com capacidade para 50 T e sala para terminal de pesagens
CAIXA D’ÁGUA
APOIO
Casa de gases e casa de resíduos (próximo à cada edifício)
carvão ativado para composição de adubo organo-mineral e eletricidade (300 m2)
73 PLANO DIRETOR UFSCAR | CAMPUS LAGOA DO SINO
ZONA DE
SERVIÇOS
74 PLANO DIRETOR UFSCAR | CAMPUS LAGOA DO SINO
ZSE
ZONA DE SERVIÇOS
75 PLANO DIRETOR UFSCAR | CAMPUS LAGOA DO SINO
ZONA DE
PRESERVAÇÃO DE PATRIMÔNIO HISTÓRICO composta por áreas delimitadas por seu valor ambiental, cultural e patrimonial para o campus, a fim de garantir a preservação histórica da paisagem estabelecida pela composição do cenário ambiental que deu o nome ao campus universitário. Dessa forma, deverão ser mantidos os eixos de visibilidade, as permeabilidades, os acessos e caracterização ambiental do entorno imediato.
ZPH1 76 PLANO DIRETOR UFSCAR | CAMPUS LAGOA DO SINO
ZPH2
ZPH
ZONEAMENTO URBANO
ZONA DE PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO capela existente e praça da memória
77 PLANO DIRETOR UFSCAR | CAMPUS LAGOA DO SINO
ZONA DE PRESERVAÇÃO
DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO
78 PLANO DIRETOR UFSCAR | CAMPUS LAGOA DO SINO
ZPH
ZONA DE PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO Lagoa do Sino e entorno imediato
79 PLANO DIRETOR UFSCAR | CAMPUS LAGOA DO SINO
ZONA
ACADÊMICA caracterizada por receber predominantemente as edificações e equipamentos para usos de salas de aula, laboratórios de ensino, coordenação de cursos, salas de docentes, diretorias de unidades acadêmicas, entre outros.
ZAC1 80 PLANO DIRETOR UFSCAR | CAMPUS LAGOA DO SINO
ZAC2
ZAC3
ZAC
ZONEAMENTO URBANO
ZAC4
DEPARTAMENTOS E CURSOS
SALAS DE AULA TEÓRICAS AT’S
SETOR ANIMAL
ÁREA EXPERIMENTAL PARA AGRICULTURA FAMILIAR
Gabinetes de docentes, secretarias de departamento, salas para chefias de departamento, secretarias de coordenação de curso.
Laboratório de informática para graduação, anfiteatro para eventos, sala de projetos assistidos com computadores, sala de aula teórica pra 50 alunos (nove unidades), sala de aula teórica para 60 alunos (quatro unidades), sala multiuso, salas de apoio, sala de impressão e mapoteca e salas informatizadas de uso comum
Sala de controle, farmácia, almoxarifado e hospital veterinário
Laboratório de Agricultura Familiar Modelo, estufas, viveiros e plantações
PRÉDIO DE LABORATÓRIO DE ALIMENTOS
Laboratórios: de análise sensorial (70 m²); de química, bioquímica e toxicologia de alimentos (100 m²); de microbiologia e termobacteriologia de alimentos (100 m²); de propriedades termofísicas de alimentos (100m²); de operações unitárias e bioengenharia (150 m²); tecnologias de produtos animais (150 m²) e câmara frigorífica (50 m²)
PRÉDIO DE LABORATÓRIOS DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
15 laboratórios de pesquisa (três por curso) de 150 m2 cada suporte (banheiros, copa, sala de reuniões e sala de estudos)
DEPARTAMENTOS ESTUDANTIS
Centro de Convivência (CC), Diretório Central dos Estudantes (DCE), Diretórios Acadêmicos (DA), Programas de Educação Tutorial (PET) e empresas juniores
81 PLANO DIRETOR UFSCAR | CAMPUS LAGOA DO SINO
ZONEAMENTO URBANO
82 PLANO DIRETOR UFSCAR | CAMPUS LAGOA DO SINO
LABORATÓRIO PARA ENSINO DE GRADUAÇÃO
PRÉDIO DE LABORATÓRIOS DE AGRONOMIA
- Três salas de aula, almoxarifado, sala de técnicos, secretaria e edifício de salas para docentes; - Laboratórios: de solos, de fisiologia, de biologia, de processos biológicos e ambientais, de bioquímica, de química, de física, de engenharia e de alimentos
- Laboratórios: de nutrição animal (70 m2); de parasitologia animal (70 m2); de Hidráulica, Irrigação e Drenagem, Máquinas, implementos e Motores Agrícolas (150 m²); de Manejo de Pragas e Doenças (Fitopatologia e Entomologia) (100m2); de Sementes, Botânica, Sistemática e Anatomia Vegetal (com Sala coleções biológicas vegetais e Câmara Fria a -10 °C) (100 m2); de Fitotecnia (100 m2); de Silvicultura e Madeiras (70m2); de Propagação Vegetal (Frutas, Hortaliças) (100 m2); de Melhoramento Genético e Biologia Molecular (100 m2) - Sala ampla para reuniões e encontros da Extensão e Desenvolvimento Rural (200 m2)
SETOR ANIMAL: MONOGÁSTRICOS
SETOR ANIMAL: RUMINANTES
- SUÍNOS: Fábrica de ração, granja de recria/engorda para suínos (dentro de padrões que consideram o bem estar animal) e granja maternidade para porcas (dentro de padrões que consideram o bem estar animal). - AVES: Granjas demonstrativas para aves (três unidades – uma para poedeiras, uma para frangos de engorda e uma para manutenção de reprodutores dentro de padrões que consideram o bem estar animal). Devido a questões sanitárias, a granja de reprodutores deverá ser alocada distante, pelo menos, 150 m das duas primeiras. Também deverá conter incubatório de aves (150 m2). - PEIXES: Sala de abate demonstrativo (aves, suínos e peixes) e galpão para reprodução, multiplicação e manejo de alevinos (250 m2).
Sala de ordenha mecânica demonstrativa com pequeno tanque de resfriamento e com duas salas de apoio para laboratórios de análise da qualidade do leite (350 m2); sala de recepção e armazenamento de ingredientes /ferramentas/equipamentos (250 m2); adaptação do mangueiro e implantação de rampa de embarque/desembarque dentro de padrões que consideram o bem estar animal; dois galpões com duas salas de apoio para testes parasitológicos (um aprisco com chão ripado para ovinos; estábulo com chão batido para caprinos (com adaptação para ordenha mecânica) e brete de contenção com balança para pequenos ruminantes dentro de padrões que consideram o bem estar animal
ZAC ZONA
ACADÊMICA
83 PLANO DIRETOR UFSCAR | CAMPUS LAGOA DO SINO
84 PLANO DIRETOR UFSCAR | CAMPUS LAGOA DO SINO
ZONA ACADร MICA FASE 1 blocos de sala de aula, laboratรณrios de ensino e pesquisa e sala de docentes
ZONA ACADร MICA FASE 2 blocos de sala de aula, laboratรณrios de ensino e pesquisa e sala de docentes
85 PLANO DIRETOR UFSCAR | CAMPUS LAGOA DO SINO
ZONA DE
EXPANSÃO composta por reservas de áreas passíveis de expansão da estrutura física da Universidade, após 100% de ocupação da área urbanizada prevista neste Plano.
86 PLANO DIRETOR UFSCAR | CAMPUS LAGOA DO SINO
ZEX
ZONEAMENTO URBANO
ZEX ZONA DE
EXPANSÃO
87 PLANO DIRETOR UFSCAR | CAMPUS LAGOA DO SINO
DIRETRIZES DO PROJETO URBANO CANTEIRO DE OBRAS SUSTENTÁVEL
MEIO AMBIENTE E PAISAGEM
Promover a execução de obras de edificações e infra-
As definições do meio ambiente e da paisagem buscam
como grandes potenciais para o fortalecimento do reequilíbrio
estrutura do Campus com padrões mínimos de sustentabili-
o fortalecimento das relações e transformações do sistema da
ecológico e consequentemente, da requalificação de sua dinâ-
dade ambiental e econômica, quanto à gestão da obra, ao sis-
natureza com os processos urbanos, com a proposta de com-
mica ambiental e interface com a urbana. De forma foram con-
tema de produção no canteiro, à equipe e treinamento de pes-
preensão de que, tanto ambientes naturais, como os antró-
siderados os recursos hidrológicos e suas capacidades hidro-
soal, ao uso de recursos naturais, à drenagem e à geração de
picos devem ser entendidos como um sistema único de rela-
lógicas, para uso e reuso da água dentro do Campus, desde o
resíduos. Tais recomendações motivam a elaboração do Pro-
ções, no qual as alterações efetuadas em um destes influen-
recolhimento da água nos edifícios até a drenagem pluvial da
grama Canteiro de Obras Sustentável.
ciam no outro diretamente, numa relação direta e mútua.
área, como também o valor paisagístico para composição da
As diretrizes buscam a inserção do conceito da sustentabilidade como um hábito na sociedade, com adoção de práticas efetivas na busca do reequilíbrio ecológico, proteção e recuperação dos elementos naturais. Adotados como princípios norteadores do desenho urbano proposto, eles estabelecem conexões das áreas verdes existentes internamente e no entorno imediato através da criação de links ecológicos. O estabelecimento da ordenação e controle de uso e ocupação do solo, respeitando a diversidade espacial da paisagem urbana formada pelo patrimônio natural, também compõe as diretrizes do projeto do campus.
88 PLANO DIRETOR UFSCAR | CAMPUS LAGOA DO SINO
Outro ponto de destaque foi o estabelecimento de trechos com maior incidência hídrica (cursos da água, lagoas)
paisagem para espaços de lazer, recreação, contemplação e áreas de convívio.
ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE
ÁREAS NÃO EDIFICANTES
ÁREAS PRODUTIVAS
ZONA DE REESTABELECIMENTO ECOLÓGICO
RESERVAS
FAUNA/FLORA TÉCNICAS COMPENSATÓRIAS DE DRENAGEM RUAS VERDES
89 PLANO DIRETOR UFSCAR | CAMPUS LAGOA DO SINO
DIRETRIZES DO
SISTEMA DE REUSO DE ÁGUA PLUVIAL desenho esquemático
PROJETO URBANO PROJETO URBANO E ARQUITETURA SUSTENTÁVEL
As definições de projetos urbanos e de arquitetura buscaram corresponder às necessidades urbanas em conso-
É importante ressaltar que para garantir a correta im-
forma, do conceito à execução, foram determinadas as condi-
plantação dos equipamentos no terreno, deve-se atentar para
cionantes do meio ambiente natural permeando o espaço
que todos os componentes da obra, desde sua execução es-
construído, de forma a promover uma relação saudável entre
trutural às instalações básicas e mais complexas, bem como os
áreas naturais e áreas urbanizadas. Assim, é necessário que a
usos
conservação e restauração das funções ecológicas relevantes
sustentabilidade.
ecossistemas e qualificar o meio ambiente. A partir destas definições, foram estipuladas diretrizes baseadas no conceito da sustentabilidade, tanto na escala urbana com a adoção de um desenho urbano que possibilite o uso e a ocupação de forma sustentável, como também na escala do edifício, com a utilização racional dos recursos naturais
PLANO DIRETOR UFSCAR | CAMPUS LAGOA DO SINO
conforto térmico, luminotécnico e acústico.
nância com as ambientais da área de implantação. Desta
sejam premissas para o uso e ocupação, a fim de conservar os
90
tica e hídrica, amenizar os impactos ambientais e garantir o
(hídricos, iluminação, ventilação) e a adoção de inovações tecnológicas que sejam capazes de promover a eficiência energé-
destinados,
cumpram
com
os
conceitos
de
ECOPONTOS SISTEMA DE COLETA DE LIXO SELETIVA PLACAS SOLARES CAPTAÇÃO DE ÁGUA PLUVIAL ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ESGOTO CENTRAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS TÉCNICAS COMPENSATÓRIAS DE DRENAGEM
91 PLANO DIRETOR UFSCAR | CAMPUS LAGOA DO SINO
DIRETRIZES DO PROJETO URBANO SISTEMAS DE COMBATE A INCÊNDIO E SEGURANÇA
EDIFICAÇÕES SUSTENTÁVEIS: TIPOLOGIAS FUNCIONAIS E CONSTRUTIVAS
As edificações do Campus são construídas para que a
As definições de tipologias funcionais e construtivas,
e proximidades com as necessidades e anseios da população
comunidade acadêmica desempenhe variadas atividades,
incluindo equipamentos especiais, buscaram além de res-
no entorno, no sentido de cumprimento da Universidade em
sendo ensino, pesquisa e administração as mais usuais. Inde-
peitar as normas técnicas de construções estabelecidas pelo
sua função social e consequentemente a melhoria significativa
pendente das atividades que serão desenvolvidas e do tempo
EDF – UFSCar, a utilização, sempre que possível, de tecnologias
na qualidade do ensino.
de permanência, é de fundamental importância que o campus
de ponta na execução das obras desde o canteiro de obras até
ofereça a segurança necessária a quaisquer usuários em caso
a sua finalização, bem como na gestão e manutenção dos es-
de incêndio, levando-se em consideração que a unidade de
paços edificados e livres, incluindo os projetos de adaptação e
Bombeiros mais próxima localiza-se a cerca de 55 km do
reforma de estruturas existentes.
campus, na cidade de Itapetininga. O sistema de prevenção e
É proposta também a integração educacional e cul-
combate a incêndio deverá ser previsto em todo o campus, de-
tural da comunidade acadêmica com a população externa,
vendo ser capaz de inibir o surgimento de um incêndio, re-
com a implantação de tipologias de equipamentos especiais
tardar a sua propagação, facilitar a evacuação do lugar e o tra-
de cunho estratégico, que possam funcionar de atrativos tanto
balho de resgate das vítimas.
para a população interna quanto para externa. As diretrizes propostas buscam o entendimento do campus como espaço público de atendimento às diversas camadas da sociedade.
Além disso, o reconhecimento do
campus como parte do espaço urbano, complementando os sistemas de espaços públicos da cidade, com a inserção da po-
92 PLANO DIRETOR UFSCAR | CAMPUS LAGOA DO SINO
pulação no espaço acadêmico, visando à criação de interfaces
CONCENTRAÇÃO DE ATIVIDADES ESTACIONAMENTOS VERDES
PRAÇAS DECKS EDIFÍCIOS DE CONVIVÊNCIA TEATRO/CINEMA ANFITEATROS MUSEU APOIO ESTUDANTIL CENTRO DE CONVIVÊNCIA RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO BIBLIOTECA SETOR ESPORTIVO
93 PLANO DIRETOR UFSCAR | CAMPUS LAGOA DO SINO
DIRETRIZES DO PROJETO URBANO TRANSPORTE, MOBILIDADE E ACESSIBILIDADE URBANA SUSTENTÁVEL As definições de transporte, mobilidade e acessibilidade buscaram garantir um sistema de fluxos eficiente, sustentável e seguro tanto nos acessos externos ao campus quanto na circulação interna, de forma a evitar conflitos de circulação por conta da adoção de diversas formas de meios de transporte conflitantes. Para isso, foi proposto o planejamento das vias internas e externas, transposições externas e sistemas internos comunitários. Internamente foi proposto um conjunto de vias que, ligadas à estrada vicinal e a rodovia SP-189, conectam o campus à cidade. Foi seguido o sistema de hierarquia de vias para compor as vias do campus, sendo criadas vias principais em faixas duplas, norteadoras dos fluxos de veículos, bicicletas e pedestres de forma segura e organizada, onde também estão previstas as faixas técnicas com as infraestruturas do campus; vias intermediárias em faixas duplas para distribuição dos fluxos para os equipamentos; vias de estacionamento, também em pista dupla, locadas próximas aos núcleos de ocupação de
94 PLANO DIRETOR UFSCAR | CAMPUS LAGOA DO SINO
salas de aula e laboratórios, como também as vias de segurança, em pista simples locadas nos limites do campus para
utilização pelos setores de segurança e para o trânsito de má-
rança, acessibilidade e qualidade ambiental dos espaços para
quinas agrícolas utilizadas nas atividades da fazenda. No sis-
os usuários destes trajetos.
tema viário também estão propostas as ciclovias com sepa-
O termo acessibilidade deve ser utilizado no campus
ração física das vias de veículos, localizadas nas vias principais
em sua forma mais ampla de conceito, a qual trata o acesso
e eixos de pedestres, além de várias rotatórias para melhor or-
não só como normativas a serem adotadas, mas como estraté-
ganização do fluxo de veículos nos cruzamentos, garantindo a
gias que possibilitem que qualquer pessoa possa utilizar das
curvatura compatível com o tamanho de veículos a que se
estruturas do campus, sem ser privada de executar alguma
destina.
ação por conta de mobiliários, equipamentos, calçadas, vias, Já para a circulação de pedestres foram propostos
edifícios e qualquer outra situação que possa incapacitar o seu
eixos centrais de circulação exclusivo para pedestre com lar-
uso, independente de suas características físicas, idade, sexo,
gura variável de 5 a 10 metros, sombreados e acessíveis lo-
capacidade sensorial garantindo o acesso e respeito a todos.
cados entre núcleos de ocupação, entre praças e/ou de rele-
Os estacionamentos foram projetados em bolsões e
vância; passeios junto às vias com seção transversal de 2,50m
em vias de estacionamento que permeiam as quadras funcio-
em todo o perímetro das quadras, além dos já enunciados, cir-
nais, sendo todos localizados próximos aos blocos para um
cuitos de pedestres, que são caminhos exclusivos ao trânsito
atendimento adequado e acessível, e foram distribuídos satis-
de pedestres que conectam diversos pontos de interesse de
fatoriamente em todas as áreas do Campus e projetados
uma temática específica.
dando preferência para pisos permeáveis que permitam inter-
Assim, foram criadas diretrizes que buscam incentivar
calar com forração vegetal. O cálculo do número de vagas de
o deslocamento interno não motorizado, como bicicletas e
estacionamentos considerou a população estimada para o
deslocamentos a pé, como estratégia de sustentabilidade, in-
Campus, entre estudantes, servidores e prestadores de ser-
centivo à adoção de energias limpas, de baixo custo e baixo
viço e utilizado o índice de uma vaga de estacionamento a cada
impacto, que venham acrescentar aos conceitos de integração
70,00 m² de área construída, considerando vagas acessíveis e
à paisagem urbana e cuidada com o meio ambiente, adotados
de carga/descarga, sempre localizadas nas proximidades dos
no projeto. Além disso, devem assegurar o conforto, a segu-
blocos.
DOMÍNIO PEDESTRE
CICLOVIAS
BICICLETÁRIOS E PONTO DE ÔNIBUS
VIAS E ESTACIONAMENTOS
ESTACIONAMENTO CICLOVIA PONTOS DE ÔNIBUS DOMÍNIO VEÍCULOS DOMÍNIO PEDESTRE CALÇADAS DOMÍNIO PEDESTRE DECKS
95 PLANO DIRETOR UFSCAR | CAMPUS LAGOA DO SINO
DIRETRIZES DO PROJETO URBANO FAIXA DE SERVIร OS
PERFIS DE VIA
PERFIL 1
PERFIL 2
Corte esquemรกtico
96 PLANO DIRETOR UFSCAR | CAMPUS LAGOA DO SINO
PERFIL 3
PERFIL 4
PERFIL5
PERFIL 6
PERFIL 7
PERFIL8
PERFIL9
PERFIL 10 10 06 11
08
08
10
09
05
06 05
09 06
11 04 03
02
02
06
04
04
03
07
04
07
07
04 01
PERFIL 11
01
01
01 01
04 04
02 02
04
04 04
07
02
01
04
04
04
07 07
04
02
DIRETRIZES DO PROJETO URBANO
TÉCNICAS COMPENSATÓRIAS DE DRENAGEM exemplos
SISTEMAS DE INFRAESTRUTURA URBANA E SANEAMENTO AMBIENTAL
As definições de infraestruturas urbanas e de sanea-
da aplicação de técnicas compensatórias de drenagem ur-
mento ambiental devem atender às finalidades urbanísticas e
bana, desde a captação de água pluvial das coberturas, até a
paisagísticas, ou seja, devem ser entendidas como parte inte-
criação de um sistema natural de drenagem urbana, com a de-
grante e interligadas, em consonância ao desenho urbano, não
finição de valas de infiltração, valas gramadas, canais de esco-
devendo ser consideradas, portanto, apenas como um sistema
amento e lagoas de retenção/contenção, além da determi-
isolado para cumprimento de normativas e determinações
nação de áreas de interesse ambiental, na garantia de perme-
funcionais da engenharia.
abilidade na área de intervenção.
Desta forma, foram previstas as necessidades e equi-
O Plano estabelece que sejam implantadas ao longo
pamentos que busquem a preservação dos recursos naturais,
dos passeios faixas técnicas de serviços para acomodação das
com aplicação de tecnologias e técnicas compensatórias, que
redes de infraestrutura (água, reuso, drenagem, iluminação,
favoreçam a eficiência energética e hídrica por meio de dire-
entre outros), em locais de fácil manutenção, complementa-
trizes de implantação nos próximos anos, à medida que as
ções e adaptações que sejam necessárias ao longo dos anos.
pesquisas na área forem sendo desenvolvidas.
A ideia é gerar economia para manutenção e reformas, de
todas as redes, além de gerar conforto visual, não interrupção
Foram determinadas diretrizes que visam à reutili-
zação e o reaproveitamento de recursos renováveis, como
vala de infiltração
de trânsito e fluxo de pessoas e reconstrução de passeios.
água e energia, sempre com a finalidade de nos beneficiar dos produtos vindos destes recursos, sem prejuízo para o meio ambiente. Além disso, é estabelecido a capacidade hidrológica
98 PLANO DIRETOR UFSCAR | CAMPUS LAGOA DO SINO
como um elemento fundamental para o fortalecimento do reequilíbrio ecológico e de composição da paisagem, por meio
vala gramada
TÉCNICAS COMPENSATÓRIAS DE DRENAGEM ÁREAS ALAGÁVEIS LAGOAS REDE ELÉTRICA REDE DE ESGOTO FAIXA TÉCNICA
99 PLANO DIRETOR UFSCAR | CAMPUS LAGOA DO SINO
PLANO DE
ARBORIZAÇÃO
O Plano de Arborização é uma complementariedade
sistema da natureza com os processos urbanos, como também
solo danificado pela substituição da forração nativa por pasta-
ao zoneamento urbano que propõe diretrizes para o trata-
de entendimento do meio ambiente como um todo consti-
gens e cultivos;
mento paisagístico em todo o campus para os próximos anos
tuído de elementos que se relacionam entre si de diferentes
•
em função dos usos dos espaços, da insolação, da ventilação,
modos. As categorias espaciais adotadas para determinação
cionamento, evitando frutos e espécies frágeis para evitar
da necessidade de atenuação de ruídos e de sombreamento,
das espécies foram: Sistema Viário; Circulação; Convivência;
quedas de galhos ou outros nos veículos;
da velocidade de crescimento, da facilidade de manutenção e
Produtivos; Utilitários; Corredores Gênicos/ corredores ecoló-
•
das cores das suas inflorescências. O objetivo do plano é reco-
gicos/áreas
larga para maior sombreamento, e que também não compro-
nhecer o papel da paisagem nas relações e transformações do
remanescentes.
metam
sistema da natureza com os processos urbanos, como também
manutenção;
de entender o meio ambiente como um todo constituído de
nove praças como pontos de convergência de atividades e
•
elementos que se relacionam entre si de diferentes modos.
fluxos, assim como geração de presença. São espaços de per-
ducas para que seja possível nos meses mais frios maior inso-
Para elaboração do plano foi feito o levantamento e
manência, passagem e/ou contemplação que contem um con-
lação e no verão menor;
catalogação das espécies existentes, buscando a preservação,
junto de atrações, espaços de lazer, entretenimento, educação
•
sempre que possível dos exemplares existentes na área do
e cultura, geralmente organizada em torno de um enredo/
de praças e em eixos pré-determinados, no intuito de garantir
campus, a determinação de áreas de convivência por
tema que os inspira.
a identidade visual de espaços de relevância no campus;
meio da análise de fluxos, insolação e ventilação, ruídos, entre
•
outro; as áreas potenciais a receberem novas obras e a identi-
guintes diretrizes, dentre outras:
nados por distâncias compatíveis com seu porte na idade
ficação dos conflitos entre os usuários, paisagem e infraestru-
•
criação de faixas densas de vegetação entre as áreas
adulta, devendo-se mesclar espécies de crescimento rápido
tura.
construídas a fim de criar maiores áreas sombreadas para os
com espécies de crescimento demorado, conforme indicado
usuários, reduzir ruídos e poeira, além de promover melhorias
em projeto.
espécies com a categorização dos espaços do campus foi pos-
no microclima;
sível desenvolver um plano paisagístico coerente com o pro-
•
jeto urbano do campus e o bioma no qual ele se insere, refor-
Campus a fim de estimular a convivência dos usuários e pro-
çando o papel da paisagem nas relações e transformações do
mover seus usos, além de permitir a recomposição vegetal do
100 PLANO DIRETOR UFSCAR | CAMPUS LAGOA DO SINO
Assim, a partir do cruzamento das características de
de
taludes
e
verdes;
espaços
livres
Para conexão destas categorias foram determinadas
Dessa forma, o Plano de Arborização propõe as se-
distribuição uniforme das áreas vegetadas em todo o
adoção de espécies específicas para as áreas de esta-
para as calçadas foram adotadas espécies com copa a
acessibilidade
e/ou
dificulte
previsões
de
utilização de mesclas de espécies caducas com não ca-
adoção de espécies com florações coloridas em áreas
os espaçamentos entre as árvores foram determi-
7 5
9 1 152
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1
2
PRAÇA DA CULTURA
3
PRAÇA DA LAGOA
ESPÉCIES ARBÓREAS COM INFLORESCÊNCIA AMARELA ITEM NOME CIENTIFICO Tabebuia chysotricha Terminalia argenatea Caesalpinia echinata Caelsapinia peltophoroides Handroanthus albus Pterocarpus violaceus Senna macranthera Cassia ferruginea Myrocarpus frondosus Vochysia tucanodum Qualea Grandiflora Qualea Grandiflora Croton floribundus Caesalpinia ferrea Hevea brasiliensis Hibiscus pernambucensis Tipuana Tipu Schizolobium parahyba Centrolobium tomentosum
1 2 3 4 5 6 7 8 9
ESPÉCIES
10 11 12 13 14 15 16 17 18 19
NOME POPULAR
ÉPOCA DE FLORAÇÃO
Ipê amarelo Capitão do campo Pau Brasil Sibipiruna Ipê-da-serra Aldrago Fedegoso Chuva-de- ouro Cabreúva- amarela Pau de tucano Pau terra do cerrado Cássia Aleluia Capixingui Pau ferro Seringueira Algodoeiro-da-praia Tipuana Guapuruvu Araribá
set-nov jul-set set-out ago-set jul-set out-dez dez-abr set-dez set-out nov-mar nov-mar dez-mar out-dez nov-fev ago-nov set set-dez jun-dez set
4
PRAÇA DA MEMÓRIA
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 21
ITEM
NOME CIENTIFICO
NOME POPULAR
ÉPOCA DE FLORAÇÃO
1
Zeyheria tuberculosa
Ipê tabaco
nov-jan
2
Cecropia hololeuca Cecropia sciadophylla Cedrela fissilis
Embaúva-prateada Imbaúba-da-mata Cedro
out-jan ago-nov ago-set
3 4
22
1 2 3 4
NOME POPULAR
ÉPOCA DE FLORAÇÃO
Eugenia uniflora Psidium guajava Myrciaria causiflora Genipa americana
Pitanga Goiaba Jaboticabeira Jenipapo
ago-nov jun-nov jun-nov set-dez
Anacardium occidentale Morus nigra Artocarpus heterophyllus Artocarpus incisa Averrhoa carambola Citrus limon Citrus reticulata Citrus sinensis Malpighia glabra Mangifera indica Persea ameticana Punica commuinis Spondias mombin Syzyguim jambos Syzygium paniculatum Syzygium cumini Ficus carica Ficus carica
Caju Amora Jaca Fruta pão Carambola Limão Mexirica Laranja Acerola Mangueira Abacateiro Romeira Caja Jambo-amarelo Jambo- roxo Jambolão Figueira Murici
dez-abr jun-set ano todo ano todo out-dez out-dez out-dez jul-set set-dez set-dez jun-nov jun-nov jun-nov set- fev set-nov set-out set-out
ESPÉCIES ARBÓREAS COM INFLORESCÊNCIA ROSA ITEM NOME CIENTIFICO ÉPOCA DE FLORAÇÃO NOME POPULAR 1 3
ESPÉCIES ARBÓREAS COM INFLORESCÊNCIA LARANJA
NOME CIENTIFICO
4 5
NOME CIENTIFICO
NOME POPULAR
ÉPOCA DE FLORAÇÃO
6
Erythrina verna Delonix regia Spathodea nilotica Koelreuteria bipinnata
Mulungu Flamboyant Espathodia Árvore da China
ago-set out-jan nov-abr dez-abr
7 8 9 10 11
Tabebuia heptaphylla Lafoensia glyptocaroa Chorisia speciosa Cassia grandis Samanea saman Lagerstroemia indica Bauhinia blakeana Lagerstroemia speciosa Cassia javanica Clitoria fairchildiana Tibouchina mutabilis
Ipê rosa Mirindiba-rosa Paineira rosa Cassia grande Arvore da chuva Resedá Pata de vaca Resedá gigante Cassia-javanica Palheteira Manacá-da-serra
jul-set jun-ago dez-abr ago-nov ago-nov set-mar Ano todo set-mar jun-mar jun-mar nov-fev
6
PRAÇA DO CULTIVO
ESPÉCIES DE FLORESTA OMBRÓFILA MISTA ITEM
NOME CIENTIFICO
1
NOME POPULAR
Araucaria angustifolia Podocarpus lambertii Ocotea porosa Ocotea pulchella Ocotea odorifera Nectandra lanceolata Campomanesia xanthocarpa
2 3 4 5 6 7
Pinheiro do Paraná Pinheiro-cravo Canela-imbuia Canela-lageana Canela-sassafrás Canela de várzea Guabiroba
ITEM NOME CIENTIFICO
NOME POPULAR
Licania tomentosa Cysbitax antisyphilitica
Oiti Ipê-verde Enterolobium contortisiliquum Orelha-de-negro Terminalia glabrescens Capitão do mato Anadenanthera macrocarpa Angico vermelho Pau-rei Sterculia striata Plathymenia reticulata Vinhático do cerrado Terminalia fagifolia Capitão-do-seco Piptademia gonoacantha Pau Jacaré Diptychandra aurantiaca Balsamo do cerrado Swietenia macrophylla Mogno Matisia cordata Sapota
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
jan jan-abr dez-jan jan e out
1 2 3 4 5
NOME CIENTIFICO
NOME POPULAR
Roystonea oleracea Carpentaria acuminata Hyophorbe verschaffeltii Hyophorbe lagenicaulis
Palmeira-imperial Carpentaria Palmeira-fuso Palmeira-garrafa
8
Livistona chinensis Dictyosperma album Caryota mitis Dypsis decaryl
9
Archontophoenix cunninghamiana
10
Phoenix roebelenii Dypsis lutescens
6 7
11
Palmeira-leque-da-china
Palmeira-princesa Rabo-de-peixe
Palmeira triangular Palmeira-seafórtia Tamareira-de-jardim Areca-bambu
PRAÇA DO FLAMBOYANT
ITEM 1 2 3 4 5 6 7 8 9
ÉPOCA DE FLORAÇÃO jun-set dez-mar set ago-set set-nov dez-mar set- nov Jul-out out-jan jul-out jul-nov set-nov
10 11 12 13 14 15 16
8
PRAÇA DOS ESPORTES
ÉPOCA DE FLORAÇÃO ago-dez dez-mar set-mar mar-set set-mar dez-jun jun-dez set-mar set-dez
NOME POPULAR
ÉPOCA DE FLORAÇÃO
Aiphanes aculeata Cocos nucifera Syagrus oleracea Syagrus romanzoffiana Euberpe olercea Butia archeri Acrocomia aculeata Euterpe edulis
Cariota de espinho Coqueiro Guariroba Jerivá
ago-dez out-jan set-dez
Açaí Butiazinho Macaúba Palmito-juçara
Buriti Mauritia flexuosa Polyandrococos caudescens Palmito-amargoso Scheelea phanerata Acromia emensis Astrocaryum chambira Attalea oleifera Attalea brasiliensis Syagrus coronata
Bacuri Coquinho-do-campo Tucumã Pindoba Babaçu Licuri
mar-jun jan-mai -
ITEM 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
ITEM NOME CIENTIFICO 1 2 3 5 6 7 8 9 10 11 12
Couroupita guianensis Lecythis pisonis Sterculia Striata Erythrina falcata Astronium fraxinifolium Bombax malabaricum DC. Triplaris americana Erythrina speciosa Pachira aquatica Delonix regia Erythrina velutina Plumeria rubra
9
PRAÇA DO JACARANDÁ
PRAÇA DA ÁGUA
ESPÉCIES ARBÓREAS COM INFLORESCÊNCIA BRANCA
NOME CIENTIFICO
ESPÉCIES ARBÓREAS COM INFLORESCÊNCIA VERMELHA
4
ESPÉCIES ARECACEAE EXÓTICAS ITEM
7
ESPÉCIES ARECACEAE NATIVO ÉPOCA DE FLORAÇÃO
ESPÉCIES ARBÓREAS COM INFLORESCÊNCIA VERDE
12
2
ITEM
PRAÇA DO CONHECIMENTO
ESPÉCIES ARBÓREAS FRUTÍFERAS ITEM
20
ESPÉCIES ARBÓREAS COM INFLORESCÊNCIA MARROM
5
NOME POPULAR
ÉPOCA DE FLORAÇÃO
Abricó de macaco Sapucaia Chichá Mulungu Gonçalo alves
set-mar set-out mar-mai jun-nov jul-out jun-ago jun-dez Mar-set set-nov set-mar ago-dez jun-dez
Paineira-vermelha-da-índia
Pau-formiga Mulungu do litoral Munguba Flamboyant Suinã Jasmim-manga
19 20 21 22 23 24
NOME CIENTIFICO
NOME POPULAR
Cordia goeldiana Freijó Tabebuia alba Ipê-branco Jequitibá Carianiana estreliensis Eriotheca candolleana Catuaba Sapindus saponaria Saboneteira Pseudobombax longiflorum Embiruçu Balfourodendron riedelianum Pau marfim Copaifera langsdorffii Copaiba Machaerium opacum Jacarandá-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa Jatobá do cerrado Myracrodruon urundeuva aroeira preta Aspidosperma discolor Peroba Acosmium subelegans Amendoim-falso Angico-vermelho Anadenanthera macrocarpa Hymenaea stilbocarpa Jatobá Calycophyllum spruceanum Pau-mulato Pau-bálsamo Myrocarpus frondosus Bauhinia variegata var. candida Pata-de-vaca-branca Dalbergia nigra Jacarandá-da-bahia Dedaleiro Lafoensia pacari Terminalia catappa Sete-copas Dipteryx alata Baru kielmeyera coriacea Pau-santo Benjoeiro Styrax ferrugineus
ÉPOCA DE FLORAÇÃO set-dez jul-set out-dez jul-ago mar-jun jun-ago set-nov dez-mar jul-ago dez-fev jun-jul set-out out-dez jun-dez mar-set jun-dez mar-set set-nov out-dez set-mar out-jan nov-jan jun-set
ESPÉCIES ARBÓREAS COM INFLORESCÊNCIA ROXA ITEM NOME CIENTIFICO 1 2 3 4 5 8 9 10
Jacarandá mimoso Tibouchina granulosa Jacaranda cuspidifolia Vatairea macrocarpa Clitoria fairchildiana Bowdichia virgilioides Dalbergia miscolobium Callicarpa reevesii
NOME POPULAR
ÉPOCA DE FLORAÇÃO
Jacarandá Quaresmeira Caroba Angelim do cerrado Sombreiro Sucupira preto Caviuna do cerrado calicarpa
dez-fev dez-mar set-dez ago-set nov-mai ago-set dez-mar mar-jun
101 PLANO DIRETOR UFSCAR | CAMPUS LAGOA DO SINO
19 19
IMPLANTAÇÃO
21
18
25
23 22
20
24 29
2 30
4
28
4
29 3
3
3 4
3
2 4
3
4 2
2
2 2
2
3 2
2 2
2
102 PLANO DIRETOR UFSCAR | CAMPUS LAGOA DO SINO
16
31
GERAL
1
17
12
11 10
9
8
13
15
14
5
LEGENDA IMPLANTAÇÃO 1 - Restaurantes e lanchonetes
5
2
1
2 - Departamentos e laboratórios 3 - Laboratórios específicos 4 - Edifícios de sala de aula
2
5 - Área experimental agricultura Familiar
2
2
6 - Setor animal 7 - Área de energias renováveis
26
2
27
8 - Ginásio 9 - Piscina 10 - Pista de atletismo 11 - Quadras
2
12 - Vestiário 13 - Teatro/ Cinema
2
2
4
14 - Anfiteatros 15 - Museu
4
16 - Apoio ao serviço terceirizado de limpeza
2
17 - Garagem
4
18 - Balança rodoviária 19 - IFSP (Instituto Federal de São Paulo)
4 2
2
20 - Expansão
4
21 - Área de lazer
3
2
3
22 - Estação Meteorológica 23 - Sítio modelo
2
24 - Gestão administrativa e divisão de estrutura física
2
25 - Divisão de logística e de informação 26 - Biblioteca
6
27 - Teatro de arena
6
6 7
28 - Centro de convivência 29 - Restaurante universitário 30 - Apoio universitário 31 - Unidade de gerenciamento de resíduos
“Porque as universidades podem ser algo mais que universidades” (BORJA, 2006)
“Reconhecer o papel do campus universitário e suas possíveis relações entre a cidade, a Universidade e o espaço público e suas interfaces com as dimensões sócioespaciais, capazes de estabelecer articulações e conexões plurais no território, para garantir a sociabilização da população e o princípio CONCEITUAL, em ser um equipamento URBANO” (CALDERARI, 2015)
OBSERVAÇÃO : Todas as referências bibliográficas para elaboração do trabalho encontram -se indicadas no Relatório Referencial e no Plano Diretor. BORJA, J. Espaço público, condição da cidade democrática a criação de um lugar de intercâmbio. Vitruvius, 2006. Disponivel em: <http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/06.072/353>. Acesso em: Setembro 2015.
PLANO DIRETOR FÍSICO-TERRITORIAL
CAMPUS LAGOA DO SINO
CAMPINA DO MONTE ALEGRE
CAMPUS LAGOA DO SINO
BURI
SITUAÇÃO
NORTE
LEGENDA: CATEGORIAS ESPACIAIS SISTEMA VIÁRIO VIAS PRINCIPAIS VIAS SECUNDÁRIAS VIAS ESTACIONAMENTO VIAS EXTERNAS CICLOVIA CANTEIROS CENTRAIS ROTATÓRIAS
RIO)
000
1ª ETAPA (2015 - 2019) 2ª ETAPA (2020 - 2024) 3ª ETAPA (2025 - 2044) 4ª ETAPA (2045 - ... )
MAPA DE ETAPAS
QUADRO DE ÁREAS
ÁREA (m²)
6.501.447,34 460.497,54 1.399.357,46 1.329.739,28 (20,4%)
ÁREA TOTAL PROJEÇÃO DE ÁREA CONSTRUÍDA ÁREA DE APP ÁREA DE RESERVA (20% ÁREA TOTAL)
09 08 07 06 05 04 03 02 01
04/11/2015 07/10/2015 22/04/2015 11/03/2015 27/02/2015
REV.
DATA
DANIEL RODRIGUES PASCOAL DANIEL RODRIGUES PASCOAL JULIA FIGUEIREDO DANIEL RODRIGUES PASCOAL NAYARA AMORIM
18/02/2015 NAYARA AMORIM 04/02/2015 NAYARA AMORIM 04/12/2014 DANIEL PASCOAL E NAYARA AMORIM 14/11/2014 DANIEL PASCOAL E NAYARA AMORIM NOME DO RESPONSÁVEL
ALTERAÇÃO REFERENTE À REUNIÃO DE 28 DE OUTUBRO ALTERAÇÃO REFERENTE À REUNIÃO DE 10 DE SETEMBRO ALTERAÇÃO REFERENTE AO RELATÓRIO DE REVISÃO DE 09 DE ABRIL READEQUAÇÃO DE SISTEMA VIÁRIO READEQUAÇÃO DE SISTEMA VIÁRIO REALOCAÇÃO DOS EDÍFICIOS REALOCAÇÃO DOS EDÍFICIOS ALTERAÇÃO REFERENTE A REUNIÃO DE 04 DE DEZEMBRO ALTERAÇÃO REFERENTE A REUNIÃO DE 14 DE NOVEMBRO DESCRIÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS
ELABORAÇÃO
rod. Washington Luís, km 235 Caixa Postal 676
REALIZAÇÃO
Tel. (16) 3351-8163 CEP 13565-905 - São Carlos/ SP PROJETO
UFSCAR - CAMPUS LAGOA DO SINO
AE ARQUITETURA E CONSULTORIA LTDA. www.aearquitetos.com.br
BURI - SP FASE
PROPOSTA URBANÍSTICA
contato@aearquitetos.com.br (34) 3214.1826 Rua Saturnino Pedro dos Santos, 333 B. Santa Mônica |Uberlândia-MG
CONTEÚDO
CADERNO 2 - ANEXO I MAPA DE CATEGORIAS ESPACIAIS SISTEMA VIÁRIO E CONVIVÊNCIA
LEGENDA: CATEGORIAS ESPACIAIS
EQUIPE TÉCNICA EDF:
EQUIPE TÉCNICA AE ARQUITETURA E CONSULTORIA LTDA:
ENG. PROF. DOUGLAS BARRETO Diretor EDF -CREA 0601550400
ARQ.: ANDERSON ASSUNÇÃO BATISTA CAU: A49617-1
ENG. MARCELO PINARELLI COVER Diretor DiEng -CREA 5061850739
ARQ.: DANIEL RODRIGUES PASCOAL CAU: A110686-4 ARQ.: ELAINE SARAIVA CALDERARI CAU: A51077-7
CONVIVÊNCIA PRAÇAS DE PASSAGEM
AUTOR DO PROJETO EXECUTIVO: AE ARQUITETURA E CONSULTORIA LTDA
ESCALA:
INDICADA
PRAÇAS DE PERMANÊNCIA
DESENHO: DANIEL PASCOAL E NAYARA AMORIM
DATA:
18/11/2015
PRAÇAS DE CONTEMPLAÇÃO
ASSESSORIA TÉCNICA: ALFREDO A. G. SILVEIRA E ELAINE SARAIVA
FOLHA
ESPAÇOS DE ALTA CONCENTRAÇÃO DE PESSOAS ESPAÇOS DE MÉDIA CONCENTRAÇÃO DE PESSOAS
NOME DO ARQUIVO: UFC_ANT_ARQ_MAPA 06_categorias espaciais_R09.dwg APROVAÇÃO: APROVADO DIA18/11/2015 | Revisado por Patrícia P. Gaion
0.000 DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS - LEI 5988 - DEZ/73
ARQ
A)
LEGENDA
07a/08