TFG - UPA Jardim São Luís

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Unidade de Pronto Atendimento

Jardim SĂŁo luĂ­s

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FRAGMENTO DO PLANO URBANO JD. SÃO LUÍS UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO PORTE III

BANCA EXAMINADORA:

PROF. ME. ISABELA SOLLERO LEMOS PROF. ME LEANDRO RODOLFO SCHENK PROF. DRA. LUCIANA BONGLIOVANNI MARTINS SCHENK

2 2020 TFG


PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO

UPA JARDIM SÃO LUÍS

ORIENTANDO

GABRIEL LUZ BENEDUCI

ORIENTADOR

PROF. DR. CLÁUDIO MANETTI 3


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AGRADECIMENTO Em um momento excepcional em tantas maneiras, onde não estamos perto fisicamente, fica mais difícil estar junto, então desde já eu agradeço a cada um que agregou de alguma forma o que eu sou. A cada amigo e colega que sempre esteve comigo nesses cinco anos, nos piores e melhores momentos, obrigado por toda experiência. Ao meu grupo, agradeço pelas trocas diárias e por todo apoio. Obrigado por cada passo que demos juntos e por todo esse crescimento. Especialmente ao meu orientador Professor Doutor Claudio Manetti, obrigado por todo conhecimento, troca e apoio durante esse ano. Agradeço também a todos os professores que convivi nesses cinco anos e que foram essenciais para a formação de quem eu me tornei. Especialmente agradeço a minha família por todo o amor e confiança depositados em mim. Aos meus pais e meus irmãos por serem sempre tão companheiros e estarem presentes.

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RESUMO................................pág. 08 INTRODUÇÃO.......................pág. 09

LEITURA.................................pág. 11

I

Referências Bibliográficas..pág. 62 6

- Jardim São Luís - Território - Sistema Único de Saúde


CONCEITO.................pág. 21

II

- Pré programa - Terreno - Sistema Estrutural

PROJETO.................................pág. 27

III

- Desenho técnico - Sistema Construtivo - Perspectivas

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RESUMO A partir da leitura do Plano Urbano Estratégico Jardim São Luís, desenvolvida em grupo, alguns levantamentos e propostas foram feitos, surgindo assim a Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Integrada a um sistema de saúde pública o projeto se desenvolve com a intenção de atendimento ao público do recorte estudado, além de estar localizado em um dos principais acessos ao bairro, conectado a três tipos de modais de transporte público, sendo eles, ônibus, metrô e trem, acreditando que dessa forma o atendimento supere distâncias atendendo a um público maior. Dessa forma, a arquitetura de desenvolveu a partir de um módulo de atendimento que foi adequado para o tipo de terreno de encosta, sem criar mais uma barreira física na paisagem.

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INTRODUÇÃO A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) se desenvolve a partir de uma série de pesquisas e análises do Plano urbano estratégico Jardim São Luís localizado na região sul da cidade de São Paulo, próximo à represa Guarapiranga. Sendo a principa diretriz do plano o enfrentamentos das barreiras físicas visíveis e invisíveis e as zonas e contato resultante das mesmas. Uma das propostas é a qualificação do atendimento de saúde que se encontra muito precário na região. Portanto o projeto UPA Jardim São Luís se desenvolve como uma forma de atender não somente o entorno imediato, mas também além das barreiras físicas. Organizado em três capítulos, o primeiro se dá sobre a compreenssão a partir da leitura do território e conhecimento sobre o sistema de saúde atual no Brasil. Em segundo, o processo de criação junto com ao conhecimento da arquitetura diante de um programa de saúde. E por último, desenhos técnicos representando o desfecho desses estudos.

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LEITURA

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PLANO URBANO

Mapa elaborado pela equipa no plano urbano

Legenda: Hidrografia

Transposições

Área de favela e alta densidade

Manancial

Linha 9 esmeralda CPTM

Centralidades

Parques

Linha 5 lilás metrô

Grande concentração de fluxo

Estrutura viária principal

Concentração de indústrias

Grandes equipamentos/Barreiras

Localizado à margem do Rio Pinheiros, a antiga região ocupada por galpões, hoje apresenta um grande dilema de como se reestruturar em um novo contexto. Além de uma infinidade de barreiras, tanto físicas quanto sociais, o Jardim São Luís acabou estruturando-se de forma desordenada e precária. Apesar de apresentar grandes estruturas de mobilidade, como a linha de trem e metro, o recorte se mostra desconexo com qualquer tipo de modal, dificultando ainda mais seu acesso. Outro ponto é a declividade acidentada do recorte que dificulta ainda mais esse deslocamento e impossibilita o acesso ao transporte público em algumas áreas, distanciando ainda mais o acesso do moradores aos poucos equipamentos presentes.

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JARDIM SÃO LUÍS Atualmente dentro da área de estudo estão inseridos dois equipamentos de saúde, sendo eles UBSs, porém, sabendo que a saúde pública faz parte de um sistema, acredita-se que um novo equipamento venha a agregar ainda mais a região, além de considerar uma nova densidade proposta pela readequação e criação de novas moradias. Dessa forma, considerando a necessidade de acessos ágeis para a unidades de saúde, garantindo a qualidade do seu sistema, a UPA foi posicionado em um lugar estratégico permitindo o atendimento ao público imediato. Ademas, o equipamento esta relacionado a uma série de transposições ultrapassando barreiras como o Rio Pinheiros. Frente à tudo isso, a UPA se desenvolve de maneira a atender um público muito maior, funcionando como um elemento de articulação entre diferentes espaços.

Mapa elaborado pela equipa no plano urbano Lengenda: Raio de 1000 metros Raio de 1000 metros Raio de 1000 metros

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RUA JARDIM DA FELICIDADE Diante de uma realidade muito precária e com difícil acesso, um equipamento desse porte reivindica algumas mudanças, a rua Jardim da Felicidade, portanto, se estabeleceu como uma das principais conexões com o projeto, sendo uma importante diretriz para a sua execução. Além de ser um importante eixo de ligação entre o recorte, permite o acesso a encosta lateral do pátio de manobras que antes era inabitada e com uma estrutura física muito marcada. Ocupando um lugar de chegada, a UPA se desenvolve depois de uma série de equipamentos institucionais que reforçam ainda mais esse eixo, além disso, a presença de uma ligação direta com um importante modal de transporte público, sendo essa a ligação com o metrô e trem, permite que novamente a barreira do pátio de manobras seja dissolvida.

Fotos autorais

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SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE Desde a constituição de 1934 que regia o direito a assistência médica e “licença gestante” que o movimento de saúde pública começa a tomar forma, e em 1953 é criado o Ministério de Saúde. Em 1986 com a 8ª Conferência Nacional da Saúde pós ditadura, é realizado o primeiro esboço sobre universalidade da saúde que mais tarde compõe a constituição de 1988, justificando que é dever do Estado garantir a saúde dos cidadãos, a partir disso, o movimento ganha força e em 1990 é regulamento o Sistema Único de Saúde (SUS) A partir de 2000 com a Emenda Constitucional 29 (EC-29), o SUS é administrado de forma tripartite, e conta com recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. O Sistema Único de Saúde é baseado em três princípios: Integralidade: garantir saúde ao indivíduo de forma integral, em todas as áreas de sua vida, desde promoção de saúde, prevenção de doenças, tratamentos e reabilitação. Equidade: assegurar o melhor a atendimento a diferentes pessoas, identificando os problemas e peculiaridades de cada um. Diminuir a desigualdade tratando desigualmente os desiguais. Universalidade: o acesso a saúde é um direto de todo cidadão e deve ser assegurado pelo Estado, independente de cor, raça, sexo, ocupação ou características sociais e pessoais.

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Unidade Básica de Saúde UBS Também conhecida como posto, é a porta de entrada. Abrange uma área característica de bairro, a UBS é onde o primeiro contato é feito, desde atendimento, agendamento a outas especialidades e acompanhamento de tratamentos. Além de realizar exames, troca de curativos, aplicação de vacinas, entrega de medicamento e atendimento de baixa complexidade.


Unidade de Pronto Atendimento UPA Atendimento em casos de urgência e emergência. A UPA tem funcionamento 24 hrs e possui serviços para média e alta complexidade. Possui estrutura de atendimento para exames de raio x, eletrocardiograma e outros procedimentos laboratoriais. Embora possua leitos para internação, são locais de passagem e observação do paciente, os atendimentos são em busca de sua estabilização para poder voltar para casa em até 24 hrs ou se houver a necessidade de internação transfere-se para um hospital.

HOSPITAL Atendimento emergencial e de alta complexidade, é o lugar com mais recursos tecnológicos. além de atendimento clinico geral em diversas especialidades.

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PROJETOS DE REFERÊNCIA

Fonte: Ministério da Saúde Secretária de Atenção à Saúde - SAS Departamento de Atenção Especializada - DAE Coordenação Geral de Urgência e Emergência - CGUE Equipe Técnica de Arquitetura

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UPA PADRONIZADA PORTE III

Arquitetura: Verroni Arquitetos associados Fonte: SISMOB - Sistema de Monitoramento de Obras

DisponĂ­vel em: http://dabgerenciador.homologacao.saude. gov.br/sistemas/sismob/projeto_padrao_upa.php

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“O ato primordial em qualquer trabalho de criatividade é deixar as informações chegarem à gente, mas não deixar que alguém resolva, não interferir em nossa intuição. Ela tem de ter liberdade total para criar os caminhos mais inteligentes.” (João Figueiras Lima-Lelé)

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CONCEITO

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PRÉ PROGRAMA UPA Precussor a UPA, os atendimentos pré-hospitalares eram feitos de diversas formas, enquanto sua gestão era feita pelos municípios. No caso do município de São Paulo podemos destacar as AMAs (Unidades de Assistência Médica Ambulatorial) que atendiam essa demanada, e em alguns casos hospital de pequeno porte. Criada em 2008 a portaria que regulamenta as Unidades de Pronto Atendimento, teve a sua primeira unidade no estado do Rio de Janeiro. Vale ressaltar a importancia da crianção do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), que a partir da sua regulamentação em 2004 tem um papel muito importante para o atendimento pré-hospitalar.

ASS S

PRONTO ATENDIMENTO

Atualmente são 332 empreendimentos de UPAs em todo Brasil, sendo, 13 no município de São Paulo. (fonte: Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) acesso em 25/11/2020)

CONS

INSTALAÇÕES MÍNIMAS RESUMIDAS UPA PORTE III - 15 Leitos de observação - 02 Leitos de obsevação individuais - 02 Consultórios de classificação de risco - 05 Consultórios indiferenciados - 05 Leitos e emergência - 60 Assentos de espera - Embarque e desembarque coberto - Embarque e desembarque emergência - Posto policial

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PRÉ PROGRAMA Urgência Pronto atendimento Consultórios


ADMINISTRAÇÃO URGÊNCIA

SISTÊNCIA SOCIAL

APOIO TÉCNICO/ LOGÍSTICO

PROCEDIMENTOS

SULTÓRIO

Administração Procedimentos Observação

SERVIÇOS DE APOIO DIAGNÓSTICO E TERAPIA

OBSERVAÇÃO

Acesso público Acesso funcionário

Serviços de apoio diagnóstico e terapia Área mínima - 1.300 m²

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TERRENO Inserido em uma encosta muito acidentada, o projeto se desenvolve em meio a uma declividade acentuada em dois sentido, sul e sudeste. A UPA compõe a paisagem no topo de uma encosta, dando visão para a Avenida Guildo Caloi, estação intermodal Santo Amaro e o rio Pinheiros. Portanto umas das diretrizes é que o projeto ao mesmo tempo que seja um marco não seja uma interrupção na paisagem. O terreno também encara enfrentamentos por estar localizado no meio de tragetórias de linhas de alta tensão que necessitam um certo distanciamento.

Estudo elaborada pelo autor

Legenda: Linha 9 esmeralda CPTM

Transposição

Rua Jarim da Felicidade

Linha 5 lilás metrô

Avenida Guildo Caloi

Linhas de alta tensão

SISTEMA ESTRUTURAL Considerando a linearidade do programa e seus acessos, a abordagem utilizada foi a ocupação contínua, de modo que a mesma abrangesse todo o espaço livre. Para isso foi desenvolvida uma unidade de estrutura mínima para atendimento, com área total de 48m², onde 32m² são referentes ao atendimento, e 16m² à circulação.

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Inserido em um contexto de uma á priação topográfica ocorreu de mo espaços de acesso para outros mó portanto, se desenvolve de maneira módulo na lateral, dando o suporte n


área que possui um grande desnível, a aproodo que os patamares de piso criam novos ódulos, se adaptando ao terreno. O edifício a que conforme a necessida é colocado um necessário. O bloco central é composto por uma série de módulos alinhados lateramente e sobrepostos criando três pavimentos. Todo eles possuem o mesmo corredor que se desenvolve na extremidade do módulo e percorre todo o edifício.

Os módulos anexos de atendimente se estruturam de forma a aumentar a área útil de serviço, mas também formam vazios entre eles que são usados para acessos que posteriormente estará abrigado por um único plano de cobertura em toda a edificação. Os blocos de circulação estão localizados em uma extremidade, e em um vazio criado pelo decréscimo de um módulo na estrutura principal. O blco administrativo, por sua vez, segue sua própria modulação, baseada no módulo mínimo, porém com alguns ajustes, sendo de 144m²

Legenda: Módulo mínimo Módulos de atendimento Módulo de circulação Bloco administrativo

Considerando o programa com fluxo unidirecionais, o projeto se desenvolve de forma a separar o as áreas mais “privadas” e públicas. Associados com a topografia, os diferentes acessos se fazem necessários para os diferentes tipos de usuários.

ADMINISTRAÇÃO OBSERVAÇÃO + SERVÇOS DE APOIO DIAGNÓSTICO E TERAPIA

APOIO TÉCNICO/ LOGÍSTICO

PRONTO ATENDIMENTO PROCEDIMENTOS + URGÊNCIA

Em um cota mais alta o setor de administração e áreas de apoio ao funcionário estão separados do campo de atendimento, criando uma setorização do programa, permitindo o ingresso exclusivo de colaboradores. No pavimento superior, fica reservado a área de observação, com ligação direta a todas as áreas de atendimento e ao setor administrativo. No patamar intermediário é a entrada excluiva para pacientes, de forma que o ingresso se dá direto a área de atendimento Na cota mais baixa, por sua vez, está localizada a entrada de urgência reservado á pacientes que chegam de ambulância.

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“...há uma tendência enorme de o sujeito acreditar que fez um desenho e cumpriu sua missão; não, o desenho é um dos degraus, temos de brigar até chegar à ocupação e à vivência do espaço.” (João Figueiras Lima-Lelé)

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PROJETO

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DESENHOS TÉCNICOS Todas as considerações feitas anteriormente resultaram em um efício estruturado a partir do módulo mínimo de atendimento sendo um corpo central, onde foram feitas adições de área. O setor administrativo encontra-se praticamente separado, onde a única conexão com o bloco de atendimento ocorre através de uma passarela. Este, que conta com dois acessos cobertos e com áreas de embarque e desembarque, sendo

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uma prioritáriamente ambulância com entrada direta ao setor de urgência e outra exclusiva para entrada de pacientes regulares. Além de oferecer neste mesmo acesso uma área de manobra para carga e descarga, com acesso lateral conectado direto a um eixo de circulação. Faz articulação com uma lombofaixa, garantindo a segurança do pedestre, a articulação com uma praça de acesso a estação intermodal.


Programa

4 Pavimento - 144 m² - Administração 3 Pavimento - 144 m² - Apoio técnico e logístico 2 Pavimento - 144 m² - Apoio técnico e logístico 1 Pavimento - 672 m² - Observação - Apoio técnico e Logístico Térreo - 548 m2 - Pronto atendimento - Consultórios Subsolo - 552 m² - Urgência - Procedimentos - Apoio diagnóstico e Terapêutico Circulação vertical Acesso

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SUBSOLO - URGÊNCIA Com um acesso mais restrito, nesse pavimento se concentram os leitos de emergência, e toda parte de procedimentos ao lado, garantindo uma rapidez no atendimento de urgência. Também reserva uma parte para instalações de infraestrutura com acesso externo. 1 - Área de desenbarque ambulância 2 - Guarda de macas 3 - Posto policial 4 - Guarda de cadáver 5 - Sala de higienização 6 - Leito de emergência 7 - Posto de enfermagem 8 - DML 9 - Eletrocardiograma 10 - Sala de sutura/curativos/ gesso 11 - Sala de coleta de material 12 - Sala de radiologia 13 - Sala de inalação 14 - Sala de aplicação de medicamento 15 - Sala de manutenção

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TÉRREO - RECEPÇÃO Na cota intermediária a entrada é exclusiva para pacientes, contando com uma área de embarque e desembarque coberta. Nesse patamar se encontra também a farmácia de atendimento público, que nao se restringe apenas ao atendimento dessa unidade. Considerado o pavimento mais coletivo, é onde se localiza a recepção, triagem, consultórios e acessos as demais áreas. Este pavimento possui uma área de jardim interno, que ajuda na ventilação, além de uma espera externa, trazendo vida para dentro do edifício. 16 - Recepção 17 - Farmácia pública 18 - Área de espera 19 - Sanitários públicos 20 - Atendimento social 21 - Classificação de risco 22 - Consultório odontológico 23 - Consultório indiferenciado

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1 PAVIMENTO - OBSERVAÇÃO Descolada das rotas de atendimento, de forma a restringir o acesso, o setor de observação compõe praticamente o pavimento inteiro, sendo o restante destinado aos setores de apoio a toda unidade e a conexão com o apoio técnico. Nesse mesmo pavimento ocorre também o acesso ao setor administrativo.

24 - Farmácia central 25 - Sala de armazenamento de materiais esterilizados 26 - Cozinha de distribuição 27 - Quarto de observação 28 - Leito de observação 29 - posto de enfermagem 30 - Sala de utilidades 31 - Vestiários 32 - Armazenamento e distribuição de roupa limpa 33 - Almoxarifado 34 - Sala de equipamentos

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2 PAVIMENTO Seguindo uma extensão vertical do setor de apoio, esse pavimento e o próximo são voltados para o apoio ao funcionário.

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3 PAVIMENTO

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37 - Dormitรณrio feminino 38 - Dormitรณrio masculino

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4 PAVIMENTO Descolado das áreas de apoio ao funcionário, é dedicado um pavimento exclusivo para o setor administrativo

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CORTE

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CORTE

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CORTE

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ร rea de descanso de funcionรกrios

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CORTE

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ELEVAÇÕES

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VENTILAÇÃO

Compostas por uma pele dupla, a fachada frontal e posterior possuem brise de chapa microperfurada, reduzindo a visualização para quem está fora do edifício, dando mais privacidade aos pacientes. Porém, este elemento é também trabalhado como um elemento de ventilação, criando uma camada de ar frio que retira o ar quente através da diferença de densidade e resfria o edifício. Além disso, a ventilação ocorre de forma cruzada através do uso de um elemento vazado na parte superior das paredes internas.

Outra proposta, através de uma abertura zenital que ocorre no vazio entre a ciculação, funcionando como uma chaminé retirando o ar quente e proporcinando maior entrada de luz no edifício. A fachada principal nos momentos de circulação ou espera é composta por um elemento vazado que garante a entrada de luz e ventilação, de forma que ele esteja sempre recuado e do extremo do edifício e coberto, a fim de garantir que não entre água de chuva.

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Corredor de circulação

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SISTEMA CONSTRUTIVO Elaborado em um sistema de pilares e vigas metálico e aparente, o edifício funciona como uma grande treliça, não sobrecarregando nenhum ponto.

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A forma retangular dos pilares se faz útil de modo que é oco por dentro, funcionando como um condutor de águas puvliais.

ESTRUTURA BRISES

Além de oferecer a possibilidade de adição ou redução de algum módulo, o material permite a montagem com isumos pré-fábricados, que além de apresentar maior agilidade, a obra pode ser replicada em outros lugares. O complexo possui três núcleos rigidos de circulação de elvadores e escadas, sendo dois deles utilizados para a sustenção de infraestrutura de caixa d’água. A parte central do edifício funciona como uma “rua”, canalizando toda a infraestrutura, que é recebida por baixo, onde o forro do pavimento inferior permite eventuais manutenções. Infraestrutura elétrica Infraestrutura água/esgoto

Os brises das fachadas frontais e posterior são estruturados a partir de segmentos verticais metálicos apoiado nas vigas aparentes e na alvenaria de forma que a própria chapa perfurada faça o contraventamento horizontal.

Nas fachadas laterias os brises são feitos de perfis metálicos verticais, estruturados pela laje de cobertura e perfis horizontais posicionados e fixados de acordo com as vigas principais.

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PERSPECTIVAS

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Recepção

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Ă rea de espera subsolo

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ร rea de espera consultรณrios

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS - O’Dwyer G, Konder MT, Reciputti LP, Lopes MGM, Agostinho DF, Alves GF. O processo de implantação das unidades de pronto atendimento no Brasil. Rev Saude Publica. 2017;51:125. - Projeto padrão UPA porte III. Disponível em: http://dabgerenciador.homologacao.saude.gov.br/sistemas/sismob/projeto_padrao_upa.php. Acesso 20 de junho de 2020 - Portaria nº10. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prt0010_03_01_2017.html. Acesso 20 de junho de 2020 - Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Disponível em: http://pac.gov.br/infraestrutura-social-e-urbana/upa-unidade-de-pronto-atendiment. Acesso 25 de junho de 2020 - Estratégias bioclimáticas. Disponível em: http://projeteee.mma.gov.br/estrategia/ventilacao-natural/. Acesso 20 de outubro de 2020 - Lei nº 8080: 30 anos de criação do Sistema Único de Saúde (SUS). Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/ultimas-noticias/3295-lei-n-8080-30-anos-de-criacao-do-sistema-unico-de-saude-sus. Acesso 22 de novembro de 2020 - A história da saúde pública no Brasil e a evolução do direito à saúde. Disponível em: https://www.politize.com.br/ direito-a-saude-historia-da-saude-publica-no-brasil/. Acesso 22 de novembro de 2020 - SUS: 27 anos transformando a história da saúde no Brasil. Diponível em: http://www.blog.saude.gov.br/35647-sus-27-anos-transformando-a-historia-da-saude-no-brasil. Acesso 22 de novembro de 2020 - Rissardo, Leidyani Karina, Kantorski, Luciane Prado, Carreira, Lígia. Evaluation of elderly care dynamics in an emergency care. Revista Brasileira de Enfermagem. vol.72 supl.2 Brasília 2019 Epub Dec 05, 2019. Diponível em: https://doi. org/10.1590/0034-7167-2018-040. Acesso 15 de setembro de 2020 - Diretrizes Estratégicas. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/pacsaude/diretrizes.php. Acesso 22 de novembro de 2020 - Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Especializada. Manual instrutivo da Rede de Atenção às Urgências e Emergências no Sistema Único de Saúde (SUS) / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Especializada. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2013. - Brasil. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Rede de Atenção às Urgências e Emergências: Avaliação da Implantação e do Desempenho das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). – Brasília : CONASS, 2015. 400 p. – (CONASS Documenta, 28). Disponível em: https://www.conass.org.br/biblioteca/pdf/Conass_Documenta_28.pdf. Acesso 22 de novembro de 2020

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