Você vive eternamente – não existe a morte

Você vive eternamente –não existe a morte

A

Mensagem da Verdade

Extratos do livro escrito por Gabriele, a profetisa e enviada de Deus:

O viver e morrer, para continuar a viver

Cada morre por si mesmo a sós

Julho 2019

© Gabriele-Verlag Das Wort GmbH

Max-Braun-Str. 2, 97828 Marktheidenfeld

www.gabriele-publishing.com

„Sie leben ewig - es gibt keinen Tod“ - (g309pt)

Reservados todos os direitos

Imprenta: KlarDruck GmbH, Marktheidenfeld

Capa: © Sunny Forest/stock.adobe.com

Amorte é a noite para a alma. Na presença da vida eterna, o morrer é o dia eterno da alma.

Então surge a pergunta: Por que tantas pessoas temem a chamada morte? Porque o horror, o medo, a repressão daquilo que, não obstante, para cada pessoa está determinado de forma totalmente natural? Será que a imagem da morte, que em muitas pessoas desencadeia horror, pânico ou até desespero impotente, é uma imagem distorcida, um produto do não-querer-saber, o resultado dum mal-entendido com respeito à vida? Qual é o motivo disto?

Sendo que muitas pessoas geralmente não se orientam de forma cósmica, nem consideram a energia universal inesgotável, e tampouco olham além da existência material, o procedimento de morrer lhes suscita medo.

Avida não pode deixar de viver. A vida é uma corrente fluente de luz, de energia divina, que flui incessantemente e de forma inesgotável. Nenhuma energia se perde.

O nosso nascimento já traz consigo o morrer, pois, toda a vida humana terá algum dia o seu fim, o qual os seres humanos chamam de morte. O morrer, a chamada morte, está, então, condicionada pela natureza e é tão natural como o nosso próprio nascimento.

Quem nega a Deus, a vida, fechou-se para a luz. Estabeleceu-se no reino das sombras, no não saber espiritual, na irrealidade. Não percebe mais a vida como tal, pois está espiritualmente cego, isto é, espiritualmente morto. A “morte” é, então, a escuridão da alma. Uma vez que muitas pessoas veem a morte como o “fim” da vida, na Terra, nesta existência, há muitos mortos espirituais, e no além muitas, muitíssimas almas espiritualmente mortas.

Com o nosso fazer e deixar de fazer, estamos sujeitos à lei de “causa e efeito”, de “semear e colher.”

Os conteúdos do nosso comportamento — aquilo que muitas vezes não é admitido, atua nos nossos sentimentos, sensações, pensamentos, palavras e atos, na chamada da nossa consciência, na reação do nosso sistema nervoso — são indicações do que está por trás do complexo de temor. Se apenas a fé fosse suficiente, Deus não teria nos dado os Dez Mandamentos através de Moisés nem Jesus, os ensinamentos que abrem o céu ao ser humano, se este os seguisse. Se apenas a fé fosse suficiente, então o Eterno certamente nos teria aconselhado: “A fé é suficiente; permaneçam cegos”. A “morte” é uma palavra que é usada para excluir a vida.

O divino, o positivo, a consciência, vem a nós através da alma. O admoestador, o palpitar divino, a consciência, é o Espírito eterno, que é a vida eterna.

Se ouvirmos o divino, a consciência pura, esta nos conduzirá em direção ao lar, de volta à pátria eterna, ao Absoluto, ao Ser espiritual puro, de onde outrora partimos e para onde iremos novamente viver eternamente algum dia. O caminho da nossa alma até lá passa pelo “além”, pelos planos de purificação.

Quem aprende a escutar e a sentir o que a sua consciência lhe aconselha, e quem lidar com isso para fazer em diante o bom, dele se desprenderá o medo pouco a pouco; se sentirá livre e levado por uma força boa que lhe dá segurança e apoio a partir do interior e que lhe torna feliz. É a fonte primordial, Deus.

Cada vida na Terra é um grande presente proveniente da graça, do amor e do amparo infinito do Eterno para com o Seu filho. Cada pessoa está numa escola terrenal para confrontar-se com a vida.

Se vocês atuarem consistentemente de acordo com os seus bons reconhecimentos, isto é, se encontram-se em consonância com os verdadeiros ensinamentos de Jesus, com isso, estendem-Lhe a mão a Ele, Cristo, que está ao seu lado com a Sua luz, o Seu amor e sabedoria. Então, também serão guiados, cada vez mais pelas forças boas e luminosas da vida e se encontrarão em boas mãos.

Quem está disposto a questionar-se, a examinar-se e a reconhecer-se nas situações do dia, irá ganhar. Os seus erros e fiascos lhe assustam cada vez menos; ele analisa, consegue esclarecer, aprende da situação e segue adiante. Isto resulta numa

consciência tranquila e, com isso, a segurança, serenidade e firmeza no seu próprio interior.

A palavra “morte” é para a igreja um instrumento de martírio, com a qual aqueles, que fizeram da vida da pessoa dedicada à igreja um inferno vivo, tiram dos bolsos o último centavo do moribundo mantido na ignorância, oprimido pelas suas culpas, atormentado pelo medo e angústia, até que ele veste o sudário da morte que não tem mais bolsos.

Devemos ser conscientes: nenhuma pessoa pode deixar a sua vida terrenal a cargo de outros – tampouco duma religião exterior. O grande Espírito chama a cada pessoa para tornar-se mais refinada, para enobrecer o seu caráter. Para que isto nos seja possível, temos a sabedoria de Deus nos Seus Mandamentos e nos ensinamentos do Sermão da Montanha de Jesus, o Cristo.

E hoje, nos é oferecido todo o espectro amplamente diversificado dos mais elevados ensinamentos divinos, com sempre novas variações, aplicáveis na vida diária de cada um, e acessíveis a todos. A reencarnação, o voltar a tomar um corpo, dá ao novo ser humano a chance de reparar, isto é, compensar, aquilo que fez nas existências anteriores.

Dado que em cada encarnação a capacidade de relembrar das existências passadas fica tapada, cada vida terrenal é como se fosse uma vida totalmente nova.

E m Deus, o Criador eterno do infinito, temos a transformação e a regeneração, e não a destruição.

Em todo o infinito não há nada morto.

Tudo é energia e energia é vida. A vida inunda tanto o além como a vida na Terra.

A corrente da vida universal, também chamada de energia universal, a vida, não conhece interrupção. A vida é inextinguível.

A vida é energia; é a força motriz. Através da impulsão de energia, os processos da vida ocorrem.

O fluxo de energia que chamamos a nossa respiração é tambem energia universal.

Com a respiração estamos conectados ao universo, ao fluxo da vida universal.

Tudo o que provém de Deus, como, por exemplo, a nossa respiração, que é a vida da alma e da envoltura mortal, do ser humano, retorna ao Espírito, para dentro da vida. O Espírito, a vida na alma, toma através dela a respiração a si mesmo e, depois do último suspiro do ser humano, a deixa fluir para a alma já em outro ritmo. Isto significa que após o último suspiro da pessoa, a alma continua respirando noutro ritmo.

Dependendo de como pensamos e nos comportamos (como seres humanos), em nós ocorrem certos processos que conduzem ao refinamento e irradiação da nossa alma e do nosso corpo físico, ou ao ensombreamento, através do qual a alma e o corpo atingem uma vibração mais baixa.

A sede da alma está próxima da glândula pituitária. Como já foi mencionado, o corpo etéreo do ser espiritual puro — portanto, também a alma, que surgiu dele — está formado de uma estrutura espiritual de partículas. A s capas da alma são a consciência do ser humano; estas se formam no corpo físico nos chamados centros de consciência, que estão dispostos junto à coluna vertebral. As capas da alma, os centros de consciência, traspassam com a sua radiação cada célula, cada componente do corpo físico. O estado de consciência do ser humano

é o resultado da irradiação da alma. A irradiação total é a aura do ser humano. Estas intensidades de irradiação, as capas energéticas da alma no corpo, também formam, entre outras coisas, o cordão de informações entre o ser humano, a alma e as constelações planetárias correspondentes dos reinos das almas de substância mais fina, nos quais está gravado o que o ser humano introduziu. Este cordão de união, ou seja, de informação, é também chamado de cordão de prata ou cordão umbilical espiritual. Este cordão energético é, por assim dizer, uma espécie de condutor de dor.

Quando se realizam intervenções no corpo, como por exemplo, uma autópsia ou mesmo uma remoção de órgãos, a pessoa (o moribundo) a quem isso é feito pode perceber a autópsia ou mesmo a extração de órgãos de forma dolorosa através do condutor de dor, do cordão de informação. Esta pessoa sofre, portanto, de forma indizível.

Precisamente no processo de extração de um órgão é algo que o aparentemente morto sente, já que o corpo do qual se diz que faleceu, não pode estar totalmente morto durante a extração de um órgão, senão, o órgão removido não seria útil do ponto de vista médico-cirúrgico. ... Esta situação tão terrível é, infelizmente, com muita frequência, uma realidade amarga e dolorosa.

Se uma alma toma um corpo terreno, isto é, se vai para uma encarnação para viver como ser humano no aquém, então ela traz consigo o seu tempo na Terra, a duração da sua vida na Terra. Esta começa com o nascimento e termina com o falecimento, a chamada morte.

Aalma vê a sua interação com as pessoas, o que ela causou aos outros e como estes a trataram. No corpo de sua alma ela sente o sofrimento ou a dor — tudo o que causou aos seus semelhantes daquele tempo, mas também aos animais e à na-

tureza. Esta própria experiência dá a alma a oportunidade de se arrepender do que está gravado nestas envolturas da alma ou em aspectos dessas envolturas. De acordo com a carga, na envoltura ativa ou envolturas ativas da alma, encontra-se o impelimento para uma encarnação seguinte, para, como ser humano, arrepender-se de muita coisa e purificar aquilo com o que se sobrecarregou, e o qual, no final, caracteriza a pessoa.

Em apenas alguns anos terrenos a alma tem a oportunidade de livrar-se de algumas cargas, embora também existe a possibilidade de que se sobrecarregue novamente na Terra. Os prós e contras de uma encarnação podem ser avaliados de antemão nos reinos das almas com seu anjo da guarda ou com um anjo instrutor. Este também dá-lhe o entendimento sobre o sentido e finalidade da vida na Terra, sobre a sua tarefa. Desta forma, a alma pode decidir-se. Nenhuma alma vai para uma encarnação sem ser instruída, quer deseje ouvi-lo e aceitá-lo ou não.

O falecimento, para continuar vivendo de outra forma, faz parte da vida terrenal.

Avida na Terra é valiosa! Deveríamos frequentemente ter isto em conta: Diante de cada erro que cometemos se encontram as correspondentes virtudes e forças afirmadoras da vida que podemos desenvolver, afirmando-as e cumprindo-as. Depende sempre de nós, de quais forças permitimos tornarem-se ativas.

Toda a agonia da morte é uma luta da pessoa com sua alma. O ser humano quer manter “a vida”, que, no entanto, está na alma, a vida da alma imortal, que agora toma para si a vida, o fôlego.

As pessoas que viveram conscientemente experimentam durante o processo da morte como se forma neles uma ponte de luz, que lhes transmite o desejo de atravessá-la.

Se a alma se separou totalmente da sua envoltura mortal, então, se encontra num outro estado de agregação. Ela tem uma forma, uma figura que é semelhante à humana, mas a sua substância, ou seja, a sua consistência, é mais fina e leve.

Imediatamente após a morte, a alma geralmente fica junto do seu corpo. Ela pode emitir a ele, por assim dizer, irradiá-lo, e talvez, irradiá-lo quando ainda está quente, mas já não pode movê-lo nem tão pouco expressar-se através da matéria densa que faleceu, o corpo.

Depois de deixar o corpo, a alma olha para as suas envolturas da alma ativas e vê alguns de seus parentes falecidos. Vê-los assim como ela os via quando eram seres humanos, os quais também eram pessoas e que, talvez – segundo a relação que teve com eles e vice-versa – saúdam-lhe e dãolhe boas vindas no outro mundo.

Ecomo a vida posterior da alma depois da existência terrenal será, depende do peso da sua carga, isto é, do grau da sua luminosidade.

Sejamos conscientes: o “céu” ou o “inferno” são estados de consciência que nós mesmos nos criamos.

As almas atadas à Terra, muitas vezes permanecem por muito tempo como almas entre as pessoas. Penduram-se às pessoas, quer dizer, ocupam-nas e possuem-nas e impulsam-nas a determinadas ações negativas, aproveitando todas as tendências negativas e demasiado humanas que estão presente nelas para suas próprias sugestões, manipulações e contrôle.

Deveríamos reconhecer que tudo que nos acontece, seja positivo ou negativo, é bom para algo e nos pode melhor servir se trabalharmos o positivo no negativo,

afirmando-o e purificando o ilegítimo. Quem desenvolve as forças positivas, atuando de acordo com elas, tem uma chave na mão assim como a ferramenta para verdadeiramente viver. Com esse conhecimento, essa pessoa pode vencer a morte espiritual.

Quem atua sabiamente é aquele que aproveita o tempo na Terra para desenterrar e ampliar o verdadeiro tesouro, o tesouro do interior, dando o melhor que vem de Deus e aspirando dar a alegria interior. Quem realmente desenterra o tesouro da vida, mantém-no durante os seus dias na Terra e para além da morte. E uma vez que o círculo de sua existência na Terra está completa, as suas boas obras continuarão a viver no além, e tambem a sua alma encaminha-se para as esferas cheias de luz da vida porque as obras de sua vida foram boas.

Deus em nós O espírito livre

Gabriele nos mostra como podemos ter experiências de Deus, assim ganhando a alegria e certeza de que Deus está em cada um de nós.

72 pág., No.Artigo: S 179pt

ISBN 978-3-89201-794-3

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