Restauração e Reabilitação do Hotel Brasil em Ribeirão Preto

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Restauração e Reabilitação do Hotel Brasil em Ribeirão Preto


Figura 1- Capa Hotel Brasil, registro por Nivas Larsan.



Figura 2- Perspectiva Hotel Brasil, registro por Lylico, 2012.


UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

RESTAURAÇÃO E REABILITAÇÃO DO HOTEL BRASIL EM RIBEIRÃO PRETO

GABRIELLA FARIA OLIVEIRA TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO, APRESENTADO AO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO, DA UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP, COMO REQUISITO Á OBTENÇÃO DO TÍTULO DE GRADUAÇÃO. ORIENTADORA: PROFª MA. TATIANA DE SOUZA GASPAR

RIBEIRÃO PRETO/SP 2019



AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus, o grande arquiteto do universo que sempre me deu forças, paciência e dedicação para a conclusão dessa jornada. Aos meus pais, Michele J. de Faria e Helton César da Fonseca por sempre me apoiarem no meu sonho de se tornar uma arquiteta e urbanista. Esse sonho seria impossível sem vocês dois, meu eterno amor e gratidão. Agradeço a toda minha família, pelo apoio e por me incentivarem nos momentos mais difíceis da vida acadêmica, obrigado. Quero agradecer aos meus amigos que me apoiaram nessa caminhada, aos meus colegas de faculdade que por diversas vezes me ajudaram e contribuíram para minha conclusão do curso. Agradeço a coordenadora Valéria E. Garcia, que com sua sabedoria e experiência me deu muito auxílio. Com você aprendi muitas coisas que levarei para a vida toda. Obrigado. A minha orientadora, Prof ª Ma. Tatiana de Souza Gaspar, que me ensinou tantas coisas desde as primeiras aulas, estou muito grata pela constante ajuda e paciência comigo, para a minha formação. A todos os meus professores que conviveram comigo durante essa trajetória, que me ajudaram tantas vezes ao meu crescimento, muito obrigado. Ao querido professor Ozório Calil Jr. deixo aqui minha imensa gratidão e admiração.



“Sempre procuro inserir o elemento surpresa, o inusitado, a descoberta (...) Arquitetura tem de causar infartos.�

(Isay Weinfeld)



RESUMO Propõe-se a restauração das fachadas do Hotel Brasil e sua reabilitação como um edifício multifuncional. Localizado em Ribeirão Preto/SP, o edifício foi projetado em 1929, pelo engenheiro Antônio Soares Romêo, tornando-se um marco arquitetônico na cidade. No entanto, atualmente a edificação se encontra sem usos e em estado de abandono e degradação. Para a elaboração do trabalho de restauração e reabilitação do Hotel, serão abordadas teorias de restauro que dão suporte ao conceito de reutilização, reconhecendo sua importância para a conservação do edifício e impacto positivo sobre o contexto urbano em que se insere. O projeto propõe a utilização comercial do térreo, com espaços de Cyber Café, Estúdio de Yoga e um PUB. O segundo pavimento será ocupado por salas de trabalho compartilhadas (Coworking), enquanto o terceiro pavimento mantém a habitação coletiva temporária (Co-Living) como proposta de uso. Dessa forma, espera-se que o edifício do Hotel Brasil volte a ser um ponto de atração e garanta o constante fluxo de pessoas, em diversos períodos do dia, a partir da prestação de serviços variados à população.

Palavras-Chaves: Restauração, Reabilitação, Hotel Brasil.



SUMÁRIO INTRODUÇÃO ..............................................................................................................................................................19 CAPÍTULO 1: .................................................................................................................................................................23 TEORIAS MODERNAS DA RESTAURAÇÃO ...........................................................................................................23 CAPÍTULO 2: ................................................................................................................................................................ 29 ORIGEM E DESENVOLVIMENTO DE RIBEIRÃO PRETO .................................................................................... 29 CAPÍTULO 3: .................................................................................................................................................................37 HOTEL BRASIL.............................................................................................................................................................37 3.1: PROJETO PARA CONSTRUÇÃO DO HOTEL BRASIL (1921) ..........................................................................43 3.2: PROJETO PARA CONSTRUÇÃO DO HOTEL BRASIL (1929) ..........................................................................50 3.2.1: ANÁLISE DO PROGRAMA DE USOS DO HOTEL BRASIL (1929) ...............................................................54 3.3: ANÁLISE DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO ATUAL DO EDIFÍCIO .............................................................58 3.3.1:MAPEAMENTO DE DANOS NA FACHADA RUA GENERAL OSÓRIO .......................................................61 3.3.2: MAPEAMENTO DE DANOS NA FACHADA AV. JERÔNIMO GONÇALVES .............................................69 CAPÍTULO 4: .................................................................................................................................................................79 ANÁLISE URBANA ......................................................................................................................................................79 4.1: LOCALIZAÇÃO .....................................................................................................................................................81 4.1.1: MAPA QUADRILÁTERO CENTRAL, DEMARCAÇÃO DO HOTEL BRASIL..............................................88


4.1.2: USO E OCUPAÇÃO ............................................................................................................................................ 89 4.1.3: GABARITO .......................................................................................................................................................... 90 4.1.4: HIERARQUIA VIÁRIA....................................................................................................................................... 91 4.1.5: PONTOS DE ÔNIBUS NO ENTORNO DO HOTEL BRASIL........................................................................... 92 4.1.6: TOMBAMENTOS ............................................................................................................................................... 93 CAPÍTULO 5:................................................................................................................................................................. 95 LEITURAS PROJETUAIS............................................................................................................................................. 95 5.1: HOTEL BRAGANÇA ............................................................................................................................................. 97 5.1.2: CENTRO CULTURAL DA ESTAÇÃO RED BULL (RED BULL STATION) ............................................... 107 5.1.3: MUSEO RODIN BAHIA ................................................................................................................................... 118 CAPÍTULO 6:............................................................................................................................................................... 135 PROPOSTA DE INTERVENÇÃO .............................................................................................................................. 135 6.1: PLANO DE MASSAS E SETORIZAÇÃO ........................................................................................................... 140 6.2: DEMOLIR / CONSTRUIR .................................................................................................................................... 144 6.3: MATERIALIDADE .............................................................................................................................................. 148 6.4: PLANTAS BAIXAS COM A NOVA PROPOSTA ARQUITETÔNICA............................................................. 166 6.5: CORTES ................................................................................................................................................................ 172 6.6: FACHADAS RESTAURADAS ............................................................................................................................ 176 6.7: MAQUETE ............................................................................................................................................................ 178


REFERÊNCIAS: ...........................................................................................................................................................181 ANEXOS: .....................................................................................................................................................................183


LISTA DE FIGURAS Figura 3- Capa Hotel Brasil, registro por Nivas Larsan. Figura 4- Perspectiva Hotel Brasil, registro por Lylico, 2012. Figura 3- As Setes Lâmpadas da Arquitetura. Fonte: https://www.ajhw.co.uk/books/book43 5/book435.html Acessado em: 03 de novembro de 2019. Figura 4- Catedral de Notre Dame. Fonte: https://www.amazon.com/ViolletRestored-Cathdedral-Mid-19ThOriginally/dp/B07CGBYN6L Acessado em: 03 de novembro de 2019. Figura 5- Teoría de La Restauración, Cesari Brandi. Fonte: https://www.goodreads.com/book/sho w/41019199-teor-a-de-la-restauraci-n Acessado em: 03 de novembro de 2019. Figura 6- Largo da Matriz, em 1890 – Ribeirão Preto.

Fonte: APHRP. Disponível em: http://pmrp.com.br/scultura/arqpublico/ fotos/galeria.htm Acessado em: 05 de abril de 2018. Figura 7- Matriz, 1868. Fonte: APHRP. Disponível em: http://pmrp.com.br/scultura/arqpublico/ fotos/galeria.htm Acessado em: 05 de abril de 2018. Figura 8- Malha Viária de Ribeirão Preto em 1874. Fonte: APHRP. Disponível em: http://pmrp.com.br/scultura/arqpublico/ fotos/galeria.htm Acessado em: 04 de abril de 2018. Figura 9- Estação Ribeirão Preto da Cia Mogiana em 1883. Fonte: APHRP. Disponível em: http://pmrp.com.br/scultura/arqpublico/ fotos/galeria.htm Acessado em: 04 de abril de 2018. Figura 10- Mapa das estradas de ferros, com destaque para o trecho da Alta Mogiana. Fonte: Imagem do acervo Cia Mogiana em 1915. Acessado em 05 de abril de 2018. Figura 11- Rua General Osório, em frente à praça XV. Calçamento de paralelepípedos das vias e calçadas.

Fonte: DAHER, Jorge. A cidade que não voltará…, 2009. Disponível em: https://jorgedaher.wordpress.com/2009 /01/26/historia-que-nao-voltara/ Acessado em: 04 de abril de 2018. Figura 12- Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto, em 1920. Fonte: APHRP. Disponível em: http://pmrp.com.br/scultura/arqpublico/ fotos/galeria.htm Acessado em: 04 de abril de 2018. Figura 13- Quarteirão Paulista. Theatro Pedro II ao centro, década de 1930. Fonte: APHRP. Disponível em: http://pmrp.com.br/scultura/arqpublico/ fotos/galeria.htm Acessado em: 04 de abril de 2018. Figura 14- Palacete Innechi e Recreativa, na década de 20. Fonte: APHRP. Disponível em: http://pmrp.com.br/scultura/arqpublico/ fotos/galeria.htm Acessado em: 04 de abril de 2018. Figura 15- Vista do Hotel Brazil da Rua General Osório, em meados de 1920.


Fonte: Aristides Motta. Disponível em: Arquivo Público e Histórico de Ribeirão Preto. Acessado em: 06 de abril de 2018. Figura 16- Arquivos do Processo 42/1921. Reivindicação do alvará para construção do edifício, em nome de Vicente Viccari, 1920. Fonte: Arquivo Público e Histórico de Ribeirão Preto. Figura 17- Arquivos do Processo 42/1921. Pedido de aprovação da planta para a construção do Hotel Brasil, 1921. Fonte: Arquivo Público e Histórico de Ribeirão Preto. Figura 18-Avenida Jerônimo Gonçalves, entre 1921 e 1923. Fonte: APHRP. Disponível em: http://pmrp.com.br/scultura/arqpublico/ fotos/galeria.htm Acessado em: 04 de abril de 2018. Figura 19- Aprovação do pedido de Tombamento, 2012. Fonte: Diário Oficial, Órgão do Município de Ribeirão Preto/SP. Figura 20- Processo 42 de 1921, do Hotel Brasil. Fonte: Arquivo Público e Histórico de Ribeirão Preto.

Figura 21- Planta baixa térreo do Hotel Brasil, processo 42 de 1921. Fonte: Arquivo Público e Histórico de Ribeirão Preto. Figura 22- Planta baixa do primeiro pav. Hotel Brasil, processo 42 de 1921. Fonte: Arquivo Público e Histórico de Ribeirão Preto. Figura 23- Planta baixa do andar superior do Hotel Brasil, processo 42 de 1921. Fonte: Arquivo Público e Histórico de Ribeirão Preto. Figura 24- Corte longitudinal do Hotel Brasil, processo 42 de 1921. Fonte: Arquivo Público e Histórico de Ribeirão Preto. Figura 25- Fachada para General Osório do Hotel Brasil, processo 42 de 1921. Fonte: Arquivo Público e Histórico de Ribeirão Preto. Figura 26- Fachada para Avenida Jerônimo Gonçalves do Hotel Brasil, processo 42 de 1921. Fonte: Arquivo Público e Histórico de Ribeirão Preto. Figura 27- Hotel Brasil, processo 52 de 1929. Fonte: Arquivo Público e Histórico de Ribeirão Preto.

Figura 28- Processo 52 de 1929 Hotel Brasil. Fonte: Arquivo Público e Histórico de Ribeirão Preto. Figura 29- Planta baixa primeiro pav. do Hotel Brasil, processo 52 de 1929. Fonte: Arquivo Público e Histórico de Ribeirão Preto. Figura 30- Fachadas da rua Jerônimo Gonçalves e General Osório, processo 52 de 1929. Fonte: Arquivo Público e Histórico de Ribeirão Preto. Figura 31- Planta baixa pavimento térreo, 1929. Fonte: Desenvolvido por G. Faria, com base no Trabalho de Graduação de Luiz Carlos Corrêa Tabias Junior, 2015. Figura 32- Planta baixa primeiro pavimento, 1929. Fonte: Desenvolvido por G. Faria. Figura 33- Planta baixa segundo pavimento, 1929. Fonte: Desenvolvido por G. Faria. Figura 34- Planta baixa terceiro pavimento, 1929. Fonte: Desenvolvido por G. Faria. Figura 35- Imagem interna, hall de entrada. Fonte: Bruno Ortega, s.d.


Figura 36- Imagem interna, forro de madeira danificado. Fonte: Bruno Ortega, s.d. Figura 37- Imagem interna, tacos de madeira do chão danificados. Fonte: Bruno Ortega, s.d. Figura 38- Imagem interna, corredor do primeiro pavimento com detalhe o forró se desprendendo do teto. Fonte: Bruno Ortega, s.d. Figura 39- Imagem interna, perda de reboco e pintura. Fonte: Bruno Ortega, s.d. Figura 40- Imagem interna, umidade no banheiro. Fonte: Bruno Ortega, s.d. Figura 41- Imagem interna, esquadria danificada e queda do forro de madeira. Fonte: Bruno Ortega, s.d. Figura 42- Imagem interna, danificação do revestimento. Fonte: Bruno Ortega, s.d. Figura 43- Imagem interna, umidade no banheiro. Fonte: Bruno Ortega, s.d. Figura 44- Imagem interna, hall com os vidros das esquadrias danificados e o piso. Fonte: Bruno Ortega, s.d.

Figura 45- Imagem interna, hall do elevador primeiro pavimento. Fonte: Bruno Ortega, s.d. Figura 46- Imagem interna, umidade. Fonte: Bruno Ortega, s.d. Figura 47- Mapa satélite edifício Hotel Brasil. Fonte: Google Maps. Acessado em: 04 de abril de 2018. Figura 48- Moradores de rua, na Av. Jerônimo. Fonte: Gabriela Virdes. Disponível em: https://www.acidadeon.com/ribeiraopr eto/bairros/centro/NOT,0,0,1337868,ab andono+e+inseguranca+rondam+a+bai xada+do+centro+de+ribeirao+preto.as px Acessado em: 18 de abril de 2019. Figura 49- Mapa Cultural da Baixada. Fonte: Revista Revide. Disponível em: https://www.revide.com.br/editorias/ca pa/baixada-resiste/ Acessado em: 19 de maio de 2019. Figura 50- Fachada Galpão 20. Fonte: Registro G. Faria, 2019. Figura 51- Fachada A Egrégora Fonte: Registro G. Faria, 2019. Figura 52- Fachada Toca do Jack. Fonte: Registro G. Faria, 2019. Figura 53- Fachada UGT. Fonte: Registro G. Faria, 2019.

Figura 54- Fachada Armazém da Baixada. Fonte: Registro G. Faria, 2019. Figura 55- Fachada O Hierofante. Fonte: Registro G. Faria, 2019. Figura 56- Fachada A Fábrica de Extintores. Fonte: Registro G. Faria, 2019. Figura 57- Fachada Armazém Verde. Fonte: Registro G. Faria, 2019. Figura 58- Mapa Quadrilátero Central. Fonte: Plano de Mobilidade Urbana de Ribeirão Preto. Acessado em: 13 de dezembro de 2019. Disponível em: http://ribeiraotopia.blogspot.com/2016/ 06/revitalizacao-do-quadrilaterocentral.html Figura 59- Mapa de Uso e Ocupação do Solo. Fonte: Arquivo Pessoal, desenvolvido em 2018. Figura 60- Mapa de Gabarito. Fonte: Arquivo Pessoal, desenvolvido em 2018. Figura 61- Mapa de Hierarquia Viária. Fonte: Arquivo Pessoal, desenvolvido em 2018. Figura 62- Mapa de Pontos de Ônibus no entorno do Hotel Brasil.


Fonte: Arquivo pessoal, desenvolvido em 2019. Figura 63- Mapa de Bens Tombados no Quadrilátero Central. Fonte: Arquivo pessoal, desenvolvido em 2018. Figura 64- Fachada principal do Hotel Bragança após a restauração. Fonte: http://museubrasil.org/pt/museu/palace te-das-artes-museu-rodin-bahia Acessado em: 09 de novembro de 2019. Figura 65- Fachada principal do Red Bull Station após a restauração. Fonte: http://www.socimage.net/media/13116 40873226051660_48029192 Acessado em: 18 de julho de 2018. Figura 66- Fachada principal do Museu Rodin, após a restauração. Fonte: http://museubrasil.org/pt/museu/palace te-das-artes-museu-rodin-bahia Acessado em: 09 de novembro de 2019. Figura 67- Mapa de localização do Hotel Bragança. Fonte: http://www.amaisarquitetura.com.br/pr ojeto/4082/hotel-bragana

Acessado em: 04 de abril de 2018. Figura 68- Perspectiva em 3d do Hotel Bragança restaurado. Fonte: http://www.amaisarquitetura.com.br/pr ojeto/4082/hotel-bragana Acessado em: 04 de abril de 2018. Figura 69- Fachada principal do Hotel Bragança durante sua restauração. Fonte: http://www.amaisarquitetura.com.br/pr ojeto/4082/hotel-bragana Acessado em: 04 de abril de 2018. Figura 70- Fachada principal do Hotel Bragança após a restauração. Fonte: http://www.socimage.net/media/13116 40873226051660_48029192 Acessado em: 04 de abril de 2018. Figura 71- Fachada antes do restauro. Fonte: http://www.amaisarquitetura.com.br/pr ojeto/4082/hotel-bragana Acessado em: 04 de abril de 2018. Figura 72- Fachada depois do restauro. Fonte: http://www.amaisarquitetura.com.br/pr ojeto/4082/hotel-bragana Acessado em: 04 de abril de 2018. Figura 73- Instalação da cúpula.

Fonte: http://www.amaisarquitetura.com.br/pr ojeto/4082/hotel-bragana Acessado em 06 de abril de 2018. Figura 74- Um dos quartos do Hotel Bragança. Fonte: https://www.booking.com/ Acessado em: 08 de outubro de 2019. Figura 75- Hall Hotel Bragança. Fonte: https://www.booking.com/ Acessado em: 08 de outubro de 2019. Figura 76- Bar do terraço do Hotel Bragança. Fonte: https://www.booking.com/ Acessado em: 08 de outubro de 2019. Figura 77- Espaço entre o Hotel Bragança e o novo anexo. Fonte:https://www.viajaredemais.com. br/por-tema/hospedagem/hotel-selinalapa-rio-de-janeiro/ Acessado em: 08 de outubro de 2019. Figura 78- Vista do terraço do hotel revela os Arcos da Lapa. Fonte:https://www.gazetadopovo.com. br/haus/arquitetura/predio-centenarioe-recuperado-e-volta-a-ser-hotel-norio/ Acessado em: 08 de outubro de 2019. Figura 79- Entrada do hotel restaurado teve parede de pedra recuperada e mantida exposta.


Fonte: https://www.gazetadopovo.com.br/hau s/arquitetura/predio-centenario-erecuperado-e-volta-a-ser-hotel-no-rio/ Figura 80- Detalhes da fachada que teve vários elementos recuperados. Fonte: https://www.gazetadopovo.com.br/hau s/arquitetura/predio-centenario-erecuperado-e-volta-a-ser-hotel-no-rio/ Acessado em: 08 de outubro de 2019. Figura 81- Planta baixa mostrando leitura projetual do térreo do hotel Bragança e novo anexo. Fonte: http://www.amaisarquitetura.com.br/pr ojeto/4082/hotel-bragana Acessado em: 09 de outubro de 2019. Figura 82- Planta baixa mostrando a funcionalidade do térreo do hotel Bragança. Fonte: http://www.amaisarquitetura.com.br/pr ojeto/4082/hotel-bragana Acessado em 09 de outubro de 2019. Figura 83- Planta baixa mostrando a funcionalidade do primeiro pav. do hotel Bragança. Fonte: http://www.amaisarquitetura.com.br/pr ojeto/4082/hotel-bragana

Acessado em 09 de outubro de 2019. Figura 84- Planta baixa mostrando a funcionalidade do quarto pav. do hotel Bragança. Fonte: http://www.amaisarquitetura.com.br/pr ojeto/4082/hotel-bragana. Acessado em 09 de outubro de 2019. Figura 85- Planta baixa mostrando a cobertura do Hotel Bragança. Fonte:http://www.amaisarquitetura.co m.br/projeto/4082/hotel-bragana Acessado em 09 de outubro de 2019. Figura 86- Fachada do Hotel Bragança e o novo anexo. Fonte: http://www.amaisarquitetura.com.br/pr ojeto/4082/hotel-bragana Acessado em 09 de outubro de 2019. Figura 87- Mapa de localização do Red Bull Station. Fonte: Google Maps. Acessado em: 04 de abril de 2018. Figura 88- Fachada Red Bull Station antes do restauro. Fonte: http://www.socimage.net/media/13116 40873226051660_48029192 Acessado em: 18 de julho de 2018. Figura 89- Fachada Red Bull Station após o restauro.

Fonte: http://www.socimage.net/media/13116 40873226051660_48029192 Acessado em: 18 de julho de 2018. Figura 90- Entrada recepção. Fonte: Amanda Hansen e Fernanda Menezes Acessado em: 22 de julho de 2018. Figura 91- Área de exposição da Galeria do Red Bull Station. Fonte:https://www.redbull.com/brpt/bem-vindo-ao-red-bull-station Acessado em: 22 de julho de 2018. Figura 92- Auditório onde acontecem os workshops. Fonte: Amanda Hansen e Fernanda Menezes Site: https://pt.slideshare.net/nandamenezes _/red-bull-station-restauro Figura 93- Toalete. Fonte: Amanda Hansen e Fernanda Menezes Site: https://pt.slideshare.net/nandamenezes _/red-bull-station-restauro Acessado em: 22 de julho de 2018. Figura 94- Red Bull Studios. Fonte: https://www.proaudioeurope.com/info/ friends/redbull-studios-sao-paulo


Acessado em 23 de julho de 2018. Figura 95- Na lateral esquerda da imagem, se encontra a entrada para a galeria, e aos fundos uma cafeteria. Fonte: http://www.redbullstation.com.br/sobre Acessado em: 23 de julho de 2018. Figura 96- Escada metálica externa. Fonte: Maria Augusta Piza Acessado em: 23 de julho de 2018. Site: https://arquittetando.com.br/redbull-station/ Figura 97- Ateliês. Fonte: Pedro Kok. Acessado em: 24 de julho de 2018. Site:https://www.archdaily.com.br/br/0 1-155192/redbull-station-sao-pauloslashtriptyque/5297281fe8e44e3dd200005credbull-station-sao-paulo-triptyquephoto Figura 98- Chafariz da cobertura e ao fundo a marquise metálica. Fonte: http://www.redbullstation.com.br/sobre Acessado em: 24 de julho de 2018. Figura 99- Marquise metálica na cobertura. Fonte: Pedro Kok. Acessado em: 24 de julho de 2018.

Site:https://www.archdaily.com.br/br/0 1Figura 100- Planta baixa de implantação mostrando acesso ao Red Bull Station. Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/01155192/redbull-station-sao-pauloslashtriptyque/52933825e8e44e919a000004 -redbull-station-sao-paulo-triptyquesite-plan?next_project=no Acessado em: 28 de julho de 2018. Figura 101- Planta baixa mostrando leitura projetual do subsolo do Red Bull Station. Fonte:https://www.archdaily.com.br/br /01-155192/redbull-station-sao-pauloslashtriptyque/5293384ae8e44e919a000008 -redbull-station-sao-paulo-triptyqueplan?next_project=no Acessado em: 28 de julho de 2018. Figura 102- Planta baixa mostrando leitura projetual do térreo do Red Bull Station. Fonte:https://www.archdaily.com.br/br /01-155192/redbull-station-sao-pauloslashtriptyque/5293384ae8e44e919a000008

-redbull-station-sao-paulo-triptyqueplan?next_project=no Acessado em: 28 de julho de 2018. Figura 103- Planta baixa mostrando leitura projetual do mezanino do Red Bull Station. Fonte:https://www.archdaily.com.br/br /01-155192/redbull-station-sao-pauloslashtriptyque/52933839e8e44e919a000006 -redbull-station-sao-paulo-triptyquemezzanine-plan?next_project=no Acessado em: 28 de julho de 2018. Figura 104- Planta baixa mostrando leitura projetual do pavimento superior do Red Bull Station. Fonte:https://www.archdaily.com.br/br /01-155192/redbull-station-sao-pauloslashtriptyque/52933847e8e44eba3c000008 -redbull-station-sao-paulo-triptyqueplan?next_project=no Acessado em: 29 de julho de 2018. Figura 105- Planta baixa mostrando leitura projetual da cobertura do Red Bull Station. Fonte:https://www.archdaily.com.br/br /01-155192/redbull-station-sao-pauloslashtriptyque/52933847e8e44eba3c000008


-redbull-station-sao-paulo-triptyqueplan?next_project=no Acessado em: 29 de julho de 2018. Figura 106- Planta mostrando leitura projetual de um corte transversal do Red Bull Station. Fonte:https://www.archdaily.com.br/br /01-155192/redbull-station-sao-pauloslashtriptyque/52933814e8e44e919a000002 -redbull-station-sao-paulo-triptyquesection?next_project=no Acessado em 29 de julho de 2018. Figura 107- Planta mostrando leitura projetual de um corte longitudinal do Red Bull Station. Fonte:https://www.archdaily.com.br/br /01-155192/redbull-station-sao-pauloslashtriptyque/5293380ee8e44eba3c000002 -redbull-station-sao-paulo-triptyquesection?next_project=no Acessado em: 29 de julho de 2018. Figura 108- Mapa de localização Museu Rodin Bahia. Fonte: Google Maps Acessado 09 de novembro de 2019. Figura 109- Fachada principal durante o século 20.

Fonte:http://www.ct.cecibr.org/ceci/en/noticias/217-viagem-deestudos-a-salvador-e-cachoeira-ba.html Acessado em: 09 de novembro de 2019. Figura 110- Fachada principal após a restauração. Fonte: http://museubrasil.org/pt/museu/palace te-das-artes-museu-rodin-bahia Acessado em: 09 de novembro de 2019 Figura 111- Fachada principal do Museu Rodin Bahia. Fonte: http://www.nelsonkon.com.br/museurodin-bahia/ Acessado em 09 de outubro de 2019. Figura 112- Fachada posterior mostrando anexo e passarela do Museu Rodin Bahia. Fonte: http://www.nelsonkon.com.br/museurodin-bahia/ Acessado em 09 de outubro de 2019. Figura 113- Circulação vertical do novo anexo do Museu Rodin Bahia. Fonte: http://www.nelsonkon.com.br/museurodin-bahia/ Acessado em 09 de outubro de 2019.

Figura 114- Sala de exposição 1, do anexo do Museu. Fonte: http://www.nelsonkon.com.br/museurodin-bahia/ Acessado em 09 de outubro de 2019. Figura 115- Novo anexo do Museu. Fonte: http://www.nelsonkon.com.br/museurodin-bahia/ Acessado em 09 de outubro de 2019. Figura 116- Corredor interno do anexo do Museu. Fonte: http://www.nelsonkon.com.br/museurodin-bahia/ Acessado em 09 de outubro de 2019. Figura 117- Planta baixa de implantação Museu Rodin. Fonte:https://www.archdaily.com.br/br /910445/museu-rodin-bahia-brasilarquitetura/5c5072fa284dd1625800001 c-museu-rodin-bahia-brasilarquitetura-implantacao Acessado em: 09 de novembro de 2019. Figura 118- Planta baixa mostrando leitura projetual do térreo Museu Rodin Bahia. Fonte:https://www.archdaily.com.br/br /910445/museu-rodin-bahia-brasil-


arquitetura/5c507306284dd19c910000 30-museu-rodin-bahia-brasilarquitetura-planta-terreo-edificioexistente?next_project=no Acessado em: 09 de novembro de 2019. Figura 119- Planta baixa mostrando leitura projetual do primeiro pav. Museu Rodin Bahia. Fonte:https://www.archdaily.com.br/br /910445/museu-rodin-bahia-brasilarquitetura/5c507306284dd19c910000 30-museu-rodin-bahia-brasilarquitetura-planta-terreo-edificioexistente?next_project=no Acessado em: 09 de novembro de 2019. Figura 120- Planta baixa mostrando leitura projetual do segundo pav. Museu Rodin Bahia. Fonte:https://www.archdaily.com.br/br /910445/museu-rodin-bahia-brasilarquitetura/5c507306284dd19c910000 30-museu-rodin-bahia-brasilarquitetura-planta-terreo-edificioexistente?next_project=no Acessado em: 09 de novembro de 2019. Figura 121- Planta baixa mostrando leitura projetual do sótão Museu Rodin Bahia.

Fonte:https://www.archdaily.com.br/br /910445/museu-rodin-bahia-brasilarquitetura/5c507326284dd19c910000 32-museu-rodin-bahia-brasilarquitetura-planta-sotao-edificioexistente?next_project=no Acessado em: 09 de novembro de 2019. Figura 122- Elevações norte e sul do edifício existente e restaurado do Museu Rodin Bahia. Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/9104 45/museu-rodin-bahia-brasilarquitetura/5c507333284dd162580000 1e-museu-rodin-bahia-brasilarquitetura-elevacoes-norte-esul?next_project=no Acessado em: 09 de novembro de 2019. Figura 123- Elevações leste e oeste do edifício existente e restaurado do Museu Rodin Bahia. Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/9104 45/museu-rodin-bahia-brasilarquitetura/5c50733f284dd162580000 1f-museu-rodin-bahia-brasilarquitetura-elevacoes-leste-eoeste?next_project=no

Acessado em: 09 de novembro de 2019. Figura 124- Planta baixa mostrando leitura projetual do térreo do anexo do Museu Rodin Bahia. Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/9104 45/museu-rodin-bahia-brasilarquitetura/5c50733f284dd162580000 1f-museu-rodin-bahia-brasilarquitetura-elevacoes-leste-eoeste?next_project=no Acessado em: 09 de novembro de 2019. Figura 125- Planta baixa mostrando leitura projetual do primeiro pav. do anexo do Museu Rodin Bahia. Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/9104 45/museu-rodin-bahia-brasilarquitetura/5c50733f284dd162580000 1f-museu-rodin-bahia-brasilarquitetura-elevacoes-leste-eoeste?next_project=no Acessado em: 09 de novembro de 2019. Figura 126- Cobertura do novo anexo do Museu Rodin Bahia. Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/9104 45/museu-rodin-bahia-brasil-


arquitetura/5c50736b284dd19c910000 35-museu-rodin-bahia-brasilarquitetura-planta-cobertura-edificionovo?next_project=no Acessado em: 09 de novembro de 2019. Figura 127- Elevação leste do novo anexo Museu Rodin Bahia. Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/9104 45/museu-rodin-bahia-brasilarquitetura/5c50733f284dd162580000 1f-museu-rodin-bahia-brasilarquitetura-elevacoes-leste-eoeste?next_project=no Acessado em: 09 de novembro de 2019. Figura 128- Elevação leste do novo anexo Museu Rodin Bahia. Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/9104 45/museu-rodin-bahia-brasilarquitetura/5c50733f284dd162580000 1f-museu-rodin-bahia-brasilarquitetura-elevacoes-leste-eoeste?next_project=no Acessado em: 09 de novembro de 2019. Figura 129- Corte longitudinal do Museu Rodin Bahia e novos anexos.

Fonte: https://www.vitruvius.com.br/revistas/r ead/projetos/06.070/2721 Acessado em: 09 de novembro de 2019. Figura 130- Esboço do Hotel Brasil. Fonte: Desenvolvido por G. Faria. Figura 131- Fachada do Hotel Brasil. Fonte: Arquivo pessoal, 2018. Figura 132- Planta baixa térreo plano de massas e setorização, 1929. Fonte: Desenvolvido por G. Faria. Figura 133- Planta baixa primeiro pav. plano de massas e setorização, 1929. Fonte: Desenvolvido por G. Faria. Figura 134- Planta baixa segundo pav. plano de massas e setorização, 1929. Fonte: Desenvolvido por G. Faria. Figura 135- Planta baixa terceiro pav. plano de massas e setorização, 1929. Fonte: Desenvolvido por G. Faria. Figura 136- Planta baixa térreo demolir/construir. Fonte: Desenvolvido Por G. Faria. Figura 137- Planta baixa primeiro pavimento demolir/construir. Fonte: Desenvolvido Por G. Faria. Figura 138- Planta baixa segundo pavimento demolir/construir. Fonte: Desenvolvido Por G. Faria.

Figura 139- Planta baixa segundo pavimento demolir/construir. Fonte: Desenvolvido Por G. Faria. Figura 140- Parede de tijolinho a vista, cyber café. Fonte: Desenvolvido por G. Faria. Figura 141- Parede com revestimento de madeira, cyber café. Fonte: Desenvolvido por G. Faria. Figura 142- Piso vinílico xadrez preto e branco, cyber café. Fonte: Desenvolvido por G. Faria. Figura 143- Lustres pendentes. Fonte: Desenvolvido por G. Faria. Figura 144- Demarcação do cyber café na planta baixa térreo. Fonte: Desenvolvido por G. Faria. Figura 145- Perspectiva 3d do cyber café. Fonte: Desenvolvido por G. Faria. Figura 146- Imagens 3d do cyber café. Fonte: Desenvolvido por G. Faria. Figura 147- Paredes dywall, ginásio de yoga Fonte: Desenvolvido por G. Faria. Figura 148- Parede com tijolinho a vista, ginásio de yoga. Fonte: Desenvolvido por G. Faria. Figura 149- Nova pintura, ginásio de yoga. Fonte: Desenvolvido por G. Faria.


Figura 150- Papel de parede. Fonte: Desenvolvido por G. Faria. Figura 151- Piso porcelanato junta seca. Fonte: Desenvolvido por G. Faria. Figura 152- Demarcação do ginásio de yoga na planta baixa térreo. Fonte: Desenvolvido por G. Faria. Figura 153- Perspectiva 3d do ginásio de yoga. Fonte: Desenvolvido por G. Faria. Figura 154- Imagens 3d do ginásio de yoga. Fonte: Desenvolvido por G. Faria. Figura 155- Parede de tijolinho a vista, PUB. Fonte: Desenvolvido por G. Faria. Figura 156- Placas de madeira laminada na parede, PUB. Fonte: Desenvolvido por G. Faria. Figura 157- Placas de madeira laminada no forro, PUB. Fonte: Desenvolvido por G. Faria. Figura 158- Iluminação de garrafas de vidros, PUB. Fonte: Desenvolvido por G. Faria. Figura 159- Demarcação do PUB na planta baixa do térreo. Fonte: Desenvolvido por G. Faria. Figura 160- Perspectiva 3d do PUB. Fonte: Desenvolvido por G. Faria.

Figura 161- Imagens 3d do PUB. Fonte: Desenvolvido por G. Faria. Figura 162- Parede drywall e piso imitando madeira, coworking. Fonte: Desenvolvido por G. Faria. Figura 163- Pintura e papel de parede Fonte: Desenvolvido por G. Figura 164- Pendentes coloridos Fonte: Desenvolvido por G. Faria. Figura 165- Demarcação do coworking na planta baixa do primeiro pavimento. Fonte: Desenvolvido por G. Faria. Figura 166- Perspectiva 3d do coworking. Fonte: Desenvolvido por G. Faria. Figura 167- Imagens 3d do coworking. Fonte: Desenvolvido por G. Faria. Figura 168- Imagem mostrando um dos quartos do co-living. Fonte: Desenvolvido por G. Faria. Figura 169- Demarcação do co-living na planta baixa do segundo pavimento. Fonte: Desenvolvido por G. Faria. Figura 170- Perspectiva 3d do coliving. Fonte: Desenvolvido por G. Faria. Figura 171- Imagens 3d do co-living. Fonte: Desenvolvido por G. Faria.

Figura 172- Planta baixa de implantação. Fonte: Desenvolvido por G. Faria. Figura 173- Planta baixa térreo com layout. Fonte: Desenvolvido por G. Faria. Figura 174- Planta baixa primeiro pavimento com layout. Fonte: Desenvolvido por G. Faria. Figura 175- Planta baixa segundo pavimento com layout. Fonte: Desenvolvido por G. Faria. Figura 176- Planta baixa terceiro pavimento com layout. Fonte: Desenvolvido por G. Faria. Figura 177- Planta baixa da cobertura. Fonte: Desenvolvido por G. Faria. Figura 178- Corte longitudinal AA. Fonte: Desenvolvido por G. Faria. Figura 179- Corte longitudinal BB. Fonte: Desenvolvido por G. Faria. Figura 180- Corte transversal CC. Fonte: Desenvolvido por G. Faria. Figura 181- Corte transversal DD. Fonte: Desenvolvido por G. Faria. Figura 182- Fachada Rua General Osório. Fonte: Desenvolvido por G. Faria. Figura 183- Fachada Av. Jerônimo Gonçalves. Fonte: Desenvolvido por G. Faria.


Figura 184- Perspectiva 3d do Hotel Brasil. Fonte: Desenvolvido por G. Faria. Figura 185- 3d Fachada Av. Jerônimo Gonçalves. Fonte: Desenvolvido por G. Faria. Figura 186- 3d Fachada Rua General Osório. Fonte: Desenvolvido por G. Faria.


INTRODUÇÃO

continuidade à diversidade de costumes e culturas para futuras gerações.

Os bens culturais transmitem histórias essenciais

Já o patrimônio material, de acordo com o Instituto

sobre a formação dos povos em diferentes épocas da

do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional

civilização. Podem ser rituais, roupas, arquitetura,

(IPHAN), é composto por bens que podem ser de

música, obras de artes, documentos e tudo o que

diversas

possa transmitir características de uma determinada

paisagísticos

sociedade. Dessa forma, constata-se a necessidade de

representantes das belas artes e das artes aplicadas;

proteger e preservar essa herança para as gerações

entre outros.

futuras.

A partir do final do século XVII, os conceitos e

O patrimônio pode ser caracterizado como material e

teorias relacionadas à restauração foram evoluindo de

imaterial, que compreende além dos artefatos

forma sucessiva. Inicialmente, as intervenções em

fisicamente percebidos, a memória de um povo que

edifícios

pode ser lembrada e transmitida por meio de

exigências de restauração, sendo pautadas apenas

costumes, ritos e mitos que estão presentes no dia a

pelas necessidades das demandas impostas. Foi a

dia de uma comunidade e são geralmente transmitidas

partir do Renascimento, movimento cultural e

de modo informal dos pais para os filhos. Seriam

artístico que surgiu na Itália entre os séculos XV e

patrimônio as práticas culturais coletivas, como

XVIII, que as teorias da restauração se consolidaram.

músicas,

celebrações

e

expressões

que

naturezas, e

como

etnográficos;

históricos

não

arqueológicos, históricos

precisavam

ou

atender

dão 19


Durante todo o período que se estende até os dias

recompor um edifício ou obra de arte em busca do seu

atuais,

estado original, recriando e construindo novas partes,

esses

conceitos

foram

intensamente

discutidos, gerando uma série de teorias documentos

internacionais,

como

as

e

assim sendo de um modo honesto e equilibrado,

cartas

sendo, portanto, indispensável basear-se em fotos,

patrimoniais, que serão abordadas no próximo

documentos e desenhos originais.

capítulo.

Quando

Atualmente,

reconhece-se

que

a

necessário

reestabelecimento

de

um

PRESERVAÇÃO é o ato de guardar as memórias do

patrimônio histórico que não se encontra em bom

passado. Nesse sentido, o conteúdo arquitetônico de

estado de conservação, sua REABILITAÇÃO pode

uma cidade pode ser considerado um importante

devolver à cidade parte de sua cultura e sua memória

marco referencial cultural para que a população

(CHOAY, 1988). Nesse caso, são permitidas

conheça e estude, através dele, aspectos de sua

mudanças

história.

infraestrutura, como por exemplo, as redes elétricas e

Como RESTAURAÇÃO compreende-se a ação de

hidráulicas do edifício, que sofrem desgastes com o

intervenção feita sobre o bem, mantendo a sua

tempo de uso e por isso podem ser substituídas, desde

história e conservando sua identidade cultural. O

que isso não afete a unidade potencial da obra

patrimônio deve ter suas características preservadas

histórica e artística.

para que a sua época e seu estilo construtivo sejam

Partindo desses conceitos, esse Trabalho Final de

identificáveis. Para Kühl (2003), restaurar é

Graduação tem como objetivo a restauração das

20

e

renovações

dos

sistemas

de


fachadas do Hotel Brasil, localizado na área central de Ribeirão Preto/SP, e sua reabilitação como um edifício multifuncional, com utilização comercial do térreo, salas de trabalho compartilhadas (coworking) no

segundo

temporária

pavimento

(Co-Living)

e no

habitação terceiro

coletiva e

último

pavimento. Para tanto, além de apresentar alguns conceitos e documentos internacionais sobre o tema, analisaremos a história e a situação atual da edificação e seu contexto urbano, para então buscar referências

projetuais

adequadas

aos

usos

e

procedimentos a serem propostos para o edifício. Por fim, o trabalho representará a nova proposta de ocupação

do

Hotel

Brasil,

apresentando

as

intervenções interna e externamente necessárias.

21


22


CAPÍTULO 1: TEORIAS MODERNAS DA RESTAURAÇÃO 23


24 Figura 3- As Setes Lâmpadas da Arquitetura. Fonte: https://www.ajhw.co.uk/books/book435/book435.html Acessado em: 03 de novembro de 2019.

Figura 4- Catedral de Notre Dame. Fonte: https://www.amazon.com/Viollet-Restored-CathdedralMid-19Th-Originally/dp/B07CGBYN6L Acessado em: 03 de novembro de 2019.

Figura 5- Teoria de La RestauraciĂłn, Cesari Brandi. Fonte: https://www.goodreads.com/book/show/41019199-teora-de-la-restauraci-n Acessado em: 03 de novembro de 2019.


I.

A partir da virada do século XIX para o século XX, o arquiteto Camillo Boito teve grande influência sobre a

II.

formação dos princípios modernos da restauração, pois defendia o respeito ao bem original e, caso houvesse a necessidade de intervenções, essas deveriam ser mínimas,

III.

mas perceptíveis. Boito questionava os domínios de John Ruskin, defensor da não intervenção, e de Viollet-le-Duc,

IV.

arquiteto restaurador de edifícios da Idade Média, que em

V.

Os bens antigos tal como monumentos e edificações, deveriam ser reparados e restaurados Evitar colocar novos complementos no bem, se caso ocorrer essa inserção, deveriam ser de caráter diferente de características original, sem contrastar de todo o conjunto Caso se constar falta de partes que consolidam a obra, buscar utilização de materiais diversos para seu preenchimento Evitar ao máximo perdas de elementos originais Buscar respeitar as fases do bem

sua prática propunha a destruição de tudo o que fora adicionado ao edifício original em épocas posteriores. Com seus conhecimentos sobre arqueologia e história da arte, Boito conseguiu encontrar um caminho entre as antagônicas teorias de Le-Duc e Ruskin, formando seu próprio conjunto de diretrizes para o restauro e conservação de bens históricos, sejam eles:

A partir de Boito, encontramos em Cesare Brandi um dos principais nomes da restauração no século XX. Defensor do restauro crítico, para Brandi, a restauração é qualquer ato de intervenção destinada a remitir eficiência de um produto da atividade humana. Nesse sentido, instrui que o restauro se constitui

no

momento

metodológico

de

reconhecimento da obra na sua compatibilidade física e na dupla polaridade estética e histórica, sem 25


deterioração

executar um falso artístico ou um falso histórico e

ou

destruição,

a

conferência

recomenda que se respeite a obra histórica e

sem desvanecer os traços da passagem do tempo

artística do passado, sem prejudicar o estilo de

(BRANDI, 1977).

nenhuma época.

Ao longo do século XX, as teorias de Boito e Brandi foram importantes para a criação das Cartas

Logo depois da Segunda Guerra Mundial, a Carta de

Patrimoniais, documentos redigidos em encontros

Veneza (1964) amplia o conceito de monumento,

nacionais e internacionais que buscam revisar e

preservando além das grandes criações, obras

ampliar as discussões relativas à preservação e

modestas de valor cultural adquirido, entendendo

restauração, de modo a se adequarem aos diferentes

que:

contextos derivados da diversidade das localidades e situações. A Carta de Atenas (1931), representa o momento inicial do debate sobre conservação do patrimônio cultural, reconhecendo a predominância de: uma

tendência

geral

a

abandonar

as

reconstituições integrais, evitando assim seus riscos, pela adoção de uma manutenção regular e permanente,

apropriada

para

assegurar

a

conservação dos edifícios. Nos casos em que uma restauração 26

pareça

indispensável

devido

a

O monumento é inseparável do meio onde se encontra, e o entorno do monumento também deve ser mantido. Ou, seja, sem modificações de remoção ou relocação do bem. A restauração é uma atividade interdisciplinar composta de: análise histórica crítica ou arqueológica da obra. O programa atual da edificação deve adequar-se à sua estrutura sem alterá-la, com uso de técnicas modernas que devem ser reconhecíveis. Aonde todo trabalho de reconstrução deve ser evitado. A documentação desses trabalhos deve ser analítica, crítica e conter registros fotográficos. Como relatórios devem também anteceder a restauração.


Igualmente importante para esse trabalho é a contribuição trazida pela Conferência de Quito (1967), que destaca o importante valor econômico relacionado ao patrimônio cultural. Na década seguinte,

a

Carta

Europeia

do

Patrimônio

Arquitetônico (1975) expressa que: As histórias do passado do patrimônio arquitetônico constituíram-se um ambiente atualmente essencial para a cultura do homem. O patrimônio arquitetônico consiste em um melhoramento espiritual, cultural, econômico e social de valor insubstituível.

Assim, reafirma a vontade de promover uma política comum e uma ação concentrada de proteção do patrimônio, compreendido também a partir do “conjunto de edifícios que constituem as cidades e os vilarejos tradicionais nos seus ambientes naturais ou construídos”.

27


28


CAPÍTULO 2: ORIGEM E DESENVOLVIMENTO DE RIBEIRÃO PRETO 29


Figura 6- Largo da Matriz, em 1890 – Ribeirão Preto. Fonte: APHRP. Disponível em: http://pmrp.com.br/scultura/arqpublico/fotos/galeria.htm Acessado em: 05 de abril de 2018.

Figura 5- Largo da Matriz, em 1890 – Ribeirão Preto.

30


O município de Ribeirão Preto foi fundado em 1856

O patrimônio da cidade foi instituído em 28 de março

e está localizado no interior do Estado de São Paulo.

de 1863, com a construção de uma capela onde se

A cidade formou-se quando antigos habitantes de

situa a Praça XV de Novembro. Assim, logo após as

Minas Gerais, que ocupavam áreas de mineração em

quadras terem sido ocupadas em seu entorno,

decadência, começaram a migrar para o município. A

começou-se

partir de então, várias fazendas surgiram e foi a

constituíam a administração púbica de Ribeirão

doação de terras feitas por famílias para a construção

Preto, como a Câmara Municipal, Sala de Sessões de

da Paróquia de São Sebastião que deu origem a

Júri e a Praça Carlos Gomes, alguns exemplos dessa

Ribeirão Preto.

expansão central que podemos ver no mapa a seguir.

a

implantação

de

edifícios

Figura 7- Matriz, 1868. Fonte: APHRP. Disponível em: http://pmrp.com.br/scultura/arqpublico/f otos/galeria.htm Acessado em: 05 de abril de 2018.

31

que


Figura 8- Malha Viária de Ribeirão Preto em 1874. Fonte: APHRP. Disponível em: http://pmrp.com.br/scultura/arqpublico/fot os/galeria.htm Acessado em: 04 de abril de 2018.

para a expansão agrícola e comercial da abundante zona, como para a miscigenação de várias raças de novas

famílias,

as

quais

iriam

influenciar

categoricamente o progresso social de Ribeirão Preto (CAUN, 2010). Em meados do século XIX, a atividade acarretada pelo plantio de café tornou a cidade conhecida como principal produtora de grão no país. No entanto, Ribeirão Por ter um solo produtivo e um clima bom para a plantação, a primeira atividade introduzida pelas famílias migrantes levou ao cultivo cafeeiro. A inicialmente conhecida como “A Vila de São Sebastião”, cresceu acelerada pela riqueza que a terra apresentava para o plantio agrícola, atraindo cada vez mais novas famílias, tanto brasileiras, quanto estrangeiras, as quais aqui vinham se dedicar ao comércio e à agricultura. Essa chegada em grande quantidade de colonizadores não somente colaborou 32

Preto

ainda

não

apresentava

uma

infraestrutura adequada. Foi a partir da década de 1883, quando a Companhia Mogiana de Estradas de Ferro chegou até a Vila, que as autoridades iniciaram o

planejamento

de

desenvolvimento

de

sua

infraestrutura urbana (CAUN, 2010). Os impostos sobre as atividades urbanas do município permitiram que a administração municipal pudesse fazer as obras de infraestrutura demandadas pela população, entre


elas as redes de água e esgotos, o calçamento das ruas

primeiro grande eixo comercial da cidade. (CALIL,

e a arborização das praças e jardins. (SILVA, 2006).

2003).

A partir da Estação da Companhia Mogiana de Estradas de Ferro, a Av. Jerônimo Gonçalves, criada pela Lei Nº 32 de 29 de junho de 1897 e denominada como a avenida que margeia o “Ribeirão” nomeado Preto, transformou-se em um novo direcionador de fluxos de pessoas e mercadorias, o que ocasionou a primeira expansão do centro, fazendo ligação da

Figura 9- Estação Ribeirão Preto da Cia Mogiana em 1883. Fonte: APHRP. Disponível em: http://pmrp.com.br/scult ura/arqpublico/fotos/gal eria.htm Acessado em: 04 de abril de 2018.

região da Estação com a praça Carlos Gomes e Praça XV de Novembro (CALIL, 2003). Nesse período, o constante fluxo de pessoas e mercadorias na Avenida fez que diversos equipamentos fossem criados em seu entorno, como comércios, hotéis, fábricas, o Mercado Público Municipal e os próprios armazéns da Estação Mogiana (vide Relatório da Intendência de 1896, p. 9). Os comércios e serviços também ocuparam as ruas

Figura 10- Mapa das estradas de ferros, com destaque para o trecho da Alta Mogiana. Fonte: Imagem do acervo Cia Mogiana em 1915. Acessado em 05 de abril de 2018.

Álvares Cabral e Amador Bueno, tornando-se ali o 33


Ainda no final do século XIX foram realizadas as

características

primeiras obras de saneamento na Avenida Jerônimo

aparência de residências que anteriormente eram

Gonçalves e seu entorno, que passavam por

simples, sem a presença adornos, esteticamente

constantes enchentes causadas pela proximidade do

monótonas. Pode-se dizer que a arquitetura da cidade

córrego Ribeirão Preto. No início do século XX

sofreu grande transformação sobretudo a partir da

começaram as primeiras obras de embelezamento da

década de 1920, quando se definiu o Quarteirão

cidade. O prefeito da época pediu a elaboração de um

Paulista, composto por Teatro Pedro II, Palace Hotel

projeto de paisagismo e ampliação do jardim da praça

e o Edifício Meira Júnior. (CAUN, 2010).

XV de Novembro, e então começaram nesse período

Durante esse período o ecletismo teve destaque no

as obras de calçamento e paralelepípedos das vias e

município, principalmente na área central, onde

calçadas. (CAUN, 2010).

habitavam a elite burguesa, usando características

O café trouxe muitas mudanças para a sociedade, em

europeias de uma arquitetura luxuosa. Na imagem

especial

econômico,

abaixo podemos perceber que o ecletismo é uma

proporcionando assim transformações arquitetônicas,

mistura de estilos arquitetônicos que apresenta

tanto em relação ao partido como nas técnicas

combinações de elementos que podem vir da

construtivas. A nova classe burguesa da cidade,

arquitetura clássica, medieval, renascentista, barroca

formada pela elite cafeeira, que então possuía grande

e neoclássica. Algumas de suas características são:

poder na sociedade, começou a utilizar-se de

simetria, composição e proporção; uso de ornamentos

34

o

desenvolvimento

marcantes

para

transformar

a


com colunas, flores; utilização de estátuas vinculadas a estética e função do prédio (LEMOS, 1999).

Figura 11- Rua General Osório, em frente à praça XV. Calçamento de paralelepípedos das vias e calçadas. Fonte: DAHER, Jorge. A cidade que não voltará…, 2009. Disponível em: https://jorgedaher.wordp ress.com/2009/01/26/his toria-que-nao-voltara/ Acessado em: 04 de abril de 2018.

Figura 12- Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto, em 1920. Fonte: APHRP. Disponível em: http://pmrp.com.br/scult ura/arqpublico/fotos/gal eria.htm Acessado em: 04 de abril de 2018.

Figura 13- Quarteirão Paulista. Theatro Pedro II ao centro, década de 1930. Fonte: APHRP. Disponível em: http://pmrp.com.br/sc ultura/arqpublico/foto s/galeria.htm Acessado em: 04 de abril de 2018.

Figura 14- Palacete Innechi e Recreativa, na década de 20. Fonte: APHRP. Disponível em: http://pmrp.com.br/sc ultura/arqpublico/foto s/galeria.htm Acessado em: 04 de abril de 2018.

35


36


CAPÍTULO 3: HOTEL BRASIL 37


Figura 15- Vista do Hotel Brazil da Rua General Osório, em meados de 1920. Fonte: Aristides Motta. Disponível em: Arquivo Público e Histórico de Ribeirão Preto. Acessado em: 06 de abril de 2018.

38


O primeiro projeto verificado sobre a construção do

Romêo não atendia apenas à elite. Atuando como

Hotel Brasil foi encomendado por Vicente Viccari e

engenheiro na administração pública, o engenheiro

direcionado à Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto,

acabou desenvolvendo projetos em bairros fora do

em abril de 1921. O responsável pelo projeto foi o

centro de maior prestígio, como Campos Elíseos, Vila

engenheiro Antônio Soares Romêo, com a aprovação

Virgínia e Vila Tibério, ocupados em grande parte

do prefeito na época, João Rodrigues Guião, naquele

por imigrantes italianos.

mesmo ano. Como podemos observar, nesse projeto

Mesmo com o projeto aprovado, por motivos

a entrada do hotel principal era voltada para a rua

desconhecidos o edifício não foi construído. Assim,

General Osório, onde se dava acesso ao hall principal

em 1929 o Sr. Viccari realizou novo pedido de

que fazia circulação para os pavimentos superiores.

construção do Hotel, também com projeto concebido

O engenheiro Antônio Soares Romêo nasceu em

por Antônio Soares Romêo, que foi finalmente

Lorena, região do Vale do Paraíba, no ano 1886,

construído entre os anos de 1929 e 1930 (APHRP,

exercendo, por algum tempo, cargo na Diretoria de

Proc. 52/1929). Implantado na esquina da Avenida

Obras da Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto.

Jerônimo Gonçalves com a Rua General Osório, o

Nesse período, foi responsável por diversas obras de

edifício de arquitetura eclética Hotel Brasil tornou-se

melhoramentos no município, o que fez com que

um marco cultural de Ribeirão Preto, recebendo

ganhasse reconhecimento perante a elite da sociedade

hospedes influentes, como empresários, políticos e

na época. No entanto, segundo Caun (2010), Soares

até times de clubes de futebol. (APHRP, 2018). 39


Figura 16- Arquivos do Processo 42/1921. Reivindicação do alvará para construção do edifício, em nome de Vicente Viccari, 1920. Fonte: Arquivo Público e Histórico de Ribeirão Preto.

40

Figura 17- Arquivos do Processo 42/1921. Pedido de aprovação da planta para a construção do Hotel Brasil, 1921. Fonte: Arquivo Público e Histórico de Ribeirão Preto.


de um quarto pavimento nos fundos do edifício. No entanto, não encontramos nenhum registro documentado. Sabe-se que durante seu período de funcionamento, até meados dos anos de 1982, o Hotel Brasil passou por vários proprietários. Vicente Viccari, primeiro proprietário do Hotel, faleceu logo após o término da construção, deixando a propriedade para a filha, casada com o então prefeito Pedro Figura 18-Avenida Jerônimo Gonçalves, entre 1921 e 1923. Fonte: APHRP. Disponível em: http://pmrp.com.br/scultura/arqpublico/fotos/galeria.htm Acessado em: 04 de abril de 2018.

Ao analisar a distribuição espacial do projeto de 1921, percebe- se que seu programa de necessidades atendia ao perfil econômico da sociedade, enquanto o projeto de 1929 ampliou os ambientes para servir à elite da época. Logo após sua inauguração, ocorreram várias reformas e intervenções no Hotel, como a construção

Moschini, que o permutou com o Sr. Biagi, em comutação de três imóveis da Vila Amélia e uma chácara. Pedro Biagi permaneceu por muito tempo como dono do hotel, alugando-o para muitas pessoas ao longo deste período. Posteriormente, no final da década de 1980, o edifício foi vendido ao sr. Mauricio Marcondes de Oliveira, que foi seu proprietário até o ano de 2016, quando veio a falecer e o Hotel passou a ser de seu filho, Marcelo Marcondes, proprietário até os dias atuais. (APHRP, 2018). 41


Em Abril de 2009, o arquiteto Claudio Henrique Bauso, realizou pedido de tombamento da edificação no CONPPAC (Conselho de Preservação do Patrimônio Cultural do Município de Ribeirão Preto), aprovado naquele mesmo ano, em 07 de abril pelo. (APHRP, 2018). Em 1991, a Lei Municipal nº 6.067, de agosto de 1991, reconheceu seu valor histórico e arquitetônico para a cidade: CONSIDERA COMO DE VALOR HISTÓRICO E ARQUITETÔNICO E PRÉDIO ONDE SE ENCONTRA INSTALADO O "HOTEL BRASIL". Art. 2º - O edifício de que trata o artigo anterior não poderá em qualquer hipótese, ser ampliado, demolido ou mutilado e nem, sem previa manifestação do Conselho Municipal da Cultura e Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural, ser reparado, pintado ou restaurado. Parágrafo Único - As reparações, pinturas e restaurações somente serão permitidas, desde que necessárias à obediência a higiene, segurança e conservação da originalidade do estilo arquitetônico 42

Figura 19- Aprovação do pedido de Tombamento, 2012. Fonte: Diário Oficial, Órgão do Município de Ribeirão Preto/SP.


3.1: PROJETO PARA CONSTRUÇÃO DO HOTEL BRASIL (1921)

Figura 20- Processo 42 de 1921, do Hotel Brasil. Fonte: Arquivo Público e Histórico de Ribeirão Preto.

43


Figura 21- Planta baixa térreo do Hotel Brasil, processo 42 de 1921. Fonte: Arquivo Público e Histórico de Ribeirão Preto.

44


Figura 22- Planta baixa do primeiro pav. Hotel Brasil, processo 42 de 1921. Fonte: Arquivo Público e Histórico de Ribeirão Preto.

45


Figura 23- Planta baixa do andar superior do Hotel Brasil, processo 42 de 1921. Fonte: Arquivo Público e Histórico de Ribeirão Preto.

46


Figura 24- Corte longitudinal do Hotel Brasil, processo 42 de 1921. Fonte: Arquivo Público e Histórico de Ribeirão Preto.

47


Figura 25- Fachada para General Osório do Hotel Brasil, processo 42 de 1921. Fonte: Arquivo Público e Histórico de Ribeirão Preto.

48


Figura 26- Fachada para Avenida Jerônimo Gonçalves do Hotel Brasil, processo 42 de 1921. Fonte: Arquivo Público e Histórico de Ribeirão Preto.

49


3.2: PROJETO PARA CONSTRUÇÃO DO HOTEL BRASIL (1929)

Figura 27- Hotel Brasil, processo 52 de 1929. Fonte: Arquivo Público e Histórico de Ribeirão Preto.

50


Figura 28- Processo 52 de 1929 Hotel Brasil. Fonte: Arquivo Público e Histórico de Ribeirão Preto.

51


Figura 29- Planta baixa primeiro pav. do Hotel Brasil, processo 52 de 1929. Fonte: Arquivo Público e Histórico de Ribeirão Preto.

52


Figura 30- Fachadas da rua Jerônimo Gonçalves e General Osório, processo 52 de 1929. Fonte: Arquivo Público e Histórico de Ribeirão Preto.

53


3.2.1: ANÁLISE DO PROGRAMA DE USOS DO HOTEL BRASIL (1929)

Figura 31- Planta baixa pavimento térreo, 1929. Fonte: Desenvolvido por G. Faria, com base no Trabalho de Graduação de Luiz Carlos Corrêa Tabias Junior, 2015.

54


Figura 32- Planta baixa primeiro pavimento, 1929. Fonte: Desenvolvido por G. Faria.

55


Figura 33- Planta baixa segundo pavimento, 1929. Fonte: Desenvolvido por G. Faria.

56


Figura 34- Planta baixa terceiro pavimento, 1929. Fonte: Desenvolvido por G. Faria.

57


3.3: ANÁLISE DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO ATUAL DO EDIFÍCIO Durante o período de realização deste TFG (2018-2019), não foi possível o acesso ao interior do edifício, pois o atual dono não permitiu a entrada, alegando que não teria ninguém para acompanhar e poderia ter riscos de acidentes internos.

Como o acesso ao interior não foi possível, apresentaremos algumas fotos registradas por Bruno Ortega, funcionário do edifício ao lado, que nos cedeu fotos de sua autoria do edifício internamente. Infelizmente, o mesmo não se recorda da data em que realizou o registro, mas acreditamos que tenha sido por volta de 2013, antes da última intervenção realizada pelo proprietário e que gerou o embargo da obra. Como podemos ver nas imagens abaixo, o interior está deteriorado pelo tempo. Sem manutenções, o forro de madeira se rompeu, os tacos de madeira do chão se soltaram, algumas paredes perderam o reboco e revestimento, a pintura foi danificada e há presença de infiltrações.

Diante da impossibilidade de vistoria interna, optou-se por realizar o mapeamento de danos das fachadas em seu estado atual. Verificamos que as principais patologias visíveis são: perda de reboco, descascamento, umidade, fissura, grafitagem e perdas de esquadrias ou degradação, e provavelmente estão relacionadas com a falta de manutenção periódica, mau escoamento das águas pluviais, fluxo de tráfego intenso na proximidade e falta de fiscalização contra pessoas que violam bens.

58


Figura 35- Imagem interna, hall de entrada. Fonte: Bruno Ortega, s.d.

Figura 36- Imagem interna, forro de madeira danificado. Fonte: Bruno Ortega, s.d.

Figura 37- Imagem interna, tacos de madeira do chĂŁo danificados. Fonte: Bruno Ortega, s.d.

Figura 38- Imagem interna, corredor do primeiro pavimento com detalhe o forrĂł se desprendendo do teto. Fonte: Bruno Ortega, s.d.

Figura 39- Imagem interna, perda de reboco e pintura. Fonte: Bruno Ortega, s.d.

59


Figura 40- Imagem interna, umidade no banheiro. Fonte: Bruno Ortega, s.d.

Figura 44- Imagem interna, hall com os vidros das esquadrias danificados e o piso. Fonte: Bruno Ortega, s.d.

60

Figura 41- Imagem interna, esquadria danificada e queda do forro de madeira. Fonte: Bruno Ortega, s.d.

Figura 42- Imagem interna, danificação do revestimento. Fonte: Bruno Ortega, s.d.

Figura 45- Imagem interna, hall do elevador primeiro pavimento. Fonte: Bruno Ortega, s.d.

Figura 43- Imagem interna, umidade no banheiro. Fonte: Bruno Ortega, s.d.

Figura 46- Imagem interna, umidade. Fonte: Bruno Ortega, s.d.


3.3.1:MAPEAMENTO DE DANOS NA FACHADA RUA GENERAL OSÓRIO

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3.3.2: MAPEAMENTO DE DANOS NA FACHADA AV. JERÔNIMO GONÇALVES

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CAPÍTULO 4: ANÁLISE URBANA 79


Figura 47- Mapa satĂŠlite edifĂ­cio Hotel Brasil. Fonte: Google Maps. Acessado em: 04 de abril de 2018.

80


Mesmo sendo uma região importante para grande

4.1: LOCALIZAÇÃO

parte da população, a presença de pessoas em O Hotel Brasil está localizado na rua General Osório,

situação de rua, prostituição, dependentes químicos,

esquina com a Av. Jeronimo Gonçalves, n.20, que

pedintes e comércio informal, fez com que ficasse

com a decadência da economia cafeeira e do

estigmatizada como um local perigoso, o que afasta

transporte ferroviário, recebeu novos equipamentos,

muitas pessoas. No entanto, a Baixada vem passando

como o Pronto Socorro Municipal e a Rodoviária, em

por um movimento de revitalização cultural, com a

1976.

equipamentos

criação de novos espaços culturais, café e bares que

importantes foram instalados na região, como o

têm atraído maior fluxo de pessoas durante o período

terminal de ônibus urbano, abrangendo uma escala

noturno e diurno.

Posteriormente,

outros

maior de utilização da população. Atualmente, o edifício faz parte da área delimitada pela

legislação

urbana

como

área

especial

Quadrilátero Central, mas sua região passou a ser popularmente conhecida por Baixada, concentrando um grande fluxo de pessoas no período diurno, seja para uso dos equipamentos ou como um meio de passagem até a rodoviária.

Figura 48- Moradores de rua, na Av. Jerônimo. Fonte: Gabriela Virdes. Disponível em: https://www.acidadeon.com/ribeiraopreto/bairros/centro/NOT,0,0,1337868,aband ono+e+inseguranca+rondam+a+baixada+do+centro+de+ribeirao+preto.aspx Acessado em: 18 de abril de 2019.

81


Figura 49- Mapa Cultural da Baixada. Fonte: Revista Revide. DisponĂ­vel em: https://www.revide.com.br/editorias/capa/baixada-resiste/ Acessado em: 19 de maio de 2019.

82


Quinta-feira: 22:00 – 04:00 Sexta-feira: 22:00 – 04:00 Sábado: 22:00 – 04:00

Figura 50- Fachada Galpão 20. Fonte: Registro G. Faria, 2019.

Galpão 20- Rua Marquês de Pombal, 20 Campos Elísios, Ribeirão Preto – SP. É uma casa de eventos, de atrações diversificadas culturais. Horário de Funcionamento:

Figura 51- Fachada A Egrégora Fonte: Registro G. Faria, 2019.

Domingo: Fechado

A Egrégora- Rua Pompeu de Camargo, 282 Campos

Segunda-feira: Fechado

Elísios, Ribeirão Preto – SP.

Terça-feira: Fechado Quarta-feira: Fechado 83


É um local dedicado a manifestações artísticas e

É uma casa de eventos e shows destinada ao estilo

filosóficas. Possuí um estúdio musical e centro

Rock Underground.

cultural.

Horário de Funcionamento: Domingo: Fechado Segunda-feira: Fechado Terça-feira: Fechado Quarta-feira: Fechado Quinta-feira: Fechado Sexta-feira: 20:00 – 03:00 Sábado: 20:00 – 03:00

Figura 52- Fachada Toca do Jack. Fonte: Registro G. Faria, 2019.

Toca do Jack- Rua Paraíba, 266 Campos Elísios, Ribeirão Preto – SP. 84


Figura 54- Fachada Armazém da Baixada. Fonte: Registro G. Faria, 2019. Figura 53- Fachada UGT. Fonte: Registro G. Faria, 2019.

Armazém da Baixada- Rua Duque de Caxias, 141 -

(UGT) Memorial da Classe Operária da União

Centro, Ribeirão Preto – SP.

Geral dos Trabalhadores- Rua José Bonifácio, 59 -

É um local que oferece arte democrática, com

Centro, Ribeirão Preto – SP.

apresentações musicais, poesia, intervenção cênica,

É um espaço aberto para a realização de eventos,

exposições e projeções visuais.

reuniões, apresentações artísticas, exposições, feiras,

Horário de Funcionamento:

conferências, cursos e oficinas.

Domingo: Fechado Segunda-feira: Fechado 85


Terça-feira: Fechado

É um local de debates filosóficos, músicas e eventos

Quarta-feira: Fechado

artísticos.

Quinta-feira: Fechado Sexta-feira: 22:00 – 04:00 Sábado: 22:00 – 04:00

Figura 56- Fachada A Fábrica de Extintores. Fonte: Registro G. Faria, 2019.

A Fábrica de Extintores- Rua Flávio Uchôa, 2151 Campos Elísios, Ribeirão Preto – SP. Figura 55- Fachada O Hierofante. Fonte: Registro G. Faria, 2019.

Casa noturna animada por bandas de rock de porão e

O Hierofante- Rua Goiás, 1420 Campos Elísios,

canto, em espaço despojado e intimista com área

Ribeirão Preto – SP.

externa.

86


Horário de Funcionamento:

Armazém Verde- Rua Pinheiro Machado, 1007

Domingo: 17:00 – 23:00

Campos Elísios, Ribeirão Preto – SP.

Segunda-feira: Fechado

O Armazém Verde está aberto durante a semana para

Terça-feira: Fechado

profissionais, professores ou facilitadores, que

Quarta-feira: Fechado

tenham oficinas, aulas, workshops e palestras para

Quinta-feira: Fechado

oferecer.

Sexta-feira: 00:00 – 03:00, 22:00 – 03:00

Além de eventos educativos, o local também recebe

Sábado: 22:00 – 03:00

apresentações com músicos da cidade, ensaios de grupos teatrais, vernissage e exposições.

Figura 57- Fachada Armazém Verde. Fonte: Registro G. Faria, 2019.

87


4.1.1: MAPA QUADRILÁTERO CENTRAL, DEMARCAÇÃO DO HOTEL BRASIL.

Figura 58- Mapa Quadrilátero Central. Fonte: Plano de Mobilidade Urbana de Ribeirão Preto. Acessado em: 13 de dezembro de 2019. Disponível em: http://ribeiraotopia.blogspot.com/2016/06/revitalizacaodo-quadrilatero-central.html

88


4.1.2: USO E OCUPAÇÃO Com base no Plano Diretor de Ribeirão Preto (2018), a área do edifício Hotel Brasil está situada em duas Zonas: Zona Urbanização Preferencial (ZUP): é a região do munícipio onde o uso e a ocupação do solo urbano deverão

ser

considerados

potencial

de

sua

infraestrutura urbana existente ou a implantar. Zona de Proteção Máxima (ZPM): é onde as áreas do município são submetidas a proteção especial com

Figura 59- Mapa de Uso e Ocupação do Solo. Fonte: Arquivo Pessoal, desenvolvido em 2018.

vistas à preservação, conservação e recuperação do meio ambiente. No entorno do edifício observa-se a predominância de comércios e prestação de serviços com funcionamento em horário comercial. Depois desse período, a utilização e o fluxo se concentram nas pousadas, hotéis e bares. 89


4.1.3: GABARITO Pelo levantamento da área verificamos que o gabarito predominante é de 1 a 2 pavimentos. A Lei Complementar nº 2.157 de 08 de janeiro de 2007, que descreve sobre o parcelamento, uso e ocupação do solo no Município de Ribeirão Preto, dispõe no: Art. 36 - Fica proibido ultrapassar, em qualquer hipótese, o gabarito fixado para cada uma das áreas abaixo discriminadas, onde não será permitida a aplicação nem mesmo do gabarito básico a que se refere o Artigo 34

V - 04 (quatro) metros nos lotes lindeiros, ao longo das avenidas Independência, Nove de Julho, Jerônimo Gonçalves e no trecho da Av. Francisco Junqueira onde ela delimita a Área Especial do Quadrilátero Central – AQC

90

Figura 60- Mapa de Gabarito. Fonte: Arquivo Pessoal, desenvolvido em 2018.


4.1.4: HIERARQUIA VIÁRIA A análise da área mostra que a maioria das vias do entorno são locais e coletoras, que coincidem com as áreas de comercio e prestação de serviço. A Av. Jerônimo Gonçalves é um dos principais eixos da cidade de Ribeirão Preto, de fácil acesso aos municípios vizinhos, e faz ligação com vias coletoras e locais, com intenso fluxo de veículos, bicicletas e pedestres. Figura 61- Mapa de Hierarquia Viária. Fonte: Arquivo Pessoal, desenvolvido em 2018.

91


4.1.5: PONTOS DE ÔNIBUS NO ENTORNO DO HOTEL BRASIL No entorno do edifício Hotel Brasil, contém um grande fluxo de transporte coletivo administrados pela empresa RITMO (Rede Integrada do Transporte Municipal por Ônibus), e o Consórcio PróUrbano. Na região, está situado o Terminal Rodoviário de Ribeirão Preto/SP e o Terminal Dra. Evangelina de Carvalho. Todas as linhas de transporte se encontram nessa centralidade.

92

Figura 62- Mapa de Pontos de Ônibus no entorno do Hotel Brasil. Fonte: Arquivo pessoal, desenvolvido em 2019.


4.1.6: TOMBAMENTOS

LEGENDAS: HOTEL BRASIL BENS TOMBADOS Figura 63- Mapa de Bens Tombados no Quadrilรกtero Central. Fonte: Arquivo pessoal, desenvolvido em 2018.

93


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CAPÍTULO 5: LEITURAS PROJETUAIS

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96

Figura 64- Fachada principal do Hotel Bragança após a restauração. Fonte: http://museubrasil.org/pt/museu/palacete-das-artes-museurodin-bahia Acessado em: 09 de novembro de 2019.

Figura 65- Fachada principal do Red Bull Station após a restauração. Fonte: http://www.socimage.net/media/1311640873226051660_48029192 Acessado em: 18 de julho de 2018.

Figura 66- Fachada principal do Museu Rodin, após a restauração. Fonte: http://museubrasil.org/pt/museu/palacete-das-artes-museurodin-bahia Acessado em: 09 de novembro de 2019.


5.1: HOTEL BRAGANÇA

Localização: Avenida Visconde de Maranguape, 9 e 13 – Lapa, Rio de Janeiro

Projeto escolhido como referência, por conta do seu projeto de restauro, por buscar em sua restauração deixa-lo o mais próximo das suas características originais, pelo seu gabarito e seu estilo eclético.

Ano: 1895 Projeto Restauro: Jan / 2012 - Jan / 2016 Localização: Avenida Visconde de Maranguape, 9 e 13 – Lapa, Rio de Janeiro Autores: a+ arquitetura Descrição: Projeto de Modificação com Acréscimo de área em imóvel preservado para a construção de Hotel Área Construída: 1.029,38m² / 6.577,57m²

Figura 67- Mapa de localização do Hotel Bragança. Fonte: http://www.amaisarquitetura.com.br/projeto/4082/hotel-bragana Acessado em: 04 de abril de 2018.

Inserido na área central do Rio de Janeiro, o Grande Hotel Bragança foi inaugurado em 1895 e sofreu uma grande reforma em 1910 quando passou a apresentar suas características atuais. O hotel, que já foi frequentado por artista como Noel Rosa e Di Cavalcanti,

fez

parte

do

desenvolvimento

e

modernização do bairro da Lapa, quando muitas 97


hospedagens foram inauguradas no centro do Rio

As duas edificações preservadas foram restauradas de

para abrigar comerciantes. O hotel foi desativado na

acordo com as orientações definidas pelo Corredor

década de 1940 e, desde então, o edifício passou por

Cultural, e serão mantidas todas as características

um grande processo de degradação até chegar ao

artísticas e decorativas que compõem o conjunto das

estado de deterioração generalizada. O imóvel da rua

fachadas e coberturas. O Corredor Cultural é um

Visconde de Maranguape nº 9, onde funcionou o

projeto de preservação e revitalização do Centro

antigo hotel, e a edificação vizinha, na rua Visconde

Histórico do Rio de Janeiro.

de Maranguape nº 13, são bens preservados pela Lei do Corredor Cultural e foram restaurados para abrigarem o novo Hotel Bragança.

Programa: Restauro da Edificação Existente com recepção, 14 Unidades Hoteleiras e bar, mais construção de nova edificação com 106 unidades hoteleiras e pavimento de serviço do Hotel. O projeto do novo hotel trouxe de volta vida a essas edificações que tem grande valor para região e para a cidade.

98

Figura 68- Perspectiva em 3d do Hotel Bragança restaurado. Fonte: http://www.amaisarquitetura.c om.br/projeto/4082/hotelbragana Acessado em: 04 de abril de 2018.


Figura 69- Fachada principal do Hotel Bragança durante sua restauração. Fonte: http://www.amaisarquitetura.com.br/projeto/4082/hotel-bragana Acessado em: 04 de abril de 2018.

Figura 71- Fachada antes do restauro. Fonte: http://www.amaisarquitetura.com.br/projeto/4082/hotel-bragana Acessado em: 04 de abril de 2018.

Figura 70- Fachada principal do Hotel Bragança após a restauração. Fonte: http://www.socimage.net/media/1311640873226051660_48029192 Acessado em: 04 de abril de 2018.

Figura 72- Fachada depois do restauro. Fonte: http://www.amaisarquitetura.com.br/projeto/4082/hotel-bragana Acessado em: 04 de abril de 2018.

99


Figura 73- Instalação da cúpula. Fonte: http://www.amaisarquitetura.com.br/projeto/4082/hotel-bragana Acessado em 06 de abril de 2018.

Figura 75- Hall Hotel Bragança. Fonte: https://www.booking.com/ Acessado em: 08 de outubro de 2019.

Figura 74- Um dos quartos do Hotel Bragança. Fonte: https://www.booking.com/ Acessado em: 08 de outubro de 2019.

Figura 76- Bar do terraço do Hotel Bragança. Fonte: https://www.booking.com/ Acessado em: 08 de outubro de 2019.

100


Figura 77- Espaรงo entre o Hotel Braganรงa e o novo anexo. Fonte:https://www.viajaredemais.com.br/por-tema/hospedagem/hotelselina-lapa-rio-de-janeiro/ Acessado em: 08 de outubro de 2019.

Figura 79- Entrada do hotel restaurado teve parede de pedra recuperada e mantida exposta. Fonte: https://www.gazetadopovo.com.br/haus/arquitetura/prediocentenario-e-recuperado-e-volta-a-ser-hotel-no-rio/ Acessado em: 08 de outubro de 2019.

Figura 80- Detalhes da fachada que teve vรกrios elementos recuperados. Fonte: https://www.gazetadopovo.com.br/haus/arquitetura/prediocentenario-e-recuperado-e-volta-a-ser-hotel-no-rio/ Acessado em: 08 de outubro de 2019. Acessado em: 08 de outubro de 2019.

Figura 78- Vista do terraรงo do hotel revela os Arcos da Lapa. Fonte:https://www.gazetadopovo.com.br/haus/arquitetura/prediocentenario-e-recuperado-e-volta-a-ser-hotel-no-rio/ Acessado em: 08 de outubro de 2019.

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Figura 81- Planta baixa mostrando leitura projetual do tÊrreo do hotel Bragança e novo anexo. Fonte: http://www.amaisarquitetura.com.br/projeto/4082/hotel-bragana Acessado em: 09 de outubro de 2019.

102


Figura 82- Planta baixa mostrando a funcionalidade do tÊrreo do hotel Bragança. Fonte: http://www.amaisarquitetura.com.br/projeto/4082/hotel-bragana Acessado em 09 de outubro de 2019.

103


Figura 83- Planta baixa mostrando a funcionalidade do primeiro pav. do hotel Braganรงa. Fonte: http://www.amaisarquitetura.com.br/projeto/4082/hotel-bragana Acessado em 09 de outubro de 2019.

104


Figura 84- Planta baixa mostrando a funcionalidade do quarto pav. do hotel Braganรงa. Fonte: http://www.amaisarquitetura.com.br/projeto/4082/hotel-bragana. Acessado em 09 de outubro de 2019.

105


Figura 85- Planta baixa mostrando a cobertura do Hotel Braganรงa. Fonte:http://www.amaisarquitetura.com.br/projeto/4082/hotelbragana Acessado em 09 de outubro de 2019.

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Figura 86- Fachada do Hotel Braganรงa e o novo anexo. Fonte: http://www.amaisarquitetura.com.br/projeto/4082/hotelbragana Acessado em 09 de outubro de 2019.


5.1.2: CENTRO CULTURAL DA ESTAÇÃO RED BULL (RED

Descrição: Projeto de Retrofit com acréscimo na cobertura Área Construída: 2.150 m²

BULL STATION) Localização: Praça das Bandeiras, n° 137 no centro Edifício escolhido como referência, por conta do seu

de São Paulo/SP, Brasil

uso contemporâneo em um edifício tombado, onde seu restauro foi feito conforme suas características originais apenas misturando passado e futuro em seu estilo.

Ano: 1920 Projeto Restauro: Mar/ 2011 - Out / 2013 Localização: Praça das Bandeiras, n° 137 no centro

Figura 87- Mapa de localização do Red Bull Station. Fonte: Google Maps. Acessado em: 04 de abril de 2018.

de São Paulo/SP, Brasil Autores: Triptyque

Inserido na área central de São Paulo, o Centro Cultural da Estação Red Bull da década de 1920 foi 107


restaurado para abrigar um centro de arte e música da

Organização espacial do Red Bull Station, é dividido

multinacional Red Bull. O edifício era ocupado pela

em cinco níveis: porão fica no subsolo, térreo,

companhia de eletricidade Light, construído em

mezanino, piso superior e a cobertura.

1926.

Porão: espaço expositivo, camarins, lounge, áreas de

Para sua requalificação e implementação do seu novo

ensaio.

uso, foi realizado um novo projeto arquitetônico pela

Térreo: café, estúdio de música (Red Bull Studio), e

Triptyque, que teve importante papel na reabilitação

o espaço principal para exposição.

dessa área central da cidade.

Mezanino: escritórios, espaço de área técnica.

O edifício é tombado pelo Conpresp (Conselho

Piso Superior: ateliês dos integrantes da residência

Municipal do Patrimônio Histórico, Cultural e

artística, galeria transitória, salas para palestras e

Ambiental da Cidade de São Paulo), desde 2002.

workshops.

O escritório Triptyque que assina o projeto de

Cobertura: área de convívio, coberta por uma

restauração do edifício, onde apenas a fachada do

marquise metálica com função de reutilizar a água da

antigo prédio foi mantida por ser um bem tombado.

chuva recolhida e restaurante.

Com intervenções contemporâneas, por exemplo as escadas externas e sua cobertura.

108


Figura 88- Fachada Red Bull Station antes do restauro. Fonte: http://www.socimage.net/media/1311640873226051660_48029192 Acessado em: 18 de julho de 2018.

Figura 90- Entrada recepção. Fonte: Amanda Hansen e Fernanda Menezes Acessado em: 22 de julho de 2018. Site: https://pt.slideshare.net/nandamenezes_/red-bull-station-restauro

Figura 89- Fachada Red Bull Station após o restauro. Fonte: http://www.socimage.net/media/1311640873226051660_48029192 Acessado em: 18 de julho de 2018.

Figura 91- Área de exposição da Galeria do Red Bull Station. Fonte:https://www.redbull.com/br-pt/bem-vindo-ao-red-bull-station Acessado em: 22 de julho de 2018.

109


Figura 94- Red Bull Studios. Fonte: https://www.proaudioeurope.com/info/friends/redbull-studios-sao-paulo Acessado em 23 de julho de 2018.

Figura 92- Auditรณrio onde acontecem os workshops. Fonte: Amanda Hansen e Fernanda Menezes Site: https://pt.slideshare.net/nandamenezes_/red-bull-station-restauro Acessado em: 22 de julho de 2018.

Figura 95- Na lateral esquerda da imagem, se encontra a entrada para a galeria, e aos fundos uma cafeteria. Fonte: http://www.redbullstation.com.br/sobre/ Acessado em: 23 de julho de 2018.

Figura 93- Toalete. Fonte: Amanda Hansen e Fernanda Menezes Site: https://pt.slideshare.net/nandamenezes_/red-bull-station-restauro Acessado em: 22 de julho de 2018. Acessado em: 22 de julho de 2018.

110


Figura 98- Chafariz da cobertura e ao fundo a marquise metálica. Fonte: http://www.redbullstation.com.br/sobre/ Acessado em: 24 de julho de 2018.

Figura 96- Escada metálica externa. Fonte: Maria Augusta Piza Acessado em: 23 de julho de 2018. Site: https://arquittetando.com.br/redbull-station/

Figura 97- Ateliês. Fonte: Pedro Kok. Acessado em: 24 de julho de 2018. Site:https://www.archdaily.com.br/ br/01-155192/redbull-station-saopaulo-slashtriptyque/5297281fe8e44e3dd2000 05c-redbull-station-sao-paulotriptyque-photo

Figura 99- Marquise metálica na cobertura. Fonte: Pedro Kok. Acessado em: 24 de julho de 2018. Site:https://www.archdaily.com.br/br/01155192/redbull-station-sao-paulo-slashtriptyque/52972857e8e44e3dd200005f-redbull-stationsao-paulo-triptyque-photo

111


Figura 100- Planta baixa de implantação mostrando acesso ao Red Bull Station. Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/01-155192/redbull-station-sao-paulo-slash-triptyque/52933825e8e44e919a000004-redbull-station-sao-paulo-triptyque-site-plan?next_project=no Acessado em: 28 de julho de 2018.

112


Figura 101- Planta baixa mostrando leitura projetual do subsolo do Red Bull Station. Fonte:https://www.archdaily.com.br/br/01-155192/redbull-station-sao-paulo-slash-triptyque/5293384ae8e44e919a000008-redbull-station-sao-paulo-triptyque-plan?next_project=no Acessado em: 28 de julho de 2018.

113


Figura 102- Planta baixa mostrando leitura projetual do tĂŠrreo do Red Bull Station. Fonte:https://www.archdaily.com.br/br/01-155192/redbull-station-sao-paulo-slash-triptyque/5293384ae8e44e919a000008-redbull-station-sao-paulo-triptyque-plan?next_project=no Acessado em: 28 de julho de 2018.

114


Figura 103- Planta baixa mostrando leitura projetual do mezanino do Red Bull Station. Fonte:https://www.archdaily.com.br/br/01-155192/redbull-station-sao-paulo-slash-triptyque/52933839e8e44e919a000006-redbull-station-sao-paulo-triptyque-mezzanineplan?next_project=no Acessado em: 28 de julho de 2018.

115


Figura 104- Planta baixa mostrando leitura projetual do pavimento superiror do Red Bull Station. Fonte:https://www.archdaily.com.br/br/01-155192/redbull-station-sao-paulo-slash-triptyque/52933847e8e44eba3c000008-redbull-station-sao-paulo-triptyque-plan?next_project=no Acessado em: 29 de julho de 2018.

116


Figura 105- Planta baixa mostrando leitura projetual da cobertura do Red Bull Station. Fonte:https://www.archdaily.com.br/br/01-155192/redbull-station-sao-paulo-slash-triptyque/52933847e8e44eba3c000008-redbull-station-sao-paulo-triptyque-plan?next_project=no Acessado em: 29 de julho de 2018.

117


Figura 106-Planta mostrando leitura projetual de um corte transversal do Red Bull Station. Fonte:https://www.archdaily.com.br/br/01-155192/redbull-station-sao-paulo-slashtriptyque/52933814e8e44e919a000002-redbull-station-sao-paulo-triptyquesection?next_project=no Acessado em 29 de julho de 2018.

118

Figura 107- Planta mostrando leitura projetual de um corte longitudinal do Red Bull Station. Fonte:https://www.archdaily.com.br/br/01-155192/redbull-station-saopaulo-slash-triptyque/5293380ee8e44eba3c000002-redbull-station-sao-paulotriptyque-section?next_project=no Acessado em: 29 de julho de 2018.


5.1.3: MUSEO RODIN BAHIA

Localização: R. da Graça, 284 - Graça, Salvador BA, 40150-480, Brasil

Projeto escolhido como referência, porque estimula a convivência entre os usuários e se adapta no momento atual da arquitetura, trazendo conforto vigente e recuperando através do seu restauro todos os elementos estruturais e decorativos de outro século, transmitindo histórias do passado para a atualidade. Ano: 1912 Projeto Restauro: 2002 - 2006 Localização: R. da Graça, 284 - Graça, Salvador -

Figura 108- Mapa de localização Museu Rodin Bahia. Fonte: Google Maps Acessado 09 de novembro de 2019.

BA, 40150-480, Brasil Autores: Marcelo Ferraz e Francisco Nucci

Museu Rodin Bahia, foi a primeira filial do museu da

Descrição: Junção entre dois edifícios com um

França. Escolhido para abrigar esse espaço foi a

século de diferença e tornando um ambiente de

antiga propriedade do comendador Bernardo Martins

convivência.

Catharino, o arquiteto responsável pelo projeto foi o

Área Construída: 3055.0 m²

italiano Baptista Rossi em 1912 ano de sua construção, tombado pelo Instituto do Patrimônio 119


Artístico e Cultural da Bahia (IPAC/BA) é um

envolvidos pelo jardim. No novo anexo conta com

edifício eclético tipicamente inspirado ao estilo dos

uma área temporária para exposições e um café bar.

franceses, possuindo quatro pavimentos. O palacete, passou por restauro entre 2002 há 2006 estabelecendo novas funcionalidades com adaptações e reabilitação de todos os seus ornamentos estruturais e decorativos. No projeto de restauro percebe-se, uma diferença de um século entre os edifícios que ao mesmo modo, transmite um espaço de convivência no qual cada um possuí sua técnica construtiva e funcionalidade, mesmo com características diferentes interligam um ao outro. O novo anexo foi implantado na parte posterior do palacete, através de um alinhamento

frontal

e

vertical

os

arquitetos

responsáveis foram Marcelo Ferraz e Francisco Fanucci. Uma passarela foi criada na cota do térreo elevado do palacete, ligando um edifício ao outro

120


Figura 109- Fachada principal durante o século 20. Fonte:http://www.ct.ceci-br.org/ceci/en/noticias/217-viagem-de-estudosa-salvador-e-cachoeira-ba.html Acessado em: 09 de novembro de 2019.

Figura 111- Fachada principal do Museu Rodin Bahia. Fonte: http://www.nelsonkon.com.br/museu-rodin-bahia/ Acessado em 09 de outubro de 2019.

Figura 110- Fachada principal após a restauração. Fonte: http://museubrasil.org/pt/museu/palacete-das-artes-museu-rodinbahia Acessado em: 09 de novembro de 2019

Figura 112- Fachada posterior mostrando anexo e passarela do Museu Rodin Bahia. Fonte: http://www.nelsonkon.com.br/museu-rodin-bahia/ Acessado em 09 de outubro de 2019.

121


Figura 113- Circulação vertical do novo anexo do Museu Rodin Bahia. Fonte: http://www.nelsonkon.com.br/museu-rodin-bahia/ Acessado em 09 de outubro de 2019.

Figura 115- Novo anexo do Museu. Fonte: http://www.nelsonkon.com.br/museu-rodin-bahia/ Acessado em 09 de outubro de 2019.

Figura 116- Corredor interno do anexo do Museu. Fonte: http://www.nelsonkon.com.br/museurodin-bahia/ Acessado em 09 de outubro de 2019. Figura 114- Sala de exposição 1, do anexo do Museu. Fonte: http://www.nelsonkon.com.br/museu-rodin-bahia/ Acessado em 09 de outubro de 2019.

122


Figura 117- Planta baixa de implantação Museu Rodin. Fonte:https://www.archdaily.com.br/br/910445/museu-rodin-bahia-brasil-arquitetura/5c5072fa284dd1625800001c-museu-rodin-bahia-brasil-arquitetura-implantacao Acessado em: 09 de novembro de 2019.

123


Figura 118- Planta baixa mostrando leitura projetual do tĂŠrreo Museu Rodin Bahia. Fonte:https://www.archdaily.com.br/br/910445/museu-rodin-bahia-brasil-arquitetura/5c507306284dd19c91000030-museu-rodin-bahia-brasil-arquitetura-planta-terreo-edificioexistente?next_project=no Acessado em: 09 de novembro de 2019.

124


Figura 119- Planta baixa mostrando leitura projetual do primeiro pav. Museu Rodin Bahia. Fonte:https://www.archdaily.com.br/br/910445/museu-rodin-bahia-brasil-arquitetura/5c507306284dd19c91000030-museu-rodin-bahia-brasil-arquitetura-planta-terreo-edificioexistente?next_project=no Acessado em: 09 de novembro de 2019.

125


Figura 120- Planta baixa mostrando leitura projetual do segundo pav. Museu Rodin Bahia. Fonte:https://www.archdaily.com.br/br/910445/museu-rodin-bahia-brasil-arquitetura/5c507306284dd19c91000030-museu-rodin-bahia-brasil-arquitetura-planta-terreo-edificioexistente?next_project=no Acessado em: 09 de novembro de 2019.

126


Figura 121- Planta baixa mostrando leitura projetual do sĂłtĂŁo Museu Rodin Bahia. Fonte:https://www.archdaily.com.br/br/910445/museu-rodin-bahia-brasil-arquitetura/5c507326284dd19c91000032-museu-rodin-bahia-brasil-arquitetura-planta-sotao-edificioexistente?next_project=no Acessado em: 09 de novembro de 2019.

127


Figura 122- Elevações norte e sul do edifício existente e restaurado do Museu Rodin Bahia. Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/910445/museurodin-bahia-brasilarquitetura/5c507333284dd1625800001e-museurodin-bahia-brasil-arquitetura-elevacoes-norte-esul?next_project=no Acessado em: 09 de novembro de 2019.

Figura 123- Elevações leste e oeste do edifício existente e restaurado do Museu Rodin Bahia. Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/910445/m useu-rodin-bahia-brasilarquitetura/5c50733f284dd1625800001fmuseu-rodin-bahia-brasil-arquiteturaelevacoes-leste-e-oeste?next_project=no Acessado em: 09 de novembro de 2019.

128


Figura 124- Planta baixa mostrando leitura projetual do tĂŠrreo do anexo do Museu Rodin Bahia. Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/910445/museu-rodin-bahia-brasil-arquitetura/5c50733f284dd1625800001f-museu-rodin-bahia-brasil-arquitetura-elevacoes-leste-e-oeste?next_project=no Acessado em: 09 de novembro de 2019.

129


Figura 125- Planta baixa mostrando leitura projetual do primeiro pav. do anexo do Museu Rodin Bahia. Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/910445/museu-rodin-bahia-brasil-arquitetura/5c50733f284dd1625800001f-museu-rodin-bahia-brasil-arquitetura-elevacoes-leste-e-oeste?next_project=no Acessado em: 09 de novembro de 2019.

130


Figura 126- Cobertura do novo anexo do Museu Rodin Bahia. Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/910445/museu-rodin-bahia-brasil-arquitetura/5c50736b284dd19c91000035-museu-rodin-bahia-brasil-arquitetura-planta-cobertura-edificio-novo?next_project=no Acessado em: 09 de novembro de 2019.

131


Figura 127- Elevação leste do novo anexo Museu Rodin Bahia. Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/910445/museu-rodin-bahia-brasil-arquitetura/5c50733f284dd1625800001f-museu-rodin-bahia-brasil-arquitetura-elevacoes-leste-eoeste?next_project=no Acessado em: 09 de novembro de 2019.

Figura 128- Elevação leste do novo anexo Museu Rodin Bahia. Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/910445/museu-rodin-bahia-brasil-arquitetura/5c50733f284dd1625800001f-museu-rodin-bahia-brasil-arquitetura-elevacoes-leste-eoeste?next_project=no Acessado em: 09 de novembro de 2019.

132


Figura 129- Corte longitudinal do Museu Rodin Bahia e novos anexos. Fonte: https://www.vitruvius.com.br/revistas/read/projetos/06.070/2721 Acessado em: 09 de novembro de 2019.

133


134


CAPÍTULO 6: PROPOSTA DE INTERVENÇÃO 135


Figura 130- Esboรงo do Hotel Brasil. Fonte: Desenvolvido por G. Faria.

136


Propondo a reabilitação do Hotel Brasil de modo a tornar o edifício apto a receber novos usos e assim contribuir para a requalificação da área de grande valor cultural e econômico em que se encontra, o projeto fundamenta-se na teoria de Cesare Brandi (1906 – 1988), que fundamentou o “Restauro Crítico” (BRANDI, 1977).

O longo período de desocupação do edifício fez com que suas fachadas ficassem fortemente marcadas pela ação do tempo, com muitos sinais de degradação. Por isso, externamente propõe-se a restauração das fachadas, mantendo o máximo de suas características originais, sem com isso cometer qualquer falso histórico. Internamente, serão propostos novos usos, como: Cyber Café; Academia de Yoga; PUB; Coworking e Co-living.

Figura 131- Fachada do Hotel Brasil. Fonte: Arquivo pessoal, 2018.

137


Cyber Café

sua entrada situada na rua General Osório no térreo

O termo foi criado originalmente por Ivan Pope, em

do edifício.

1994, para um evento de internet durante um workshop artístico no Institute of Contemporary Arts,

Ginásio de Yoga

localizado em Londres. Pope criou o termo

O termo de origem deriva da palavra Yuj, uma antiga

originalmente em inglês, “Cyber Coffee”, devido a

língua da Índia, significando “unir” “integrar”. Então,

junção de café com o acesso à internet para os

Yoga surgiu na Índia, sendo uma prática física,

clientes.

mental e espiritual que trabalha o relaxamento do

O Cyber Café, configura-se em estabelecimento que

corpo. Esse espaço será no térreo, bastante amplo e

se tem como atividade principal o seu oferecimento

iluminado.

de serviços e equipamentos, para atividades relacionadas ao acesso à internet, como locação de

PUB

computadores, disponibilização de pontos para

O termo deriva do encurtamento da expressão inglesa

notebooks, redes wireless sem fio para acesso dos

“public house”. É um estabelecimento que possui

dispositivos próprios dos clientes e serviços

licença para venda de bebidas alcoólicas, que surgiu

agregados de cafeteria. A área da proposta ocupa uma

em países e regiões britânicas, mas atualmente foi

antiga loja que o hotel possuía originalmente, com

difundido para todo o mundo como um local social de divertimento.

138


Nesse projeto o PUB será acessado pela Av. Jerônimo

Co-living

Gonçalves, com uma área relativamente grande e

O termo de origem dinamarquesa propõe uma

com extensão até o fundo do edifício, o que permitiu

moradia com espaços privados e áreas de convivência

o uso de mesas e palco externo.

e atividades compartilhadas, com objetivo de estimular o relacionamento entre vizinhos. Nesse

Coworking

projeto, as áreas de co-living estão localizadas no

O termo foi criado por BernieDeKoven, designando

terceiro pavimento, que será composto por quinze

aluguel de um espaço para uso profissional, em que

dormitórios e áreas coletivas.

se pagaria pelo período de uso, sem utilização exclusiva de uma única pessoa. Pode receber uma

O novo programa de usos foi setorizado de modo a

reunião de advogados, ou uma reunião entre um

concentrar no térreo as áreas comerciais e de convívio

arquiteto e seu cliente, por exemplo. No Hotel Brasil,

para os usuários do edifício. No primeiro pavimento

todo o segundo pavimento será destinado aos espaços

seu uso será para locação de espaços, coworking e o

de coworking, com onze salas para locação e uma

segundo pavimento situa-se a área de estadia do hotel

para exposição, além de áreas de copa e sanitários

o co-living.

coletivos.

139


6.1: PLANO DE MASSAS E SETORIZAÇÃO Utilizando como base as plantas do edifício projetado em 1929 e que consideramos como a construção atual, fizemos a proposta de reocupação dos compartimentos a partir de uma nova setorização funcional e espacial.

Figura 132- Planta baixa térreo plano de massas e setorização, 1929. Fonte: Desenvolvido por G. Faria.

140


Figura 133- Planta baixa primeiro pav. plano de massas e setorização, 1929. Fonte: Desenvolvido por G. Faria.

141


Figura 134- Planta baixa segundo pav. plano de massas e setorização, 1929. Fonte: Desenvolvido por G. Faria.

142


Figura 135- Planta baixa terceiro pav. plano de massas e setorização, 1929. Fonte: Desenvolvido por G. Faria.

143


6.2: DEMOLIR / CONSTRUIR A partir do novo programa de usos e dos estudos de setorização dessas atividades na edificação atual, verificou-se a necessidade de demolições e acréscimos, como veremos a seguir:

Figura 136- Planta baixa térreo demolir/construir. Fonte: Desenvolvido Por G. Faria.

144


Figura 137- Planta baixa primeiro pavimento demolir/construir. Fonte: Desenvolvido Por G. Faria.

145


Figura 138- Planta baixa segundo pavimento demolir/construir. Fonte: Desenvolvido Por G. Faria.

146


Figura 139- Planta baixa segundo pavimento demolir/construir. Fonte: Desenvolvido Por G. Faria.

147


6.3: MATERIALIDADE Cyber Café No ambiente foram removidas duas paredes que não eram estruturais, para uma melhor configuração do layout. Foi utilizado nas paredes internas tijolinhos a vista que oferecem ótimo conforto acústico e térmico, e revestimento de madeira um material facilmente

Figura 140- Parede de tijolinho a vista, cyber café. Fonte: Desenvolvido por G. Faria.

utilizável em qualquer tipo de decoração e oferece isolamento térmico e acústico, no chão foi substituído por um novo revestimento de piso vinílico xadrez preto e branco, para decoração remeter se ao passado. A iluminação é indireta com lustres pendentes, para iluminar de forma suave e difusa o ambiente e resultando para um conforto visual.

148

Figura 141- Parede com revestimento de madeira, cyber café. Fonte: Desenvolvido por G. Faria.


Figura 142- Piso vinĂ­lico xadrez preto e branco, cyber cafĂŠ. Fonte: Desenvolvido por G. Faria.

Figura 143- Lustres pendentes. Fonte: Desenvolvido por G. Faria.

149


Figura 144- Demarcação do cyber café na planta baixa térreo. Fonte: Desenvolvido por G. Faria.

Figura 145- Perspectiva 3d do cyber café. Fonte: Desenvolvido por G. Faria.

150


Figura 146- Imagens 3d do cyber cafĂŠ. Fonte: Desenvolvido por G. Faria.

151


Ginásio de Yoga

Foram instaladas vigas de perfil I laminadas padrão

No ambiente foram removidas duas paredes não

europeu, para ajudar a transferir o peso da laje para as

estruturais, e acréscimo de paredes drywall como

colunas, evitando que se ocorra sobrecarga em

vedação interna, para separação das salas de

lugares específicos. A viga I possuí resistência, ajuda

massagem. O uso de drywall, é uma vedação leve, o

na diminuição do peso da fundação e facilidade de

que se traduz em economia na estrutura e

instalação.

na fundação da edificação, acabamento igual a alvenaria,

permitindo

pinturas

e

decoração,

construção otimizada, permite reaproveitamento e tem flexibilidade podem alterar local de instalação. Assim como no cyber café, o ginásio de yoga possuí paredes de tijolinhos a vista, uma nova pintura foi feita e foi utilizado papel de parede. O piso foi substituído por porcelanato junta seca, que é o piso sem rejuntes.

152

Figura 147- Paredes dywall, ginásio de yoga Fonte: Desenvolvido por G. Faria.


‘

Figura 148- Parede com tijolinho a vista, ginĂĄsio de yoga. Fonte: Desenvolvido por G. Faria.

Figura 150- Papel de parede. Fonte: Desenvolvido por G. Faria.

Figura 149- Nova pintura, ginĂĄsio de yoga. Fonte: Desenvolvido por G. Faria.

Figura 151- Piso porcelanato junta seca. Fonte: Desenvolvido por G. Faria.

153


Figura 152- Demarcação do ginásio de yoga na planta baixa térreo. Fonte: Desenvolvido por G. Faria.

Figura 153- Perspectiva 3d do ginásio de yoga. Fonte: Desenvolvido por G. Faria.

154


Figura 154- Imagens 3d do ginรกsio de yoga. Fonte: Desenvolvido por G. Faria.

155


PUB No ambiente foram retiradas algumas paredes, que eram dispostas irregular no espaço deixando assim um espaço mais amplo. Utilizou- se tijolinhos a vista como

nos

outros

ambientes

descritos,

e

revestimento com placas de madeira laminada nas paredes e teto, para um bom isolamento acústico, com uma decoração mais rústica. A iluminação feita

Figura 155- Parede de tijolinho a vista, PUB. Fonte: Desenvolvido por G. Faria.

indiretamente, para dar mais privacidade e conforto aos usuários, utilizando-se garrafas de vidro.

Figura 156- Placas de madeira laminada na parede, PUB. Fonte: Desenvolvido por G. Faria.

156


Figura 157- Placas de madeira laminada no forro, PUB. Fonte: Desenvolvido por G. Faria.

Figura 158- Iluminação de garrafas de vidros, PUB. Fonte: Desenvolvido por G. Faria.

157


Figura 159- Demarcação do PUB na planta baixa do térreo. Fonte: Desenvolvido por G. Faria.

Figura 160- Perspectiva 3d do PUB. Fonte: Desenvolvido por G. Faria.

158


Figura 161- Imagens 3d do PUB. Fonte: Desenvolvido por G. Faria.

159


Coworking No andar houve demolições de paredes, aberturas e instalação de paredes drywall para um melhor funcionamento do layout. Nova pintura nas paredes, aplicação de adesivo na parede, piso imitando madeira e a iluminação com pendentes coloridos, fazendo a iluminação indireta nas salas.

Figura 162- Parede drywall e piso imitando madeira, coworking. Fonte: Desenvolvido por G. Faria.

160

Figura 163- Pintura e papel de parede Fonte: Desenvolvido por G. Faria.

Figura 164- Pendentes coloridos Fonte: Desenvolvido por G. Faria.


Figura 165- Demarcação do coworking na planta baixa do primeiro pavimento. Fonte: Desenvolvido por G. Faria.

Figura 166- Perspectiva 3d do coworking. Fonte: Desenvolvido por G. Faria.

161


Figura 167- Imagens 3d do coworking. Fonte: Desenvolvido por G. Faria.

162


Co-living No segundo andar onde ficam os dormitórios, foram demolidas algumas paredes não estruturais para um melhor funcionamento do layout. Nova pintura nas paredes, piso cerâmico e como em todo o edifício o teto de madeira foi retirado, e colocado gesso.

Figura 168- Imagem mostrando um dos quartos do co-living. Fonte: Desenvolvido por G. Faria.

163


Figura 169- Demarcação do co-living na planta baixa do segundo pavimento. Fonte: Desenvolvido por G. Faria.

Figura 170- Perspectiva 3d do co-living. Fonte: Desenvolvido por G. Faria.

164


Figura 171- Imagens 3d do co-living. Fonte: Desenvolvido por G. Faria.

165


6.4: PLANTAS BAIXAS COM A NOVA PROPOSTA ARQUITETÔNICA

Figura 172- Planta baixa de implantação. Fonte: Desenvolvido por G. Faria.

166

Escala: 1/200


Figura 173- Planta baixa tĂŠrreo com layout. Fonte: Desenvolvido por G. Faria.

167


Figura 174- Planta baixa primeiro pavimento com layout. Fonte: Desenvolvido por G. Faria.

168


Figura 175- Planta baixa segundo pavimento com layout. Fonte: Desenvolvido por G. Faria.

169


Figura 176- Planta baixa terceiro pavimento com layout. Fonte: Desenvolvido por G. Faria.

170


Figura 177- Planta baixa da cobertura. Fonte: Desenvolvido por G. Faria.

171


6.5: CORTES

Figura 178- Corte longitudinal AA. Fonte: Desenvolvido por G. Faria.

172


Figura 179- Corte longitudinal BB. Fonte: Desenvolvido por G. Faria.

173


Figura 180- Corte transversal CC. Fonte: Desenvolvido por G. Faria.

174


Figura 181- Corte transversal DD. Fonte: Desenvolvido por G. Faria.

175


6.6: FACHADAS RESTAURADAS

Figura 182- Fachada Rua General Osรณrio. Fonte: Desenvolvido por G. Faria.

176


Figura 183- Fachada Av. Jerônimo Gonçalves. Fonte: Desenvolvido por G. Faria.

177


6.7: MAQUETE

Figura 184- Perspectiva 3d do Hotel Brasil. Fonte: Desenvolvido por G. Faria.

178


Figura 185- 3d Fachada Av. Jerônimo Gonçalves. Fonte: Desenvolvido por G. Faria.

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Figura 186- 3d Fachada Rua General Osรณrio. Fonte: Desenvolvido por G. Faria.

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ANEXOS:

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