Revista Saveur correta

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GASTRONOMIA

RESTAURANTE

vinhos

sabores

Claude Troigros: Conhecendo a sua história

Porto Santa Maria: O melhor peixe da Europa O maior inimigo da cozinha brasileira

Chama-se

Alex Atala Mendonza, vinho novo na Argentina As novidades que estão agradando

Os azeites nacionais Você vai se surpreender

O problema que deu origem aos

ESPUMANTES

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CLAUDE TROISGROS

PORTO SANTA MARIA

Conhecendo sua histรณria

O melhor peixe da Europa

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O MAIOR INIMIGO DA COZINHA BRASILEIRA Chams-se Alex Atala

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NOVIDADES NO MENDONZA: RIO DE JANEIRO VINHO NOVO Chefs novos, sabores NA ARGENTINA surpreendentes As novidades que estão agradando

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O PROBLEMA QUE DEU ORIGEM AOS ESPUMANTES

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AZEITES NACIONAIS Você vai se surpreender

Conheça a história que existe por trás do surgimento desse tipo de vinho

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ENTrEVISTA

Claude Troisgros, conhecendo sua história por Renato Cunha

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nome Troisgros está no cenário gastronômico há pelo menos 3 gerações. A família começou sua tradição na França dos anos 30 com Jean-Baptiste, o avô de Claude Troisgros. Claude veio para o Brasil em novembro de 1979 quanto aceitou o convite de Gaston Lenôtre e deixou Roanne, na França, rumo ao Rio de Janeiro, para assumir o restaurante Le Pré Catelan, que hoje é comandado pelo chef Roland Villard. Nos seus mais de 30 anos de permanência no Brasil, Claude Troisgros abriu vários restaurantes: Roanne (30 m2, com 18 banquinhos sem encosto), Olympe Restaurante (nome de sua mãe), 66 Bistrô, CT Brasserie, CT Boucherie. Mas sua história dentro da cozinha começou bem antes. Aos seis anos de idade assinou um contrato para ser aprendiz no Paul Bocuse (veja o post sobre o Restaurante de Paul Bocuse) assim que tivesse idade. Era uma brincadeira com o grande amigo da minha família, mas de fato aos dezesseis anos foi para o restaurante de Bocuse aprender.

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Currículo do Chef Claude Troisgos - Formado em culinária pela Universidade de Thonon Les Bains, na França -De 1974 a 1979 passou pelas cozinhas do restaurante Paul Bocuse (Lyon), Rostang (Grenoble), Taillevent (Paris), Connaught (Londres), Tantris (Munique) -O primeiro chef do Le Pré Catelan, no hotel Rio Palace (atual Sofitel)

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No dia em que decidi que ficaríamos quase 15 dias em Paris, não tive dúvidas de que iria investir 1 deles para ir conhecer o restaurante de Paul Bocuse, Auberge du Pont de Collonges, 3 estrelas Michelin. Antes de decidir como ir a Lyon, reservei uma mesa para 2 no restaurante. Alí já começa a experiência! Reserva-se pelo site http://www. bocuse.fr/ As comunicações são rápidas e atenciosas. Para não precisar dormir em Lyon, resolvemos ir no almoço para voltar à noite. Comprei passagem de TGV. A viagem dura 2 horas e custa entre 40 e 90 euros.

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ENTrEVISTA

um francês bem brasileiro Como foi crescer em uma família de chefs renomados? Cozinhar foi natural para o senhor? Eu morava com toda minha família no andar de cima de nosso restaurante, em uma cidade chamada Roanne. O lugar existe até hoje e atualmente meu irmão, Michel, cuida da casa. Tudo aconteceu muito naturalmente. Eu fazia as refeições muitas vezes com os funcionários do restaurante e, conforme fui ficando mais velho, a partir dos 10 anos, comecei a ajudar em alguns preparos quando meu pai deixava. Eu cresci cercado por grandes chefs, como Paul Bocuse, George Blanc, que eram como se fossem da família e também me influenciaram. Quando eu tinha 8 anos, Bocuse me fez assinar, de brincadeira, um contrato em que eu me comprometia a trabalhar com ele quando crescesse. E acabou mesmo sendo o meu primeiro trabalho anos mais tarde.

Por que decidiu vir para o Brasil? Um certo dia, o chef Gaston Lenotre foi à cozinha do meu pai e perguntou quem queria ir trabalhar com ele no Brasil, para inaugurar o restaurante Le Pre Catelan. Fui o primeiro a levantar a mão. O contrato era de dois anos, mas, quando terminou, decidi ficar. Fiquei apaixonado pelo país.

Como o senhor começou a descobrir e incorporar na sua cozinha sabores brasileiros? As receitas que eu trouxe da França, e que precisava seguir no restaurante Le Pre Catelan, tinham uma série de ingredientes que não eram encontrados no Brasil. Comecei a pesquisar nas feiras de rua os ingredientes brasileiros que me permitiam substituições nas receitas. Foi assim que tudo começou.

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A culinária brasileira combina com a culinária francesa? Os ingredientes brasileiros têm uma personalidade única. O desafio é conseguir trabalhar com esses produtos sem alterar o sabor real que cada um tem. Minha cozinha trabalha com ingredientes da terra com técnicas francesas. O foie gras, por exemplo, fica maravilhoso com caju. Explode na boca! E é isso que me encanta.

Para o senhor, qual é o melhor prato do Brasil? Feijão com arroz. Não vivo sem. Quando passo muito tempo fora daqui, a primeira coisa que faço quando volto é comer arroz com feijão

Do ponto de vista de um chef, qual é o segredo de uma boa receita? Saber temperar bem a comida. Esse é o grande segredo.

E como surgiu o programa de tevê? Eu queria muito ter um programa, era uma ideia que eu carregava no coração. Um belo dia, a Marluce Dias, que era da Rede Globo, foi ao meu restaurante. Tomei coragem e fui conversar com ela, expor minhas ideias. Deu certo.

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ENTrEVISTA

O chef Alex Atala já disse em uma entrevista para o Correio que considera o senhor o maior embaixador da cozinha brasileira. O senhor sente que tem essa responsabilidade? Eu sempre me emociono com essas declarações do Alex. Eu realmente carrego a cozinha brasileira no coração e em todos os eventos que faço no exterior procuro mostrar a força e a beleza dos ingredientes da terra. Para mim, o Alex é o maior embaixador que temos no momento. Ele foi e sempre é muito generoso nos comentários dele.

Quais são seus planos para o futuro? Algum novo projeto? Eu não gosto muito de fazer planos. Mas tenho projeto para 2010, que será o lançamento de um livro de crônicas, a ser editado pela Nova Fronteira.

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É o restaurante mais emblemático de Cascais, não só pela sua magnífica vista sobre o oceano Atlântico como pelo excelente serviço, mas principalmente pela sua lista de notáveis que não dispensam o seu peixe e marisco sempre frescos. Ninguém fica…

NOME: Porto Santa Maria MORADA: Estrada do Guincho LOCALIDADE: Cascais CÓDIGO POSTAL: 2750-374 T: 214879450 F: 214879458 EMAIL: 12reservas@portosantamaria.com SITE: http://www.portosantamaria.com/

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PORTO SANTA MARIA O MELHOR PEIXE DA EUROPA por Henrique Sá

É

o restaurante mais emblemático de Cascais, não só pela sua magnífica vista sobre o oceano Atlântico como pelo excelente serviço, mas principalmente pela sua lista de notáveis que não dispensam o seu peixe e marisco sempre frescos. Ninguém fica indiferente a este espaço, pois os pastéis de bacalhau e os rissóis de camarão saem diretos da cozinha para a mesa e fazem as honras da casa e prenúncio de que algo especial vai acontecer. Um dos pratos fortes é a parrilhada de marisco, mas a variedade é muita e a escolha é sua. Pode ainda optar entre lagosta, lavagante ou lagostins, os carabineiros grelhados, a santola recheada, um peixe acabado de chegar grelhado, escalado, no pão ou sal, ou mesmo um bife com batatas fritas, e a garantia é de qualidade absoluta. As sobremesas também ganharam o seu destaque nesta casa virada para o mar, e o soufflé de Grand Marnier ou o toucinho do céu já ganharam o seu rol de fiéis provadores. A carta de vinhos é absolutamente magnífica. Além de uma carta com vários vinhos de mesa, há Portos de anos e rótulos que jamais poderá imaginar – por isso não se esqueça de perguntar o que a cave pode esconder.

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o meu restaurante Desde 1947 que o Porto Santa Maria está intimamente ligado ao Guincho e a Cascais. São 64 anos de referência na gastronomia de peixe e mariscos. É uma história inteira ligada ao mar. E tantos anos de sucesso só se conseguem graças a um valor que continuamos a fomentar na nossa filosofia: a procura da excelência. É essa mesma excelência que tem sido procurada também pelas ilustres personalidades que por cá passaram. Bill Clinton - enquanto Presidente dos Estados Unidos da América -, Brad Pitt, o Rei da Suécia ou Luiz Felipe Scolari são apenas alguns dos notáveis que tivemos o privilégio de servir. Tal como referia Voltaire: “A perfeição é alcançada aos poucos, pois exige a ajuda do tempo.” O Porto Santa Maria tem usado esse tempo para trabalhar o seu lado mais exigente de forma a podermos, hoje, servi-lo com a excelência que já nos caracteriza. Seja bem-vindo.

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O problema que aos espumante por Arnaldo Grizzo

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ada mais alegre e gratificante do que saudar a passagem do ano com estrelas imortais. Isso dito sob a inspiração do monge francês Dom Pérignon (1638-1715). Ao supostamente inventar o champanhe, ele teria exclamado diante do vinho borbulhante: “Estou bebendo estrelas!”. Cumprindo um desígnio mágico, ele trouxe o céu um pouco para mais perto da terra, ou nos levou mais perto dele. Mas não são estrelas vulgares, pois a cada ano o champanhe se impregna de melhor qualidade, sem perder a juventude e a vivacidade. O champanhe encontra a glória em poucas marcas disponíveis no mercado. É o caso do champanhe DOM PÉRIGNON, marca que é sinônimo de luxo e celebração.

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deu origem es

Conheça a história que existe por trás do surgimento desse tipo de vinho

História A luxuosa e famosa marca DOM PÉRIGNON pertencia a Maison Mercier, produtora de champanhe, mas não era utilizada. Em 1927, uma jovem da família Mercier casou com um rapaz do clã Chandon. Como parte do dote, ofereceu a marca DON PÉRIGNON. Passaram-se alguns anos sem que o nome fosse utilizado até que, em 1935, a equipe da Moët & Chandon, por sugestão do jornalista inglês Laurence Venn, resolveu desenvolver um champanhe de alta qualidade para ser vendido pela sua distribuidora Simon & Brothers para a aristocracia inglesa. Engarrafou com a marca DON PÉRIGNON parte de um lote de champanhe da safra de 1921, que estava armazenado nas caves. Embarcou as caixas (300 garrafas no total) para Londres e o sucesso da extraordinária bebida foi absoluto. No ano seguinte a empresa decidiu estender a “brincadeira”, que virou negócio, e mandou um novo carregamento, dessa vez aos Estados Unidos. DOM PÉRIGNON foi o primeiro champanhe cuvée (safrado), o que lhe deu enorme prestígio.

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O nome do champanhe era uma direta homenagem ao monge beneditino Dom Pierre Pérignon, tesoureiro e chefe da cava entre 1668 e 1715 da Abadia de Hautvillers, perto da pitoresca Épernay, que a inventou a famosa bebida cheia de bolhas desenvolvendo o método tradicional de fabricação desse vinho espumante. Segundo a história esse monge observou que os vinhos brancos locais sofriam uma segunda fermentação depois de engarrafados, produzindo borbulhas que estouravam as garrafas e as rolhas, devido à pressão gerada pelo gás carbônico. Então experimentou amarrar as rolhas com arame, “domou” a segunda fermentação e criou o champanhe. Não por acaso, a empresa possui uma expressiva parcela dos vinhedos que anteriormente

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SABORES A PRODUção Elaborada unicamente nos anos de excepcionais safras, a Cuvée DOM PÉRIGNON é produzida a partir das castas nobres de uvas Chardonnay e Pinot Noir dos vinhedos selecionados entre os melhores “crus” da região de Champagne. Depois de um longo envelhecimento nas adegas subterrâneas, o champanhe adquire toda a sua fineza e complexidade. Mas, para alcançar essa sensação, o champanhe tem, desde o início, uma proporção que varia de 40% a 60% dessas duas uvas. É o limite, embora a presença delas no assemblage (mistura dos vinhos que, depois da segunda fermentação, resultará no champanhe) seja variável. São produzidas mais de 5 milhões de garrafas de cada vintage somente em safras excepcionais. Os champanhes comercializados em 2015 são da excepcional safra do ano 2006. Já o champanhe rosé é da safra de 2004. Tudo supervisionado pelo Chef du cave (cargo que o torna responsável por toda a produção da bebida, da qualidade das uvas ao envelhecimento do líquido). o frânces Richard Geoffroy.

“Estou bebendo estrelas” -Dom Pierre Pérignon

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