NAS ALTURAS
s i a c r? i a r d t n a R nco
10 esportes radiacais para praticar no Brasil
e s e d e n t O r ? o p s is são
E
O
revista 40 pag.indd 1
a
u Q ? é que
10/05/2017 11:15:57
O que são? Esporte radical (esporte de aventura ou esporte de ação) surgiu no final da década de 1980 e início da década de 1990, e o termo é usado para designar esportes com maior grau de risco físico, dado às condições de altura, velocidade ou outras variantes em que são praticados. Muitas vezes o esporte de aventura é confundido com o turismo de aventura, por isso, quando há dúvida se Esporte ou Turismo de Aventura o termo “Atividade Física de Aventura” pode serem pregado por englobar ambos. Tais esportes são assim considerados por oferecerem mais riscos do que os esportes em geral, o que os torna mais emocionantes, já que exigem um maior esforço físico e maior controle emocional. Eles também são chamados assim porque estão envolvidos em situações extremas de limite físico ou psicológico dos participantes. No início, eram considerados esportes radicais a prática do paraquedismo, snow board e voo livre, que antes eram esportes praticados por um pequeno grupo de pessoas. Com o tempo, atividadescomo o tricking, rafting, trekking, cannoying, verticália, entre outras, foram incorporadas à lista dos esportes de aventura. Uma característica de atividades semelhantes na visão de muitas pessoas é a capacidade de causar a aceleração da adrenalina nos participantes. De qualquer forma, a visão médica é que a pressão ou altura associadas com uma atividade não é responsável para que a adrenalina lance hormônios responsáveis pelo medo, mas sim pelo aumento dos níveis de dopamina, endorfina e serotonina por causa do alto nível de esforço psíquico. Além disso, um estudo recente sugere que haja uma ligação para a adrenalina e a “verdade”” dos esportes radicais. O estudo define os
esportes radicais como um lazer ou atividade recreativa muito agradável, mas se tiver uma má administração poderão gerar acidentes e até a morte do praticante. Esta definição é designada para separar anúncio comercial que exagera na descrição dos fatos e “aumenta” a atividade realizada. Outra característica dessas atividades é que elas tendem serem de preferência individuais do que esportes de equipe. Os esportes radicais podem incluir ambas atividades competitivas e não-competitivas. Muitos participantes quase não sabem de todas as atividades que os esportes radicais compreendem. O mais apaixonado purista, o rótulo dos praticantes dos esportes radicais, não combina com a realidade, porque eles não competem para ganhar “qualquer coisa”. De forma mais grave, os esportes radicais são frequentemente rotulados como culpados por estereotipar os participantes desta atividade como estúpidos, impulsivos, e às vezes suicidas. Alguns dos esportes já existem há décadas e são proponentes de gerações de momento, algumas dão origem a personalidades bem conhecidas. A escalada tem gerado nomes reconhecidos publicamente como o Edmund Hillary, Chris Bonington, Wolfgang Gullich e mais recentemente Joe Simpson. Outro exemplo, de esporte radical que originalmente foi inventado séculos atrás foi o surf e o bungeejump, ambos criados pelos nativos havaianos como forma de “teste” entre os homens da aldeia. Cada esporte radical tem sua finalidade, conheça-o antes de praticá-lo.
2
revista 40 pag.indd 2
10/05/2017 11:15:57
Revista Nas Alturas
Quais sĂŁo? Alpinismo BMX Base Jumping Bodyboard Bouldering Caiaque Canoagem Carveboard Cliff Diving Cliff Jump Drift
Escalada Esqui Football Freestyle Flowboarding FreeBoard FreeRiding Highline Jet Ski Kitesurf Longboard Mergulho
Motocross Moto Trial Motovelocidade Moto Wheeling Mountain Bike MountainBoard MuayThai Natureza Paragliding Parkour Patins in Line
Psicobloc Rally Rafting Rapel Sandboard Skate Skydive Slackline SpeedRiding Snowboard
Snowmobile Surf Treinamento Funcional TrikeDrifting UFC (MMA) Windsurf Wingsuit WingWalking Wakeboard
3
revista 40 pag.indd 3
10/05/2017 11:15:58
s e t r o p a Es r a p s i a c i d o ra n r a c i t a pr l i s a r B revista 40 pag.indd 4
10/05/2017 11:16:01
Revista Nas Alturas
Com tanta diversidade, o nosso Brasil é ideal para a prática de vários esportes radicais. Com clima, relevo e vegetação diferentes, cidades grandes e pequenas de norte a sul do país proporcionam a nós viajantes experiências que levam a adrenalina lá no topo. Se você anda por aí procurando lugares para se aventurar em atividades nada convencionais, tome nota dos esportes radicais mais praticados no Brasil, e os 10 lugares para essa prática. Se prepare para uma viagem radical por diferentes regiões do país.
Esportes radicais mais praticados no Brasil Escalada
Salto de paraquedas
Desde os primórdios da nossa história o homem precisou escalar, seja para buscar alimentos ou para fugir de predadores terrestres — o fato é que a altura sempre foi nossa aliada. Já a escalada como prática esportiva não tem uma data certa de surgimento: estima-se que tenha ocorrido em meados de 1970. A escalada esportiva pode ser um esporte coletivo ou individual. Os equipamentos necessários para praticá-la, no geral, são: - O cinto de segurança; - Uma corda própria - Sapatilhas específicas para pisar nos rochedos. - Muita força e flexibilidade.
Os saltos de paraquedas existem desde que o homem decidiu que iria voar e conseguiu. Eram inicialmente utilizados tanto para manobras de emergência em aviões quanto para invasões em locais estratégicos durante a guerra. O salto de paraquedas é, provavelmente, um dos esportes radicais mais dispendiosos, devido ao fato de que, para praticá-lo, você primeiro precisa estar em um avião especifico, que irá decolar unicamente para que você (e quem mais estiver com você) possa realizar o salto. Além disso, quem é iniciante precisa, primeiramente, saltar com um instrutor, pois para praticar o esporte sozinho é necessário obter um certificado próprio.
Skate
Bungee Jump
No final da década de 50, surfistas californianos, que já estavam sem paciência para esperar por ondas boas para surfar, resolveram pensar em uma atividade similar, mas que não dependesse das condições de clima e maré. Eis que surge o primeiro skate: com rodinhas de patins em uma tábua de madeira com formato de prancha. Além do próprio skate, para praticar o esporte recomenda-se ainda o uso de capacete e, possivelmente, protetores de joelhos e cotovelos.
A origem do bungee jump, na verdade, é desconhecida, mas existem algumas teorias interessantes sobre seu surgimento. Uma delas, por exemplo, envolve uma mulher que, para provar sua pureza ao marido, saltou de uma árvore com os tornozelos amarrados. Mas o fato é que essa prática surgiu, como esporte, em meados de 1954, ou pelo menos foi quando ficou conhecida. Assim como os demais esportes radicais, é imprescindível você buscar ajuda profissional especializada, que possam te garantir segurança na prática do esporte. Para a prática do bungee jump é necessário o uso de: - Presilhas; - Cintos; - Engates; - Uma corda elástica
Rafting
Assim como a escalada, o primeiro registro de rafting realizado foi por necessidade, e não por esporte, ocorrendo em 1869 em uma expedição no Rio Colorado. Considerando a precariedade dos equipamentos e do barco de madeira, é possível imaginar os danos que foram causados ao final. Alguns anos depois, porém, os barcos de madeira foram substituídos pelos botes infláveis e o rafting se tornou um esporte. De forma geral, o rafting é praticado em grupo, com o número de participantes dependendo do tamanho do bote. Para começar a se aventurar, você precisará de: - Bote inflável; - Remos; - Roupas apropriadas para a água; - Capacete; - Kits de sobrevivência.
Como vimos, alguns esportes radicais surgiram de forma totalmente inusitada, mas pela adrenalina e prazer que podiam gerar, rapidamente caíram no gosto do público, que não tardou a aprimorá-los. Apesar disso, vale lembrar que esportes radicais têm esse nome por um motivo: eles sempre representam algum risco e, por isso, é importante que você possua maneiras de se resguardar para caso algo aconteça. 5
revista 40 pag.indd 5
10/05/2017 11:16:01
o m s i d e P u q S a / r a a v P u t i o B
revista 40 pag.indd 6
10/05/2017 11:16:01
Revista Nas Alturas
O paraquedismo é praticado por esportistas (paraquedistas) que saltam de aeronaves, ou lugares fixos (BASE jumping), fazendo uso de um paraquedas (invólucro contendo uma vela dobrada desenhada a desdobrar-se aumentando sua superfície de contato com o ar) para diminuir sua velocidade de queda, sendo possível realizar saltos de grandes altitudes sem sofrer danos corporais.
Onde achar?
Na cidade de Boituva, em São Paulo, fica a maior área livre para a prática do paraquedismo da América Latina e uma das maiores do mundo. No Centro Nacional de Paraquedismo há uma escola de paraquedismo com certificado de qualidade atribuído pela United States Parachute Association (USPA) esperando por você.
Paraquedismo Boituva (http://www.paraquedismoboituva.com.br) PULAR DE PARAQUEDAS - SALTO DUPLO O salto duplo de paraquedas teve sua origem nos anos 80, com o objetivo de levar pessoas sem experiência em paraquedismo a uma aventura nova e fascinante. Hoje em dia, é a forma mais simples de experimentar a sensação da queda livre. Tudo o que o passageiro tem a fazer é auxiliar o instrutor durante todo o salto mantendo a correta posição do corpo, o que é treinado em solo logo antes do salto. Desde a decolagem até o momento da saída do avião, a 12.000 pés (3.700m), são 15 minutos de um voo divertido e tranquilo. Após saltar do avião, o passageiro experimenta a melhor sensação de sua vida. A queda livre não é algo que se possa descrever em palavras. Não há o “frio na barriga”, não há medo, não há a impressão de que se está caindo. O que ocorre durante a queda livre é uma sensação de que se está suspenso, levitando, num ambiente diferente, novo e completamente agradável. São 45 segundos no relógio, mas que ficam eternizados em nossa mente. Na verdade, a queda livre é mais calma e mais intensa do que se espera. Logo em seguida, de repente, o paraquedas se abre e descobrimos por que os pássaros cantam. Após a queda livre “adrenalizante”, o voo pode ser extremamente relaxante, ou igualmente radical, se o passageiro preferir. Curvas acentuadas, “carrosséis”, ou até mesmo a possibilidade do próprio passageiro manobrar o paraquedas, sob a orientação do instrutor, podem acontecer. A partir daí, são 5 a 7 minutos de passeio no ar. O pouso é suave e preciso. A habilidade técnica e experiência de nossos instrutores, bem como a alta qualidade de nossos equipamentos, possibilitam saltos duplos de paraquedas que ficarão para sempre em sua memória, e você ficará com um gostinho de quero mais! OBSERVAÇÕES IMPORTANTES E RESTRIÇÕES A idade mínima é de 16 anos. O limite de peso é de 135kg. Consulte-nos se seu peso estiver acima desse limite. Não se deve saltar resfriado, gripado, com as vias aéreas obstruídas, ou se praticou mergulho nas 48 horas anteriores ao salto. Qualquer condição física adversa, como problemas cardíacos, respiratórios, ortopédicos, de labirinto, convulsões, desmaios, ou de qualquer natureza que possa vir a restringir ou até impedir a pessoa de realizar um salto de paraquedas, deverá ser avaliada por um médico antecipadamente. O ideal é vestir roupas esportivas e confortáveis, e tênis, para o salto. O paraquedismo é uma atividade física, portanto, se alimente normalmente e evite bebidas alcoólicas antes do salto. ATENÇÃO O paraquedismo é um esporte que depende da natureza e de vários outros fatores dos quais não temos controle, entre eles a meteorologia, Ministério da Aeronáutica, operação de aeronaves etc. Portanto solicitamos a colaboração e compreensão de todos. Lembrando-se sempre das observações importantes e restrições destacadas neste texto, DIVIRTA-SE! 7
revista 40 pag.indd 7
10/05/2017 11:16:01
Modalidades Salto semi-automático
Formações em queda livre
Trabalho Relativo de Velames TRV
Pouso de precisão
Freefly
Salto Tandem ou Salto Duplo
Skysurf
Estilo livre (freestyle)
BASE jumping
Pilotagem de velames (swooping)
Wingsuit
8
revista 40 pag.indd 8
10/05/2017 11:16:01
Revista Nas Alturas
m e e f r u s S a d n o s e d s n o a b gr o L s o d a h S Il R / s e r r To revista 40 pag.indd 9
10/05/2017 11:16:02
No Brasil, quem procura grandes ondas tem pelo menos três praias de responsa. A lista é encabeçada pela Ilha dos Lobos, em Torres, no litoral norte do Rio Grande do Sul. Aqui, as ondas ultrapassam os cinco metros com tubos perfeitos. A praia é cercada de pedras e fica a dois quilômetros da costa, com acesso feito apenas de barco. As outras duas boas opções são a Praia da Vila em Imbituba, Santa Catarina, e a Cacimba do Padre, em Fernando de Noronha, Pernambuco.
No litoral do Rio Grande do Sul
Pequena no tamanho, mas grande em importância ecológica. Assim é a Ilha dos Lobos, a menor unidade de conservação federal do país. Localizada e menos de dois quilômetros da costa de Torres, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul, ela é um dos dois únicos refúgios de lobos e leões-marinhos do litoral brasileiro. A área total da ilha é um pouco maior do que dois campos de futebol. São cerca de 17 mil metros quadrados de pedras e rochas formadas há cerca de 200 milhões de anos, que mal podem ser vistas quando a maré sobe. Ali, lobos e leões-marinhos vindos da Argentina e do Uruguai em busca de águas mais quentes se alimentam, descansam e acasalam. Nos meses de julho a novembro, o local chega a abrigar até 150 pinípedes. Como o próprio nome sugere, a ilha é dominada por lobos e leões-marinhos, mas eles dividem harmonicamente o espaço com baleias, golfinhos, tartarugas e aves costeiras e marinhas.
Turismo e Surfe
Antes de a ilha ser protegida por lei, a pesca era feita livremente no entorno da ilha. Há relatos de verdadeiros massacres de lobos e leões-marinhos no local. Por causa da proximidade da costa, a ilha também acabou tornando-se um destino turístico, onde pessoas tinham livre acesso e nem sempre eram respeitosas com o meio ambiente. No início dos anos 2000, outra atividade ao redor da Ilha dos Lobos deixou autoridades e ambientalistas preocupados com prejuízos ao ecossistema local. Surfistas de todo o Brasil descobriram que a bancada de pedra basáltica em alto mar era responsável pela formação de ondas poderosas e perfeitas no local. Não demorou muito para que renomados surfistas brasileiros de ondas grandes como Carlos Burle aportassem na ilha com motos aquáticas, e as ondas da Ilha dos Lobos fossem exibidas em reportagens de TV como as maiores e melhores do Brasil. De uma hora para outra,
Torres passou a ser o sonho de muitos praticantes do esporte, mas após protestos de ambientalistas, o surfe foi proibido na Ilha dos Lobos. Hoje, ele é permitido, mas de forma controlada e com autorização do ICMBio. Foi levado em conta essas demandas de atividade turísticas e esportivas no entorno do refúgio, desde que não ocasionem prejuízos aos recursos naturais. As melhorias das instalações físicas do Revis da Ilha dos Lobos são recentes, bem como a obtenção de equipamentos como barcos, veículos e instrumentos óticos que possibilitam melhor fiscalização das atividades no refúgio silvestre. Como consequência disso, houveram problemas para administrar os diferentes interesses da sociedade no entorno da ilha, bem como dar respostas a alguns questionamentos surgidos recentemente relacionados à atividades esportivas e turísticas.
10
revista 40 pag.indd 10
10/05/2017 11:16:02
Modalidades
Revista Nas Alturas
Shortboard Longboard Bodyboard Bodysurf Skimboard
Kneeboard
Top 10: Surfistas brasileiros 10º Alex Ribeiro 9º Alejo Muniz 8º Miguel Pupo 7º Caio Ibelli 6º Jadson André 5º Wiggolly Dantas 4º Ítalo Ferreira
3º Filipe Toledo
1º Adriano de Souza
2º Gabriel Medina
11
revista 40 pag.indd 11
10/05/2017 11:16:02
l e p a R /MG o t i n o B
revista 40 pag.indd 12
10/05/2017 11:16:02
Revista Nas Alturas
Paisagens deslumbrantes e o famoso Abismo das Anhumas fazem de Bonito, no Mato Grosso do Sul, um dos melhores lugares do Brasil para praticar rapel, a escalada com ganchos e equipamentos de segurança. Para chegar da fantástica caverna que esconde um lago submerso é preciso ralar: são 72 metros de subida, mas vale a pena.
Onde achar? A região de Bonito MS tem uma natureza abençoada, com belezas de todos os tipos! Em meio às famosas águas transparentes e colorido ecossistema existem também canyons e cavernas com alturas impressionantes! Se você curte a ideia de se pendurar lá do alto para ver tudo e ter uma experiência inesquecível, coloque pelo menos um passeio de rapel no seu roteiro! Alturas de 70 ou 90 metros são vencidas com equipamentos de primeira linha e equipes treinadas e experientes. Tudo para garantir sua segurança enquanto você aproveita a vista do alto e sensação de conectar-se com a natureza por um ângulo diferente. Os passeios de rapel em Bonito têm treinamento obrigatório, então na hora da compra confira os detalhes sobre a opção que você escolheu. Também fique atento aos trajes sugeridos no rapel, que incluem meias de canos altos e roupas que cubram bem a região do pescoço e dos ombros.
13
revista 40 pag.indd 13
10/05/2017 11:16:03
H2O Ecoturismo e Eventos (https://www.h2oecoturismo.com.br)
Abismo Anhumas - Treinamento na sede urbana
Rapel Abismo Anhumas com Mergulho
O Abismo Anhumas é um dos passeios mais famosos de Bonito MS e também mais restritos!
Não existem palavras, nem fotos, nem vídeos capazes de descrever, mostrar, ilustrar ou transmitir o que é a experiência de mergulhar no Abismo Anhumas!
Pela altura do rapel, pela transparência da água na flutuação ou mergulho, pelas formações incríveis da caverna na hora do passeio de bote, pelo físico necessário para a saída pela mesma corda do rapel de entrada e pelo limite de menos de 20 pessoas por dia este passeio é simplesmente um dos mais impressionantes, mais inesquecíveis e mais difícil de fazer em Bonito. Difícil porque além de conseguir a vaga para reservar, é necessário fazer e passar no treinamento antes de realizar o passeio. Este treinamento obrigatório deve ser feito um dia antes do passeio em si e é necessário para ambas as modalidades: Flutuação ou mergulho com cilindro. Ele acontece na sede urbana do atrativo, que fica no centro de Bonito, poucas quadras da Praça da Liberdade (Praça central com os peixes). O horário é 18h00, mas as vezes as portas abrem antes. O tempo de treinamento em si é mais ou menos meia hora. O ideal é ir para o treinamento já com os trajes que você pretende usar no dia do passeio, desta forma pode testar seu conforto e ter o feedback da equipe de instrutores do passeio.
Um dos passeios mais famosos de Bonito MS, o Abismo Anhumas atrai visitantes de todos os cantos do planeta! Mergulhadores experientes, que já mergulharam em diversos lugares e mares do mundo, ao conhecer o Abismo Anhumas, ficam de queixo caído e o colocam entre os melhores de suas vidas. Uma caverna magnífica, que só permite entrada por um rapel de 72 metros que passa pela fenda e leva os visitantes do topo até o lago, simplesmente cativa e comove quem faz este passeio. Uma vez dentro dela, nos decks, já se pode perceber que o lago é inacreditavelmente cristalino. As formações também impressionam qualquer um. Depois de colocar o equipamento de mergulho, é hora de se surpreender novamente, pois a visão subaquática do lago consegue ser ainda mais extraordinária do que o que foi visto até então. Para ver a parte seca, o passeio inclui uma volta num bote inflável. Depois de tudo feito e a troca de roupas, a saída é pela mesma corda da entrada, trazendo um gostinho de aventura e desafio que fecham esta experiência com chave de ouro.
14
revista 40 pag.indd 14
10/05/2017 11:16:03
Revista Nas Alturas
Rapel Abismo Anhumas com Flutuação
Rapel Boca da Onça
O Abismo Anhumas é um passeio em Bonito MS que esconde algo maravilhoso! Oferece uma experiência como nenhuma outra! É um lugar único! Não é a toa que pessoas do mundo todo vêm até Bonito só para conhecê-lo!
O Boca da Onça é um dos passeios mais tradicionais de Bonito MS e o único da categoria cachoeiras com a opção de rapel!
Se trata de uma caverna enorme, do tamanho de uma campo de futebol, com um lago tão cristalino que até parece mentira! As atividades do passeio incluem rapel, pois é a única forma de entrar na tal caverna, e flutuação, para que os visitantes possam não só ver, mas sim vivenciar a cristalinidade do lago. Uma aventura e tanto para quem ama natureza e curte desafios! Simplesmente imperdível!
Quem faz o rapel começa o passeio de trilha e cachoeiras de uma forma completamente diferente dos demais e apreciando uma vista do canyon do Rio Salobra que é inesquecível! Depois de descer da plataforma de rapel mais alta do Brasil para o ponto de encontro, o restante do passeio contempla todos os pontos principais, como a cachoeira Boca da Onça (A mais alta do MS), o quiosque de apoio, o Buraco do Macaco (Uma das cachoeiras mais incríveis que você vai conhecer) e as outras cachoeiras visitadas no passeio.
15
revista 40 pag.indd 15
10/05/2017 11:16:04
e g u L t e S e R r t / a S i n Ă´ t u e T
revista 40 pag.indd 16
10/05/2017 11:16:04
Revista Nas Alturas
Inspirado no Ice Luge, cuja velocidade ultrapassa os 100 Km/h, no Street Luge você fica praticamente deitado em pranchas de fibra de vidro enquanto desce ladeira abaixo. Essa mania que começou a virar profissão na Califórnia, já conta com competições específicas e parte dos praticantes de alto nível são brasileiros. Teutônia, na serra gaúcha, não só abriga campeonatos de nível internacional como também tem uma das ladeiras mais rápidas do mundo.
Street Luge é adrenalina a mais de 139 km/h Embora exista há mais de 30 anos, originário na década de 1970, o street luge ainda é pouco conhecido. O esporte foi inventado por skatistas americanos que perceberam que, ao deitar-se sobre os skates, atingiam maior velocidade na descida das ladeiras. Com o passar dos anos, a modalidade ganhou novas técnicas, com muito mais adrenalina, permitindo aos atletas ultrapassar os 100 km/h em pranchas especiais sobre rodas. Na categoria profissional, a primeira corrida foi realizada em 1975, no Signal Hill, na Califórnia. As estruturas usadas na ocasião dessa corrida de street luge eram variadas, desde os básicos, em madeira, aos feitos de fibras de vidro, que, em certos modelos, cobriam por completo o condutor. Chamado inicialmente de “luge”, o esporte usava esse termo devido à semelhança na posição que alguns praticantes montavam em suas pranchas – muito parecida com a adotada em trenós de gelo.
17
revista 40 pag.indd 17
10/05/2017 11:16:05
Popularização do Street Luge A popularização do street luge aconteceu nos anos 90, quando, no evento esportivo X-Games, da emissora ESPN, a modalidade foi apresentada ao mundo como esporte. Isso ajudou a disseminar a prática. Nos tempos atuais, o street luge está deixando de ser uma atração em eventos poliesportivos para ser considerada uma modalidade cada vez mais técnica e independente nos esportes de gravidade. O esporte tem crescido em muitos países, inclusive com competições específicas, além de possuir aproximadamente 1,2 mil praticantes ativos ao redor do mundo – quase 50 deles são brasileiros.
Street Luge no Brasil O Brasil possui dois atletas pontuados no ranking internacional, o que fortalece ainda mais a presença do esporte dentro e fora do país. Assim, o street luge brasileiro tem evoluído em campeonatos de nível internacional, como os realizados no Rio Grande do Sul. A cidade gaúcha de Teutônia dispõe de uma das ladeiras mais rápidas do mundo para o esporte, onde se atinge a incrível marca de 139 km/h. Já a cidade que mais concentra atletas no Brasil é Curitiba, que possui até uma equipe de street luge, a Rápido e Rasteiro. Como não há comercialização em larga escala, o shape, peça onde o corpo é posicionado, costuma ser montado pelos próprios praticantes.
Prevenção no Street Luge Como todo esporte radical, o street luge apresenta riscos que precisam de um suporte de proteção. Entre as medidas de segurança aconselhadas, estão equipamentos obrigatórios, como o capacete de motociclismo com viseira ou sem (neste caso, o uso de óculos é necessário), luvas de couro, tênis de couro com sola adaptada com borracha de pneu para frenagem, macacão de couro e cotoveleiras. 18
revista 40 pag.indd 18
10/05/2017 11:16:05
Revista Nas Alturas
, p m u J s e u s e a D B e J d R / o d m i e r i D m i p a u G
revista 40 pag.indd 19
10/05/2017 11:16:05
Vales, penhascos, prédios e pontes não faltam no Brasil, mas é o Dedo de Deus, com 1.692 metros de altura, no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, em Guapimirim, o lugar preferido de Luiz Henrique Tapajós – conhecido por Sabiá ou homem pássaro – para a prática do Base Jump com wings, asas que surgem quando você abre os braços para plainar.
Base Jump, o esporte radical mais perigoso do mundo Que ser humano nunca desejou saber qual a sensação de voar, mesmo que por alguns segundos? Quem nunca se viu no topo de um prédio e ao olhar pra baixo imaginou como seria se aproximar de suas extremidades, respirar fundo e se jogar? Pois algumas pessoas resolveram desvendar como é estas sensações e hoje não só continuam entre nós, felizmente, como também tornaram disso mais um esporte radical: o BASE Jump, tido por muitos como o esporte mais perigoso do mundo, mas que também proporciona uma sensação única e incrível. Talvez você nunca tenha ouvido falar sobre o BASE Jumping, mas certamente já ficou arrepiado com imagens e vídeos, alguns inclusive já citados por nós entre os “Melhores Vídeos de Aventuras“, desse esporte radical. Muito confundido como se tratando de apenas mais uma modalidade do Paraquedismo, ambos na verdade são bem distintos e possuem seus riscos e equipamentos próprios. Na verdade, podemos até ver o BASE Jump como um novo desafio para os paraquedistas, uma vez que é altamente recomendado que se tenha pelo menos 200 saltos do avião e esteja bem preparado tanto fisicamente como mentalmente para começar a se aventurar de pontos fixos, como ocorre no BASE Jumping.
A dinâmica dos saltos A dinâmica do B.A.S.E Jump é até que simples, suba até o topo de um ponto fixo, são justamente estes pontos que inspiraram sua denominação: Building (Edifícios), Antennas (Antesnas), Span (Pontes) e Earth (Montanhas e Penhascos), salte e abra seu paraquedas. Mas o que acontece é que desde antes de saltar a adrenalina já começa a tomar conta de seu corpo e a cada segundo da queda ela aumenta enquanto você sobrevoa numa velocidade acima de 190 km/h rente ao precipício, até o ponto em que finalmente o paraquedas é aberto e uma nova sensação de segurança, liberdade e prazer arrepia todo seu corpo. É claro que, assim como praticamente todos os esportes radicais, a adrenalina será maior durante os primeiros saltos e diminuirá um pouco a cada novo. Mesmo que nenhum salto seja igual ao anterior, muito por conta de fatores da natureza como o vento, por exemplo, sua mente “aprende” a se acostumar com a velocidade com o tempo. É então que seus praticantes começam a testar seus próprios limites e a saltar em lugares exóticos e inimagináveis, fazer alguns truques no ar, passar cada vez mais rente dos precipícios, entre muitas outras coisas possíveis pra não deixar que essa carga de adrenalina diminua. Além disso, também existem duas modalidades dentro desse esporte que se relacionam, principalmente, com a sensação e também o ponto de onde você irá saltar. De lugares mais baixos, em que o tempo de queda é menor, os praticantes utilizam apenas um paraquedas como equipamento; já de lugares mais altos o praticante costuma saltar vestindo wingsuit, uma roupa com asas que prolonga o tempo no ar e dá ao praticante a sensação mais próxima de estar realmente voando possível. Ambas contam com seus próprios desafios e necessitam muita coragem para serem praticadas. A verdade é que no BASE Jump não existe nada fácil e até mesmo os atletas mais experientes e com números surpreendentes de saltos estão expostos aos riscos e perigos. 20
revista 40 pag.indd 20
10/05/2017 11:16:05
Revista Nas Alturas
O mais perigoso do mundo Esse esporte que tem atraído cada vez mais adeptos possui altos riscos e exige muito auto controle de seus praticantes. Todo cuidado é pouco e qualquer erro pode ser fatal neste que é considerado por muitos como sendo o esporte radical mais perigoso do mundo. Mas a verdade é que se bem preparado o salto tem tudo para te fazer se sentir mais vivo, além de render imagens incríveis, já que os equipamentos raramente dão problemas e quase sempre o erro é de parte humana, o que torna o perigo dependente de você e de suas habilidades. O BASE Jumping não é um esporte para os de coração fraco. Ele necessita que seus atletas tenham uma cabeça muito boa, conheçam seus próprios limites (até mesmo para saber até que ponto vale a pena arriscar para ultrapassá-los) e tenham capacidade de reagir a surpresas sem entrar em panico, além de reflexos para retomar o controle durante o salto para o caso de precisar ajustar sua posição ou trajetória. Uma vez que você saltou e está no ar é impossível cancelar, voltar atrás ou até mesmo desacelerar, o que necessita que você aja como profissional desde o início. Mas mesmo tendo conhecimento de todos os riscos e perigos do BASE Jump, seus praticantes parecem cada vez mais motivados em fazer esse esporte ultrapassar cada vez mais fronteiras. Por ser uma aventura e um esporte radical teoricamente novo, ainda há diversos lugares a serem desbravados e fazer o salto em um lugar nunca realizado antes costuma intimidar, dar frio na barriga e motivar até mesmo os mais experientes. Isso acaba se tornando até mesmo uma espécie de vício para os praticantes que cada vez mais querem rodar o mundo e descobrir novos lugares para saltarem e se sentirem vivos. No Brasil, os lugares mais procurados para a prática do BASE Jump são a Pedra da Gávea, no Rio de Janeiro, o Deedo de Deus também no Rio de Janeiro, a Pedra da Onça, no Espírito Santo e o Viaduto 13, no Rio Grande do Sul. No final de tudo, o que parece ser desprezo pela morte e pura loucura para alguns, é uma celebração da vida para outros.
21
revista 40 pag.indd 21
10/05/2017 11:16:05
g n R i t P f / a R uaรงu g I o d z o
F
revista 40 pag.indd 22
10/05/2017 11:16:05
R
Revista Nas Alturas
O Brasil é tricampeão mundial no rafting, a modalidade de esporte radical mais praticada no mundo. Aqui, nas terras tupiniquins há pelo menos cinco pontos ideais para a prática do esporte. A lista começa com Foz do Iguaçu, no Paraná, nas dramáticas quedas das Cataratas do Iguaçu. Rio das Contas em Itacaré, na Bahia, e o Rio Formoso, em Bonito, também são opções radicais.
O que é?
O rafting é um esporte radical que se baseia na prática de descida em corredeiras em equipe utilizando botes infláveis e equipamentos de segurança. Antes de se começar qualquer descida de rafting, um condutor da atividade passa a todos os participantes detalhadas instruções de conduta relativas à segurança. Estas instruções são lembradas pelos demais condutores durante momentos estratégicos da descida, e seu cumprimento é fundamental para a segurança de todos. O rafting comercial proporciona a experiência de descer o rio para pessoas de qualquer idade e, em sua maioria, pessoas que nunca tiveram uma experiência anterior, tornando o esporte acessível.
Onde achar no Brasil?
Bahia Rio de Contas, em Itacaré Rio Correntina, em Correntina Espírito Santo Rio Jucu, em Domingos Martins Goiás Rio Corumbá, em Corumbá de Goiás Maranhão Parque Nacional da Chapada das Mesas, em Carolina Mato Grosso Cachoeira da Fumaça, em Jaciara Rio das Mortes, em Dom Aquino
Minas Gerais Rio Jaguari, em Extrema Rio Capivari, em Lavras Rio Espirito Santo, em São João da Serra Negra Rio Corrente, em Munhoz Paraná Rio Jaguariaíva, em Jaguariaíva Rio Iapó, em Tibagi Rio Cachoeiras, em Antonina Rio Ribeira, em Cerro Azul Rio de Janeiro Rio Mambucaba Rio Macaé, em Lumiar, Casimiro de Abreu e Macaé Rio Paraibuna, ao norte do estado Ribeirão das Lajes em Seropédica
Rio Grande do Sul Rio Paranhana, em Três Coroas Rio das Antas Santa Catarina Rio Cubatão, em Santo Amaro da Imperatriz Rio Itajai-açu, em Apiúna e Ibirama Rio Braço do Norte, no Vale do Braço do Norte São Paulo Rio Juquiá, em Juquitiba Rio Paraibuna, em São Luís do Paraitinga Rio do Peixe, em Socorro Rio Jacaré-Pepira, em Brotas Rio Pardo, em Caconde
23
revista 40 pag.indd 23
10/05/2017 11:16:05
Níveis do rafting Nível I Áreas com pedras muito pequenas; requer poucas manobras. Nível II Algumas águas agitadas, talvez algumas rochas; pode exigir manobras.
Nível III Ondas pequenas, uma pequena queda, mas sem perigo. Pode requerer habilidade de manobra significativa.
Nível IV Ondas médias, presença de poucas pedras, com quedas consideráveis; manobras mais difíceis podem ser necessárias.
Nível V Grandes ondas, possibilidade de grandes rochas, possibilidade de grandes quedas, há riscos e exige manobras
precisas.
24
revista 40 pag.indd 24
10/05/2017 11:16:05
Revista Nas Alturas
e l y t s e e s r s F o r c o t P o S M Ălia/ r a M
revista 40 pag.indd 25
10/05/2017 11:16:05
Em Marília, no interior de São Paulo, o torneio de saltos ornamentais em piruetas que chegam a 10 metros de altura ainda é um esporte relativamente novo, mas já há muitas feras brasileiros encarando concorrentes estrangeiros em competições internacionais. Para quem quer começar no esporte a dica é aproveitar os melhores centros de treinamento do país que ficam aqui. Afinal, além de muita coragem, você precisa mesmo é de uma boa pista.
O que é? Para quem ama emoção e vê nos riscos um grande desafio, o Motocross Freestyle é um dos esportes que mais chamam atenção, justamente por unir velocidade e manobras que parecem impossíveis. Aí é que a modalidade supera-se e conquista cada vez mais fãs. A modalidade de Freestyle teve origem na década de 90, nos desertos dos Estados Unidos. Até então, eram apenas grupos pequenos buscando alguma aventura e praticando algumas manobras, sem pretensões. Mas o “hobby” cresceu e, em 1998, virou um esporte oficial, tendo sua primeira competição de Freestyle Motocross em Las Vegas. Conseguinte, o esporte entrou para o maior evento de esportes radicais do mundo, o X Games. Em 2006, a Federação Internacional de Freestyle e Motocross (IFMXF) realizou o primeiro campeonato de Freestyle, com público em torno de 30 mil.
26
revista 40 pag.indd 26
10/05/2017 11:16:05
Revista Nas Alturas
Manobras Whip
O piloto gira a moto de lado no ar, para fora, em um ângulo de mais ou menos 100 graus.
Backflip
É considerado pelos pilotos um dos mais difíceis é um giro de 360 graus para trás. Muitos pilotos se machucam, mesmo em treinos, tentando esta manobra.
Hartattack
É a manobra quando o piloto inclina o corpo para o alto, podendo chegar a ficar perpendicular à moto, e esticar a cabeça alterando o campo de visão para trás. A perda do contato visual com a moto aumenta a dificuldade da execução.
Ruler
Nesta manobra o piloto e a moto ficam completamente perpendiculares ao solo, como os ponteiros de um relógio marcando meio-dia ou seis horas.
Body Varial 360°
Alguns pilotos consideram essa, como a manobra mais difícil do esporte, sendo executada, pela primeira vez, em 2004, por Chuck Carothers durante o X Games. Outro que inovou no esporte é Travis Pastrana que, aos 14 anos, foi campeão mundial da modalidade e o primeiro piloto a executar um duplo backflip em competição.
27
revista 40 pag.indd 27
10/05/2017 11:16:05
o m s i n P o S l / a B caba i c a r i P
revista 40 pag.indd 28
10/05/2017 11:16:05
P
Revista Nas Alturas
Um dos esportes radicais mais antigos do mundo, o balonismo foi inventado por um brasileiro. Nascido em Santos, o padre Bartolomeu de Gusmão conseguiu ser elevado a quatro metros do chão em uma apresentação para o Rei Dom João V e sua corte, em Lisboa. Um dos lugares mais importantes para a prática do balonismo no Brasil é a cidade de Piracicaba, no interior de São Paulo. Com suas grandes planícies, a cidade é a capital brasileira do esporte, mas Maringá, no Paraná, e Rio Branco, no Acre, oferecem boas condições para você voar de balão.
29º Campeonato Brasileiro de Balonismo Pensando em sanar a maior parte dos questionamentos que se recebe sobre o 29º Campeonato Brasileiro de Balonismo, elaboramos esta matéria sobre o que você precisa saber sobre o evento em Piracicaba. Confira a seguir as dúvidas mais frequentes: Qual a data do evento? O 29º Campeonato Brasileiro de Balonismo começa no dia 9 de setembro, com a chegada das equipes na cidade. O primeiro voo está previsto para o período da tarde, no mesmo dia, a partir das 16h. O encerramento é no dia 14, com a última atividade sendo realizada pela manhã. Qual o horário dos voos? Os balões voam duas vezes por dia. Pela manhã é necessário acordar cedo, pois a partir das 7h as equipes já estarão rodando pela cidade em busca do melhor local para decolar e cumprir as tarefas determinadas pelo diretor de prova. Ou seja, não existe um local determinado para os balões decolarem. Ano passado as equipes se encontravam no aeroclube da cidade e de lá saiam em busca dos locais de partida. Então a dica é, caso este ano se repita, se você quer acompanhar os balões de perto no período matutino cola no aeroclube e siga as camionetes. Assim que tivermos a confirmação do local de encontro das equipes iremos atualizar este post. Já no período da tarde, a partir das 16h, geralmente a decolagem é coletiva, justamente para o público poder apreciar o colorido dos balões todos juntos e mais próximos. Provavelmente a atividade neste período será realizada no aeroclube da cidade, assim como foi em 2015. Onde fica o aeroclube de Piracicaba? O endereço do aeroclube é Avenida Comendador Pedro Morganti, s/n – Monte Alegre, Piracicaba – SP, 13400-970. O evento é pago? Não. O evento é totalmente gratuito (não há voo de balão para o público). Quero voar de balão. Como faço? O campeonato brasileiro é o evento de balonismo mais competitivo da modalidade no país. É deste evento que sai o ranking nacional de balonismo, e os melhores colocados neste ranking ganham o direito de participar do campeonato mundial, que em 2014 foi realizado em Rio Claro. Este ano o mundial vai ser no Japão, entre o final de outubro e início de novembro, com a participação de 9 brasileiros. Desta forma, os pilotos estarão muito concentrados na competição e não haverá a possibilidade de voos de balão para o público em geral. Caso haja alguma novidade atualizaremos esta postagem. Quais as condições para o voo de balão? Para que um gigante colorido possa ganhar os céus da bela Piracicaba é preciso que o clima seja um grande parceiro. Se houver chuva ou vento muito forte, por exemplo, os balões não podem decolar por medida de segurança. Por isso, toda torcida para que São Pedro colabore e que os balões possam colorir o céu da cidade todos os dias do campeonato. 29
revista 40 pag.indd 29
10/05/2017 11:16:05
Qual a programação do evento? A programação é a seguinte: Dia 09 de setembro: – 12h – Chegada das Equipes aos Hotéis – 16h – Primeiro voo competitivo Dia 10 de setembro até o dia 13 de setembro – A partir das 06h/07h – voo competitivo – a partir das 16h – voo competitivo Dia 14 de setembro – A partir das 06h/07h – último voo competitivo Quem organiza o evento? A organização técnica do 29º Campeonato Brasileiro de Balonismo é da Confederação Brasileira de Balonismo – CBB. A Prefeitura de Piracicaba apoia este evento. O Blog Balonismo é apenas um meio de comunicação que divulga os eventos de balonismo do Brasil e do mundo. Quantos balões estarão em Piracicaba? Ainda não recebemos a lista oficial, mas deverão participar do campeonato aproximadamente entre 15 e 20 balões. Quais são as provas do balonismo? – ALVO DECLARADO PELO PILOTO (PDG) Competidor tentará jogar UMA MARCA PRÓXIMA a um alvo selecionado por ele mesmo e declarado por ele antes do vôo. O resultado é a distância do ponto de medição da marca ao alvo declarado. A menor distância é melhor. – ALVO DECLARADO PELO JUIZ (JDG) Competidores irão tentar jogar A MARCA PRÓXIMA A UM ALVO PREVIAMENTE MARCADO. O resultado é a distância do ponto de medição da marca ao alvo em X, se colocado, ou do alvo. A menor distância é melhor. – VALSA DA HESITAÇÃO (HWZ) Competidores irão tentar jogar A MARCA PRÓXIMA A UM DOS VÁRIOS ALVOS PREVIAMENTE MARCADOS. O resultado é a distância do ponto de medição da marca ao alvo em X mais próximo, se colocado, ou do alvo. A menor distância ó melhor. – FLY IN(FIN) Competidores irão procurar o seu próprio local de decolagem e tentar jogar a marca o mais próximo do alvo previamente marcado ou do alvo em X. O resultado é a distância do ponto de medição da marca ao alvo em X, se colocado, ou do alvo. A menor distância é melhor. – FLY ON (FON) Competidores irão tentar jogar uma marca o mais próximo de um alvo selecionado por ele mesmo e declarado por ele durante o vôo. O resultado é a distância do ponto de medição da marca ao alvo declarado. Menor distância é melhor. O competidor deverá escrever claramente na sua marca anterior o seu alvo declarado para o fly on. – CAÇA A RAPOSA (HH) Competidores irão seguir um balão raposa e tentar jogar a marca o mais próximo ao alvo em X colocado PELA RAPOSA não mais que 02 metros na direção do vento em relação ao cesto após o pouso. O resultado é a distância do ponto de medição da marca ao alvo em X. A menor distância é melhor. 30
revista 40 pag.indd 30
10/05/2017 11:16:05
Revista Nas Alturas
– CAÇA A RAPOSA COM CORRIDA (WSD) Competidores irão voar para o ponto de decolagem de um balão raposa, seguir o balão raposa e tentar jogar a marca o mais próximo do alvo em X colocado pelo balão raposa a não mais que 02 metros na direção do vento em relação ao cesto depois do pouso. O resultado ó a distância do ponto de medição da marca ao alvo em X. A menor distância é melhor. – GORDON BENNETT MEMORIAL (GBM) Competidores irão tentar jogar a marca dentro de uma(s) área(s) de pontuação o mais próximo a um alvo previamente marcado. O resultado é a distância do ponto de medição da marca ao alvo em X, se colocado, ou do alvo. Menor distância é melhor. – AO ALVO COM JANELA DE TEMPO (CRAT) Competidores irão tentar jogar a marca dentro de uma área válida o mais próximo de um alvo previamente marcado. A(s) área(s) de pontuação terão períodos de tempos específicos de validade. O resultado é a distância do ponto de medição da marca ao alvo em X, se colocado, ou do alvo. A menor distância é melhor. – CORRIDA PARA UMA ÁREA (RTA) Competidores irão tentar jogar a marca no tempo mais curto dentro de uma(s) área(s) de pontuação. O resultado é o tempo entre a decolagem e a queda da marca. O menor tempo é melhor. – COTOVELO (EBW) Competidores irão tentar a maior modificação de direção durante o vôo. A modificação da direção é o ângulo entre os pontos “A”, “B” e “C”. O resultado é o ângulo ABC. Menor ângulo é melhor. – ÁREA TRIANGULAR (LR) Competidores irão tentar obter a maior área de um triângulo ABC. – MÍNIMA DISTÂNCIA (MIN) Competidores irão tentar jogar a marca o mais próximo do local comum de decolagem, depois de ter voado um mínimo de tempo definido. O resultado é a distância do ponto de medição da marca ao ponto de decolagem. A menor distância é melhor. – MÍNIMA DISTÂNCIA COM ÁREA DE PONTUAÇÃO (SF) Competidores irão tentar jogar a marca o mais próximo ao ponto de decolagem dentro de uma(s) área(s) definida. O resultado é a distância entre o ponto de medição da marca ao ponto de decolagem. A menor distância é melhor. – MÍNIMA DISTÂNCIA COM DUAS MARCAÇÕES (MNDD) Competidores irão tentar jogar duas marcas o mais próximo entre elas em diferentes áreas de pontuação. O resultado é a distância entre os pontos de medição das marcas. Menor distância é melhor. – MÁXIMA DISTÂNCIA COM TEMPO DEFINIDO (MDT) Competidores irão tentar jogar a marca o mais longe do ponto de decolagem dentro de um tempo máximo definido. O resultado é a distância do ponto de medição da marca ao ponto de decolagem. A maior distância é melhor. – MÁXIMA DISTÂNCIA (MAX) Competidores irão tentar jogar a marca o mais longe do ponto de decolagem dentro de uma(s) área(s) definida. O resultado é a distância do ponto de medição ao ponto de decolagem. A maior distância é melhor. – MÁXIMA DISTÂNCIA COM DUAS MARCAÇÕES (MXDD) Competidores irão tentar jogar duas marcas o mais longe entre elas em uma(s) área(s) de pontuação. O resultado é a distância entre os pontos de medição das marcas. Maior distância melhor. 31
revista 40 pag.indd 31
10/05/2017 11:16:05
g n i p m u J P e S e / g e n u u q B n i r i a M
revista 40 pag.indd 32
10/05/2017 11:16:06
Revista Nas Alturas
Uma boa alternativa pra quem quer pular de bungee jumping em São Paulo (SP) é a Ponte Férrea, Mairinque – SP. Onde pode-se fazer um salto de 50 metros de pura adrenalina, numa linda vista para a cidade de Mairinque. Enquanto se aguarda o trem passando, vocês podem rever seus equipamento para realizar mais um salto, revezando com a galera do rappel que é presente sempre na ponte.
O que é?
A ideia do Bungee Jumping surgiu de um ritual milenar chamado Nagho, até hoje praticado pelos nativos da Pentecostes (ilha) Ilha de Pentecostes, em Vanuatu,como uma espécie de prova de iniciação. Para comemorar a colheita do inhame, eles se atiram de uma torre de 30 metros de altura, amarrados pelo tornozelo por um tipo de cipó. Em 1954, dois jornalistas da revista National Geographic foram a esta ilha e viram homens a saltar de uma torre com videiras amarradas aos tornozelos. A técnica já era tão avançada que as videiras tinham as medidas exatas para que quem saltasse não encostasse no chão, mantendo a distância suficiente para não partir o pescoço. Em 1987, o neozelandês Alan John Hackett saltou da torre Eiffel, em Paris, uma coisa impensável na altura e que deixou o mundo de olhos postos naqueles “malucos” que se atiram de alturas impressionantes presos apenas pelo tornozelo. A partir daí, o bungee jumping passou a ser considerado um esporte radical e tem já milhares de adeptos por todo o mundo.
33
revista 40 pag.indd 33
10/05/2017 11:16:06
Onde achar no Brasil? Guarapari - Espírito Santo
Paulo Afonso – Bahia
Alta Vila – Minas Gerais
Hopi Hari – São Paulo
Equipamentos
Como qualquer outro desporto, o bungee jumping utiliza um equipamento próprio. Além das presilhas, engates e cintos, que são também utilizados na prática do alpinismo, o bungee jumping utiliza cordas elásticas, cordas essas que são essenciais para a segurança e o sucesso do salto. Existem quatro tipos de cordas, que variam consoante o peso da pessoa que vai fazer o salto. Todas as cordas têm um tempo de vida útil de aproximadamente 1200 saltos. Depois de alcançarem este limite, são imediatamente substituídas.As cordas são testadas e aprovadas para aguentarem até 4000 kg. Entrelaçada no seu interior, têm uma corda de nylon com capacidade até 2500 kg, que tem aproximadamente um metro a mais de comprimento do que a corda elástica esticada, o que torna o salto mais seguro, uma vez que, se a corda elástica se romper, há ainda a de nylon. Algumas das empresas que organizam este tipo de saltos utilizam também um colchão de ar que é colocado no chão para maior segurança Equipamentos necessários para a prática do Bungee Jumping, sempre verifique que a empresa que irá te ajudar a realizar o salto tenha em mãos:
- Fitas tubulares de nylon 2000KN (safety line) · Bungee cords = cabos construídos com 3 à 6 mil fios de elásticos paralelos com uma safety line ligando as extremidades usando o sistema zig-zag - Mosquetões de aço (qualquer outro tipo de material é proibido, por não ser resistente à impactos) - Seat harness (cadeirinha de alpinismo) - Ankle harness (tirantes especialmente desenvolvidos para fixar os tornozelos dos jumpers ao cabo elástico) - Cabos de aço ou cordas estáticas 16mm para ancoragem - Cordas estáticas 12mm para resgate - Freio “Rack” para resgate - Fitas tubulares de nylon para resgate - Faca - Kit de primeiros socorros - Rádios de comunicação pessoal
34
revista 40 pag.indd 34
10/05/2017 11:16:06
Revista Nas Alturas
e r J v i R L / a o e o v V รก G a d a r d e P
revista 40 pag.indd 35
10/05/2017 11:16:06
Muito popular nos anos 1990, o voo livre é a expressão de liberdade e do velho sonho do homem de ter asas. A Pedra da Gávea, no Rio de Janeiro, tem uma das melhores rampas do país, com um visual deslumbrante de toda a Zona Sul da Cidade Maravilhosa. Lá é possível encontrar instrutores e fazer voos duplos.
O que é? Se Leonardo Da Vinci, Santos Dumont ou os Irmãos Wright fossem vivos hoje, certamente praticariam Voo Livre. É a forma mais pura que existe de se estar no ar, a mais natural, sem motores ou nenhuma propulsão adicional a não ser a de nosso própio corpo. Primeiro foram as Asas. Um engenheiro da NASA, Francis Rogallo, no início da década de 60 projetou um sistema de reentrada das naves espaciais na atmosfera em que uma asa dobrável faria a cápsula descer voando até o chão - como os ônibus espaciais fazem atualmente. Acabaram optando pelo paraquedas, mas o projeto foi divulgado pela uma revista científica e adaptado por alguns pioneiros na Austrália e na Califórnia, que passaram a decolar de montanhas com aquela tosca pipa. Assim nasceu o Voo Livre como hoje é conhecido.
No Brasil o esporte foi trazido por um francês. Em 1974 ele decolou do Corcovado e obteve enorme repercussão na mídia. Pronto!! Os Cariocas, principalmentes os surfstas e velejadores, adotaram apaixonadamente aquela “loucura”, que logo se alastrou pelo país inteiro. Os brasileiros viraram referência no mundo inteiro pela sua técnica e feeling no esporte, produzindo uma legião de vencedores em competições Internacionais. Um dos motivos deste sucesso é que podemos voar aqui o ano inteiro, sem as restrições de invernos rigorosos ou extremos meteorológicos típicos de alguns outros países onde o Voo Livre é popular. Algum tempo depois surgiram os PARAPENTES, paraquedas adaptados por montanhistas que ansiavam por este aditivo à sua aventura: escalar montanhas e descer delas voando. O risco era alto no primór-
dios da prática de Voo Livre, que já foi considera o esporte mais perigoso do mundo, mas evoluiu tremendamente em todos os sentidos - as aeronaves, os equipamentos de segurança (ex.: o obrigatório porte do paraquedas reserva), a tecnologia utilizada, assim como as técnicas de voo e os conhecimentos aerológicos. Hoje asas e Parapentes são estáveis e eficientes, sendo projetados e construídos com alto rigor aeronaútico.
O VOO LIVRE, QUANDO PRATICADO RESPEITANDO-SE OS LIMITES PESSOAIS, AMBIENTAIS E OPERACIONAIS DOS EQUIPAMENTOS, É UM DOS MAIS SEGUROS AERODESPORTOS DA ATUALIDADE.
36
revista 40 pag.indd 36
10/05/2017 11:16:06
Revista Nas Alturas
Parapente
Antes de decolar com o parapente, é preciso ajustar a cadeira, chamada de selete. Depois, é só esperar o vento inflar o velame, 2 frear lentamente enquanto pega o impulso e voilà. Para pousar, o esquema é parecido com o da asa-delta: planejar, identificar a direção do vento, fazer a aproximação do local do pouso e, no caso do parapente, puxar o freio. A aterrissagem com esse equipamento é mais simples, já que a sua velocidade é menor. Por isso, é possível realizar pousos em áreas menores e com mais precisão.
Asa delta
Na hora de decolar com a asa-delta é preciso checar a intensidade e a direção do vento – que deve ser sempre contrário ao piloto. 1 A asa deve ficar nivelada ao chão, e o piloto tem que projetar o peito para dentro do trapézio. Depois, é só dar uma corridinha 2 e se jogar. 3 Na hora da aterrissagem, é preciso identificar com exatidão a direção do vento (também contrária ao piloto) e fazer acelerar um pouco e se deixar levar até perder a velocidade – manobra chamada de aproximação.
37
revista 40 pag.indd 37
10/05/2017 11:16:06
s e d a d i l s a o d d o s m i a s c ĂŞ s i r o d T s ra c i p i m Ă a l m os O g o J
revista 40 pag.indd 38
10/05/2017 11:16:06
Revista Nas Alturas
Canoagem Slalom Disputada continuamente nos Jogos Olímpicos desde Barcelona-92 (também fez parte de Munique-72), traz atletas competindo sozinhos ou em duplas a bordo de canoas ou caiaques e enfrentando águas turbulentas. Corredeiras, obstáculos e muita velocidade dão o tom da disputa, que exige força e muita concentração dos participantes. A brasileira Ana Sátila, de apenas 20 anos, foi campeã mundial júnior em 2014, esteve em Londres-2012 e pode surpreender nos Jogos Rio-2016.
Ciclismo BMX Presente no programa olímpico desde Pequim-2008, combina a competitividade de uma corrida de bikes com a habilidade e a coragem de vencer os obstáculos da pista com manobras que saltam aos olhos do espectador. Essa combinação também pode resultar em tombos igualmente espetaculares. Maris Strombergs, da Letônia, reina soberano na modalidade e busca o tricampeonato olímpico.
Ciclismo Mountain Bike Nesta modalidade, que estreou em Atlanta-96, a adrenalina fica a cargo do terreno irregular e acidentado. Montando bikes adaptadas, os atletas passam por subidas, descidas, buracos, pedras e, se chover, lama. E haja habilidade, senso de improviso e sangue frio para superar os adversários em busca da medalha de ouro. O suíço Nino Schurter, nº 1 do ranking, e o francês Julien Absalon, bicampeão olímpico, são os destaques.
39
revista 40 pag.indd 39
10/05/2017 11:16:06
https://pt.wikipedia.org/wiki/Esporte_de_aventura https://amantesdoesporte.com/todos-esportes-radicais http://www.penaestrada.blog.br/10-esportes-radicais-para-praticar-no-brasil/ https://pt.wikipedia.org/wiki/Paraquedismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Surfe https://www.meuportoseguro.com.br/minha-vida/qualidade-de-vida/confira-os-esportes-radicais-mais-praticados-no-brasil/ http://www.paraquedismoboituva.com.br/_salto_duplo.php http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/nossa-terra/2013/noticia/2013/12/no-litoral-do-rs-ilha-dos-lobos-e-menor-reserva-ambientaldo-pais.html http://www.surfbeat.com.br/conheca-os-10-brasileiros-na-elite-do-surf-mundial/ https://www.h2oecoturismo.com.br/pt-br/loja/passeio-rapel-bonito-ms http://fortissima.com.br/2014/06/25/adrenalina-mil-conheca-o-street-luge-esporte-radical-velocidade-545489/ http://vidaoutside.com/base-jump-esporte-radical-perigoso/ https://pt.wikipedia.org/wiki/Rafting https://mxparts.com.br/blog/as-manobras-mais-incriveis-no-freestyle/ http://blogbalonismo.net/balonismo-em-piracicaba/ http://blogbalonismo.net/conheca-algumas-provas-do-balonismo/#.V8DF-ygrLIU https://pt.wikipedia.org/wiki/Bungee_jumping https://bungeejumpingbrasil.wordpress.com/ https://www.vooparapenteriodejaneiro.com/historioavoolivre http://mundoestranho.abril.com.br/esporte/o-que-e-voo-livre/ http://gq.globo.com/GQ-no-podio/noticia/2016/06/conheca-tres-modalidades-mais-radicais-dos-jogos-olimpicos.html
40
revista 40 pag.indd 40
10/05/2017 11:16:07