Revisão arquitetura no Brasil - Racionalidade como Tradição: Arquitetura brasileira do século XX.

Page 1

Trabalho desenvolvido para a disciplina de Arquitetura no Brasil, ministrada pelas professoras Renata Hermany e Tatiana Casado, na Universidade Federal do Esp í rito Santo. Com o objetivo de compreender o tema da Racionalidade no contexto da produ çã o arquitet ô nica brasileira do s é culo XX, por meio de uma dimens ã o historiogr á fica.

ARQUITETURA BRASILEIRA DO S É C XX.

Para realiza çã o do estudo foram selecionadas obras, datadas do s é culo XX, que s ã o caracter í sticas do eixo tem á tico, a fim de facilitar uma interpreta çã o de forma discursiva e projetiva, na perspectiva de identificar v í nculos disciplinares (universais) e aspectos particularizantes (locais).

Realizado por: Bianca Casagrande, Brunna Esteves e Gabrielly Rufino.

ETRAE -1/0202 LAICEPSE ERTSEMES

RACIONALIDADE COMO TRADIÇÃO



Palácio Gustavo Capanema. Fonte: Portal IPHAN, 2018.

sumário 1 Racionalidade como Tradição ....................................................................................... 01 2 Cronologia das obras ...................................................................................................... 07 3 Sobre as obras ................................................................................................................ 11 3.1 Minist é rio da Educa çã o e Sa ú de ..................................................................................... 11 3.2 Grande Hotel de Ouro Preto ..................................................................................... 13 3.3 Casa de vidro ..................................................................................... 15 3.4 Museu de Arte moderna (MAM) ......................................................................................17 3.5 Assembl é ia Legislativa do Piau í ..................................................................................... 19 3.6 Hospital Sarah de Salvador ..................................................................................... 21 Referências bibliográficas ............................................................................................. 23 4 YOURS TRULY, Johanna Smith EDITOR, SAVORY MAG


RACIONALIDADE como tradição

uma palavra que pela etimologia vem do latim rationabilitas.atis, que determina uma característica ou particularidade do que é racionável ou passível de ser racionado, ou seja, que se encontra em conformidade com a razão; compreensível logicamente. (RACIONALIDADE, 2020). Além disso, uma das derivações do termo é a palavra Racionalizar, que segundo o Dicionário Aurélio (FERREIRA, 2009, p.677) significa: Racionalidade é

Tornar racional; Tornar mais eficiente (atividade, trabalho, etc.), com planejamento ou pelo emprego de métodos científicos ou técnicas mais adequadas; Explicar ou conceber os próprios atos e reações como decorrentes de motivos racionais e não dos impulsos ou desejos inconscientes.

Figura 2

Fonte: Própria, 2020.

A definição da palavra é ampla, portanto cabível de várias interpretações, e isso se reflete no campo da Arquitetura e do Urbanismo, no que refere à criação de metodologias diferentes de concepção de projeto. Pode se tratar dos aspectos formais, dos estruturais, da função do edifício, podendo, pela etimologia, ser extensível até a utilização dos materiais e planejamento de recursos, todos voltados à utilização da racionalidade para validar e otimizar o processo projetual. Segundo Alan Colquhoun: Entre todas as artes, a arquitetura é aquela em que é menos possível se excluir a idéia de racionalidade [...] mas um conceito que tem variado segundo a constelação de idéias predominantes em determinadas fases históricas.[...] a intervenção de uma regra ou lei entre a experiência direta do mundo e qualquer práxis ou techné como a arquitetura, é esta noção – a de que a arquitetura é o resultado da aplicação de regras gerais, segundo a idéia de ordens, estabelecidas como uma operação da razão – que deve ser tomada como a definição mais geral do racionalismo em arquitetura. COLQUHOUN

P. 67 e 68.)

esquema estrutural do MAM Rio. Fonte: Site Archdaily, 2015

Figura 1:

(

, Alan. 2004.

A racionalidade na arquitetura se apresenta de forma contínua ao longo do tempo, principalmente no ocidente, identificado como uma tradição que influencia os processos construtivos de muitas décadas. O presente trabalho visa discorrer a tradição da racionalidade na arquitetura brasileira, como concepção projetual, durante o século XX, em que obteve grande expressividade.

Racionalidade como tradi çã o: Arquitetura brasileira do S é culo XX.

01


O ato de se utilizar da racionalidade para pensar o projeto, ligado ao uso de proporções construtivas, das relações matemáticas e simétricas, aparece desde a arquitetura grecoromana como, por exemplo, por meio das formas ortogonais, uso das colunas e dos frontões presentes nas edificações da época, que demarcavam a uniformidade e estrutura das edificações. Posteriormente na Europa, em um contexto pós revolução industrial, no século XIX, surgem novas técnicas construtivas mais adequadas ao momento. Além disso, os arquitetos passaram a ter que lidar com os questionamentos impostos pelos novos valores e demandas da sociedade industrial, e que servissem às novas necessidades sociais, econômicas, culturais e de saneamento. Portanto, há uma continuidade nos princípios racionais para a projeção de projetos arquitetônicos, na medida em que os arquitetos começaram a repensar tarefas na ótica de sua finalidade prática, deixando de lado a preocupação com estilo ou ornamento, e se preocupando mais com a funcionalidade. O movimento denominado racionalismo arquitetônico, é uma corrente que possui como princípio a racionalidade. Se formou durante as décadas de 1920 à 1940 e influenciou a arquitetura, majoritariamente ocidental, do século XX. Tendo como principais nomes Walter Gropius, Mies van der Rohe e Le Corbusier. Entende-se que há uma relação com o modo em que o arquiteto pensa o projeto, ou seja, na forma como se apropria da racionalidade para sua metodologia projetual. Pode-se dizer que o maior princípio do racionalismo é projetar de um modo prático, funcional e racional. É possível perceber uma maior preferência por formas geométricas ortogonais e menos ornamentadas, além do uso de novas técnicas construtivas, que vai de encontro às características do período moderno que ocorria simultaneamente.

Entretanto, o movimento apresenta-se de várias formas, dando uma maior autonomia ao arquiteto nas escolhas projetivas. No Brasil, a influência do pensamento racional nos desenvolvimentos projetuais não ocorre de forma distinta, é possível perceber a forte influência da racionalidade desde o princípio, sobretudo no que tange às relações estruturais da edificação, com proporção, ortogonalidade, simetria e valorização da função do edifício. Estas, advindas dos projetos identificados conjuntamente aos movimentos a partir do colonial, até a sua maior expressão no movimento moderno, no século XX, e os posteriores até o momento atual. A racionalidade, apresentando-se de forma autônoma como concepção, porém vinculada às características plásticas próprias de cada movimento. A racionalidade se apresenta na arquitetura em características observadas na própria concepção do projeto, em que a razão influencia a forma da edificação. Alguns projetos por meio de elementos que marcam uma repetição, através de uma modularidade, outros pela definição da função que guia o volume final. Para mais, essas características podem ser observadas apenas em planta ou possuir uma maior visibilidade, quando a intenção do arquiteto é demarcar a matriz estrutural de forma interna e externamente, com elementos de fachada, deixando nítido essa malha geométrica. Ademais, também se faz presente em diferentes tipologias de uso das edificações. Para o presente trabalho, a linha de pensamento seguida foi a de edifícios que deixam nítidas a concepção estrutural realizada na planta, assim como abordar algumas das diferentes áreas em que a racionalidade se fez presente. De uma perspectiva histórica brasileira do século XX, o processo de industrialização chegou de forma tardia no país, se iniciando em meados da década de trinta e se consolidando apenas após a Segunda Guerra Mundial.

Racionalidade como tradi çã o: Arquitetura brasileira do S é culo XX.

02


RACIONALIDADE como tradição

Neste período, o movimento moderno foi bastante identificado nas obras arquitetônicas brasileiras. Juntamente à ele, percebe-se a influência da racionalidade no processo de projeto, acompanhando à valorização dos elementos construtivos aparentes, retomados no exterior das edificações, demarcando essa concepção norteada por processos construtivos modulares, repetição do elementos, gerando simetria e proporções, utilização de plantas livres, entre outros. Uma das razões do movimento moderno, no Brasil, foi a influência de outros países. Para mais, juntamente ao modernismo, vincula-se o movimento racionalista. Segundo Cavalcanti (2006, p. 43), “O modernismo na arquitetura brasileira foi, sobretudo, uma reinterpretação das ideias de Le Corbusier, e em menor medida, daquelas de Walter Gropius”. Dessa forma, a vinda Le Corbusier ao país em 1929 foi de grande importância para a arquitetura brasileira. Durante este período em que ficou no Brasil, conseguiu influenciar uma grande quantidade de jovens arquitetos com seus ideais, além de participar do processo projetual de algumas das edificações. Uma delas é o Palácio Gustavo Capanema, ou Ministério da Educação e Saúde (1936), apresentado na Figura 3, localizado no Rio de Janeiro, o qual foi um marco na arquitetura moderna brasileira.

Palácio Gustavo Capanema. Fonte: Archdaily, 2019.

Figura 3:

Este edifício reflete a ligação que a arquitetura moderna tem com o processo projetual racional, além dos parâmetros corbusianos. Através de formas geométricas simples, utilização e grande destaque dado aos pilotis, juntamente à continuação dos mesmos por todo o edifício, e o uso da fachada envidraçada, que permite a demarcação desse elemento construtivo e suas relações geométricas com o todo. Além disso, ainda dentro do panorama do modernismo no Brasil, alguns arquitetos são importantes no cenário de expressão da racionalidade em diferentes estados do país. Dentre os abordados no trabalho estão: Affonso Eduardo Reidy, Lina Bo Bardi, Lucio Costa, Oscar Niemeyer e Acácio Gil Borsoi. Apesar de empregarem o pensamento racional na concepção de seus projetos, cada um deles apresentou a sua individualidade e o seu próprio entendimento acerca da ideologia, consequentemente houveram diferentes formas de representação da racionalidade. No ano de 1938, Oscar Niemeyer projeta o Grande Hotel de Ouro Preto (1938), em Minas Gerais, nele, assim como no Ministério da Saúde, é possível perceber a racionalidade na medida que a malha estrutural é bastante evidenciada. Determinada além da racionalidade, pela necessidade de estruturas para implantação no terreno, o hotel é bem marcado por sua elevação pelos altos pilares de seção retangular em concreto que marcam um ritmo junto à fachada. (Figura 4).

Grande Hotel de Ouro Preto. Fonte: Vitruvius, 2015.

Figura 4:

Racionalidade como tradi çã o: Arquitetura brasileira do S é culo XX.

03


Posteriormente, Lina Bo Bardi projeta a Casa de Vidro (1951), uma tipologia residencial que utiliza das estratégias corbusianas de estrutura aparente, planta livre, presença do pátio interno, entre outros. Nela, é notório a utilização do vidro em seu envoltório, que permite a visualização dos elementos estruturais que vão desde a base elevada por pilotis, até o interior da residência. (Figura 5). Figura 6: MAM Rio. Fonte: Archdaily, 2018.

Figura 5: Casa de vidro. Fonte: Site Instituto Bardi, 2020.

O edifício do Museu de arte moderna do Rio de Janeiro (1953), projetado por Reidy, é um dos exemplos em que a racionalização se torna bastante evidente. O arquiteto faz uso da planta livre, apresenta pórticos externos, pilares em V ritmados na fachada, expondo e consolidando sua malha estrutural (Figura 6). Os mesmos aspectos são observados na obra do Acácio Gil Borsoi, Assembleia legislativa do Piauí (1986), em que os pilares alcançando todo o pé direito do edifício marcam a forma externa do edifício, acompanhando a cobertura e sendo o grande destaque da fachada, ao mesmo tempo que delimitam a forma de organização da planta baixa, que possui um pátio interno de dimensões proporcionais, 2/3 menor. (Figura 7).

Assembléia Legislativa Piauí. Fonte: Archdaily, 2013.

Figura 7:

Mais à frente, com a crescente industrialização e urbanização do país, houve um crescimento das obras seguindo propostas industriais, que necessitavam de projetos de rápida construção e objetividade. Para tal, a racionalidade se faz essencial, a medida que a modularidade e o planejamento projetual são evidenciados cada vez mais nos projetos. Tratando desse contexto, destacam-se as produções de João da Gama Filgueiras Lima, mais conhecido como Lelé. A metodologia de projeto do arquiteto é marcada pela preocupação em construir edificações modulares, pensando na agilidade de construção, na funcionalidade e no conforto térmico.

Racionalidade como tradi çã o: Arquitetura brasileira do S é culo XX.

04


Dentre suas obras, as que ganharam maior destaque nos anos 90 foram as construções dos hospitais da Rede Sarah Kubitscheck, dentre eles o Hospital da rede Sarah Kubitschek na cidade de Salvador, Bahia (1994). Nesta obra, diferentemente das anteriores, foi utilizado a estrutura em aço, porém também é bem expressivo a modularidade e a visibilidade estrutural. Um dos principais elementos que demarcam é a cobertura, que também é modular e acompanham os pilares estruturais, como pode ser visto na Figura 8.

Hospital Sarah Salvador. Fonte: Archdaily, 2012.

Figura 8:

Conclui-se, diante de toda a cronologia percorrida, que é notório a ocorrência de uma tradição da presença da racionalidade na concepção das obras brasileiras, presentes ao longo da história e vistos ainda nos dias atuais. Outrossim, por ser um tema amplo, é possível perceber, em diferentes obras, as diferentes apresentações deste mesmo tema na história da arquitetura brasileira do século XX.

Racionalidade como tradi çã o: Arquitetura brasileira do S é culo XX.

05


Racionalidade como tradi çã o: Arquitetura brasileira do S é culo XX.

06


cronologia DA TEMÁTICA Projeto

Publicação

Evento Fato relevante

1936 - Conferência de Auguste Perret no Brasil (RJ)

O arquiteto francês valoriza a utilização da estrutura aparente por meio da frase "arte de fazer cantar o ponto de apoio", incriminando quem constrói coluna sem função estrutural. Ademais, reitera sua postura de utilização da racionalidade. 1938 - Início da revista Acrópole

Revista especializada em arquitetura e urbanismo, que difundia obras da arquitetura brasileira. 1914 - Primeira Gurra Mundial

1922 - Semana de Arte Moderna

A Guerra foi uma barreira que determinou o caminho da construção civil dali em diante. Após o seu fim, para reconstruir as cidades devastadas, houve um crescente desenvolvimento e mecanização das técnicas construtivas.

Influenciados pelas vanguardas européias e pela renovação no panorama da arte no ocidente, artistas se reuniram em São Paulo para expor as suas novas tendências estéticas. Surge então, a arte moderna no Brasil.

p. gustavo capanema - RJ LUCIO COSTA E EQUIPE

1936

1910

1920

1930

1929 -Vinda de Le Corbusier ao Brasil

A primeira vinda do Arquiteto ao Brasil foi um importante acontecimento para a difusão da nova corrente arquitetônica do racionalismo, e serviu de inspiração para vários arquitetos. Além disso, também houveram participações em projetos que expressam esse caráter racional. GRANDE HOTEL DE OURO PRETO - MG OSCAR NIEMEYER

1938

1939 - Pavilhão brasileiro na Feira de Nova Iorque

Uma das produções brasileira muito baseada em aspectos racionais, que consagrou seus autores - Lúcio Costa e Oscar Niemeyer - e chamou a atenção do mundo para a arquitetura que se fazia no Brasil.

07


ARQUITETURA BRASILEIRA DO S É C XX.

1943 - Exposição "Brazil Builds"

Exposição sobre a arquitetura produzida no Brasil desde o século XVII, ocorrida no The Museum of Modern Art de Nova York, a qual posteriormente foi documentada em um catálogo.

casa de vidro - sp LINA BO BARDI

1951

1943 -"Brazil Builds, architecture new and old"

Philip Goowin. Obra citada: Palácio Gustavo Capanema. 1945 - Segunda Guerra Mundial

A industrialização chega no país de forma tardia e com ela as inovações também no ramo das construções .

MUSEU DE ARTE MODERNA (MAM) - RJ AFFONSO EDUARDO REIDY

1953

1940

1950

1945 - Inauguração Ministério da Educação e Saúde

1954 - IV Congresso brasileiro de arquitetos durante a visita de Walter Gropius

O Edifício foi erguido em uma época que governo Vargas tinha como proposta modernizar as construções do país. O Ministério foi então inaugurado pelo presidente em 1945, 2 anos após a conclusão de sua obra.

Neste período ocorriam discussões a respeito da profissão e do fazer arquitetônico. Gropius foi uma das inspirações da arquitetura racionalista no período do modernismo.

1946 - Vinda de Lina Bo Bardi para o Brasil

Devido a traumas do pós guerra e fugindo do cenário de destruição da Itália, Lina e seu marido se mudam para o Brasil, com a esperança de encontrar uma nova realidade, país o qual a arquiteta vê uma grande oportunidade de concretização para suas ideias. 1948 - Tombamento Ministério da Saúde.

do

Edifício

do

O Palácio Gustavo Capanema, ou então o Ministério da Educação e Saúde, é tombado pelo IPHAN como patrimônio histórico nacional.

1956 - Concurso para o plano piloto de Brasília

Entre as propostas se encontravam uma grande inspiração na racionalidade. A transferência da capital do Brasil para o centro do território nacional e a construção de Brasília no Governo de JK resultou na primeira cidade modernista do país, com destaque para Oscar Niemeyer e Lúcio Costa. 1956 Brazil"

"Modern

Architecture

in

Henrique E. Mindlin. Obras citadas: Palácio Gustavo Capanema e Casa de Vidro. Racionalidade como tradi çã o: Arquitetura brasileira do S é culo XX. 08


1964 - Ditadura militar

Período em que a ideologia do papel do arquiteto na sociedade é colocado em questão, então é possível perceber esse viés ideológico em várias obras. Para mais, é um período que pelo "Milagre econômico" houve um aumento na produção e modernização das técnicas construtivas. 1960

1972 - Criação de uma comissão de imprensa e do jornal O ARQUITETO.

Abriu espaço para discussões a respeito da arquitetura produzida no Brasil e fomentava discussões relevantes para o período.

1970

1965 - Tombamento do Museu de Arte Moderna.

Juntamente com o aterro do Flamengo, o Museu de Arte Moderna do Rio é tombado pelo IPHAN como patrimônio histórico.

1978 - Incêndio no MAM.

Em julho de 78, um incêndio destruiu grande parte da coleção do Museu e todo o acervo bibliográfico, além de graves danos ao Bloco de Exposições. 1978 - Arquitetura Brasileira após Brasília/ Depoimentos.

Este livro foi composto por depoimentos de arquitetos a respeito do processo de industrialização, incluindo de João Filgueiras Lima, falando sobre a pré0 fabricação.

Racionalidade como tradi çã o: Arquitetura brasileira do S é culo XX. 09


1990 - Revista projeto 131

Publicação sobre a obra da Assembléia Legislativa do Piauí. 1992 - II Conferência Mundial para o Meio Ambiente e Desenvolvimento

Realizada a exposição Eco Art 92 no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, cidade sede da conferência, relaciona-se com uma preocupação com a produção da arquitetura no contemporâneo

1983 - Livro "Arquitetura Moderna paulistana"

HOSPITAL SARAH Kubitschek - SALVADOR, BA JÕAO FILGUEIRAS LIMA - LELÉ

Alberto Xavier, Carlos Lemos e Eduardo Corona. Obra citada: Casa de Vidro. 1980

1994

1990...

1998 Bienal Ibero-Americana Arquitetura e Urbanismo, em Madri.

de

Lelé ganha um prêmio e começa a ganhar visibilidade internacional. 1999 - Livro "Affonso Eduardo Reidy"

Nabil Onduki. Obra citada: Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO PIAUÍ ACÁCIO GIL BORSOI

1986

1999 - I Seminário Nordeste de arquitetura, em Fortaleza.

Lelé é convidado como palestrante e apresenta sobre o desenvolvimento de seus projetos, muito caracterizados pela racionalidade. 2012 - Livro "Arquitetura: Uma experiência na área de saúde"

Romano Guerra, São Paulo; 1ª edição, 2012 O complexo raciocínio projetual, ideológico e humano de Lelé, presente na concepção dos hospitais da Rede Sarah Kubitschek, são apresentados no livro. Racionalidade como tradi çã o: Arquitetura brasileira do S é culo XX. 10


Palácio Gustavo Capanema Ministério da Educação e Saúde

Clique na imagem para ir ao acervo do projeto

Ficha técnica Arquiteto: Lucio Costa e equipe Ano de projeto: 1936 Ano de construção: 1937-43 Localização: Rio de Janeiro - RJ Área : 27.536m²

1948

Tombado como Patrim ô nio Hist ó rico pelo IPHAN.

O Pal á cio Gustavo Capanema seria usado como um dos "palcos" do 27º Congresso Mundial de Arquitetos - UIA 2020 Rio. A obra é considerado um dos primeiros edif í cios, em todo o mundo, a fazer uso do recurso do brise-soleil em larga escala.

SOBRE A OBRA O Pal á cio Gustavo Capanema foi O edifício é considerado um marco da a sede do ent ã o Minist é rio da Arquitetura Moderna Brasileira, Educa çã o e Sa ú de do Governo porque foi o primeiro prédio Vargas. O projeto de 1936 foi modernista construído no Brasil. Foi constru í do entre 1937 e 1943, também um marco na constituição da tendo a sua inaugura çã o em escola carioca de arquitetura 1945. Tr ê s anos ap ó s ter sido moderna de Lúcia Costa e de Oscar inaugurado, foi tombado como Niemeyer. patrim ô nio hist ó rico pelo IPHAN. A concep çã o do projeto reuniu alguns dos maiores arquitetos da d é cada de 30, como Lucio Costa, Oscar Niemeyer, Affonso Eduardo Reidy, Carlos Le ã o, Ernany de Vasconcelos e Jorge Machado Moreira, com a consultoria do arquiteto franc ê s Le Corbusier. O projeto do Minist é rio procura seguir fielmente os ideais do que Le Corbusier considerava como a “nova arquitetura”, e que, seriam as caracter í sticas fundadoras da arquitetura moderna no pa í s. O uso de pilotis, janela fita, terra ç ojardim, planta livre e fachada livre. O edif í cio possui 16 pavimentos distribu í das em sua volumetria que é composta por Fonte: Portal IPHAN, 2018. dois blocos que interceptam-se perpendicularmente formando, como se fosse, uma letra T. Racionalidade como tradi çã o: Arquitetura brasileira do S é culo XX. 11


Fonte: Archdaily, 2018.

Fonte: Archdaily, 2019.

Fonte: Bisbilhotando Arq&Decor, 2016. Fonte: Portal IPHAN, 2018.

Fonte: Projeto Batente, 2019.

Fonte: Jornal Diário do Rio, 2015.

Fonte: Archdaily, 2016.

Fonte: Archdaily, 2016.

Fonte: Archdaily, 2019. Racionalidade como tradi çã o: Arquitetura brasileira do S é culo XX.

12


Grande Hotel de Ouro Preto Ficha técnica Arquiteto: OSCAR NIEMEYER Ano de projeto: 1938 Ano de construção: 1940-44 Localização: OURO PRETO - MG Área : 3.000m²

A inser çã o do Grande Hotel de Ouro Preto marca umas das primeiras inser çõ es modernistas em s í tios hist ó ricos no pa í s. O projeto do hotel foi solicitado pelo SPHAN, que contava com Lucio Costa, à Carlos Le ã o mas o projeto de Oscar Niemeyer acabou sendo o escolhido. Ouro Preto foi declarada como Monumento Nacional em 1933 e tombada “Conjunto Arquitet ô nico e Urban í stico da Cidade de Ouro Preto” em abril de 1938, pelo SPHAN.

SOBRE A OBRA A constru çã o do hotel é decis ã o do ent ã o prefeito de Ouro Preto em 1938. A edifica çã o é constru í da em um terreno de encosta de morro cedido pelo Estado. O projeto de Niemeyer conta com uma volumetria horizontal que distribue-se em quatro pavimentos. H á uma grande rampa fazendo a liga çã o do t é rreo para o segundo pavimento que destaca-se na fachada principal. A cobertura é um telhado de barro de apenas uma á gua praticamente plano voltado para a rua. O arquiteto tentou ao m á ximo se aproximar de uma arquitetura moderna, mas ainda sim com tra ç os neocoloniais. O hotel tem como um dos pontos fortes o uso de pilotis que se d ã o livremente e recuados do plano da fachada desde o t é rreo at é o ú ltimo pavimento. O espa ç o que surge pela inser çã o dos pilotis na topografia acaba por criar um subsolo que é usado como garagem. No t é rreo e no segundo pavimento re ú nem os espa ç os de uso coletivo e de servi ç o, como o terra ç o do restaurante.

Clique na imagem para ir ao acervo do projeto No terceiro e quarto pavimento encontram-se as su í tes dos h ó spedes, sendo algumas delas duplex com mezanino e escada caracol. As varandas das mesmas possuem destaque para as treli ç as em azul que servem como peitoril, e para as divis ó rias dos espa ç os privativos de cada quarto, criando a ideia de v á rios m ó dulos que se repetem. Neste projeto, Oscar une a beleza do neocolonial com a racionalidade do moderno.

Fonte: Vitruvius, 2015. Racionalidade como tradi çã o: Arquitetura brasileira do S é culo XX. 13


Fonte: Fundação Oscar Niemeyer

Fonte: Vitruvius, 2015.

Fonte: Vitruvius, 2015. Fonte: Vitruvius, 2015.

Fonte: Vitruvius, 2015.

Fonte: Vitruvius, 2015.

Fonte: Vitruvius, 2015.

Fonte: site Grande hotel de Ouro Preto

Fonte: Vitruvius, 2015. Racionalidade como tradi çã o: Arquitetura brasileira do S é culo XX.

14


Casa de vidro "Residência de Lina Bo Bardi"

Clique aqui para ir ao acervo do projeto

Fonte: Nelson Kon Ficha técnica Arquiteto: lINA BO BARDI Ano de projeto: 1949 Ano de construção: 1949 - 1951 Localização: Rua gen. almério de moura- N° 200 - morumbi - são paulo - sp Área CONSTRUÍDA 8170m² ENGENHEIRO: revisão túlio stuschierf paisagismo: lina bo bardi

1990

O casal transforma a casa em um Instituto de incentivo a arte, que ap ó s a morte de Lina, recebeu o nome de Instituto Bardi

SOBRE A OBRA

Considerada como uma das mais importantes obras de sua carreira, a Casa do Morumbi, ou Casa de Vidro, como foi apelidada posteriormente, foi o primeiro projeto edificado de Lina Bo Bardi, a resid ê ncia a principio tinha a ideia de ser um ateli ê e morada para artistas, por é m, no decorrer do processo, se tornou a casa onde ela e seu marido, Pietro Maria Bardi, por mais de 40 anos. A obra est á localizada no bairro do Morumbi, em S ã o Paulo, e foi a primeira casa a ser constru í da na regi ã o, Lina tinha a sua disposi çã o um terreno de 7.000 m² para desenvolver um projeto residencial e tamb é m paisag í stico, este ultimo o qual ela se dedicou por muito tempo, para que o resultado alcan ç ado fosse o que existe hoje, um belo e denso bosque, repleto de caminhos, criando uma rela çã o intimista entre a resid ê ncia e a natureza. A casa é conhecida por sua leveza, j á que esta apoiado em sobre pilotis, e tem a sua fachada principal toda feita em vidro, que serve de acesso a luz natural e veda çã o .

Lina teve prefer ê ncia pela escolha de formas geom é tricas simples, para o desenvolvimento da forma, caracter í sticas presentes em outras resid ê ncias como a Farnsworth House, de Mies Van Der Rohe e a Villa Savoye, de Le Corbusier. Isso evidencia sua liga çã o direta com a arquitetura moderna racionalista e com seu passado como editora, é poca em que publicou muitos desses projetos. Atualmente a Casa de Vidro se tornou um Instituto de incentivo a arte, e tem o nome de Instituto Bardi.

Fonte: Nelson Kon. Racionalidade como tradi çã o: Arquitetura brasileira do S é culo XX. 15


Fonte: Instituto Bardi

Fonte: Abravidro,2017

Fonte: Arch Search, 2020.

Fonte: Casas Históricas Paulistanas, 2011 Fonte: Vitruvius, 2000.

Fonte: Forbes Brasil, 2019

Fonte: Nelson Kon, 2020.

Fonte: Nelson Kon, 2020.

Fonte: Nelson Kon, 2020. Racionalidade como tradi çã o: Arquitetura brasileira do S é culo XX.

16


Museu de Arte Moderna (MAM) Fonte:Halley Pacheco de Oliveira [Wikimedia Commons] Ficha técnica Arquiteto: Affonso reidy Ano de projeto: 1953 Ano de construção: 1955 - 1967 Localização: Parque do Flamengo, Rio de Janeiro - RJ Área : de 40.000m² ocupa 24.000m² Paisagismo: Roberto Burle Marx

Fonte: Site Vitruvius, 2013. 1965

1965

Mostras como Opini ã o 65 consolidam o Museu de Arte Moderna como p ó lo de vanguarda brasileira. Em julho, o Parque do Flamengo é tombado pelo Instituto do Patrim ô nio Hist ó rico e Art í stico Nacional (IPHAN), incluindo o Museu de Arte Moderna.

Clique aqui para ir ao acervo do projeto

SOBRE A OBRA

O edif í cio é uma das obras mais not ó rias e premiadas do arquiteto. Al é m de ser um marco na arquitetura moderna. A constru çã o é dotada de 3 blocos, implantados ao longo do vasto terreno, que abrigam as fun çõ es principais, a escola e o teatro nas extremidades e o museu na por çã o central, criando assim jardins internos. Seu objetivo era que o museu fornecesse o m á ximo de flexibilidade para as exposi çõ es, e se integrasse aos blocos, ao mesmo tempo em que se relacionava com a incr í vel paisagem à beira da Ba í a de Guanabara. O volume do bloco de exposi çõ es é claramente o mais marcante, por sua horizontalidade e pelos p ó rticos, dispostos de dez em dez metros. O objetivo era n ã o bloquear a paisagem da ba í a, e por isso a transpar ê ncia foi uma prioridade. Para alcan çá -la, Reidy fundamentou seu projeto na estrutura, elemento que daria a ele as respostas necess á rias para os desafios da transpar ê ncia, permeabilidade visual e flexibilidade interna.

Al é m disso, Reidy explorou ao m á ximo um material novo: o concreto protendido, capaz de sustentar as lajes dos pisos, e colocou-o aparente, forma antes nunca usada no Brasil em obras significativas.

Fonte: Fábio Souza, G1 Rio, 2020.

Racionalidade como tradi çã o: Arquitetura brasileira do S é culo XX.

17


Fonte: Site Archdaily, 2015.

Fonte: Site Archdaily, 2018.

Fonte: Google imagens, 2020.

Fonte: Site Museus do Rio, 2013. Fonte: Site Archdaily, 2018.

Fonte: Site Archdaily, 2018.

Fonte: Site Archdaily, 2018.

Fonte: Site Archdaily, 2015

MAM Carlos Drummond de Andrade, 1956 (...) Conta-lhes segredo O que uma coluna Encerra de música O que há num vão Num ritmo na linha Posta no papel Plantada no chão E crescendo ao sol Como uma palmeira Floresta de palmas Nativas? Criadas? Que se organizam Em paz de rebanho E na tranqüilidade De seu existir Dão-nos a saudade Do que ainda há de vir Dentro desta forma Concha de surpresas (...)

Racionalidade como tradi çã o: Arquitetura brasileira do S é culo XX. 18


Assembléia Legislativa do Piauí Clique aqui para ir ao acervo do projeto

Fonte:Archdaily, 2013. Ficha técnica

SOBRE A OBRA

Arquiteto: Acácio Gil Borsoi;

Esta é um das obrar de maior visibilidade do arquiteto, muito conhecida pela grande expressividade dos materiais e dos elementos estruturais da edifica çã o. Segundo Borsoi, a concep çã o deste edif í cio est á definida na proposta de cria çã o de uma autentica casa do povo, como um espa ç o aberto à participa çã o popular no destino da coletividade. Esta inten çã o do projeto est á formalizada em suas tr ê s partes mais marcantes e caracterizadoras de seu programa funcional: a)pra ç a c í vica externa destinada a com í cios e celebridades p ú blicas, e previamente equipada para tais fins; b)bloco extenso de dois pavimentos, em p ó rticos de circula çã o perif é rica e ab ó badas de tijolo, destinado aos gabinetes dos deputados e fun çõ es administrativas; c)bloco compacto, de tr ê s pavimentos, em paredes cortina de concreto, destinado ao plen á rio e servi ç os complementares. (ACERVO BORSOI, 2020. )

Ano de projeto: 1986; Localização: Teresina - Piauí; ENGENHARIA: Ariel Valmaggia.

Fonte: Google imagens, 2020.

Fonte: Site Archdaily, 2013.

Fonte: Site Archdaily, 2013. Racionalidade como tradi çã o: Arquitetura brasileira do S é culo XX.

19


Fonte: ALEPI, 2015.

Fonte: Acervo Acácio Gil Borsoi, 2020.

Fonte: Site Archdaily, 2013.

Fonte: Acervo Acácio Gil Borsoi, 2020.

Fonte: Acervo Acácio Gil Borsoi, 2020.

Fonte: Site Archdaily, 2013.

Fonte: Site Archdaily, 2013.

Fonte: Site Archdaily, 2013. Racionalidade como tradi çã o: Arquitetura brasileira do S é culo XX. 20


Hospital Sarah Kubitschek Salvador Clique aqui para ir ao acervo do projeto

Fonte: Nelson Kon SOBRE A OBRA

Ficha técnica Arquiteto: João filgueras lima (Lelé) Ano de projeto: 1991 Ano de construção: 1991 - 1994 Localização: Av. Presidente Tancredo Neves, 2782 Caminho das Árvores- Salvador – BA Área do terreno: área construída:

Fonte: Nelson Kon.

Fonte: Nelson Kon.

Localizado na cidade de Salvador, na Avenida Presidente Tancredo Neves, o Hospital Sarah Kubitscheck, unidade de Salvador é um importante hospital da Rede Sarah, uma vez que foi o primeiro realizado pelo Centro de Tecnologia da Rede Sarah (CTRS), inaugurando um novo sistema construtivo na obra de Lel é , uma vez que o mesmo foi usado como modelo as unidades da Rede Sarah posteriores. Nesse projeto o arquiteto mesclou componentes pr é fabricados de argamassa armada e estruturas met á licas, assegurando flexibilidade da constru çã o e rigor t é cnico, o que facilitou a introdu çã o de novas formas e solu çõ es para os entraves encontrados pelo arquiteto. A partir desse novo modelo de constru çã o, Lel é conseguiu expandir e desenvolver novos m é todos em rela çã o ao conforto t é rmico e luminoso, um desses, é o uso de sheds, elemento de destaque no projeto, com esse novo modelo, ele pode evitar a ventila çã o cruzada e o uso de ar

condicionado, evitando a propaga çã o de v í rus e bact é rias no ambiente hospitalar. O hospital apresenta um partido horizontal, ao longo de um extenso terreno, em contato com a natureza, estruturado em duas plataformas principais, no n í vel t é rreo, todo atendimento hospitalar e nas galerias subterr â neas toda a parte t é cnica do hospital. Essa galerias exercem um papel importante, ligada a sua fun çã o estrutural, flexibilidade e ventila çã o dos ambientes.

Fonte: Nelson Kon. Racionalidade como tradi çã o: Arquitetura brasileira do S é culo XX. 21


Fonte: GUIMARÃES,2010,p.97

Fonte: GUIMARÃES,2010,p.52

Fonte: Pinterest

Fonte: GUIMARÃES,2010,p.96

Fonte: Rede Sarah

Fonte: Nelson Kon

Fonte: GUIMARÃES,2010,p.23

Fonte: Nelson Kon

Fonte: Nelson Kon Racionalidade como tradi çã o: Arquitetura brasileira do S é culo XX.

22


referências bibliográficas ACÁCIO GIL BORSOI. Assembléia legislativa do Piaui. Disponível em: <http://acaciogilborsoi.com.br/projetos/anos80/assembleia-legislativa-do-piaui-1984/ >. Acesso em: 19 nov, 2020. AGUIAR, Monica; FAVERO, Marcos. MAM RIO: Forma-estrutura, tectônica e empatia. ArquiteturaRevista, v.15, n.2, jul/dez, 2019. ARCHDAILY. Clássicos da Arquitetura: Hospital Sarah Kubitschek Salvador / João Filgueiras Lima (Lelé). Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/01-36653/classicos-da-arquitetura-hospital-sarah-kubitschek-salvador-joao-filgueiras-limalele. Acesso em: 20 nov. 2020. ARCHDAILY. Clássicos da Arquitetura: Casa de Vidro / Lina Bo Bardi. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/0112802/classicos-da-arquitetura-casa-de-vidro-lina-bo-bardi>. Acesso em: 12 out. 2020. ARCHDAILY. Clássicos da Arquitetura: Assembléia legislativa do Piauí/ Acácio Gil Borsoi. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/01-159385/classicos-da-arquitetura-assembleia-legislativa-do-piaui-slash-acacio-gilborsoi?ad_medium=gallery>. Acesso em 21 nov, 2020. ARCHDAILY. Clássicos da Arquitetura: Ministério de Educação e Saúde / Lucio Costa e equipe. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/01-134992/classicos-da-arquitetura-ministerio-de-educacao-e-saude-slash-lucio-costa-eequipe?ad_medium=gallery>. Acesso em 11 out, 2020. ARCHTRENDS PORTOBELLO. Conheça a Casa de Vidro — a primeira obra de Lina Bo Bardi. Disponível em: https://archtrends.com/blog/casa-de-vidro-lina-bo-bardi/. Acesso em: 18 nov. 2020. ARQTEXTO. O passado mora ao lado: Lucio Costa e o projeto do Grande Hotel de Ouro Preto, 1938/40. Disponível em: https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/22159/000336435.pdf?sequence=1>. Acesso em 20 nov. 2020. ARQUITETURA Racionalista. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2020. Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/termo4272/arquitetura-racionalista>. Acesso em: 10 de Out. 2020. ARQUIVO ARQ. Casa de Vidro (Residência Lina Bo Bardi). Disponível em: <https://www.arquivo.arq.br/casa-de-vidro>. Acesso em: 11 out. 2020. BLOG DA ARQUITETURA. CONHEÇA TODOS OS DETALHES DA CASA DE VIDRO, DE LINA BO BARDI. Disponível em: https://www.blogdaarquitetura.com/casa-de-vidro/. Acesso em: 18 nov. 2020. BONDUKI, Nabil (Org.)Affonso Eduardo Reidy, São Paulo: Editorial Blau/Instituto Lina Bo e P.M. Bardi, 2000. BRUAND, Yves. Arquitetura contemporânea no Brasil. São Paulo, Perspectiva, 1981. BRUNA, Paulo. Arquitetura Italiana Racionalista nos Anos 1930. Pós R. Prog. Pós-Grad. Ar quit. Urb. FAU USP, São Paulo, n.4. 1995. CABRAL, M. I. R. LINA BO BARDI, ARCHITETTO E DESIGNER: UM ESTUDO DE CASO SOBRE A FASE ITALIANA (1939 -1946). 1. ed. Ponta Grossa, PR: Atena Editora, 2019. p. 1-123. CASACOR. A história da Casa de Vidro, de Lina Bo Bardi, no Morumbi. Disponível em: <https://casacor.abril.com.br/arquitetura/ahistoria-da-casa-de-vidro-de-lina-bo-bardi-no-morumbi/>. Acesso em: 11 out. 2020. CAVALCANTI, Lauro Pereira. Moderno e brasileiro: A história de uma nova linguagem na arquitetura. (1930-60). Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed, 2006. COLQUHOUN, Alan. Modernidade e tradição clássica. Ensaios sobre arquitetura 1980-87. 1989. FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Minidicionário Aurélio da língua portuguesa. Curitiba: Ed. positivo, 2009. GUIMARÃES, Ana Gabriella Lima. A obra de João Filgueiras Lima: no Contexto da Cultura Arquitetônica Contemporânea. Orientador: Prof. Dr. Hugo Segawa. 2010. 143 f. Tese (Doutorado em Arquitetura e Urbanismo) - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010. ILUMINE O PROJETO. Grande Hotel de Ouro Preto: A disputa entre a arquitetura modernista de Oscar Niemeyer e o projeto neocolonial de Carlos Leão. Disponível em: http://ilumineoprojeto.com/grande-hotel-de-ouro-preto-a-disputa-entre-aarquitetura-modernista-de-oscar-niemeyer-e-o-projeto-neocolonial-de-carlos-leao/>. Acesso em: 20 nov. 2020.


referências bibliográficas INSTITUTO BARDI. Casa de Vidro. Dispon í vel em: <http://institutobardi.com.br/?page_id=11>. Acesso em: 11 out. 2020. Jo ã o Batista Vilanova Artigas, Curitiba, 1915-2015. In: Vitruvius. Setembro, 2015. Dispon í vel em: <https://www.vitruvius.com.br/revistas/read/resenhasonline/14.165/5675>. Acesso em: 10 de Out. 2020. KIEFER, Fl á vio. MAM, museu de arte moderna do Rio de Janeiro, MASP, museu de arte de S ã o Paulo, Paradigma brasileiros na arquitetura de museus. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, jun/1998. MAHFUZ, Edson. The importance of being Reidy. In: Vitruvius. Dispon í vel em: <https://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/04.040/652>. Acesso em: 11 out. 2020. MARQUES, Andr é Felipe Rocha. A obra do Arquiteto Jo ã o Filgueiras Lima, Lel é : Projeto, t é cnica e racionaliza çã o. Orientador: Alibio Guerra. 2012. 305 f. Disserta çã o (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) - Universidade Presbiteriana Mackenzie, S ã o Paulo, 2012. Mies e Artigas: a delimita çã o do espa ç o atrav é s de uma ú nica cobertura. In: Vitruvius. Dispon í vel em: <https://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/09.108/52>. Acesso em: 11 out. 2020. MONTEIRO, Jorge Isaac Per é n. Ventila çã o e Ilumina çã o Naturais na obra de Jo ã o Filgueiras Lima, Lel é : Estudo dos Hospitais da Rede Sarah Kubitschek Fortaleza e Rio de Janeiro. Orientador: Rosana Maria Caram. 2006. 250 p. Disserta çã o (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) - Escola de Engenharia de S ã o Carlos da Universidade de S ã o Paulo, S ã o Carlos, 2006. Museu de arte moderna Rio de Janeiro - MAM. Dispon í vel em: <https://www.mam.rio/>. Acesso em: 7 Out, 2020. NELSON KON. Casa de Vidro, Lina Bo Bardi - S ã o Paulo/SP, 1950. Dispon í vel em: http://www.nelsonkon.com.br/casa-de-vidro/. Acesso em: 17 nov. 2020. NELSON KON. Hospital Sarah Kubitschek Salvador, Lel é - Salvador/BA, 1994. Dispon í vel em: https://www.nelsonkon.com.br/hospital-sarah-kubitschek-salvador/. Acesso em: 20 nov. 2020. NETO, Jos é Ferreira Nobre. Pr é Fabrica çã o aplicada a estabelecimentos assistenciais de sa ú de: O caso dos Hospitais Sarah. Orientador: Antonio Pedro Alves de Carvalho. 2010. 42 p. Monografia (Especialista em Arquitetura de Sistemas de Sa ú de) - Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2010. PEREIRA, Ma í ra Teixeira. As casas de Lina Bo Bardi e os sentidos de habitat. Orientador: Sylvia Ficher e Andrey Rosental Schlee. 2014. 380 f. Tese (Doutorado em Arquitetura e Urbanismo) - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Bras í lia, Brasilia, 2014. PORTAL IPHAN. Í cone do modernismo, Pal á cio Gustavo Capanema (RJ) tem fachas restauradas. Dispon í vel em: http://portal.iphan.gov.br/noticias/detalhes/4826/icone-do-modernismo-palacio-gustavo-capanema-rj-temfachadas-restauradas>. Acesso em: 20 nov. 2020. PUPPI, Marcelo. O RACIONALISMO ESTRUTURAL E AS FONTES DA ARQUITETURA MODERNA BRASILEIRA: M É TODO, DEFINI ÇÕ ES E POTENCIAL DA PESQUISA. IV Enanparq, Porto Alegra, 2016. RACIONALIDADE. In: DICIO, Dicion á rio Online de Portugu ê s. Porto: 7Graus, 2020. Dispon í vel em: <https://www.dicio.com.br/racionalidade/>. Acesso em: 14/11/2020. VITRUVIUS. A "desformaliza çã o da arquitetura de Lina Bo Bardi. Dispon í vel em: <https://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/14.165/5063>. Acesso em: 11 out. 2020. VITRUVIUS. A casa de Vidro de Lina Bo Bardi (1). Dispon í vel em: <https://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/01.004/980>. Acesso em: 11 out. 2020. VITRUVIUS. Grande Hotel Ouro Preto. Dispon í vel em: https://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquiteturismo/09.100/5633>. Acesso em: 20 nov. 2020. VITRUVIUS. Jo ã o Filgueiras Lima, ecologia e racionaliza çã o. Dispon í vel em: https://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/16.181/5592. Acesso em: 20 nov. 2020. VITRUVIUS. Lina Bo Bardi. 1951: Casa de Vidro, 1964: “Niente Vetri” (Pavilh ã o e recinto: o desenvolvimento de dois tipos). Dispon í vel em: https://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/07.082/265. Acesso em: 17 nov. 2020. VITRUVIUS. O edif í cio do Minist é rio da Educa çã o e Sa ú de (1936-1945): museu “vivo” da arte moderna brasileira. Dispon í vel em: <https://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/06.069/376>.Acesso em 11 out, 2020. VIVA DECORA. Os segredos por tr á s da Casa de Vidro Lina Bo Bardi. Dispon í vel em: https://www.vivadecora.com.br/pro/arquitetos/casa-de-vidro-lina-bo-bardi/. Acesso em: 17 nov. 20200.



Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.