Aniversario de Brasilia - teste

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56 BRASÍLIA


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Diretor de Redação Orlando Pontes ojpontes@gmail.com Diretor de Arte Gabriel Pontes redacao.bsbcapital@gmail.com Diretor Comercial Júlio Pontes comercial.bsbcapital@gmail.com Diretor-Executivo Daniel Olival danielolival7@gmail.com

AO LEITOR Ovitios expel ipsa cum consequiate ma doluptam ipidebit volupta turest endipit hiciumquia nulpa sum excepre molorum aspedi num facimus, id que et apis eatibus eostrum eum quisque etur as volest quatecum qui dolecum quide nonsequ istionseque rempel magnis debitibus volores aut ute dolendem et laut vendisci rempe nobit quiam, seque vellor antiberro te dissin nonsequae la providi psamusame nihit qui asi nones molupta quianim ustrunt, as peratquae nusdae volorro enetur mossint faccabo. Ebisit, endis adi voloribus molenectem. Igendi cum, alis de voluptatis quatur, cum quidendi ut et aut fugiat enissim dolendem et occatur, simpore aut mi, nimi, niantem et eveles quas excea si doluptatus, occatquis et autet occatem faccatis molo quam nonsequibus qui atios eatia autatia doluptae seque veriscitis a pa pero blant lictiostemo beatem. Ut lam voluptat et minveli aessitati dolupicia doluptur aperspe riberum aut asit est invenimodis a conectur sequiaspis pro con pel ea quo iunt abore volut ut quam ium in expe eatemporrori conseque desciamus et andem. Nem de preratem iuntore mporiore net ut audanitatur militatquia sam expliam nobitaqui omnis nos eiusdae nusam, offic temporit fugias ut vellam quis doluptat lis soloremporro cor ad qui nis ut quasperspel mint aceped molorio nsedictem. Ercil inci ut eost, sitium volectiatin reperch icipsum fuga. Et facepe atem. Nam, omnit eicil ma quo to mo volorepelit lab ipsam, sim aut aut fugiae libus et ullor sae pratur, alitatet qui dolupta temporero el modiciis dollaut offic temolorum quid ut modi aliquas doloren ditatque alibus invera si dem lam rae molent re ne vit, esto ex exereribus et quis dunte natet pe molores equist quas niscips aperfer feraerum necatia pa poremqu idipsus. Quissitatio. To ditiandelles destisin etusam que volorporro cus. Optam, aut idis suscius, utem nos eatur molupid et, sequo cus et auditias molor repelic tem nones et deliberum quam, natemquas nume sequibus. Obit quatur? Sequo quati dolore, sinulparum hit, sedis mi, officilis dipitatur suntora dolupie ndiassi tataspero omnis di architatent eum quossequis alis etur rem veratem rem que quo volupti blaboreptur, sit unto blandis


A cidade acalmou logo depois das dez Nas janelas a fria luz da televisão divertindo as famílias Saio pela noite andando nas ruas Lá vou eu pelo ar asas de avião Me esquecendo da solidão da cidade grande Do mundo dos homens num vôo maluco Que eu vou inventando e vôo até ver nascer O mato, o sol da manhã, as folhas, os rios, o azul Beleza bonita de ver nada existe como o azul Sem manchas do céu do Planalto Central E o horizonte imenso aberto sugerindo mil direções E eu nem quero saber se foi bebedeira louca ou lucidez.

Céu de Brasília Flávio Venturini


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Meu pedaço de bom caminho Renato Rainha (*)

Não nasci em Brasília, infelizmente. Sou natural de Presidente Prudente, uma linda e progressista cidade do interior de São Paulo. Também tive a honra de morar alguns anos em Barretos – SP. Cheguei ao Distrito Federal, mais precisamente em Taguatinga, em 1973, acompanhando meus pais, que para cá se mudaram na busca de melhores condições de vida. Naquela época, Brasília e as então denominadas cidades-satélites ainda não estavam consolidadas. Construções e poeira por toda a parte eram a marca do Distrito Federal. Apesar de todas as dificuldades e da simplicidade daqueles tempos, havia muita alegria em todos os lugares. As pessoas se comunicavam mais, frequentavam as casas umas das outras, conversavam constantemente sentadas em bancos de madeira que os próprios moradores colocavam nas calçadas. Desfrutáva-

mos de segurança. Podíamos andar nas ruas com toda tranquilidade. Educação e saúde públicas tinham muita qualidade. Tive a honra de estudar em escolas públicas exemplares, como as Escolas Classes 23 e 06 e o CETN, em Taguatinga. Hoje, nós que amamos Brasília e conhecemos sua história e sua gente maravilhosa, estamos intensamente preocupados com a queda da qualidade de vida e dos serviços públicos da capital de todos os brasileiros. A insegurança tomou conta da nossa gente. Os hospitais, centros e postos de saúde não dão conta da demanda e os nossos doentes sofrem mais e mais a cada dia. As escolas públicas estão totalmente sucateadas e sem estrutura para acolher os nossos alunos. Além do mais, Brasília, que recebia corruptos de outros Estados, passou também, lamentavelmente, a ter seus

próprios corruptos, muitos inclusive com atuação na política nacional. Por isso, cabe a cada cidadão brasiliense, nato ou de coração, cuidar da cidade a que pertence e manter um olhar atento para aquilo que é de todos. Seja com pequenas ações na sua vizinhança, seja fiscalizando e denunciando aos órgãos de controle as irregularidades que encontrar. Sou imensamente grato por tudo o que Brasília me proporcionou. Aqui pude estudar, me formar e exercer minha profissão. Aqui nasceram meus filhos. Aqui construí minhas sólidas amizades. Brasília é o meu pedaço de bom caminho, é a cidade do nascer e do pôr do sol mais lindos do mundo. Tenho muito orgulho de ter escolhido Brasília como a minha terra, o meu recanto, o meu paraíso.

(*) Conselheiro presidente do Tribunal de Contas do DF


Embarcando no sonho de JK José Matos

Quando o governo oculto do mundo precisa de alguém para realizar um trabalho importante, incumbe aos psicólogos siderais a escolha da pessoa adequada e outros, assemelhados, para assessorá-lo ou substituí-lo, caso tenda ao fracasso. Junto a estes, milhares ou milhões candidatam-se como coadjuvantes para ajudá-lo na implementação do programa. Quando Jesus veio à Terra, candidatos de todos os tipos e níveis também vieram para ajudá-lo, inclusive com sacrifícios pessoais, como os cristãos queimados nos circos romanos, doentes para serem curados, ricos para ajudá-lo em suas despesas, pessoas simples para receber ensinamentos importantes, e escritores para divulgar seus feitos e ensinamentos. Numa escala menor, tivemos, no Brasil, JK, vindo com a missão de construir a capital federal. Imediatamente, milhares de brasileiros e estrangeiros, aparentemente em busca de realizações materiais, estavam de uma forma inconsciente colaborando para que o Dr. Juscelino cumprisse a programação estabelecida pelo governo oculto. Sim, há um governo oculto do mundo que preside o (*) Dedo duro José Matos

Tur, sit dolorem quo voles dolorem aliat eum, nonsequ ibeaquam ut magnatu ribuscienis istis digent faccum volestenis repudipGenda sendi officat Is esGitate moluptae everemp oriasped

desenvolvimento da humanidade, ensinam todas as tradições espiritualistas. No meu caso, convidado por minha irmã para vir estudar, não imaginava que tinha sido convocado para ajudar a construir o sonho de JK na área do Magistério. Encontrei e encontro a grande satisfação de exercê-lo em Matemática, Contabilidade, Economia e Direito. No livro "Missionarios da Luz", de Chico Xavier, vamos conhecer o significado da palavra "completista": a pessoa que cumpre a sua programação existencial em relação a si e ao próximo. É quase certo que JK foi um "completista".

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Amor incondicional Caroline Romeiro Sou nutricionista clínica, nascida em Brasília em 1983, filha de pai mineiro e mãe tocantinense. Aos 33 anos, sou mãe de um príncipe de um ano e dez meses, brasiliense como eu. Sou apaixonada por minha cidade e grata a Brasília, que me viu nascer e hoje assiste ao crescimento de meu filho. Aqui sempre tive oportunidades de me tornar uma cidadã, de estudar, de trabalhar e progredir. Sou de uma geração em que os pais já trabalhavam fora o dia inteiro. Assim, a escola sempre teve uma grande importância na minha vida. Afinal, era na escola onde eu passava a maior parte do dia. Estudei dos cinco aos 14 anos no colégio católico Notre Dame. As amizades que fiz lá duram até hoje. Reunimos nossa turma todos os anos.

Tur, sit dolorem quo voles dolorem aliat eum, nonsequ ibeaquam ut magnatu ribuscienis istis digent faccum volestenis repudipGenda sendi officat Is es Fiz o segundo grau no Leonardo da Vinci, na Asa Sul. Assim como o Notre Dame, a escola também era meu segundo lar. Fiz grandes amizades, pessoas especiais que estão sempre comigo. Em 2001, entrei na Universidade de Brasília (UnB), no curso de Nutrição, que mudou a minha vida, literalmente! Na UnB fiz amigos e conheci profissionais que são referên-

cia na minha vida. Após me formar, fui trabalhar no Iate Clube, onde enfrentei muitos desafios, mas consegui vencer todos eles! Em 2009, iniciei o mestrado acadêmico na UnB. Minha pesquisa – uma parceria entre a universidade e Secretaria de Saúde do DF – resultou na implementação de um programa de intervenção nutricional e de atividade física na cidade de São Sebastião, para indivíduos com excesso de peso. Atualmente, sou professora do curso de Nutrição da Universidade Católica e aluna de doutorado em Educação Física. Como visto, Brasília sempre me apresentou oportunidades muito interessantes, tanto em relação aos aspectos pessoais como profissionais. Parabéns Brasília, minha terra, meu amor!


entrevista

Rollemberg, O conciliador Orlando Pontes No final da tarde de terça-feira (12), nove dias antes do aniversário de 56 anos de Brasília, o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) recebeu o Brasília Capital em seu gabinete no Palácio do Buriti entrevista. A pauta era para falar sua relação com a cidade onde ele chegou com apenas nove meses de vida. Mas o governador não se furtou a falar de outros assuntos mais espinhosos. Às vésperas da votação pela Câmara dos Deputados da admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, realizada na semana passada, ele defendeu a instalação da cerca que dividiu ao meio a Esplanada dos Ministérios para evitar confrontos entre manifestantes contra e a favor do afastamento da presidente da República. Confessou, como homem religioso que diz ser, que ás

Equo bernatu rehenestiur? Ugiassi temporeptae. Ihitias doluptus reic temo eraeper emoste sed moditia niscidus nobit, nossin es modisi que velestiorum comni berunderru vezes se vê a meditar por que Deus lhe confiou a missão de estar à frente do Governo do Distrito Federal num momento tão delicado da quadra política nacional e local. Em seguida, mais aliviado, admitiu ter dedicado os primeiros quinze meses de sua gestão “governando pra dentro”, para colocar a casa em ordem. Ao dizer que as contas estão mais equilibradas, desfiou o rosário de obras que liberou pelos quatro cantos do Distrito Federal. Por último, já descontraído e sorridente, Rollemberg lembrou de sua adolescência, de sua relação com a água e dos

lugares que admira em Brasília e nas cidades-satélites. Para realçar sua personalidade conciliadora, disse que, mesmo sendo morador da Asa Sul, acabou se casando com uma menina da Asa Norte quando os jovens das duas pontas da capital da República alimentavam uma rixa, nos anos 1970 e 80. Conheça aqui um pouco mais o governador do DF. BC – Como é estar à frente da cidade num momento histórico de exacerbação política tão aguda? Rollemberg – Sou uma pessoa muito religiosa, e muitas

vezes, nas minhas orações, eu fico perguntando o por quê de eu ser o governador exatamente neste momento tão conturbado da história de Brasília e do Brasil. Confesso que tem sido muito difícil. Tenho vivido exclusivamente para o Governo de Brasília. Desde que eu ganhei a eleição até este momento acabou minha vida pessoal. Mas eu acredito muito no nosso povo. Sempre depois da tempestade vem a bonança. BC – Qual a saída o senhor imagina para Brasília e para o Brasil? Rollemberg - Nós estamos

passando por um momento muito difícil da vida brasileira. Nós vamos ter que mudar. O Brasil vai ter que mudar muitos dos seus paradigmas em relação à política e à economia. Eu tenho muita confiança de que nós vamos ter um país melhor depois de tudo isso. É claro que a gente espera que o país possa superar essa crise o mais rápido possível, porque a crise, especialmente a econômica, traz muitos danos aos estados e isso compromete muito a nossa capacidade de arrecadação e, ao comprometê-la, dificulta que a gente possa fazer investimentos na melhoria da qualidade de serviço e, sobretudo, naquelas regiões que mais precisam do Estado, que são as regiões mais pobres da cidade. BC – Como era curtir Brasília antes de entrar para a


política? Rollemberg - Brasília é uma cidade maravilhosa. Brasília é muito diversa, como, por exemplo, do ponto de vista ambiental. É uma cidade que reúne alguns tesouros que eu pessoalmente gosto muito. Eu gosto muito de água. Então eu poderia citar aqui o Lago Paranoám que é um lugar belíssimo. Desde criança eu frequentava o Cota Mil. Depois, quando fui secretário de Turismo, houve o despertar do meu olhar mais atento para o Lago e o potencial dele para gerar emprego, entretenimento e lazer. O Projeto Orla abriu as portas para a compreensão do Lago. BC – Que outros lugares o senhor apontaria com essas características? Rollemberg – Temos a Chapada imperial, que é um lugar maravilhoso; a cachoeira da Cidade da Paz; temos o Parque da Cidade; e a Água Mineral, que são lugares pre-

Tur, sit dolorem quo voles dolorem aliat eum, nonsequ ibeaquam ut magnatu ribuscienis istis digent faccum volestenis repudipGenda sendi officat Is esRoremod estrum aut quaecepudi ut facipsam

ciosos e pelos quais eu tenho um apreço enorme. BC – E as baladas? Rollemberg – Brasília tem uma grande diversidade cultural. É uma cidade de muitas festas. Na minha adolescênci,a a cultura era de festas nas casas de amigos. A minha própria casa foi, durante muito tempo, ponto de encontro de festas. Eu tenho lembranças muito positivas disso. Mas também dispomos de espaços como o Clube do Choro; o Cine Brasília, com o Festival

de Cinema; e o próprio Teatro Nacional. BC – O senhor curtiu o Projeto Cabeças? Rollemberg – O projeto Cabeças fez parte da minha juventude. A partir de um determinado momento, isso tem muito a ver com a política. Eu passei a ter uma relação muito forte com as diversidades de Brasília. Eu tenho uma relação muito forte, por exemplo, por Planaltina, com a Festa do Divino. Desde a primeira vez que eu girei uma Festa do Divino, durante nove dias a cavalo, acampando com os foliões do Divino, eu me apaixonei por aquela festa e nunca mais deixei de ir. Todos os anos eu vou à Festa do Divino. Assim como adoro assistir a Via-Sacra, no Morro da Capelinha. BC – O que essas manifestações culturais lhe ensinaram para a vida? Rollemberg – Lembro-me, quando fui secretário do Turismo, que eu levei o Joãozinho Trinta para assistir a Via-Sacra de Planaltina e ele chorava copiosamente. Ficou super emocionado, e me disse que nunca tinha visto um espetáculo tão bonito. BC – E em relação a outras cidades do DF? Rollemberg – Adquiri também uma relação muito forte com Ceilândia. Sou frequentador assíduo, independente de campanha – e as pessoas sabem disso –, da feira da Ceilândia. Paro, sempre que posso, na feira, vou à barraca do Naldo para comer uma dobradinha. Faço isso com o maior prazer. Tomo uma cervejinha, encontro os amigos. Enfim, essas coisas de Brasília são muito interessantes, Brazlândia também é uma cidade onde fiz muitas amizades. Hoje posso dizer que fiz amigos em todos os lugares do DF. BC – O que lhe dá mais prazer nessas ocasiões? Rollemberg – Participo de cavalgadas. É uma coisa que gosto muito de fazer. Tem

cavalgada no Gama, em São Sebastião, em Planaltina, em Brazlândia. Então, Brasília é uma cidade muito diversa, e que oferece, diferentemente do que pensam alguns, muitas oportunidades. E uma coisa legal de Brasília é que nós temos aqui um pouco de cada cultura. Se você quiser ir a um samba, em Brasília você poderá encontrar vários lugares que tocam samba; você tem rock; o forró em Brasília é disseminado; chorinho. Você tem os grupos de frevo no Plano Piloto e na Ceilândia. Em Sobradinho tem o Bumba Meu Boi do Teodoro, que o Guará continua lá mantendo a tradição, mesmo depois da morte do senhor Teodoro. Temos um conjunto, uma profunda diversidade cultural que deve ser valorizada e apreciada por todos. BC – É perceptível a sua paixão pela diversidade musical. Não lhe corta o coração o estado de abandono da Escola de Música de Brasília?

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Rollemberg – É uma coisa que me incomoda profundamente. Desde quando fui deputado e senador, eu sempre busquei apoiar a Escola de Música. Destinei emendas parlamentares para a Escola de Música. Fico triste porque vejo ali uma crise na relação das pessoas com a gestão, e que trazem imensas dificuldades à BEM. E nós temos dificuldade de agir, porque ali houve uma eleição. Um


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diretor foi eleito. Qualquer intervenção ali tem conseqüências. Mas a situação está chegando a um extremo tão grande que nós estamos encaminhando um processo de intervenção na Escola de Música (*). Eu fico muito triste quando eu vejo a incapacidade das pessoas de se entenderem e de buscar construir uma alternativa para uma coisa tão positiva, como a EMB.

BC – Na sua época de adolescência havia uma certa rivalidade entre a galera da Asa Sula e a da Asa Norte. Qual era a sua participação? Rollemberg – Eu, pra acabar com essa rivalidade, me casei com uma menina da Asa Norte. É a prova de que sou conciliador (risos). BC – Como anda a relação com sua família? E seus filhos, preferem a Asa Sul ou a Asa Norte? Rollemberg - Meus três filhos moram no Park Way. E eu tenho um orgulho muito grande deles, porque todos estão muito bem encaminhados e se constituindo profissionalmente por méritos próprios. Fico muito feliz com isso. BC – Alguém pretende seguir a carreira política? Rollemberg – Creio que não. Tenho uma filha, a Gabriela, que é advogada eleitoral, muito bem sucedida, que me ajuda, me orienta muito do ponto de vista eleitoral. Tenho o Ícaro, que decidiu ir pra iniciativa privada trabalhar numa empresa de seguros, e hoje está muito bem, sendo premiado e sendo um dos mais eficientes profissionais da área. E ainda tenho o caçula, Pedro Ivo, que se formou recentemente em Direito e está, neste momento, fazendo prova da OAB. Já passou na primeira fase, e estamos aguardando ai a segunda vir. Agora tenho uma neta, que é a alegria da família. Já somos quatro gerações da família. Tem minha mãe, minha esposa, meus filhos e minha neta Mel que é uma figurinha. BC – 2018 é logo ali? Rollemberg (risos) – 2018 nunca esteve tão longe. A luta do dia a dia tem sido tão grande que não nos permite pensar em 2018. Temos que pensar no final de cada mês, no final de cada ano. Ou seja, são muitos desafios a enfrentar no dia a dia até chegar no final do ano. Imagina chegar em 2018.

As preferidas do Governador

Lugar preferido: Parque da Água Mineral

Lugar preferido: Parque da Água Mineral

Lugar preferido: Parque da Água Mineral

Lugar preferido: Parque da Água Mineral


uma senhora sempre jovem Omnimusam veri ute nus mi, cum aliquia nihillatur, adis quias quat que delecusda perspel is ipidebissima volorro odis sed modit quo et eliquodit occatist, voluptatur alitibus ut latiaArumquasperit rerciis moluptatur apiet,

Celina Leão (*) Falar de Brasília nos seus 56 anos é simples, porque é uma cidade nova, saudável e dinâmica. Mas difícil por vê-la tão jovem, com problemas de uma cidade antiga. A população cresce galopantemente, a cada ano, o que demanda mais atenção dos governantes e de todos nós nos requisitos básicos para uma qualidade de vida melhor, como saúde, educação e segurança. Entretanto, o que eu posso afirmar, como parlamentar que está à frente da Câmara Legislativa e, como tal, desejo e trabalho por dias melhores para a capital de todos os brasileiros. No Legislativo, temos não só oportunidade, mas obrigação de zelar pelo bem deste Patrimônio Histórico da Humanidade, como foi declarada em 1987, pela Unesco. Não bastam projetos de lei, mas leis efetivas, regulamentadas. Leis que façam com que o DF ande a passos largos a fim de garantir que Brasília continue sendo uma das mais belas e modernas cidades do País. Muito antes de ser construída, Brasília foi profetizada em Turim, Itália, pelo padre salesiano João Bosco. Ele sonhou que uma grande civilização iria nascer entre os paralelos 15 e 20 exatamente no local em que Brasília foi construída.


O sonho de Dom Bosco se realizou, e hoje podemos nos considerar como essa grande civilização. Vivemos nesta região que chamou a atenção de gente de todo o Brasil, desde a época da sua construção até os dias atuais. Todos em busca de oportunidades e da qualidade de vida que esbanja o Planalto Central do País. Sua natureza exuberante encanta biólogos e nos faz acreditar que, aqui, é mesmo um lugar dos sonhos, mas que precisa ser cuidado e bem administrado. Que os visitantes sejam bem

recebidos, que encontrem a energia e a paz que o Cerrado oferece. E que sua população, tanto a que a adotou como cidade natal, como a nascida aqui, tenham sabedoria para fazer de Brasília a melhor cidade do mundo para se viver. Há 56 anos, após mil dias de construção, o presidente Juscelino Kubitschek inaugurou a Capital da Esperança, instalando o Distrito Federal, no Planalto Central. A antiga solidão de que muitas pessoas falavam nos primeiros anos de vida de Brasília ficaram para trás. Deu

lugar à efervescência do cérebro das mais altas decisões nacionais. Neste aniversário da Capital Federal, desejo passar e repassar muitas vezes por todos os seus cantos e observar os desenhos de todos os prédios públicos e residenciais que me encantam. Apreciar a arquitetura de Oscar Niemeyer e o projeto urbanístico de Lúcio Costa, para homenageá-la de perto. Tenho fé e confiança de que o amanhã reserva um grande destino para Brasília, esta senhora sempre jovem.

(*) Deputada distrital pelo PPS e Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal


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Um povo de bem no avião terrestre


Luís Gabriel de Sousa (*)

“Véi”, foi aí que nasci e vivi por 21 anos, mas a vida me afastou do céu azul e inconfundível da Capital. Não tenho mais Parque da Cidade para jogar vôlei e andar de patins aos finais de semana; muito menos Feira Permanente pra comprar, comer e ouvir “freguês” e “freguesa”; ruas largas como o “Eixão”, ah, isso é impossível. Andar sobre as asas é coisa de doido. Procurar endereço com códigos alfabéticos e numéricos? Não, aqui é tudo nome grande, e quando eu falo das QNN, SQN, SQS, passo por maluco; Conjunto A, B, C? Mais maluco ainda. Quadras em linha reta? Cidade plana? Setores específicos e clima seco de verdade? Não, não, não. Ipês amarelos, Clube do choro onde não tem choro e as pessoas riem e ouvem o que temos de melhor na música também não têm. Grama marrom, céu estrelado, concurseiros pra tudo quanto é lado muito menos. Nordeste, Norte, Sul e Sudeste no mesmo metro quadrado, comida típica do Brasil inteiro? Não, não tem. Chamar alguém de “Véi” aqui é só para o pessoal da boa idade, mas no sentido pejorativo mesmo, e quando eu me expresso, ainda me dizem: “que sotaque engraçado”. Sotaque? Que sotaque? Quem nasce em Brasília sabe que não tem sotaque. E não venha dizer que é cidade de ladrão não, porque se tem um povo de bem é esse povo que forma o avião terrestre e as cidades-satélites compondo o quadradinho no centro do mapa. Parabéns, brasilienses; parabéns, Brasília.

(*) Escritor brasiliense radicado em Curitiba (PR)

Grupo Folha Seca Clube do Choro Iniminvenimus sequaestiis inis rerum fugiaSunt, odit

Parque da CidadeDusamet lit endus molenis dit rest eatemque explam fuga. Nequas excerum eos que dollabore volendae nonsed utem necus accus, officipis

IpêNus. Oluptiatur? Qui voloreperrum ex et exceped estia voluptatisi rehendu ndaecae porest volum a corporrum ipid qui audionsequi velliquiam essequi a quam fugita eius


Um simples pedido a S達o Pedro


Fernando Pinto Paranoá, do alto da Ponte JK. Como mencionei em minha autobiografia O Menino que Tinha Medo de Gente, publicada recentemente, minha súbita e profunda paixão por Brasília aconteceu no exato momento em que pisei o chão brasiliense, na manhã de 23 de fevereiro de 1960, para cobrir, pela Última Hora, a visita do general Dwight Eisenhower, então presidente dos Estados Unidos, que seria ciceroneado por JK. Mas esse indelével sentimento de amor implícito não foi motivado pela beleza arquitetônica projetada por Niemeyer, até porque de concreto concluído só havia mesmo o Itamaraty, os dois blocos do Congresso Nacional, os prédios do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal, ladeados pelos esqueletos dos edifícios dos ministérios. Na verdade, o que me envolveu como um manto sagrado foi o que os espíritas chamam de energia cósmica, o que não era o caso de quem, como eu, era e continua fiel à sua fé presbiteriana. E essa mesma sensação de bem-estar e deleite, eu continuaria sentindo nos retornos como repórter à cidade em formato de avião, que conquistaria a admiração mundial. Foi assim na inauguração da Capital, em 21 de abril daquele abençoado ano de 1960; na posse de Jânio Quadros, em 31 de janeiro 1961, e na sua surpreendente renúncia sete meses depois, em 25 do aziago agosto; na tentativa frustrada de golpe militar, quase logo em seguida, pelo trio de ministros: general Odílio Denys, brigadeiro Grum Moss e almirante Sílvio Heck; no fechamento do Congresso Nacional pelo ditador-general Castelo Branco; e incontáveis vezes, profissionalmente, até que vim para ficar, em 1981, e me inserir, eternamente, no coração da cidade Bem-Amada (**). Desde então, procuro usufruir o conforto que a Capital oferece aos seus moradores, incluindo a caminhada matinal sob a abóbada de árvores frondosas, das quais ouço os trinados maviosos de sabiás e o alegre pi-pi-pi dos pardais. Como aqui em casa minha mulher Ledinha, meus filhos Fernanda, Cláudio, meu genro Marcus são todos espíritas e acreditam na reencarnação, caso aconteça comigo, pedirei a São Pedro, o porteiro do Céu, para renascer em Brasília, de preferência numa maternidade da Asa Sul. Amém! (**) Já está registrado em Cartório: depois de morto, meu corpo será cremado e as cinzas serão jogadas no Lago Paranoá, do alto da Ponte JK.


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