ASTM_Resistencia_Concreto_a_Cloretos[1]

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Licença de uso exclusivo para Furnas Centrais Elétricas S.A. Cópia original impressa pelo sistema GEDWEB EM 30/06/2009

Designação: C 1202 – 09

Método Padrão para Indicação Elétrica da Resistência do Concreto à Penetração dos Íons Cloreto 1 Esse padrão foi estabelecido sob a designação fixa C 1202; o número imediatamente seguinte à designação indica o ano da aprovação original ou, em caso de revisão, o ano da última revisão. O número e parêntesis indicam o ano da última reaprovação. O epsilon sobrescrito (ε) indica uma modificação editorial desde a última revisão ou reaprovação.

Abrangência 1 1.1 Esse método cobre a determinação da condutância elétrica do concreto com o intuito de se obter uma rápida indicação da resistência desse material à penetração dos íons cloretos. Este método se aplica aos tipos de concreto onde as correlações foram estabelecidas entre esta técnica e procedimentos de imersão em solução de cloretos por longos períodos, como as descritas em AASHTO T 259. Exemplos dessas correlações são debatidos nas Referências 1-5. 2. 1.2 Os valores estabelecidos em unidades do sistema inglês (polegadas – libras) devem ser tratados como padrões, exceto quando as unidades do sistema internacional (SI) forem mencionadas antes e seguidas por unidades do sistema inglês em parêntesis. 1.3 Este método padrão não se propõe a relacionar todas as precauções de segurança, caso existam, relacionadas à sua utilização. Compete ao usuário deste método estabelecer práticas apropriadas de saúde e segurança e determinar as medidas necessárias antes do seu uso 1.

2.

Documentos de Referência 2.1 Padrões ASTM:3 C 42/C 42M Método para obter e testar corpos-de-prova obtidos de concreto extraídos com coroa diamantada e provenientes de vigas cortadas. C 192/C 192M Metodologia para preparo e Cura de Corpos-de-Prova em laboratório.

1

Esse método está sob jurisdição do Comitê da ASTM C09 de Concreto e Agregados de Concreto e está sob responsabilidade direta do Subcomitê C09.66 sobre Resistência do Concreto à Penetração de Fluidos. Nesta edição, o método foi aprovado no dia 1° de Maio de 2009 e publicado em fevereiro de 2005. Foi originalmente aprovado em 1991. A última aprovação foi em 2008 como C 1202 – 08

C 670 Metodologia para preparo e Cura de Corpos-deProva em laboratório. 2.2 Padrão AASHTO T 259 Método para analisar a resistência do concreto à penetração dos íons cloreto4 3. Resumo do Método 3.1 Este método consiste em monitorar a quantidade de corrente elétrica que passa através de fatias finas de 2 polegadas (51-mm) de corpos-de-prova extraídos com diâmetro nominal de 4 polegadas (102-mm) ou cilindros durante um período de 6 h. Uma diferença de potencial de 60 V CC é mantida através das extremidades do corpo-deprova, sendo uma das extremidades mergulhada em uma solução de cloreto de sódio e a outra em uma solução de hidróxido de sódio. A carga total que passa, em coulombs, está relacionada com a resistência do corpo-de-prova à penetração dos íons cloretos. 4.

Importância e Utilização 4.1 Este método consiste na avaliação laboratorial da condutância elétrica de amostras de concreto com a finalidade de se obter uma indicação rápida da resistência dessas amostras à penetração dos íons cloretos. Na maior parte dos casos os resultados da condutância elétrica mostram uma boa correlação com os métodos de imersão – como o AASHTO T 259 – quando efetuados com concreto com as mesmas misturas. 4.2 O método é adequado para avaliar materiais e proporções de materiais para propósitos específicos bem como para pesquisa e desenvolvimento. 4.3 A Idade da Amostra tem efeitos significativos nos resultados, dependendo do tipo de concreto e do procedimento de cura. A maior parte dos concretos, caso sejam submetidos a processo de cura adequados, tornam-se progressivamente e significativamente menos permeáveis com o tempo. 4.4 Este método foi desenvolvido originariamente para avaliar materiais alternativos, mas na prática o se uso se estendeu a aplicações como controle de qualidade e testes de aceitação. Nesses casos é fundamental que os procedimentos de cura e a idade da realização do método sejam claramente especificados.

2

Os números em negrito correspondem à lista de referências relacionadas no final deste método. 3

Para métodos padrões ASTM referenciados, visite a página da INTERNET da ASTM, www.astm.org, ou entre em contato com o Serviço de Atendimento ao Consumidor da ASTM pelo endereço service@astm.org. Para informações sobre o Annual Book of ASTM Standards, veja a Página de Sumário dos Padrões na página da INTERNET da ASTM.

4

Methods of Sampling and Testing, 1986, American Association of State Highway and Transportation Officials, 444 N. Capitol St., NW, Washington, DC 2001. **

Obs: Norma traduzida por:

Aloisio Alexandre Mendonça de Miranda


Licença de uso exclusivo para Furnas Centrais Elétricas S.A. Cópia original impressa pelo sistema GEDWEB EM 4.5 A Tabela 1 mostra uma relação qualitativa entre prova de diâmetro nominal de 4 polegadas (102-mm). Estão 30/06/2009 o resultado deste método e a penetrabilidade dos íons incluídos corpos-de-prova com diâmetro real variando de cloretos no concreto. 3,75 polegadas (95 mm) a 4,0 polegadas (102 mm). Outros 4.6 Deve tomar-se cuidado na interpretação dos diâmetros de corpos-de-prova podem ser testados com resultados deste método quando for usado em concreto com alterações apropriadas no desenho da célula condutora, superfícies tratadas, como por exemplo, concretos tratados onde se aplica a voltagem (veja 7.5 e Figura 1) com selantes para penetração. Os resultados deste método 4.7.1 Para diâmetros de corpos-de-prova diferentes neste tipo de concreto indicam baixa resistência à de 3,75 polegadas (95 mm), os resultados da carga total penetração de íons cloreto, em contrate com a maior passada C 1209 - 09 devem ser ajustados seguindo o procedimento resistência à penetração obtida em 90 dias com o método de mostrado em 11.2. Para corpos-de-prova de diâmetro menor imersão. que 3,75 polegadas (95 mm), cuidado específico deve ser Tabela 1 - Penetrabilidade do Íon Cloreto Baseada na tomado para cobrir e montar os corpos-de-prova para Carga que Passa assegurar que as soluções condutoras estão em contato com Carga que passa (coulombs) P a área inteira da parte terminal do corpo-de-prova durante a e análise. n 5. Interferências et ra bi li d a d e Ío n s Cl or et o > 4.000 2.000 – 4.000 1.000 – 2.000 Obs.: DIA. = DIÂMETRO 100 – 1.000 < 100

4.7

Alta Moderada Baixa DO TERMOPAR ORIFÍCIO Muito Baixa DIÂMETRO 0,188" Desprezível

5.1 Este método pode produzir resultados falsos quando o nitrito de cálcio tiver sido utilizado como aditivo durante o preparo do concreto. O resultado deste método em alguns concretos desse tipo pode indicar valores de carga elétrica (coulombs) mais elevados, ou seja, menor resistência à penetração de íons cloreto que análises efetuadas em concretos preparados com as mesmas misturas sem adição de nitrito de cálcio (amostras controle). Entretanto, o método de imersão em cloreto por período longo demonstra que os concretos preparados com nitrito de cálcio são pelo menos tão resistentes à penetração de íons cloretos que as amostras controle. Nota 1 — Outros materiais adicionados durante o preparo do concreto podem afetar o resultado deste método de modo semelhante. O ORIFÍCIO PARA ENCHIMENTO método de imersão por longo período é recomendado se um efeito de DIA.um 0,375" material adicionado for suspeito.

Os detalhes do método aplicam-se a corpos-de-

5.2 Uma vez que os resultados têm relação direta com a resistência elétrica do corpo-de-prova, a presença de

MÃO ESQUERDA – MOSTRADA MÃO DIREITA - MOSTRADA

NOTAS

1 Polegada (1") = 25,4 mm

PLUGUE BANANA

1) Diâmetro "A" deve ser 1/8 " maior que o diâmetro externo do corpo-de-prova 2) Desenho fora de escala 3) Vede o fio no orifício com adesivo de borracha de silicone 4) A tela é soldada entre os calços 5) Solde o fio ao braço de latão 6) Polimetilmetacrilato, ex., Plástico acrílico Qt. = Quantidade

Obs.: DIA. = DIÂMETRO

FIO DE COBRE

" Macho - Isolado

coberto de nylon

TELA DE LATÃO

Qt.

CALÇO DE LATÃO

ESPESSURA 0,02"

Extremidade do Bloco

Folha Plástica Acril.

NOMENCLATURA

ESPECIFICAÇÃO

FIGURA 1 - Célula Condutora (Esquema de Construção)

*Um Resumo das Modificações deste método foi incluído ao final 2 da descrição do método atual. Direitos de cópia © da ASTM International, 100 Barr Drive, PO Boxa C700, West Conshohoken, PA, 19428 2959, United States

2


aço ou outros materiais condutivos nos corpos-de-prova podem exercer um efeito significativo. O método não tem validade para corpos-de-prova que contenham armadura de aço longitudinal, devido à existência de um caminho elétrico contínuo entre as extremidades do corpo-de-prova.


C 1209 - 09

Licença Licença de uso exclusivo para Furnas Centrais Elétricas S.A. de uso exclusivo para Furnas Centrais Elétricas S.A. Cópia original impressa pelo sistema GEDWEB EM Cópia original impressa pelo sistema GEDWEB EM 15/09/2006 6. Aparelhagem 30/06/2009 7. Reagentes, Materiais e Célula Condutora 6.1 Aparelho de saturação a vácuo (ver Figura 2 7.1 Material para vedação do corpo-de-prova na como exemplo): célula condutora — capaz de vedar o concreto ao 6.1.1 Funil de separação, ou outro recipiente com polimetilacrilato, como por exemplo, o Plexyglass (plástico vedação e dreno inferior, com capacidade de no mínimo acrílico) Este material deve vedar também a entrada de 500 mL. água, soluções diluídas de hidróxido de sódio e soluções de 6.1.2 Béquer (1000 mL ou maior) ou outro cloreto de sódio a temperaturas até 200 ºF (90 ºC); recipiente — com volume para conter o corpo-de-prova de exemplos incluem borrachas de silicone RTV, borrachas de concreto, a água e que possa ser colocado dentro de um vedação de silicone, outras borrachas sintéticas selantes, dessecador a vácuo (ver 6.1.3). graxas de silicone e gaxetas de borracha. 6.1.3 Dessecador à Vácuo — 250 mm (9,8") de 7.2 Solução de Cloreto de Sódio P.A. — 2,0 % em diâmetro interno ou maior. O Dessecador deve ter duas massa em água destilada. conexões com tubos plásticos através de rolha de borracha 7.3 Solução de Hidróxido de Sódio P.A. — 0,3 N com manga ou só com rolha de borracha. Cada conexão de em água destilada. ser provida de torneira de passagem. 7.3.1 Advertência — Antes de utilizar o NaOH, 6.1.4 Bomba de vácuo ou Aspirador — capaz de verifique: (1) as precauções de segurança para manusear o manter uma pressão menor que 50 mm Hg (6650 Pa) no NaOH; (2) promeiros socorros para queimaduras; e (3) a dessecador. ação de emergência em caso de respingos, como descrito na Nota 2 — Como o vácuo vai ser aplicado sobre a água, a bomba de Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos vácuo deve ser protegida com um dispositivo para remover a água – FISPQ – ou outra literatura confiável sobre segurança. (sifão, por exemplo). NaOH pode provocar queimaduras graves e lesões na pele e 6.1.5 Medidor de vácuo ou Manômetro — precisão olhos sem proteção. Equipamento de proteção individual de ± 5 mm Hg (± 665 Pa) numa faixa de pressão entre adequado deve sempre ser usado. Os EPIs incluem protetor 0 a 100 mm Hg (0 — 13300 Pa) facial com óculos, avental de borracha e luvas feitas de 6.2 Aparelhagem para Revestimento do Corpo-demateriais impermeáveis ao NaOH. As luvas devem ser Prova e Outros Equipamentos: examinadas, periodicamente, quanto à existência de 6.2.1 Aparelhagem para Revestimento do Corpo-depequenos furos. Prova — deve ser de fixação rápida, não condutivo e capaz 7.4 Papéis de Filtro — No. 2, 90 mm (3,2") de de vedar a face lateral do corpo-de-prova. diâmetro (não são necessários se gaxetas de borracha são 6.2.2 Balança ou Escala, Copos de papel, Espátulas usadas para vedação (ver 7.1) ou se o material de vedação de madeira e escovas de limpeza descartáveis — para puder ser aplicado sem transbordar do calço para a tela). misturar e aplicar o revestimento. 7.5 Célula Condutora — (ver Figura 1 e Figura 3) 6.3 Equipamento para Medição do Tamanho do — Duas câmaras simétricas de polimetilacrilato, cada uma Corpo-de-prova — (não necessário se as amostras são contendo a peneira condutora e conectores externos. Um moldadas até o tamanho final do corpo-de-prova) esquema de uso comum é mostrado na Figura 1 e Figura 3. 6.3.1 Coroa Diamantada Refrigerada – leito Entretanto, outros esquemas são aceitáveis, desde que as aquoso móvel ou Coroa de corte de carbeto de silício. dimensões totais (incluindo as dimensões do reservatório de fluido) são as mesmas que as mostradas na Figura 1 bem como a largura da tela e do calço. 7.6 Dispositivo para medir a Temperatura (opcional) — faixa de 30 a 250 ºF (0 a 120 ºC)

Funil de separação Dispositivo para remover a água

Béquer Medidor de vácuo

C 1209 - 09 Dessecador

7.7 Aplicação da voltagem e Leitura de Dados na Aparelhagem — capaz de manter 60 ± 0,1 V CC através da FIGURA 3 – Célula Condutora – Vista de Face célula condutora em todas faixas de correntes e de mostrar as leituras das voltagens com precisão de ± 0,1 V e das correntes com precisão de ± 0,1 mA. Equipamentos listados

Bomba de vácuo FIGURA 2 – Aparelhagem de Saturação a Vácuo

4


nos itens 7.7.1 a 7.7.5 constituem um sistema de medidas adequado para essa exigência. 7.7.1 Voltímetro — modelo digital (DVM), com três dígitos, faixa mínima de 0 a 99,9 V e precisão de ± 0,1 %. 7.7.2 Voltímetro — modelo digital (DVM), com 4½ dígitos, faixa , faixa mínima de 0 a 99,9 V e precisão de ± 0,1 %. 7.7.3 Resistor em Paralelo — 100 mV, faixa de 10 A, tolerância ± 0,1 %. Alternativamente, um resistor de 0,01 Ω, tolerância ± 0,1 %, pode ser utilizado, porém cuidado deve ser tomado para serem estabelecidas conexões de resistência muito baixas. 7.7.4 Fonte de Energia de Voltagem Constante — faixa de 0 a 80 V CC, 0 a 2 A, capaz de manter a voltagem constante em 60 ± 0,1 V em todas as faixas de corrente. 7.7.5 Cabo — dois fios condutores No. 14 (1,6 mm), isolado, 600 V. 8.

Corpos-de-prova 8.1 A preparação e seleção de amostras depende das finalidades da análise. Para avaliação de materiais ou de suas proporções, as amostras podem ser (a) extraídas de blocos de teste ou (b) cilindros moldados de 4" (102 mm) de diâmetro. Para avaliação de estruturas, as amostras podem ser (a) extraídas da estrutura ou feitas com (b) cilindros moldados de 4" (102 mm) de diâmetro e submetidos ao processo de cura no próprio local. A extração deve ser efetuada com equipamento provido de coroa diamantada de 4" (102 mm). Selecione e faça a extração dos corpos-de-prova seguindo os procedimentos do Método C 42/C 42M. Os cilindros moldados em laboratório devem ser preparados seguindo os procedimentos descritos na Prática C 192/C 192M. Quando os cilindros são mildados no campo para avaliar a estrutura, cuidado deve ser tomado para que os cilindros recebam o mesmo tratamento que a estrutura, como, por exemplo, grau semelhante de consolidação, cura e histórico de temperatura durante a cura. Nota 3 — O tamanho máximo permitido do agregado não foi estabelecido para este método. Usuários indicaram que a repetitividade é satisfatória em corpos-de-prova derivados do mesmo lote de concreto até agregados de no máximo 25,0 mm (1 ") de tamanho nominal.

8.2 Transporte a amostras extraídas e os cilindros que foram curados no campo até o laboratório em sacolas plásticas vedadas e amarradas.. Se os corpos-de-prova tiverem de ser transportados, devem ser embalados de modo a serem protegidos contra o congelamento e danificação durante as fases de transporte e armazenamento.

8.3 Usando uma coroa diamantada ou uma coroa de carbeto de silício, extraia um pedaço de 2 ± ⅛ " (51 ± 3 mm) do topo da amostra extraída ou do cilindro, com corte paralelo ao topo do cilindro. Esse pedaço será o corpo-de-prova do método. 8.4 Processamento especial é necessário para amostras extraídas onde a superfície tenham sido modificadas, como por exemplo, por texturização ou pela aplicação de componentes para cura, selantes ou outros tratamentos de superfície e quando for o objetivo de não incluir essas modificações nos resultados da análise. Nesses casos, a parte modificada da amostra extraída deve ser removida e o pedaço adjacente de 2 ± ⅛ " (51 ± 3 mm) deve ser usado como corpo-de-prova. 9.

Acondicionamento dos corpos-de-prova

9.1 Ferva até ebulição um litro ou mais de água de torneira em um recipiente grande e que possa ser vedado. Remova o recipiente do fogo, vede hermeticamente e espere a água atingir a temperatura ambiente. 9.2 Espere o corpo-de-prova preparado segundo o item 8 secar sua superfície por pelo menos 1 h a temperatura ambiente. Prepare aproximadamente ½ oz (10 g) do material para revestimento rápido e alique na superfície lateral do corpo-de-prova. Coloque o corpo-deprova em um suporte adequado enquanto é aplicado o revestimento para assegurar que toda a superfície lateral esteja coberta. Espere o revestimento secar segundo o manual do fabricante. 9.3 O processo de secagem deve ser estendido até que a superfície do corpo-de-prova não seja mais pegajosa. Preencha qualquer furo aparente no revestimento e procede a um novo período de secagem, se necessário. Coloque o corpo-de-prova em um béquer ou outro recipiente (ver 6.1.2) e, em seguida, em um dessecador. Alternativamente, o corpo-de-prova pode ser colocado diretamente no dessecador. Amabas as fazes do corpo-deprova devem ficar expostas. Vede o dessecador e ligue a bomba de vácuo ou aspirador. A pressão deve descer até menos de 50 mm Hg (6650 Pa) dentro de poucos munutos. Mantenha o vácuo por 3 h. 9.4 Encha o funil de separação ou outro recipiente (ver 6.1.1) com a água isenta de ar preparada segundo o item 9.1. Com a bomba de vácuo ainda operando, abra a torneira do funil e drene água suficiente para cobrir o corpo-de-prova colocado em um béquer ou outro recipiente (Não permita que o ar entre no dessecador por essa torneira). 9.5 Feche a torneira de água e deixe a bomba de vácuo operar por mais uma hora. 9.6 Feche a torneira da linha de vácuo e desligue, em seguida, a bomba de vácuo. (Troque o óleo da bomba se um removedor de água não tiver sido usado). Abra a torneira da linha de vácuo para permitir a entrada de ar no dessecador. 9.7 Sature o corpo-de-prova com água (água usada nas etapas 9.4-9.6) no béquer por 18 ± 2 h.

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de uso exclusivo para Furnas Centrais Elétricas S.A. Licença de uso exclusivo para Furnas Centrais Elétricas Licença S.A. Cópia original impressa pelo sistema GEDWEB EM Cópia original impressa pelo sistema GEDWEB EM 10.5 10. Procedimento Ligue os fios condutores ao plugues da célula. 15/09/2006 15/09/2006 Faça as conexões elétricas para aplicar a voltagem e ao 10.1 Retire o corpo-de-prova da água, remova o aparelho de leitura de forma apropriada; por exemplo, para excesso de água e transfira o corpo-de-prova para uma lata o esquema listado nos itens 7.7.1 a 7.7.5, faça as conexões fechada ou outro recipiente que mantenha o corpo-de-prova como é apresentado na Figura 5. Ligue a fonte de energia, na umidade relativa de 95% ou maior. selecione 60,0 ± 0,1 V e registre a leitura inicial de 10.2 Montagem do corpo-de-prova (utilize 10.2.2 ou corrente. As temperaturas do corpo-de-prova, célula 10.2.3, quando apropriado, para qualquer material selante condutora e soluções devem estar entre 68 a 77 ºF (20 a que não sejam as gaxetas de borracha): 25 ºC) no momento que a análise for iniciada, ou seja, 10.2.1 Caso utilize um selante composto de duas quando a fonte de energia for ligada. partes, prepare aproximadamente 0,7 a 1,4 oz (20 a 40 g). 10.6 Durante a análise, a temperatura do ar em volta 10.2.2 Selante de viscosidade baixa para a célula do dos corpos-de-prova deve ser mantida na faixa de 68 a corpo-de-prova — caso seja necessário o papel de filtro, 77 ºF (20 a 25 ºC). centralize o mesmo sobre uma tela da célula condutora. 10.7 Leia e registre a corrente pelo menos a cada Aplique o selante, com a ajuda de uma espátula, sobre os 30 min. Se um voltímetro tiver sendo usado com um calços de latão adjacentes ao corpo da célula da condutora. resistor em paralelo para a leitura de corrente (ver Remova cuidadosamente o papel de filtro. Pressione o Figura 5), utilize fatores de escala apropriados para corpo-de-prova na tela e remova ou suavize o excesso de converter a leitura de voltagem em amperes. Cada metade selante que tenha escapado dos limites da célula do corpoda célula condutora deve permanecer cheia com a solução de-prova. apropriada durante o período inteiro da análise. 10.2.3 Selante de viscosidade baixa para a célula do Nota 4 — Durante a análise, não se deve permitir que as temperaturas corpo-de-prova — coloque o corpo-de-prova na tela. das soluções excedam 190 ºF (90 ºC) com o intuito de evitar danos à célula e para evitar a fervura e respingo das soluções. Embora não seja Aplique o selante em volta dos limites da célula do corpouma exigência do método, a temperatura das soluções podem ser de-prova. monitoradas com termopares instalados pelo orifício de ventilação de 10.2.4 Cubra a face exposta do corpo-de-prova com ⅛" (3 mm) no topo da célula. Altas temperaturas ocorrem somente quando são analisados concretos altamente permeáveis. Se uma um material impermeável como uma borracha ou filme análise de um corpo-de-prova com espessura de 2" (51 mm) for plástico. Coloque uma rolha de borracha no orifício da finalizada devido às altas temperaturas, esse fato deve ser anotado no enchimento da célula para restringir a movimentação de registro, juntamente com o tempo da finalização e o concreto deve ser umidade. Espere o selante secar de acordo com o manual do especificado como como tendo um alto índice de penetração para os íons cloreto (ver 12.1.9). fabricante. 10.8 Finalize a análise após 6 h, exceto no caso 10.2.5 Repita os passos 10.2.2 (ou 10.2.3) e 10.2.4 na previsto na Nota 4 segunada metade da célula. (O corpo-de-prova na célula condutora agora se assemelha ao mostrado na Figura 4). 10.9 Retire o corpo-de-prova e enxague bem a célula com água de torneira, desmonte a célula e descarte o selante residual.

Voltímetro 3 dígitos Fonte

10.3 Montagem do corpo-de-prova (alternativa da gaxeta de borracha): Coloque uma gaxeta de borracha circular vulcanizada de de 4"Prova de diâmetro FIGURA 4 – Corpo Pronto paraexterno Análise por 3" de diâmetro interno de ¼" . (100 mm de diâmetro externo por 75 de diâmetro interno de 6 mm) em cada metade da célula condutora. Coloque o corpo-de-prova e aperte as duas metades da célula conjuntamente para vedar.

Fio No. 14 Fio de conexão

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11. Cálculos e Interpretação dos Resultados Fonte de energia

Voltímetro

4½ digitos 11.1CC Faça um gráfico plotando a corrente (em Resistor Fonte amperes) versus tempo (em segundos). de desvio Desenho uma curva suave unindo os dados e integre a área sob a curva. Essa integral representa o valor em amperes-segundos ou seja em coulombs, dessa forma se obtém a carga que passou durante o período de 6 h de análise (Veja Nota 5). para para Alternativamente, utilize o equipamento de processamento de dados automatizado para efetuar a integração durante ou FIGURA 5 – Diagrama elétrico (exemplo) após a análise e mostrar o valor em coulombs. A carga total que passou pelo corpo-de-prova é uma medida da condutância elétrica do concreto durante o período da análise.

10.4 Encha o lado da célula que contém ao face superior do corpo-de-prova com solução de NaCl a 3%. Esta parte da célula será conectada ao terminal negativo da fonte de energia como mostrado no iem 10.5). Encha o outro lado da célula com solução de NaOH 0,3 N (esyte lado será conectado ao terminal positivo da fonte). 6


Nota 5 — Cálculo da Amostra — Caso a corrente seja registrada a intervalos de 30 minutos, a fórmula seguinte, baseada na regra trapezoidal, pode ser usada com uma calculadora eletrônica para efetuar a integração: Q = 900 (I0 + 2I30 + 2I60 + . . . . + 2I300 + 2I330 + 2I360)

encontrado foi de 12,3 % (Nota 6). Portanto os resultados de duas análises realizadas apropriadamente pelo mesmo operador em amostras de concreto do mesmo lote e com mesmo diâmetronão devem diferir mais que 42 % (Nota 6). 13.1.2 Precisão Interlaboratorial — O coeficiente de variação do resultado para uma análise encontrado foi de 18 % (Nota 6). Portanto os resultados de duas análises realizadas apropriadamente em laboratórios diferentes com o mesmo material não devem diferir mais que 51 % (Nota 6). A média dos resultados de três análises em dois laboratórios diferentes não devem deferir mais que 42 % (Nota 7).

(1)

11.2 Se o diâmetro do corpo-de-prova não for de 3,75" (95 mm), o valor para a carga total que passa no período estabelecido no item 11.1 precisa ser ajustado. O ajuste é feito multiplicando o valor estabelecido em 11.1 pela razão das áreas da seção reta do corpo-de-prova padrão e do corpo-de-prova real, mostrado na fórmula abaixo: 2

 3,75  Qs = Qx X    x  onde: Q = I0 = voltagem) It = voltagem

(2)

Nota 6 — Esses valores representam, respectivamente, os limites (1s %) e (d2s %) como descritos na Prática C 670. Esses limites foram baseados na variação dos resultados de três concretos diferentes, cada um analisado em triplicata em onze laboratórios. Todos os corpos-deprova tinham o mesmo diâmetro real e os comprimentos variaram numa faixa de 2 ± ⅛ " (51 ± 3 mm).

carga que passou (coulombs) corrente (amperes) inicial (após aplicação da

Nota 7 — Embora o método não requer o registro de mais de um resultado, a análise de corpos-de-prova replicados é geralmente desejável. A precisão estabelecida pela média de três resultados é normalmente obtida, uma vez que os laboratórios frequentemente trabalham com esse número de corpos-de-prova. Quando a média de três resultados tiver sido estabelecida em cada laboratório, sML é calculado pela fórmula abaixo:

corrente (amperes) a t min depois da aplicação da

11.3 Utilize a Tabela 1 para avaliar os resultados da análise. Esses valores foram estabelecidos a partir de dados obtidos pela extração de fatias de blocos preparados em laboratório com diversos tipos de concretos. 11.3.1 Os Fatores conhecidos que afetam a penetração dos íons cloreto incluem: relação água-cimento, a presença de aditivos poliméricos, idade da amostra, ausência de ar, tipo de agregado, grau de consolidação e tipo de cura.

SML =

(3)

onde:

12. Relatório dos resultados 12.1 Relate o seguinte, caso seja conhecido: 12.1.1 Origem do bloco extraído ou cilindro moldado, indicando o que representa o local de extração ou molde. 12.1.2 Número de identificação do bloco, cilindro e corpo-de-prova. 12.1.3 Localização do corpo-de-prova dentro do bloco. 12.1.4 Tipo de concreto, incluindo tipo do material ligante, relação água-cimento e outros dados relevantes fornecidos pelas amostras 12.1.5 Descrição do corpo-de-prova, incluindo a presença ou ausência de aço para reforço da estrutura, presença e espessura do revestimento e a presença e espessura do tratamento da superfície. 12.1.6 Histórico da cura do corpo-de-prova. 12.1.7 Preparação não usual do corpo-de-prova, por exemplo, remoção do tratamento de superfície. 12.1.8 Resultados da análise, registrados como carga total que passou no período da análise (ajustado pelo item 11.2). 12.1.9 O equivalente qualitativo da penetrabilidade dos íons cloreto em relação à carga calculada total que passou no período ( ver Tabela 1);

S 2 WL

=

variança dentro do laboratório

S 2 BL

=

variança interlaboratorial O percentual citado representa o limite (d2s %) baseado no valor coeficiente de variação multilaboratorial.

13.2 Desvio — O procedimento deste método para medir a resistência do concreto à penetração de íons cloreto não tem desvio porque o valor dessa resistência não pode ser definido somente em termos deste método. 14. Palavras-chave, 14.1 conteúdo em cloretos; corrosão; produtos químicos anticongelantes; resistência à penetração de cloretos

13. Precisão e Desvio 5 13.1 Precisão: 13.1.1 Precisão para um operador — O coeficiente de variação do resultado para um operador e uma análise 5

Esses resultados foram armazenados na sede da ASTM e podem ser obtidos requerendo o Relatório de Pesquisa RR: C09-1004.

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S 2 WL + S 2 BL 3


C 1209 Licença de uso exclusivo para Furnas Centrais Elétricas S.A.Cópia original impressa pelo sistema GEDWEB EM 15/09/2006 (1) Whiting, D., “Rapid Determination of of the Chloride Permeability of Concrete,” Final Report No. FHWA/RD-81/119,

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(4) Berke, N. S., Pfeifer, D. W., and Weil, T. G., “Protection Against Chloride- Induced Corrosion,” Concrete International, Vol. 10, No. 12,

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Federal Highway Administration, August 1981, NTIS No. PB 82140724. (2) Whiting, D., “Permeability of Selected Concretes,” Permeability of Concrete, SP-108, American Concrete Institute, Detroit, Michigan, 1988, pp. 192-222. (3) Whiting, D. and Dziedzic, W., “Resistance to Chloride Infiltration of Superplasticized Concrete as Compared with Currently Used Concrete Overlay Sistems,” Final Report No. FHWA/OH-89/009, Construction Technology Laboratories, May 1989.

December 1988, pp. 45-55. (5) Ozydirim, C., and Halstead, w. J., “Use of Admixtures to Attain Low Permeability Concretes,” Final Report No. FHWA/VA-88-R11, Virginia Transportation Research Council, February 1988, NTIS No. PB 88201264.

RESUMO DAS MODIFICAÇÕES Comitê C09 identificou a localização das seguintes mudanças neste método desde a primeira publicação, C 1200 – 08, que podem modificar o uso do método. (Aprovado no dia 1º maio de 2009) (1) Item 4.4 Revisado.

Comitê C09 identificou a localização das seguintes mudanças neste método desde a última publicação, C 1200 – 07 que podem modificar o uso do método. (Aprovado no dia 15 de dezembro de 2008) (1) Item 4.4 Revisado.

______________________________________________________________________________________________________ A ASTM Internacional não toma posição com respeito a validade dos direitos de patente assegurados que tenham relação com qualquer item mencionado em seus padrões. Usuários desses padrões são expressamente advertidos que a determinação da validade de quaisquer direitos de patente e o risco de infringir esses direitos são de inteira responsabilidade dos usuários. Esse padrão está sujeito à revisão a qualquer hora pelo comitê técnico responsável e deve ser revisto a cada cinco anos e se não for revisado, ser reaprovado ou extinto. Seus comentários são bem-vindos seja para revisão desse padrão ou para padrões adicionais e devem ser endereçados para a sede internacional da ASTM. Seus comentários vão receber cuidadosa consideração na reunião do comitê técnico responsável, em que tomar parte. Caso considere que seus comentários não receberam a devida atenção envie seus pontos de vista para o Comitê ASTM de Padrões, no endereço mostrado abaixo: Esse método padrão foi copiado pela ASTM Internacional, 100 Barr Harbor Drive, PO Box C700, West Conshohocken, PA 19428-2959, Unites States. Pedidos de reproduções (uma ou várias cópias) desse método padrão podem ser obtidas entrando em contato com a ASTM no endereço acima ou pelo telefone: 610-832-9585, por fax: 610-832-9555, e-mail: service@astm.org ou pela página da ASTM na INTERNERNET: www.astm.org.

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