GAIA - ENCOSTAS DO DOURO percurso

Page 1

percurso GAIA - ENCOSTAS DO DOURO 2,6 km Percurso entre Pontes


GAIA - ENCOSTAS DO DOURO em números 20 km de frente ribeirinha: - 2,6 km Percurso entre Pontes - 2,2 km Percurso entre Quintas - 1,7 km Percurso Fluvial do Areinho de Avintes - 4,8 km Percurso Florestal e Quintas - 2,8 km Rota da Sirga - 1,4 km Percurso Ribeirinho entre Crestuma e Lever - 4,5 km Percurso Lever Douro à Vista (12 km total pelo interior)


1000 hectares de área a proteger 39 Quintas históricas 6 pontes sobre o rio Douro: - Ponte da Arrábida - Ponte Luiz I - Ponte Infante D. Henrique - Ponte Maria Pia - Ponte de S. João - Ponte do Freixo Futuramente mais 2 novas pontes: - Ponte D. António Francisco dos Santos - Ponte que ligará Arrábida ao Campo Alegre (Metro)


Salvaguarda dos Valores e Recursos Naturais

Linhas de Água Miradouros Rampas

Conservação da Natureza e da Biodiversidade Escadas

Núcleos Ribeirinhos

Zonas Pesqueiras

Areinhos

Açudes

Quintas Lazer

Ecossistemas em Presença

Valorização Ambiental, Económica e Social Matas

Arquitetura Paisagem Natural Pontões

Levadas


“ O Doiro sublimado. O prodígio de uma paisagem que deixa de o ser à força de se desmedir. Não é um panorama que os olhos contemplam: é um excesso de natureza. (...) Um universo virginal como se tivesse acabado de nascer, e já eterno pela harmonia, pela serenidade, pelo silêncio que nem o rio se atreve a quebrar, ora a sumir-se furtivo por detrás dos montes, ora pasmado lá no fundo a refletir o seu próprio assombro. Um poema geológico. A Beleza absoluta.

Miguel Torga, in “Diário XII”


2,6 2,6 km km between between bridges bridges 2,6 km between bridges 2,6 km Percurso entre Pontes

Ponte Luiz I

Escarpa da Serra do Pilar

Casino da Ponte

Capela do Senhor D’Além

Mosteiro da Serra do Pilar

Armazém Tinturaria da Beira e Cais S. Nicolau

Antiga Fábrica Cerâmica

Ponte Infante D. Henrique

do Senhor D’Além

Quinta do Vale da Glória Ponte Maria Pia Casa do Registo Ponte de S. João


bridges

Cais de Quebrantões

Quinta da Bajanca

Jardim de Oliveira do Douro

Laboratório Edgar Cardoso

Quinta da Travessa de Azevedo Magalhães

Areinho de Oliveira do Douro

Quinta de S. Salvador

Quinta de Quebrantões e Capela Românica

Quinta da Alegria

Quinta de Santo António

Cais de Oliveira do Douro

Ponte do Freixo


1. PONTE LUIZ I Santa Marinha A Ponte Luiz I, também conhecida por Ponte D. Luís, ex-libris das duas cidades, Porto e Vila Nova de Gaia. Foi classificada como Imóvel de Interesse Público e como Património Industrial pelo IPPAR em 1982, e também como Património Mundial Cultural da Unesco em 1996.

Fonte: António Borges

Foi projetada pelo Engenheiro Teófilo Seyrig (discípulo de Gustave Eiffel), e inaugurada a 1886. Totalmente metálica, com o comprimento de 395 metros, esta ponte apresenta dois tabuleiros metálicos, um à cota alta e outra à cota baixa, sustentados por um arco de ferro com 172 metros de corda.

Fonte: Fernando Bagnola


2. CASINO DA PONTE Santa Marinha O Casino da Ponte ocupava um conjunto de edifícios entre a rua do Casino da Ponte (à cota do tabuleiro superior), e a Calçada da Serra (à cota do tabuleiro de baixo), distribuindo-se pela escarpa por patamares. O edifício principal aproveita as cantarias do mosteiro demolido de S. Bento da Ave-Maria no Porto. Em 1912 fora seu proprietário António Pinto Novais, que vendeu o estabelecimento a uma firma de vinhos. Em 1950 o edifício era ocupado com comércio e indústria sobre socalcos, tendo sido fábrica de móveis. Manteve-se devoluto durante esta última década, encontrando-se já recuperado com alteração de uso para unidade hoteleira.


3. MOSTEIRO DA SERRA DO PILAR Santa Marinha A Serra do Pilar, sobranceira ao Rio Douro, de vertente escarpada com 96 metros de altitude, encontra-se encimada pelo Mosteiro da Serra do Pilar, de Frades Agostinhos e hoje convertido em quartel militar. Para além do Mosteiro, foram também consagrados a Património Mundial Cultural da UNESCO em 1996, a Igreja e Claustro da Serra do Pilar.

Fonte: António Borges

Fonte: António Borges


4. ANTIGA FÁBRICA DE CERÂMICA SENHOR D’ALÉM Santa Marinha As ruínas deste edifício localizam-se na margem do rio Douro, na base da Escarpa da Serra do Pilar. O edifício possui uma longa história de ocupação, primeiro como uma ermida no século XVI, e depois como um hospício fundado por monges Carmelitas Descalços no século XVIII. Até 1861 foi a Fábrica de cola do Senhor D’Além, de efémera duração, após essa data serviu como instalações da Fábrica de Cerâmica do Senhor D’Além que operava em Vila Nova de Gaia. Em 1875 pertence à firma Vieira, Braga e Irmão, em 1897 a João António Vieira Braga, em 1908 à Firma Barbosa Branco & C.ª. e na década seguinte a José Pereira Valente Júnior, último proprietário da Fábrica de Louças. Após o seu fecho o edifício entrou em degradação até aos dias de hoje. Os vestígios podem ser encontrados preservados, sendo um local de interesse do ponto de vista arqueológico.

Fonte: Fernando Bagnola


5. ESCARPA DA SERRA DO PILAR Santa Marinha A escarpa da Serra do Pilar em termos geológicos é composta por granito alcalino de grão médio a grosseiro, leucocrata de duas micas, correspondente ao granito que surge igualmente no Porto. Está sujeita atualmente a uma operação de requalificação urbanística que permite a consolidação da escarpa, complementadas com trabalhos de tratamento paisagístico e renaturalização da mesma.


6. CAPELA DO SENHOR D’ALÉM Santa Marinha A Capela do Senhor d’Além é referida como herdeira de um Hospício Carmelita do século XVI. Edificada no lugar da antiga ermida do século XII, consagrada a Jesus Cristo Crucificado, cuja imagem se venera ali com invocação do Senhor d’Além.

Fonte: António Borges

Fonte: Rui Marques

Foi reconstruída em 1877, merecendo destaque a talha dourada de grande ornamentação no altar. A primeira capela estava localizada na encosta, porém com a subida das águas acabou por ser reposicionada onde hoje se encontra. As festas em honra do Senhor d’Além realizavam-se em barcos pelo Rio Douro no penúltimo domingo de agosto.

Fonte: Rui Marques


7. ARMAZÉM TINTURARIA DA BEIRA E CAIS DE S. NICOLAU Santa Marinha No final do século XIX, o Armazém da Tinturaria da Beira fazia parte das memórias físicas do património industrial em constante desenvolvimento ao longo da rua Cabo Simão, privilegiando a sua localização em frente ao rio Douro. Remetida maioritariamente ao esquecimento possui elementos físicos que nos permite conhecer a sua evolução e transformação. Após a sua desativação foi sede do Centro Desportivo da Universidade do Porto (CDUP), para desportos náuticos, remo e canoagem. Atualmente será palco de uma requalificação total que o transformará num hotel. O Cais de S. Nicolau está situado no sopé da escarpa da Serra do Pilar, em frente à Tinturaria da Beira. Atualmente, foi completamente transformado e serve de cais para embarcações marítimoturísticas.


8. PONTE DO INFANTE D. HENRIQUE Santa Marinha A Ponte do Infante D. Henrique, projetada pelo Engenheiro Adão da Fonseca e pelo Arquiteto José António Ordóñez, foi batizada em honra do Infante D. Henrique. Estabelece ligação entre o Bairro das Fontainhas no Porto e a Serra do Pilar em Vila Nova de Gaia, e destina-se exclusivamente ao trânsito rodoviário, substituindo o tabuleiro superior da Ponte Luiz I (convertida para uso do metro). Fonte: Rui Marques

Fonte: Vítor Oliveira

Inaugurada em 2003, a ponte tem uma extensão de 371 metros e 20 metros de largura, é constituída por uma viga caixão com 4,5 metros de altura apoiada num arco flexível com 1,5 metros de espessura. Esta ponte é um exemplo da técnica, constitui um recorde mundial nesta tipologia de pontes e serviu de referência a inúmeras pontes posteriormente construídas.


9. QUINTA DO VALE DA GLÓRIA Santa Marinha A Quinta do Vale da Glória destaca-se pela sua posição sobranceira ao rio Douro e pela presença de uma extensa mina cavada no granito, que se divide em dois ramais, denominada “Fonte da Gruta”. Outrora a água desta quinta era comercializada para todo o país como “Água da Gruta”. Nos seus terrenos armados em socalcos, evidencia-se para além de folhosas, um conjunto de Palmeiras das Canárias.

Fonte: Fernando Bagnola


10. PONTE MARIA PIA Oliveira do Douro

Fonte: Rui Marques

A Ponte Maria Pia, assim chamada em honra de Maria Pia de Sabóia, rainha de Portugal, é datada de 1877 e é um Monumento Nacional da autoria de Gustave Eiffel. Foi a primeira ponte ferroviária a unir as duas margens do Rio Douro, Porto e Vila Nova de Gaia, tendo sido empregues métodos revolucionários para a construção do vão, o maior da sua época. O seu tabuleiro tem cerca de 352 metros e uma altura de 61 metros do nível das águas. A ponte, atualmente desativada, esteve em funcionamento durante 114 anos até à substituição pela Ponte de S. João em 1991.

Fonte: Rui Marques

Fonte: Rui Marques


11. CASA DO REGISTO Oliveira do Douro A Casa do Registo ou Barreira de Quebrantões consiste numa construção antiga bastante adulterada que, apesar disso, mantém elementos construtivos indicadores de um passado recente. Um destes elementos é o brasão português real do fim da monarquia (1834 a 1910). Até ao final do século XIX teve importância no âmbito económico, ao nível da fiscalidade pelo grande fluxo mercantil que circulava no rio Douro, gerador de uma das maiores fontes de receita do Reino de Portugal.

Fonte: Fernando Bagnola


12. PONTE DE S. JOÃO Oliveira do Douro A Ponte de S. João foi o último projeto do Engenheiro Edgar Cardoso, substituindo a Ponte D. Maria Pia, deve o seu nome em honra do Santo Padroeiro da Cidade do Porto, tendo sido inaugurada em 24 de junho de 2001. A construção desta ponte ferroviária revelou-se inovadora e muito avançada tecnicamente, é distinta das anteriormente construídas em arco. A solução adotada em pórtico apoiado em dois pilares fundados no leito do rio, constituindo atualmente um sistema padrão de construção mundial. Fonte: Rui Marques

Fonte: António Borges


13. CAIS DE QUEBRANTÕES Oliveira do Douro O nome de Quebrantões advém da palavra “quebrada” que significa declive ou quebra acentuada no terreno, evoluiu para Quebrantões, topónimo pelo qual aparece designado já nas Inquisições de D. Dinis de 1284. O Cais de Quebrantões está situado aproximadamente a 7km da foz do rio Douro, perto da Ponte Ferroviária de S. João. Constituído atualmente por estacas e plataformas flutuantes para acostagem, este cais é privativo de uma operadora francesa de embarcações marítimo-turísticas (Croisi Europe), cujos cruzeiros sobem o Douro até Espanha.

Fonte: Fernando Bagnola

Fonte: António Borges


14. LABORATÓRIO EDGAR CARDOSO Oliveira do Douro O Laboratório Edgar Cardoso foi criado um pouco antes do início dos trabalhos da construção da Ponte S. João, para servir como laboratório estrutural de experimentação de materiais e de soluções construtivas para a ponte. Este edifício constitui-se como um equipamento estratégico para a regeneração urbana desta zona da cidade. A vontade de utilização destas instalações com vista à sua preservação, dinamização e reabilitação para atividades associadas ao rio e à navegação levou o Município a celebrar um contrato-programa de desenvolvimento desportivo e parceria com a Federação Portuguesa de Canoagem, que já instalou a sua sede no Laboratório Edgar Cardoso.

Fonte: Fernando Bagnola


15. QUINTA DE S. SALVADOR Oliveira do Douro A Quinta de S. Salvador localiza-se a meia encosta, beneficiando de excelentes vistas para o rio Douro. Constituída por uma “Mansão senhorial oitocentista, formada por um complexo de corpos adossados entre si e implantados num plano horizontal formando uma casa com capela de porte simples, mas elegante”, “Remontam ao séc. XV as origens desta propriedade, associada à família dos Pintos desde o séc. XVI” (Gaiurb EEM, 2007). Nos dias de hoje a Quinta de S. Salvador foi transformada em unidade hoteleira destinada aos visitantes da cidade.


16. QUINTA DE SANTO ANTÓNIO Oliveira do Douro A proximidade dos centros de Vila Nova de Gaia e Porto e de vias rodoviárias de grande importância contribuem para uma forte pressão urbana e acabam por ser uma ameaça à preservação do carácter rural e agrícola de todo o vale onde se situa a Quinta de Santo António. A área total da propriedade é de 7,7 hectares, e o seu ribeiro a norte juntamente com a vegetação ripícola constituem valor ecológico a preservar. A Quinta divide-se em 3 zonas: a cota mais baixa (com risco de cheia, uma área plana caracterizada por parcelas agrícolas); a cota mais elevada (onde fica o edificado, descaracterizado, e um conjunto de espigueiros, parte do património cultural); e as áreas mais declivosas, de cota superior (áreas florestais, algo degradadas).


17. QUINTA DA BAJANCA Oliveira do Douro A Quinta da Bajanca situa-se num terreno em Oliveira do Douro, limitado por muros de granito. Atualmente, parte da quinta alberga um campo de treino de cães. A entrada para a Quinta é ladeada por choupos de grande porte e no terreno, onde se encontra uma casa antiga restaurada, avista-se uma belíssima paisagem sobre a cidade do Porto e sobre o Rio Douro.


18. QUINTA NA TRAVESSA DE AZEVEDO MAGALHÃES Oliveira do Douro A Quinta na Travessa de Azevedo Magalhães trata-se de uma quinta urbana, integrada no Vale de Quebrantões. A entrada da Quinta é feita por um portão que conduz a um percurso sombreado por uma bela ramada, até aos edifícios de pedra, entre os quais se destacam duas casas, uma eira e um espigueiro. Em termos paisagísticos, a Quinta destaca-se pela presença de campos de cultivo, oliveiras e algumas folhosas.


19. QUINTA DE QUEBRANTÕES E CAPELA ROMÂNICA Oliveira do Douro Remontam ao séc. XIV as referências à existência da Quinta de Quebrantões. Os atuais pontos de referência são: o brasão da família Leites Pereira, ligada posteriormente à família do Conde Campo Bello e a Capela Românica dedicada à Nossa Senhora da Conceição, identificada como património de interesse arquitetónico. A organização da propriedade aparenta ter resultado da junção de duas Quintas. Apresenta uma frente de rio de 275 metros, e os terrenos totalizam uma área de 26,35 hectares, são limitados a este e atravessados a norte por linhas de água, importantes pelo seu valor ecológico, enquanto corredores ribeirinhos.


20. CAIS DE OLIVEIRA DO DOURO Oliveira do Douro O Cais de Oliveira do Douro está situado junto ao Areinho de Oliveira do Douro, antes da Ponte do Freixo. O Cais é constituído por plataformas para embarcações de recreio e por uma rampa de varar, tendo acesso pelo Jardim de Oliveira do Douro. Do cais avista-se do outro lado da margem do rio a belíssima Quinta da China e o arvoredo dos Jardins Nova Sintra na freguesia do Bonfim. Fonte: Rui Marques

Fonte: Rui Marques


21. JARDIM DE OLIVEIRA DO DOURO Oliveira do Douro O Jardim de Oliveira do Douro é um espaço de parque de merendas aos visitantes dotado de algumas mesas e bancos de apoio. O jardim conta ainda com uma fonte antiga e um extenso arvoredo composto por plátanos de grande porte, que sombreiam o espaço com vista para o Rio Douro.

Fonte: Rui Marques


22. AREINHO DE OLIVEIRA DO DOURO Oliveira do Douro O Areinho de Oliveira do Douro tornou-se ao longo dos séculos num espaço aprazível de encontro do Homem com o rio. É neste local que o rio se meandra e gera um vincado ponto de inflexão. Aqui, o leito do rio alarga-se, formando uma ampla bacia de lisura, propícia às práticas de pesca e de recreio balnear. O Areinho volveu-se num dos locais de eleição para os artistas inspirados pela sua beleza natural e pelas suas gentes. Hoje é frequentado sobretudo para a prática balnear e para utilização de um recinto desportivo para a prática de futebol. Em 2015 foi inaugurada a obra de requalificação paisagística e ambiental desta área dotando-a de todas as infraestruturas necessárias.


23. QUINTA DA ALEGRIA Oliveira do Douro Localizada em frente ao Areinho de Oliveira do Douro, a Quinta da Alegria ocupa uma frente de rio de 240 metros. Nesta Quinta destacase a elevada aptidão agrícola dos terrenos e o património edificado. Embora estando em “ruína”, a Quinta apresenta interesse patrimonial e possibilidade de restauro. O edifício de grandes dimensões apresentase com 2 pisos. Na época, o acesso principal era feito pelo rio, facto determinante para a localização da casa, que se desenvolve num eixo que potencia a contemplação do rio. Está prevista em projeto a sua requalificação e preservação com integração de algumas unidades unifamiliares que farão parte do conjunto da Quinta.

Fonte: António Conde


24. PONTE DO FREIXO Oliveira do Douro A Ponte do Freixo foi projetada pelo Professor António Reis e pelo Engenheiro Daniel de Sousa, foi inaugurada a Setembro de 1995. É a ponte mais a montante do Estuário do Rio Douro, e distingue-se estruturalmente através de duas vigas gémeas afastadas 10 cm e 8 vãos, atingindo o comprimento total de 750 metros. Foi construída com o objetivo de ser uma alternativa ao congestionamento da Ponte da Arrábida e estabelece a ligação entre as autoestradas para Viana do Castelo, Braga e Amarante (a Norte) e Aveiro, Coimbra e Lisboa (a Sul).



Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.