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Jornal de Escola - Fundado em 1990 - Nº 17 - III Série - Março /2012 Agrupamento de Escolas Mestre Martins Correia
Testemunhos de antigos alunos da Escola Mestre Martins Correia
Periodicidade: Trimestral (Período Letivo)
Entrevista com Eng.º Luís Vasconcellos e Souza
Poesia ou talvez não… (Página 9)
Entrevista com o músico Gonçalo Marques Fundação Calouste Gulbenkian
Luís Farinha * Rosário Carvalho * Marco Túlio
(Páginas 7 e 8)
A entrevista estava marcada para as 16 h, o nosso entrevistado telefonou às 15.55 h a avisar que estava atrasado. Afinal chegou às 16.10 h, o que diz muito sobre a sua pessoa. Em Portugal quantos se lembrariam de avisar do atraso quando este era de 10 minutos?
“Subjetividades” na Escola Básica
2,3/S Mestre Martins Correia Com o sentido de fomentar nos alunos o valor estético e criativo e dar mais cor e dinâmica ao espaço escolar,
(Página 18)
Corta Mato Distrital
(Página 13)
mais uma vez partiu-se à deswcoberta de novas olhares e perspetivas na arte desta vez através da exposição “Subjetividades”.
Dias da Cultura 19 a 23 de Março de ENCONTRO - O que é a Agromais?
2012
Engº Vasconcellos e Souza - A Agromais é uma cooperativa de produtores
(Páginas 11 e 12)
que começou nesta zona do país e que
Dia Internacional da Língua Materna
envolvia, na altura, dois concelhos e uma freguesia: o concelho da Chamusca, o concelho da Golegã e a freguesia (Página 23)
(Páginas 25,26 e 27)
dos Riachos que pertence ao concelho de Torres Novas.
Acontece(u)…
ENCONTRO - Em que ano foi fundada
Aconteceu, acontece e vai acontecer
a Agromais?
tanta coisa no nosso Agrupamento de
Engº Vasconcellos e Souza - Faz em
Escolas que o melhor é mesmo ler
maio 25 anos. Foi criada em 1987.
todo o jornal ...
(Página 3)
Página 2
Ficha Técnica Coordenadores (Deste número) Professores: Fernanda Silva Lurdes Marques Manuel André Alunos: (Os mais assíduos) 5º Ano -Turma B Francisca Alcobia Ana Luísa Ferreira Laura Oliveira João Mota Beatriz Santos Duarte Cerdeira
Editorial Caros leitores, Aqui está mais uma edição do nosso jornal. Chamamos a vossa atenção para a entrevista ao Eng.º Luís Vasconcellos e Souza não só pela qualidade do seu conteúdo, mas também pela lição que, antes da entrevista ocorrer, deu a muita gente: A entrevista estava marcada para as 16 h, o nosso entrevistado telefonou às 15.55 h a avisar que estava atrasado. Afinal chegou às 16.10 h, o que diz muito sobre a sua pessoa. Em Portugal quantos se lembrariam de avisar do atraso quando este era de 10 minutos? Para além disso, e sabendo nós da agenda muito preenchida do nosso entrevistado, propusemos, caso não pudesse estar presente, que respondesse por escrito a perguntas que entregaríamos antecipadamente. O Engª Vascon-
6º Ano -Turma c Bernardo Ferreira
cellos e Souza fez questão de vir à Escola para falar com o jornal Encontro.
7º Ano -Turma C Manuel Nunes Daniel Santos
Damos também destaque à criatividade e à autonomia dos nossos jovens
8º Ano - Turma A Ricardo Carvalho Rodrigo Ferreira
Ferreira - 6º C - quando da visita de estudo à Fundação Calouste Gulbenkian.
jornalistas. A não perder a entrevista, publicada na página 18, que foi conduzida autonomamente e guiada pela criatividade do nosso repórter Bernardo
Para assinalar o Dia Mundial da Língua Materna e lembrarmos a importância da Língua Portuguesa, os encarregados de educação e familiares dos alunos
8º Ano - -Turma B André Moreira
foram convidados a virem à escola para lerem em português, poemas, textos ou excertos de obras literárias. Contaram histórias, falaram de um livro que
Reprodução Luís Farinha
consideraram importante, sobre a sua profissão e a forma como a língua é
Propriedade
branco e de como é possível falar com o futuro, partindo do princípio de que
Agrupamento de Escolas Mestre Martins Correia
(Golegã, Azinhaga e Pombalinho)
utilizada como ferramenta de trabalho, sobre religião e até sobre o livro em
alguém terá razão quando afirma que “escrever é falar com o futuro”. Do que foi dito e ouvido, resultou a convicção de que devemos ter orgulho na
Sede: Escola Mestre Martins Correia Rua Luís de Camões - Apartado 40 2150 GOLEGÂ Telefone: 249 979 040 Fax: 249 979 045 E-mail: eebs.golega@telepac.pt Página Web: www.agrupamentoegap.pt Moodle: moodle.agrupametoegap.pt Biblioteca: biblioteca.agrupamentoegap.pt Jornal: encontro.agrupamentoegap.pt Tiragem 50 exemplares - Papel 100 exemplares - Digital
nossa língua e evitar tratá-la mal Mais uma vez no historial do nosso agrupamento vai realizar-se a Semana da Cultura/Dias da Cultura onde serão realizadas diversas atividades. Para ficar a conhecer quais basta dar um saltinho à página 23. E finalmente, como se costuma dizer para acabar aconteceu, está a acontecer e vai acontecer. Para saber exatamente o que aconteceu, acontece ou vai acontecer navegue pelas páginas deste nosso jornal. Estamos em contenção financeira mas não se esqueçam que podem sempre esbanjar Amizade, Compreensão, Solidariedade…
Os dinamizadores da Oficina de Jornalismo
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Entrevista com Eng.º Luís Vasconcellos e Souza A entrevista estava marcada para as 16 h, o nosso entrevis-
base da fundação da Agromais foi sobretudo um, o de juntar
tado telefonou às 15.55 h a avisar que estava atrasado. Afi-
a produção para conseguir vender melhor.
nal chegou às 16.10 h, o que diz muito sobre a sua pessoa. Em Portugal quantos se lembrariam de avisar do atraso
ENCONTRO - Para além da comercialização de produtos o
quando este era de 10 minutos?
que faz mais? Engº Vasconcellos e Souza - Dá assistência técnica aos produtores, isto é, “ajuda a fazer”. Por exemplo, ver se há doenças nas culturas, quais são as melhores variedades… ENCONTRO - Qual a importância da Agromais para a região/país e agricultores? Engº Vasconcellos e Souza - Para a região pensamos que é grande, porque os produtores no fundo acabaram por ter confiança numa organização que lhes vende a produção. Os produtores, por assim dizer, já não têm de se preocupar com a parte comercial, com a parte da venda do produto. A nível do país foi importante porque acabou por ser um exemplo que, em alguns casos, foi seguido e em relação a alguns negócios específicos tem um peso muito grande. ENCONTRO - A Agromais foi então um exemplo para outras cooperativas poderem existir ou mudar a sua forma de trabalhar? Engº Vasconcellos e Souza - Sim. Acabou por ter um efeito demonstrativo porque algumas zonas acabaram por fazer o que nós fazemos aqui. ENCONTRO - Qual o volume de negócios anuais? Engº Vasconcellos e Souza - No ano 2011 foi cerca de 41
ENCONTRO - O que é a Agromais?
milhões de euros.
Engº Vasconcellos e Souza - A Agromais é uma cooperativa de produtores que começou nesta zona do país e que envol-
ENCONTRO - Qual a área potencial de produção?
via, na altura, dois concelhos e uma freguesia: o concelho da
Engº Vasconcellos e Souza - A zona base são cerca de 15 mil
Chamusca, o concelho da Golegã e a freguesia dos Riachos
hectares, porém há outras zonas nas quais estamos também
que pertence ao concelho de Torres Novas.
a produzir.
ENCONTRO - Em que ano foi fundada a Agromais?
ENCONTRO - A Agromais disponibilizou-se, numa atitude de
Engº Vasconcellos e Souza - Faz em maio 25 anos. Foi criada
mecenas, para atribuir os prémios pecuniários aos melho-
em 1987.
res alunos do ensino secundário das escolas dos concelhos da sua área de intervenção. Quer falar-nos um pouco disso?
ENCONTRO - Qual é a atual sede?
Engº Vasconcellos e Souza - Com muito prazer. A Agromais
Engº Vasconcellos e Souza - A sede da Agromais, neste
considera que, no fundo, tem de ajudar a sua zona a desen-
momento, é nos Riachos, concelho de Torres Novas.
volver-se e uma das formas de o fazer é “puxar” pelo que há de melhor na sua zona e isso envolve “puxar” pelos melhores
ENCONTRO - Quais os objetivos que presidiram à fundação
alunos. Os bons exemplos é que devem ser o modelo, é que
da Agromais?
devem ser seguidos, não queremos que seja ao contrário.
Engº Vasconcellos e Souza - O objetivo que esteve na Continua
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Entrevista com Eng.º Luís Vasconcellos e Souza ENCONTRO - Que contributo pode dar
tibilidade. Saí de 2000 a 2003 e desde
ENCONTRO - Há jovens na agricultu-
o sector agrícola para que o país dê
2003 cá estou eu.
ra? Engº Vasconcellos e Souza - Há cada
um “salto em frente”? Engº Vasconcellos e Souza - Aquilo
ENCONTRO - Quais são as outras pro-
vez menos, por isso é que é bom irem
que me parece que tem de acontecer
duções da Agromais?
para este sector. Há cada vez mais
é haver uma concentração de esforços
cabeleireiros,
mais médicos, mais
naquilo que seja competitivo. Em Por-
advogados e há cada vez menos agri-
tugal, nós temos algumas áreas com-
cultores portanto quem for vai ter
petitivas na agricultura, esta é uma
mais oportunidades (salientou não ter
delas. Temos de dar as mãos e conse-
nada contra estas profissões, que são
guir fazer com que as zonas competiti-
importantes e dignas, mas que estão
vas sejam apoiadas porque, da manei-
sobrelotadas, não oferecendo, portan-
ra com as coisas estão a ficar, as zonas
to, saída profissional).
não competitivas vão ter um problema muito complicado no futuro, aliás
Engº Vasconcellos e Souza - Tomate,
ENCONTRO - Considera que a agricul-
como outras áreas. Por outro lado é
ervilha, pimentos, brócolos, trigo,
tura é um sector que, a curto prazo,
preciso ter a coragem política para
cevada… Muita coisa.
possa estar em vias de extinção?
resolver quais são as zonas a apoiar e
Desde já, fica aqui o convite para que
Engº Vasconcellos e Souza - Não. Julgo
as zonas a não apoiar. É claro que é
todos os alunos da Escola façam uma
que não vai estar, mas vai ter de haver
algo polémico e que faz vítimas e isso,
visita de estudo à Agromais.
políticas diferentes. Na minha opinião
normalmente, é uma coisa que os políticos não gostam de fazer.
é um sector com futuro. ENCONTRO - Há alguma coisa que seja importante ser dito sobre a Agromais, sobre a agricultura e que eventualmente não tenha sido perguntado? Engº Vasconcellos e Souza - Há uma coisa muito importante que ainda não foi aqui referida que é sobre o futuro profissional que a agricultura pode dar às pessoas. É importante perceber que a agricultura pode dar um futuro profissional, contrariamente ao que às vezes se diz. Pode ser um futuro interessante e, do ponto de vista remuneratório, bom para quem escolher esta área.
ENCONTRO - Para além do cargo de presidente da Agromais, sabemos que desempenha outros. O que move uma pessoa tão ocupada a estar disponível para assegurar estes lugares-
ENCONTRO - Qual é o produto mais
chave que precisam de alguém que
vendido pela Agromais?
leve as coisas para a frente? É preciso
Engº Vasconcellos e Souza - O milho.
dizer que a Agromais existe, mas foi muito impulsionada por algumas pes-
ENCONTRO - Há quantos anos é presi-
soas-chave, entre as quais o Sr Enge-
dente da Agromais?
nheiro.
Engº Vasconcellos e Souza - Deixei de
Engº Vasconcellos e Souza - Considero
ser durante três anos e depois voltei
que as pessoas têm de ter a ideia que
porque achei que havia uma incompa-
o esforço compensa e que há coisas Continua
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Entrevista com Eng.º Luís Vasconcellos e Souza que podem ser feitas. Quem não pen-
nesta zona nem tanto, porque há
sar assim, de facto, passa a vida a dor-
sempre uma ligação à agricultura,
mir ou passa ao lado da vida. As pes-
através de um tio, ou avô, mas, por
soas movem-se por ideias. Há pessoas
exemplo, se se falar com uma pessoa
que se movem pela ideia de ganhar
do Entroncamento poderá já não ter
dinheiro, há pessoas que se movem
nada a ver com a agricultura. E então
pela ideia de fazer um mundo mais
questionou sobre a possibilidade de
justo, há pessoas que se movem pela
organizar visitas de estudo para dar a
ideia de serem felizes. É preciso ter
conhecer esta realidade, não só aos
ideias na cabeça, e essas ideias, no
alunos desta Escola mas também de
fundo, condicionam as nossas vidas.
outras, de concelhos limítrofes ou outros para dar a conhecer a agricul-
ENCONTRO - Os portugueses são pou-
tura, a Agromais.
co intervenientes na sociedade? Engº Vasconcellos e Souza - Na verda-
Engº Vasconcellos e Souza - Faz todo
de, os portugueses não são muito
o sentido, pode pensar-se nisso para
Engº Vasconcellos e Souza - Penso
dados a tomarem posições e a coisa
os professores, para os alunos desta
que hoje em dia, a maior parte da agri-
que mais custa a um português é dizer
Escola, e depois para outras escolas.
cultura
europeia
é
subsídio-
não ou tomar uma posição. Só para
dependente, porque no fundo o que a
dar um pequeno exemplo quando um
Europa tem são padrões de vida que
carro está mal parado, passam 50 pes-
se traduzem em regras de produção muito mais exigentes do que noutras zonas do mundo, portanto, isso, aliado a um nível de vida superior, acaba por ter de ser compensado de uma determinada maneira, e a melhor maneira para isso é haver subsídios. Aqui a entrevista deixou de seguir o
ENCONTRO - 50 % daquilo que consu-
formato convencional deste género
mimos vem do estrangeiro. Temos
soas e 49 não dizem “Tire daqui o car-
jornalístico e o Eng. Vasconcellos e
quotas no leite, os produtores não
ro”. Acho que os portugueses são
Souza entrou em contacto telefónico
podem produzir livremente. Por que
laxistas de mais.
com o Eng. Mário Antunes para ime-
motivo?
diatamente começar a tratar do
Engº Vasconcellos e Souza - Como
ENCONTRO - A Agromais tem alguma
assunto
um
sabem, prevê-se o fim das quotas do
iniciativa ou campanha para promo-
homem de ação, de fazer, não de ficar
leite para o ano. As quotas, no fundo,
ver a agricultura?
à espera). O Eng. Vasconcellos e Sou-
é alguma segurança. Isto levanta a
Engº Vasconcellos e Souza - A ideia de
za passou depois o telemóvel a um
questão dos mercados, dos mercados
estar aqui é um pouco isso. E aprovei-
elemento da redação para
to também para deixar o convite para
alguns detalhes e pensar no modus
que todos os alunos da Escola façam
faciendi.
(estávamos
perante
acertar
uma visita de estudo à Agromais (E este foi o segundo convite). Aqui a redação do ENCONTRO referiu
ENCONTRO - Pensa-se, muitas vezes, que na agricultura portuguesa não há grande criatividade e que esta é
que os portugueses estão um pouco
“subsídio-dependente”. Qual a sua
divorciados da agricultura, embora
opinião? Continua
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Entrevista com Eng.º Luís Vasconcellos e Souza perfeitos e dos mercados imperfeitos.
ponto de vista de preços e de merca-
agricultura. Há uma agricultura pobre
A questão dos mercados é a grande
do, por outro lado também de termos
que é aquela com ausência de risco,
questão. Há duas questões que são
um tempo, um clima com uma variabi-
que é semear, gastar o menos possí-
crónicas e que são dificílimas de res-
lidade muito grande. Isto é uma das
vel, arriscar o mínimo e uma agricultu-
ponder neste momento em relação à
consequências de sermos um país
ra que é baseada no regadio e que
agricultura. Uma é os mercados, não
mediterrânico, temos uma boa média,
permite
só para a agricultura, mas também
sabemos que em média chove deter-
maior parte do mundo isto é verdade).
para outras coisas, a imperfeição que,
minado montante, em média temos
Na agricultura de sequeiro em Portu-
hoje em dia têm. A partir do momento
uma determinada temperatura, mas
gal existem constrangimentos, e uma
em que, por exemplo, os mercados de
depois temos desvios muito grandes.
pessoa pode perder dinheiro.
matérias-primas passaram a ser alvos
Os desvios padrões são cada vez maio-
de operações especuladoras, os preços
res, nós temos uma boa média e um
ENCONTRO - Na sua opinião, a agri-
já não colam com o mercado, portanto
mau desvio padrão e isto é muito gra-
cultura pode contribuir para vencer a
os fundos acabam por distorcer os
ve. Isto fez com que sempre tivésse-
crise?
mercados a seu favor. Há quem diga
mos tido uma dependência alimentar
Engº Vasconcellos e Souza -
que se não tivessem entrado os fun-
grande, sobretudo na parte dos
temos de perceber que temos de pro-
dos, os preços agrícolas não estariam
cereais. A ida de Portugal para o Norte
duzir, a riqueza não se compra, faz-se.
no patamar em que estão. É verdade
de África, quando fomos para Ceuta,
A ideia que tem vindo a passar é que
para o petróleo, é verdade para os
em 1415 foi por duas razões: uma pri-
por haver tudo no supermercado éra-
alimentos. É natural que haja uma
meira o combate aos não cristãos, os
mos um país rico, porém isso não cor-
parte do preço dos alimentos que seja
árabes, que tinham invadido a penín-
responde à verdade. Os países são
fruto da especulação, especulação não
sula ibérica 700 anos antes e, por
ricos quando produzem, não são ricos
em termos normais e gerais, mas em
outro lado, Portugal estava convenci-
quando compram. E nós comprávamos
termos de fundos que querem fazer
do de que ia conseguir ter trigo para
à custa de nos endividarmos ao exte-
mais-valias em curto espaço de tempo
se alimentar. Por volta de 1420 já está-
rior, nós não éramos ricos, mas pedía-
e compram posições futuras a preços
vamos com uma feitoria no sul de
mos emprestado, foram-nos empres-
mais elevados do que aqueles que
Espanha onde já comprávamos trigo.
tando e, no fim, deu este “estoiro”.
alguma
estabilização
(na
Nós
É importante pensar-se na agricultura
estariam se não comprassem. É fácil de ver, a partir do momento em que
ENCONTRO - Acredita que o Alentejo
como profissão porque vão existir, tal
se reconhece que um terço da massa
vai voltar a ser o celeiro de Portugal?
como disse no início desta entrevista,
monetária envolvida na formação de
Engº Vasconcellos e Souza - Acredito
profissões com sobrelotação e vão
preços agrícolas não é do sector, são
que o Alentejo com o Alqueva tem
existir outras com sublotação. Poderão
agentes externos que vêm marcar
potencialidades grandes e é importan-
estar certos que a agricultura é daque-
para ganhar dinheiro com os preços do
te as pessoas perceberem isso. A agri-
las que vai ter mais procura em rela-
sector. Por outro lado o que se sente é
cultura em Portugal tem uma oportu-
ção a outras.
que há uma vontade grande em ali-
nidade grande no regadio. No sequeiro
mentar uma população que tem cada
temos uma questão climática muito
vez mais capacidade de compra. Há
complicada. Não somos a Europa do
aquela regra de que as pessoas ao
Norte nem a América do Norte, nós
passarem a comer carne, consomem
temos uma situação muito mais com-
por assim dizer seis vezes mais do que
plicada do ponto de vista climático,
aquilo que consumiam se fosse só con-
somos um clima de transição entre os
sumir cereais ou oleaginosas. Em rela-
climas áridos e os climas húmidos.
ção a Portugal, nós temos uma depen-
Temos sempre o anticiclone dos Aço-
dência muito grande e essa dependên-
res a visitar-nos mais tempo do que os
cia vem, por um lado de termos sido
outros.
sempre um país muito protegido do
Há duas grandes maneiras de fazer Continua
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Testemunhos de antigos alunos da Escola Mestre Martins Correia IDENTIFICAÇÃO Luís Miguel Rosa Farinha Idade: 36 anos
colegas de Chamusca, Alpiarça, Pafarrão, Mira D`Aire, Torres Novas, Entroncamento, etc. , o que nos levava a conhecer outras experiências de vida e realidades. Ao longo destes oito anos existi-
ENCONTRO - Estudou aqui até que ano? Estudei neste estabelecimento de ensino até ao ano de 1993, onde concluí o curso de Técnico-Profissional Agrícola que dava equivalência ao 12º ano de escolaridade. ENCONTRO - Quando acabou aqui os seus estudos, estudou mais ou foi trabalhar? Para onde é que foi estudar? Que curso tirou ou está a tirar? Que profissão tem? Gosta do que faz? Porquê? Quando concluí os meus estudos, iniciei outra fase da minha vida ao entrar no mercado de trabalho. A minha primeira profissão foi de serralheiro. Estive cerca de dois anos a trabalhar nas oficinas da E.M.E.F. no Entroncamento. Entretanto estive desempregado e foi então que abriu um concurso para algumas vagas de Auxiliar de Acção Educativa na Escola C+S de Golegã (antiga denominação da escola sede deste Agrupamento) onde entrei nesse concurso e fiquei a desempenhar essas funções até hoje, voltando assim ao local onde estudei durante oito anos. Gosto muito do que faço, primeiro porque o faço com muito gosto, o serviço não é monótono visto que todos os dias são diferentes, adoro o contacto com o público e toda a exigência que as minhas funções implicam. E é muito gratificante as pessoas valorizarem o nosso trabalho e ficarem satisfeitas. ENCONTRO - Gostou de andar nesta escola, porquê? Que coisas o marcaram nesta escola? Aconteceu-lhe alguma coisa de especial nesta escola, que queira partilhar connosco? Adorei estudar nesta escola, tanto que acabei por vir para cá trabalhar (ah! ah! ah!), mas agora a sério foi muito bom porque ajudou-me a crescer bastante e a obter todos os meus princípios e valores. Todos os meus professores e colegas de turma e de escola eram excelentes, sempre disponíveis para ajudar. O ambiente era muito saudável e de entreajuda o que ajudava bastante no rendimento escolar. As turmas do curso Técnico - Profissional Agrícola eram compostas por alunos e alunas das mais variadas faixas etárias e de
ram muitas coisas que me marcaram, mas aquelas que me marcaram e muito foram a convivência e conhecimentos transmitidos pelos excelentes professores que lecionavam e alguns ainda lecionam nesta escola, e as amizades que fiz e ainda perduram ao longo destes anos, mantendo ainda contacto com alguns deles. Ao longo destes anos foram também muitas as brincadeiras que tínhamos nas pausas das aulas. Gostaria ainda de partilhar duas experiências muito engraçadas que aconteceram
enquanto
estudante:
uma delas foi quando vínhamos no transporte escolar da Câmara Municipal no percurso de São Caetano - Golegã (residia em São Caetano). Tínhamos de passar na Quinta da Labruja para trazer outros alunos, qual não é o nosso espanto quando o veículo tem uma avaria e fizemos todo o percurso desde a quinta até à escola. Outra situação muito cómica foi quando um colega de turma resolveu levar para a sala de aula de História uma cobra com o intuito de assustar a professora, mas qual não é o nosso espanto quando a professora agarrou na cobra e começou a brincar com ela. Um grande abraço e beijos a todos os professores e ex-colegas de escola. Com os melhores cumprimentos.
muitas localidades próximas e não só do concelho de Golegã.. Eu por exemplo tinha Luís Miguel Rosa Farinha
Continua
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Testemunhos de antigos alunos da Escola Mestre Martins Correia IDENTIFICAÇÂO
IDENTIFICAÇÃO
Maria do Rosário Sousa Costa Godinho de
Marco Túlio Cardoso Pires
Carvalho
Idade: 24 anos
Idade: 36 anos
ENCONTRO - Estudou aqui até que ano? Estudei na Escola C+S da Golegã até 1993 (Curso Técnico Profissional de Agropecuária). ENCONTRO - Quando acabou aqui os seus estudos, estudou mais ou foi trabalhar? Para onde é que foi estudar? Que curso tirou ou está a tirar? Que profissão tem? Gosta do que faz? Porquê? Quando acabei o meu 12º Ano, frequentei durante algum tempo a Universidade, mas como não me identifiquei com o curso resolvi mais tarde seguir uma área bem diferente, a área da saúde. Fui então para Lisboa e tirei o curso de Massagem de Recuperação no SIMAC (Sindicato Nacional de Massagistas de Recuperação e Cinesioterapeutas). Mais recentemente, devido à falta de emprego, resolvi tirar uma nova formação para abrir o meu leque de conhecimentos e melhorar a minha formação académica. Frequentei o curso de Animação Sociocultural no Centro de Formação Profissional de Tomar, tendo terminado em 2011. Neste momento encontro-me desempregada mas com alguns projetos em mente. ENCONTRO - Gostou de andar nesta escola, porquê? Que coisas a marcaram nesta escola? Aconteceu-lhe alguma coisa de especial nesta escola, que queira partilhar connosco? Gostei muito de andar nesta escola e recordo bons momentos, acima de tudo o ambiente familiar entre Professores/ Alunos. Tive vários acontecimentos que me marcaram e que ficarão para sempre na minha lembrança, desde os almoços, petiscos que fazíamos na própria escola numa sala chamada (sala da lareira), desde as saídas para o campo nas aulas práticas, entre muitas outras… Para finalizar lamento que o curso técnico profissional tenha terminado. Mas foram bons tempos, muitas recordações ficaram como também alguns amigos e Professores se mantiveram presentes na minha vida.
ENCONTRO - Estudou aqui até que ano? Frequentei a escola da Golegã até ao 12º ano ENCONTRO - Quando acabou aqui os seus estudos, estudou mais ou foi trabalhar? Para onde é que foi estudar? Fui estudar para a Universidade de Aveiro ENCONTRO - Que curso tirou ou está a tirar? Licenciei-me em Biologia e de momento estou a terminar o mestrado em Biologia Aplicada, ramo de Ecologia Biodiversidade e Gestão de Ecossistemas ENCONTRO - Que profissão tem? Gosta do que faz? Porquê? Neste momento encontro-me a elaborar a tese de mestrado sendo, profissionalmente, ainda estudante. A ideia de rentabilizar os conhecimentos que adquiri na minha área de estudo é uma ideia que me agrada bastante. O que estou a desenvolver é um estudo ecológico cuja finalidade é estudar números, alimentação e reprodução de um grupo específico de aves. A oportunidade de poder observar tais fenómenos e entender os seus motivos, in vivo, é mais do que gostar, é ter um propósito. ENCONTRO - Gostou de andar nesta escola, porquê? Em retrospetiva, não se trata de uma questão de gostar mas de reconhecer a preparação que me deu para as etapas seguintes. Acredito que não existam duas escolas que ensinem exactamente o mesmo conteúdo, quando me refiro a conteúdo não me resumo ao conteúdo disciplinar mas também ao conteúdo de formação da personalidade, que os docentes tendem a menosprezar. ENCONTRO - Que coisas o marcaram nesta escola? A parcialidade do corpo docente foi, sem dúvida, algo que me marcou. Quer a parcialidade fosse positiva ou negativa. Esta parcialidade, no meu caso, levou a que aprendesse a adaptação ao ambiente de trabalho. Um professor que nos favoreça, ensina a não desiludir essa confiança, um professor que nos prejudique, estimula uma adaptação estratégica, para que se possa preencher os requisitos que ele pretende do aluno. .ENCONTRO - Aconteceu-lhe alguma coisa de especial nesta escola, que queira partilhar connosco? Todos os dias nesta escola foram “especiais” porque “coisa de especial” é um conceito relativo. A meu ver o dia a dia numa escola deve ser especial, uma vez que todos os dias o aluno é confrontado, dentro e fora da sala de aula, com algo fora do comum. Pode não entendê-lo no momento, mas se mais tarde refletir na experiência escolar, chega a essa conclusão.
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Poesia ou talvez não...
Sabia(s) que...
Caminhos cruzados
Sofres de alergias? Sabes o que são?
Foram cruzados os nossos caminhos, Cruzámo-nos mas não nos encontrámos, Sonhámos em belas praias douradas, Praias românticas de mares azuis, De águas onduladas, Ora calmas, ora agitadas, Bebemos salpicos de espuma branca, À beira de falésias encantadas, Sonhámos com encontros escondidos, Em locais recônditos, Escolhemos locais para amar, Sonhámos com uma pérola no meio do mar. Percorremos estradas sem fim, Cruzámo-nos no cruzamento da vida, E afinal nunca nos encontrámos, No fundo, apenas sonhámos, Apenas em doces sonhos nos amámos. João Ramalho 2003
Poema a uns olhos sorridentes Gosto desses teus olhos sorridentes, Desse teu sorriso bonito, Parece um sorriso feliz, Mas quem sabe? Só tu princesa de perfeito nariz, De cabelo dourado, De lindos caracóis, Gosto dessa cara de menina , Cara bonita, quase de petiz, És menina, és mulher, És aquilo que quiseres ser, Mas por favor, Não largues esse teu sorriso, Sorriso de ouro, Sorriso que me encanta, Porque se perdes o sorriso, Que nada tem de pouco siso, Esses teus olhos sorridentes, Passarão a olhos tristes, E meninas de olhos tristes, São gente sem alegria, Gente sem magia, Não queiras ser apenas menina, Sê mulher, alegre e feliz, Sê mulher de corpo inteiro, Mas de olhos sorridentes, E de sorriso brejeiro.
O teu corpo é protegido por um sistema, o sistema imunitário. Este é responsável pelo combate a “coisas” estranhas ao organismo, os antigénios. Para este combate são produzidas várias substâncias (anticorpos), entre eles a responsável pelas alergias – IgE (imunoglobulina E). Se tens alergias, estas devem-se a uma resposta exagerada do teu organismo a antigénios, que não são de todo perigosos. O pólen, o pó, os ácaros, as substâncias químicas e alguns alimentos, por exemplo, podem desencadear asma, rinite alérgica, eczema, urticária ou conjuntivite. Os períodos mais críticos para a manifestação de crises alérgicas são a primavera e o outono. Concluindo, o teu sistema imunitário protege-te de diversas doenças mas, por vezes, atraiçoa-te.
Sabias que… …se os teus pais possuem algum tipo de alergias tens mais probabilidade de também seres alérgico? …se andares constantemente a espirrar, a tossir, com comichões, com o nariz a pingar ou com falta de ar, podes ter alergias? …felizmente já existem diversos medicamentos que permitem aos alérgicos controlar os sintomas e ter uma melhor qualidade de vida? Alunos do 12ºA
João Ramalho 2002
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É preciso ter opinião “Quando nos deixamos cativar é certo e sabido que algum
“É muito mais difícil julgarmo-nos a nós próprios do que aos
dia alguma coisa nos há-de fazer chorar”
outros”
Por vezes, deixamo-nos levar pelas aparências e entregamonos sem conhecer. Conhecemos a pessoa, simpatizamos com essa mesma pessoa e a pouco e pouco vamo-nos dando ou deixando cativar. Tentamos sempre conhecer essa pessoa ao máximo a ponto de começarmos a gostar da pessoa e da sua personalidade. Acreditamos que tudo é recíproco: o amor, a simpatia, a honestidade, a confiança e sobretudo a preocupação e começamos a ver essa pessoa como sendo uma pessoa especial e importante, tão importante que somos capazes de fazer tudo para que nos valorizem. A cada dia que passa e a cada momento que estamos com essa pessoa, o carinho por ela começa a crescer e fica tão intenso, que somos capazes de dizer ou fazer coisas mesmo sabendo que essa pessoa nunca o diria por nós. O tempo passa e, como sabemos, nada do que é bom dura muito tempo e ao mínimo erro ou mudança que essa pessoa tenha connosco (sim, porque tudo e todos mudam) é óbvio que a pessoa sofra, mas mesmo assim querem arriscar numa segunda oportunidade e voltarem a ser como dantes, mas as pessoas têm de entender que a confiança e a amizade são como a borracha que fica menor a cada erro cometido. Para quê sermos cativados ou darmo-nos às pessoas sabendo que nos vão magoar? Não
Na minha opinião é muito mais difícil julgarmo-nos a nós próprios do que oas outros porque para nós, não temos qualquer defeito e tudo o que fazemos está correto, ao contrário dos outros, que para nós têm muitos defeitos e não conseguem fazer nada bem. Não nos conseguimos julgar a nós próprios perto das outras pessoas, sejam amigos ou familiares. Acho que a frase que acabei de escrever é verdade porque, simplesmente, não queremos admitir que temos defeitos, que erramos, e às vezes erramos com demasiada frequência, mas infelizmente não podemos fazer nada para o facto de errarmos, porque errar é humano. Só nos conseguimos julgar a nós próprios quando estamos sozinhos e acabamos por refletir sobre o que se passou naquele momento da nossa vida, porque quando nos julgamos a nós próprios quando estamos acompanhados ou pelos amigos ou familiares, temos a sensação que nos estamos a rebaixar, sentimos que somos inferiores ao outro e por isso é que eu acho que é mais fácil julgar os outros do que a nós próprios, porque ao julgar o outro estamos a apontar-lhe defeitos e a “rebaixá-lo” perante nós, que nos sentimos claramente superiores.
sei, mas sei que mesmo que digamos que não vai acontecer ou que não nos vamos dar um ao outro, nós pensamos sempre que é diferente e acabamos sempre por nos dar, por isso não vale a pena mostrar o nosso mundo a pessoas que nem sequer nos mostram um pouco do seu. Não deveria ser permitido que, a meio de uma relação amorosa ou de amizade, um dos envolvidos mudasse drasticamente. Podemos eventualmente levar tudo como um desafio, o desafio de conhecer a pessoa, o desafio de conviver com a pessoa, mas todo o ser humano tem sentimentos, e os sentimentos não são desafios. Não devia ser também permitido que qualquer pessoa cativasse outra sem intenção de a proteger, ou simplesmente gostar dela. Joana Duarte—1º Profissional
Tiago Santos—1º Profissional
Para muitos os livros não servem para nada, apenas para ocupar espaço nas estantes em nossas casas. Para outros os livros são usados para ocupar os tempos livres ou como forma de estudo. Com a evolução da tecnologia, as pessoas deixaram de ler, pois graças aos computadores pode fazer-se tudo de uma forma mais rápida, o que traz o desinteresse das pessoas para com os livros, isto porque, com as novas tecnologias, as pessoas tornaram-se cada vez mais preguiçosas e preferem retirar informações da internet, sabendo que o contexto pode não ser o pretendido. Preferem navegar na net em vez de um livro e saber que aquele é o contexto pretendido e verdadeiro. Ana Catarina Silva Batista—1ºProfissional
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É preciso ter opinião
Olhares... “Subjetividades”
“É muito mais difícil julgarmo-nos a nós próprios do que aos
na Escola Básica 2,3/S Mestre Martins Correia
outros.”
Por mais razão que supostamente se tenha em relação a
Com o sentido de fomentar nos alunos o valor estético e
outras pessoas, por mais que outras pessoas estejam com
criativo e dar mais cor e dinâmica ao espaço escolar, mais
dificuldades,
julgá -las.
uma vez partiu-se à descoberta de novos olhares e perspeti-
Ninguém tem informações suficientes para fazer um comen-
vas na arte, desta vez através da Exposição “Subjetividades”.
tário e colocar-se acima dos factos e da verdade. Quando se
Na Sala Polivalente da Escola Básica nº1 da Golegã e pelas
julga alguém baseamo-nos nos aspetos que essa pessoa tem
paredes dos blocos da Escola Básica 2,3/S Mestre Martins
e nas dificuldades que sofre. Em vez de julgarmos os outros
Correia foram dadas as boas vindas a muitos visitantes com
talvez seja melhor oferecer ajuda/apoio, pois essa pessoa
cor, forma e textura de várias obras de artistas plásticos,
pode precisar. Julgar os outros é deixarmos de olhar para nós
atuais e antigos alunos da escola, no final do mês de janeiro.
mesmos, esquecermo-nos daquilo que realmente somos e
Integrado nesta exposição foi possível admirar imagens de
também dos erros que cometemos no decorrer das nossas
diferentes momentos vividos na escola nos últimos anos no
vidas
filme criado pelos professores Augusto Ramos, Conceição
Quando criticamos alguém, podemos estar a revelar algumas
Pereira, Martinho Branco e Sandra Martinho. Na entrada da
verdades a nosso respeito. Podemos fazer críticas, mas que
escola, as professoras Conceição Pereira e Cristina Rodrigues
essas sejam construtivas e não destrutivas, que sejam positi-
e os alunos César Mendes, Tarina Romeu e Tiago Pereira
vas.
pintaram um painel baseado numa serigrafia do Mestre Mar-
Também temos de saber ouvir críticas negativas, para mais
tins Correia, patrono da escola sede, dando jus ao nome da
tarde não cometermos o mesmo erro. O importante é que
escola.
tenhamos a nossa opinião e que a nossa palavra seja dita de
Como é hábito as exposições vão surgindo na escola para
forma construtiva.
valorizar os trabalhos realizados pelos alunos e cativá-los
Vamos sentir-nos muito melhor se ajudarmos os outros e
para as artes plásticas, como tal… aguardem que em breve
não nos limitarmos a criticar.
haverá mais…..
devemos
evitar
Ana Catarina Silva Batista - 1ºAno—Curso Profissional
Cristina Rodrigues
Continua
Página 12
Olhares... “Subjetividades”
na Escola Básica 2,3/S Mestre Martins Correia
O que eu acho sobre o painel e exposição da escola… À porta da escola está uma bonita pin-
A minha opinião sobre o painel escolar e a exposição…
tura, que foi um aluno e duas profes-
Eu acho que aquele painel é digno de ser considerado uma obra-prima.
soras que desenharam e pintaram. O
Aliás tem tudo a ver com a nossa escola, pois é uma das obras inspirada no patrono
desenho é igual ao desenho do cartão
da escola, os professores que o desenharam, fizeram-no extremamente bem, pois está idêntica à sua obra…
electrónico. Eu acho que aquele desenho é muito ligado à escola, porque foi Martins
Em relação às exposições eu acho que os alunos estiveram muito bem e a sua imagi-
Correia que desenhou e não foi por
nação foi até ao limite…
acaso que o desenho está no cartão
Beatriz 5ºB
escolar e no painel….o desenho está nesses dois sítios porque Martins Correia é o potrono da escola e fica sempre bem haver algo que identifique esta escola sem ser apenas o nome em letras grandes à porta da escola. Aquela pintura está muito bonita e idêntica à verdadeira. O trabalho de pintura ficou muito bem estruturado, acho que aquele trabalho dos professores e do aluno merecia uma recompensa, pois está lindo, perfeito e deslumbrante. A escola ficou com um brilho que nuca teve. Se pensarmos, bem entrar numa escola com uma bela pintura é diferente de entrar numa escola sem nada pintado. Agora, falando da exposição, também estava muito bonita. Os alunos esmeraram-se. A exposição era uma exposição engraçada, estava realmente bonita. Ana Ferreira - 5B
Eu acho que o novo painel da escola está muito bem desenhado e acho que as professoras que o fizeram se esforçaram muito para o fazer. Também acho que está muito bem pintado com as cores muito bem utilizadas e à moda de M.C. Também acho que condiz muito bem com a nossa escola, porque M.C. é o patrono da nossa escola e o desenho é uma obra dele. Eu tenho essa obra em minha casa e é muito bonita. Duarte—5ºB
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Acontece(u) ... Uma ida ao teatro/Pavilhão do Conhecimento
Pavilhão do Conhecimento
Desporto Escolar
Finda a representação, os alunos e
Corta Mato Distrital
No passado dia 3 de fevereiro, os alu-
professores acompanhantes dirigiram-
nos das turmas A e B do nono ano de
se ao Pavilhão do Conhecimento, onde
escolaridade e a turma B do CEF parti-
tiveram a oportunidade de ver duas
ciparam numa visita de estudo em Lisboa, a fim de assistir à representação da obra de Gil Vicente, Auto da
exposições intituladas “A Física no diaa-dia” e “Explora”. Na primeira, utilizando-se objetos do quotidiano explicam-se inúmeros princípios básicos da
Barca do Inferno, pela Companhia de
Física Clássica, trazendo uma nova
Escalão -Iniciados Femininos
Teatro Arte d´Encantar e de visitar
visão do mundo que nos rodeia.
1ª Classificado - Ana Alcaçarenho - 9º A
duas exposições no
(entre 204 participantes)
Pavilhão do
Conhecimento.
Auto da Barca do Inferno de Gil Vicente É a obra mais conhecida de Gil Vicen-
A
te, intitulada pelo próprio como um
nos naturais”. Cada módulo é uma
“Auto de Moralidade”. É um texto de
autêntica obra de arte onde o Homem
extraordinária riqueza, carregado de
contribui com o engenho e a natureza
simbolismo, sátira impiedosa da socie-
exposição
“Explora”
revelou-se
uma” verdadeira floresta de fenóme-
com a surpreendente beleza dos seus
Escalão -Iniciados Masculinos 9º Classificado - Tiago Morgado - 9º B (entre 264 participantes)
fenómenos.
O Corta Mato envolveu todas as esco-
No espaço junto do Pavilhão, aprovei-
las da Lézíria e Médio Tejo. A comitiva
lica deste Auto é-nos dada por duas
taram para almoçar e desfrutar da
da nossa escola sede foi constituída
barcas que ancoradas num ponto ima-
belíssima vista sobre o rio Tejo.
por 35 participantes. Reinou o Fair
dade do século XVI. A moldura simbó-
ginário e carregando um Anjo e um
Esta visita de estudo teve como obje-
Diabo, esperam a chegada daqueles
tivos promover o desenvolvimento
que ao deixarem a vida terrena procuram a passagem para o Paraíso. http://artedencantar.blogspot.com/
integral dos alunos, alargando os seus conhecimentos e forma de apreensão do mundo; Desenvolver nos alunos diversas competências entre as quais, a capacidade de observação, de análise e o espírito crítico; Proporcionar aos alunos o contacto com o texto teatral; Desenvolver o sentido estético; Valorizar a preservação e valorização do património
histórico;
Desenvolver
competências sociais, de forma a promover um convívio saudável entre todos e ainda desenvolver o gosto pela Física através de jogos e atividades lúdicas. Os professores participantes
Play entre todos.
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Acontece(u) ... O Grupo de Educação Especial, em
...
...
articulação com o Grupo de Infor-
mática e a Biblioteca Escolar do Agrupamento, tem desenvolvido com alguns alunos atividades de leitura e interpretação de diversos livros do
Plano Nacional da Leitura. Os alunos elaboraram powerpoint `s,
...
onde demonstram os conhecimentos adquiridos e as suas capacidades de escrita e trabalho nas “novas tecnologias”. Todos os intervenientes se têm mostrado interessados e bastante participativos nas atividades que vão decorrendo. Ficam aqui registados partes dos trabalhos desenvolvidos pelos alunos - Óscar, olha! Olha o meu disfarce de Batman! O Simão disfarça-se de Batman e persegue por toda a casa o tio Óscar, que faz de «mau». - Pum, pum! Já te apanhei! – Diz o
Simão em:
Simão. …
A mãe vai sair esta noite De: Juliet Pomés Leiz
O Simão gosta de ver A Guerra das
O Simão trava de repente o triciclo:
Estrelas com o tio Óscar.
um cheiro muito familiar chamou-lhe a
É o maior especialista no tema, já viu o
atenção.
filme mais de… trinta vezes!
Parece que vem do quarto da mãe…
O Simão deixou-se dormir no sofá sem
- Vamos investigar, Joca! – diz ele ao seu dinossáurio.
ver o filme.
...
...
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Acontece(u) Uma ida ao teatro
Finda a representação, os alunos e professores acompanhantes “rumaram” até ao Museu de Arte Antiga. No espaço ajar-
No dia 8 de fevereiro, os alunos das turmas A e B do oitavo
dinado, junto do Museu, aproveitaram para almoçar e des-
ano de Escolaridade participaram numa visita de estudo em
frutar da belíssima vista sobre o rio Tejo.
Lisboa a fim de assistir à representação da obra de Almeida Garrett, Falar Verdade a Mentir, pela Companhia Teatro Arte
Esta visita de
d´Encantar e visitar o Museu de Arte Antiga.
estudo
teve
como
objecti-
vos promover o desenvolvimento integral dos
alunos,
alargando seus
os
conheci-
mentos e forma de apreensão do mundo; Desenvolver nos
Falar Verdade a Mentir de Almeida Garrett
alunos
diversas
com-
petências entre A jovem Amália promete à sua criada um dote de 100 moe-
as
quais,
a
das assim que se case com o seu noivo Duarte. Porém existe
capacidade de observação, de análise e o espírito crítico;
um grande problema, Duarte é um mentiroso compulsivo e
Proporcionar aos alunos o contacto com o texto teatral;
Brás Ferreira, pai de Amália, preveniu a filha que anulava o
Desenvolver o sentido estético; - Valorizar a preservação e
casamento caso o apanhasse nalguma mentira. É aqui que
valorização do património histórico; Desenvolver competên-
Joaquina, criada de Amália, juntamente com o seu noivo,
cias sociais, de forma a promover um convívio saudável entre
José Félix, desenvolvem um plano para evitar que sejam des-
todos.
mascaradas as mentiras de Duarte e deste modo receberem o dote prometido. Depois de muitas peripécias onde José Félix acaba por se fazer passar pelas pessoas referidas nas mentiras de Duarte, este mentiroso acaba por falar verdade a mentir. Num momento em que se receia que Duarte seja desmascarado e que, por fim, se anule o matrimónio, a personagem do General Lemos vem solucionar o conflito, e tudo acaba bem. Este é um espectáculo que, através da comicidade, permite reflectir sobre os valores da sociedade lisboeta do Séc. XIX, onde imperava o lema do “salve-se quem puder”. Esta é uma comédia que nos traz o teatro dentro do teatro, a representação dentro da representação. http://artedencantar.blogspot.com/
As professoras de Língua Portuguesa do 8º Ano Lina Parente - Fernanda Silva
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Acontece(u) O desfile de Carnaval
As Nossas Máscaras de CarnavalOs
O desfile de carnaval da minha escola realizou-se no dia 17 de fevereiro de
Papagaios de Papel receberam na sala
Deixámos a secar. No dia seguinte
2012.
de aula a mãe da Carolina Rego que
colámos mais jornal e a professora
Cada turma vestiu-se de acordo com
nos veio ensinar a fazer máscaras de
Ana e a mãe da Carolina penduraram
uma época. Desde os homens das
Carnaval. O avô da Constança e a mãe
os balões com um fio de lã, desde o
cavernas, aos romanos, passando
e irmã do Ismael também vieram aju-
quadro até à janela. Gostei muito des-
pelos descobrimentos, pela Padeira de
te dia porque foi tudo
Aljubarrota… até ao século XIX.
muito
Foi um desfile muito completo que até
Ah!
foi
rebentaram e vários
acompanhado,
a
cavalo,
por
emocionante. Alguns
balões
homens vestidos de cavaleiros.
colegas
O desfile abria com música medieval
começar tudo de novo.
tocada por um conjunto de pessoas
No outro dia, tivemos
que também iam vestidas a rigor.
de rebentar os balões
A caminhada foi longa. As meninas da
para pintarmos as más-
minha sala iam vestidas a rainhas e os
caras e metemos os
meninos a reis ou homens do povo.
elásticos. Aprendemos
Foi uma animação!
que quando mudamos
tiveram
de
Percorremos as ruas da Golegã até à
dar. Usámos um balão, cola branca,
de cor temos de lavar bem o pincel e
Câmara, onde as crianças fizeram um
papel de jornal, uma tampa de frasco,
limpá-lo com papel seco. Pintei a
teatro com música e dança.
tintas acrílicas e um elástico.
minha máscara com todas as cores
Eu gostei muito.
Começámos por encher o balão e colá-
que havia. Todas as máscaras ficaram
A minha mãe andou sempre ao meu
mos-lhe a tampa, para não rebolar. De
bonitas e coloridas. Esta atividade foi
lado, não ia mascarada, mas havia
seguida desenhámos-lhe os olhos,
fabulosa.
pessoas adultas mascaradas, as pro-
nariz e boca e começámos a colar tiri-
fessoras, as tias e algumas mães de
nhas de papel de jornal molhadas em
colegas meus. Foi um dia muito diver-
água e cola branca, que tínhamos num
tido.
alguidar.
Mariana 4º ano (sala dos Patitos)
Guilherme Parreira—Sala dos Papagaios, 4.º Ano
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Acontece(u) ... PARTICIPAR…COOPERAR…FAZ TODA A DIFERENÇA! A participação ativa dos alunos nas atividades escolares torna-os mais empenhados e motivados. Promove-se a autoestima e a auto-confiança. O educador estará a contribuir para o crescimento pessoal do seu aluno. E esse aluno irá desenvolvendo atitudes cada vez mais corretas, de forma a tornarse um cidadão responsável. Atenção! Ser um cidadão responsável implica usar, com cuidado, os direitos e, com consciência, os deveres. Os nossos alunos têm participado em diversas atividades, evidenciando-se a boa cooperação. Partilhamos imagens de algumas atividades realizadas e um texto elaborado pelo aluno Tiago Pereira do sexto ano, turma C
ARTETERAPIA
O nosso lema é: Eu acredito! Sou capaz!
Projeto “Geração Saudável” Por Cristina Matos Docente de Educação Especial
Colaborar nas atividades da Biblioteca Escolar.
_________________________________________________
Ser responsável é cumprir deveres e obrigações. No nosso dia a dia temos de cumprir várias responsabilidades. Devem-se cumprir os horários, ir à escola, desempenhar as tarefas que nos sejam atribuídas, proteger os animais e a natureza, dar atenção aos amigos, respeitar as diferenças, refletir antes de agir… Ao longo da nossa vida vão-nos exigindo mais responsabilidades.
Ilustração e venda de calendários à Comunidade.
Texto elaborado no apoio de educação especial pelo aluno: Tiago Pereira, 6.º C
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Acontece(u) ... Entrevista com o músico Gonçalo Marques Autógrafos dos músicos:
ENCONTRO - Há quantos anos toca? Gonçalo - Toco há 20 anos. ENCONTRO - Como começou a tocar? Gonçalo - Os meus amigos ouviam por isso comecei a tocar.
ENCONTRO - Sempre tocou em quinteto? Tocou a solo?
ENCONTRO - Tocou algum instrumen-
Gonçalo - Não. Não.
to (s) antes do que toca? ENCONTRO - Onde se estreou? Gonçalo - Em Lisboa.
ENCONTRO - Como o «Jazz» ocupa a sua vida? Gonçalo - Guitarra.
Gonçalo - Ocupa uma grande parte da minha vida.
ENCONTRO - Já alguma vez tocou no no estrangeiro? Com quem? Gonçalo - Sim. Com uma banda chamada «Hotcool».
Entrevista realizada por Bernardo Ferreira – 6º C Visita de estudo à Gulbenkian 7 fevereiro 2012
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Acontece(u) ... Visita de Estudo ao Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian No dia 19 de janeiro, os alunos do 5º ano, turmas A,B e C, deslocaram-se a Lisboa, acompanhados por vários professores, para visitarem o Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian. Participaram na Visita – jogo “A árvore das ideias”, tendo iniciado com uma conversa onde, para além das apresentações, se colocaram várias questões, a partir do próprio título, fomentando o envolvimento e a reflexão dos alunos. No final da atividade seguiu-se o almoço-convívio no espaço exterior e um breve percurso pelos belos jardins da Fundação. Esta visita realizou-se no âmbito do Projeto Educativo e foi ao encontro dos seguintes objetivos: promover o desenvolvimento integral dos alunos, alargando os seus conhecimentos e forma de apreensão do mundo; permitir aos alunos o contacto com o Centro de Arte Moderna; desenvolver nos alunos diversas competências entre as quais, a capacidade de observação, de análise e de espírito crítico; desenvolver o sentido estético; desenvolver competências sociais, de forma a promover um convívio saudável entre todos. Os alunos mostraram-se entusiasmados, participativos e assumiram um bom comportamento.
Apreciando a fauna e a flora…
e a herança deixada pelos grandes músicos do passado. Esta atividade proporcionou ainda um espaço aberto ao diálogo. Os alunos assumiram um bom comportamento e mostraram-se interessados e participativos. No final da atividade seguiu-se um passeio pelos jardins da Gulbenkian e o almoço-convívio. Esta visita realizou-se no âmbito do Projeto Educativo e foi ao encontro dos seguintes objetivos: promover o desenvolvimento integral dos alunos, alargando os seus conhecimentos e forma de apreensão do mundo; sensibilizar os alunos para a audição de música Jazz; reconhecer a expressividade da música; identificar auditiva e visualmente instrumentos musicais; desenvolver nos alunos diversas competências entre as quais, a capacidade de observação, de análise e de espírito crítico; desenvolver o sentido estético; desenvolver competências sociais, de forma a promover um convívio saudável entre todos.
Visita de Estudo à Fundação Calouste Gulbenkian para participar na atividade: JAM! Introdução ao Jazz e à Improvisação
Passeando pelos jardins da Gulbenkian…
Realizou-se no dia 7 de fevereiro uma Visita de Estudo à Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, para os alunos do 6º ano, turmas A, B, C e D. Os alunos participaram na atividade: JAM! Introdução ao Jazz e à Improvisação, acompanhados pelos respetivos Diretores de Turma e outros professores. Assistiram à atuação de um quinteto de músicos de Jazz, o qual fez uma abordagem ao mundo da improvisação e da interpretação, explicando como funciona a linguagem do Jazz, a função dos instrumentos, a origem da improvisação, a aprendizagem auditiva A professora Maria do Carmo Lopes
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Acontece(u) ... Sessão de Abertura da Semana da Leitura pelo Grupo de alunos da Oficina da Música e crianças do Jardim de Infância da Golegã No dia 5 de março, pelas 10 horas, os
Me gusta pensar en tí
Here are some Valentine’s cards and poems:
Tu eres mi camino Tu es l´amour de ma vie! Rita Bento
Pour toi je dépasse tous les obstacles! Diogo Martinho
alunos da Oficina da Música procederam à Sessão de Abertura da Semana
Pour toi je fais le tour du monde en 80
da Leitura, na Biblioteca Escolar, com a
jours!
apresentação de duas peças executa-
João Bernardo
forever. I will never leave you.
das com flauta de bisel. De seguida cantaram e instrumentaram o Hino da
Tu es la fleur de mon jardin.
Golegã, acompanhadas das respetivas Educadoras e Assistentes Operacio-
I’m crazy about you. Love and kisses.
David Lourenço
Biblioteca Escolar em articulação com as crianças do Jardim de Infância da
I love you with all my heart, now and
La vie sans toi ne fait de sens, je t´aime. Jéssica Vieira
nais. Estiveram presentes os Represen-
My darling, happy Valentine’s Day. You are one in a billion. I love you. Do you love me? I am crazy for you. Do you want to be my boyfriend?
tantes da Autarquia, nomeadamente,
Ce n´est pas possible vivre sans toi.
Dear… Don’t play with my heart!
o Senhor Vice-Presidente Rui Medinas
Joana Caixinha
Want you be(e) my Valentine and fly
e o Senhor Vereador Pires Cardoso, bem como alguns membros da Direção
Tu es la fleur de mon jardin, mon eau
Executiva, a Coordenadora da Bibliote-
dans le désert.
with me?
Madalena
ca Escolar e alguns pais. Os alunos mostraram-se disciplinados, participativos e interessados.
Voici la force animale, la passion. Gonçalo Lino
J´adore le soir parce que je rêve avec toi. Inês Vieira
Do You Love Me? Do you love me, Or do you not? You told me once, But I forgot!
No Dia de São Valentim, 14 de fevereiro, os alunos dos 2º e 3º ciclos fizeram postais nas aulas de EVT e EV alusivos à data com frases sobre o AMOR nas línguas estrangeiras - Espanhol, Francês e Inglês. 7º Anos B/C:
Ma vie sans toi est une mer sans pois-
Tu eres mi cielo
sons.
La vida sin ti es negra Tengo muchas ganas de abrazarte Estoy muy enamorada de tí
Francisco Madeira. 7º Ano – Turma A
Je t´aime mon amour, tu es le soleil de ma vie! Ana Patrícia
Plenty of Love Plenty of love, Tons of kisses, Hope someday To be your Mrs. I love… I love coffee, I love tea, I love you, Do you love me?
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Acontece(u) ... PROJETO DA SAÚDE
Rastreio de Saúde O rastreio vai realizar-se no dia 22 de Março, na sala 22. Proceder-se-á à medição da tensão arterial, glicémia, colesterol e cálculo do IMC. A dinami-
Nos dias 15 e 16 de Fevereiro, esteve na Escola o autocarro
zação da atividade estará a cargo da
do Projeto Geração Saudável. Este projeto é dinamizado pela
equipa do projeto da Saúde, que con-
Ordem dos Farmacêuticos e pretende promover a saúde
tará com a colaboração do Sr. Enfer-
junto dos alunos do 2º ciclo. Nesta ação, subordinada ao
meiro Neto, da Associação de Dadores de Sangue do Hospital
tema Sexualidade e ISTs, houve atividades com os estudan-
de Torres Novas, e da turma do 12º A.
tes e formação a professores. O autocarro da Geração Saudável estará de novo na Escola nos dias 23 e 24 de Abril com atividades sobre Nutrição.
Convite Pais e encarregados de Educação No âmbito do Projeto “Partilhar para Inovar”, realizarse-á no dia 22 de março, pelas 18.00 horas, na Sala Multiusos da Escola E.B. 1da Golegã uma sessão de sensibilização subordinada ao tema “Tenho um Filho Adolescente”. A Ação é dinamizada pelas psicólogas da Câmara Municipal da Golegã, Dr.ª Sandra Leonardo e Dr.ª Fabiana Freire. Contamos com a sua presença… O Grupo de Educação Especial
Dia das Sopas
Na segunda-feira, dia 19 de Março, realizou-se mais uma edição do Dia das Sopas. Esta atividade teve como objetivo a promoção do consumo de sopa, uma vez que se trata de uma comida saudável que deveria fazer parte das nossas refeições de todos os dias, em particular, das refeições das crianças. Na dinamização da atividade esteve o 1º ano do Curso Profissional, que contou com a colaboração de alguns restaurantes do concelho, para além da colaboração da equipa do projeto da Saúde.
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Acontece(u) ... “CANTAR AS JANEIRAS”
(fotos cedidas por Mário Fernandes) Realizou-se no passado dia 5 de Janeiro a atividade “CANTAR AS JANEIRAS”. Integraram o Grupo da Janeiras do Agrupamento os alunos do Grupo de Música Tradicional da Oficina de Música, professores de vários grupos disciplinares e de diferentes ciclos/ níveis de ensino e outros elementos da comunidade educativa. O Grupo das Janeiras percorreu as ruas da Golegã a cantar as janeiras, guiado por archotes iluminados. Objetivos da atividadae: Tornar a escola um espaço aberto à dinamização cultural; Manter viva a tradição popular; Levar os alunos do Grupo de Música
Tradicional da Oficina de Música a apresetar/desenvolver atividades em colaboração com a comunidade escolar/educativa; Desenvolver competências sociais de forma a promover um convívio saudável entre todos; Educar para a solidariedade; Desejar as “Boas Festas” e um “Bom Ano 2012” à população. PERCURSO: Escola Mestre Martins Correia; Centro de Férias da Santa Casa da Misericórdia; Lar de idosos da Santa Casa da Misericórdia; CATEI; Centro de Saúde; Residências dos párocos; Quartel dos Bombeiros; Largo do Central; Escola Mestre Martins Correia Maria do Carmo Guia Lopes
ATUAÇÃO DO GRUPO DA OFICINA DA MÚSICA NO FINAL DO 1º PERÍODO No dia 16 de dezembro, no período da manhã, os alunos do Grupo de Flautas de Bisel da Oficina da Música apresentaram um momento musical, interpretando algumas peças musicais com suporte orquestral, uma delas, alusiva ao Natal (Twinkle, Twinkle), aquando da abertura da atividade “Cantar o Natal” – Sessão de Abertura. Integraram o grupo, alunos de diferentes anos/níveis de ensino do Agrupamento. A atividade decorreu de forma bastante satisfatória. Os alunos assumiram um bom comportamento e participaram ativamente num saudável espírito de grupo.
Realizou-se na Escola, no dia 16 de dezembro (6ª-feira), a atividade “Cantar o Natal”. Houve uma Sessão de Abertura com a apresentação de um momento musical, pelos alunos do Grupo de Flautas de Bisel da Oficina da Música. Os alunos tiveram oportunidade de conhecer e entoar canções de Natal de vários pontos do mundo. Esta atividade destinou-se aos alunos do 5º e 6ºanos. Os alunos interessados em participar nesta atividade inscreveram-se previamente, junto dos respetivos delegados de turma e da professora Maria do Carmo Lopes. No dia dezasseis de dezembro, os alunos inscritos deslocaram-se às salas de aula de acordo com o seu horário, para marcarem a presença junto do respetivo professor. De seguida dirigiram-se à sala 6, para entoarem canções de Natal.
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Acontece(u) ... Dias da Cultura 19 a 23 de Março de 2012
Exposição “Planeta cor de água”
Projeto “ Viagem no Tempo”/ Friso cronológico
Dia da Informática
Exposição de trabalhos dos alunos de 8.º ano «O fim do Estado Português da Índia» Demonstração da técnica de baixorelevo em argila
Exposição de instrumentos musicais do mundo
Ateliê com convidados que apresentam diferentes técnicas de trabalho no âmbito da Expressão Plástica ou das Artes e Ofícios
Decoração do espaço escolar para o evento dos Dias da Cultura Dia do Francês e do Espanhol
Concurso de ortografia/soletração Participação no «Dia aberto do instituto Politécnico de Leiria» «Comportamentos desajustados dentro e fora da sala de aula» Peddy-Paper
Concurso de leitura e soletração
Sessão de Sensibilização/ Formação “Gerir Comportamentos Educar Para Incluir” Atuação dos alunos do grupo da Oficina da Música – Sessão de abertura do karaoke
Karaoke Karaoke infantil
Dia das Sopas Aventura Matemática Dia das Ciências Físico Químicas Palestra sobre empreendedorismo Torneio 3X3 Basquetebol Palestra sobre os cursos CET Rastreio de Saúde Dia do Inglês
Atuação da Escola de música da Sociedade Filarmónica Goleganense 1.º de Janeiro
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Acontece(u) ... Jardim de Infância de Golegã
No nosso Agrupamento foi comemora-
Sala Verde
da a Semana da Leitura, que decorreu de 5 a 10 de Março. Esta atividade
Olá!
foi organizada pela BE, em colabora-
Aqui estamos nós já mais crescidos e
ção com o Departamento de Línguas
muito reguilas!
que
No segundo período fomos muito tra-
“Partilha de Leituras”. O Departa-
balhadores! Participámos em várias atividades, entre elas a participação no “Dia de Reis”, com o cantar das Janei-
“Viagem no Tempo”, em articulação
Os meninos e as meninas da Sala Ver-
ras aos nossos colegas da E.B. 1, Dire-
de vestiram-se como no século XVIII
ção, Serviços Administrativos e Bar.
para irem com os pais e os avós á Feira da Golegã. Parabéns aos pais e aos avós pelo empenho manifestado. No dia 5 de março participámos na abertura da “Semana do Livro” com o hino da Biblioteca, em articulação com a oficina de música. Ao longo da semana tivemos várias atividades ligadas ao
Ainda no mês de janeiro iniciámos o Projeto “Artistas Digitais” com duas turmas dos Cursos de Educação e Formação. Os colegas mais velhos ajudaram-nos no computador, através do programa de desenho e outros.
e
às
histórias,
tais
como:
“Estrelinha Pirilampo”, “A Lagartinha Comilona” e a “Doninha Cheirosinha”. Como podem ver, ao longo deste período tivemos muitas atividades! É com a ajuda destas que nós crescemos e aprendemos! Sentimo-nos muito bem naquelas salas de informática, apesar de alguns de nós não conseguirmos chegar ao computador. No dia 17 de fevereiro participámos no cortejo de Carnaval com o projeto
e
dinamizou
a
mento de Línguas colaborou ainda na atividade 30 minutos de Leitura no
com o primeiro ciclo.
livro
promoveu
Agrupamento.
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Dia Internacional da Língua Materna Língua Portuguesa Última flor do Lácio, inculta e bela, És, a um tempo, esplendor e sepultura: Ouro nativo, que na ganga impura A bruta mina entre os cascalhos vela... Amo-te assim, desconhecida e obscura, Tuba de alto clangor, lira singela, Que tens o trom e o silvo da procela E o arrolo da saudade e da ternura! Amo o teu viço agreste e o teu aroma De virgens selvas e de oceano largo! Amo-te, ó rude e doloroso idioma, Em que da voz materna ouvi: "meu filho!" E em que Camões chorou, no exílio amargo O génio sem ventura e o amor sem brilho! Olavo Bilac
Celebra-se a 21 de Fevereiro o Dia Internacional da Língua Materna. Proclamado pela Conferência Geral da UNESCO em Novembro de 1999, desde fevereiro de 2000 que este dia é comemorado com o objectivo de promover a diversidade linguística e cultural. Estimam-se em quase 6000 as línguas faladas no mundo, mas cerca de metade está à beira da extinção. A língua portuguesa não faz parte deste conjunto, dado que se crê ocupar a 6.ª posição na lista dos idiomas mais falados no mundo. Falar é uma das faculdades mais importantes do ser humano. A língua é um sistema gramatical pertencente a um grupo de indivíduos que permite expressar a sua consciência. A linguagem é o sistema de sinais que serve de meio de comunicação entre as pessoas. A língua materna expressa a cultura, a alma de um povo. A Língua Materna é a primeira língua que aprendemos, desde que nascemos e, é por isso, a língua que geralmente dominamos melhor. Quando aprendemos outras línguas, estamos a aprender e a interpretar o mundo de uma outra forma, já que cada país tem a sua língua e cultura. “A Língua que falas e escreves é uma árvore de sons que tem nos ramos as letras, nas folhas os acentos e nos frutos o sentido de cada coisa que dizes. (…) A árvore desta língua cresce no nosso quintal e definha de vergonha sempre que a tratam mal, sempre que a sujam e vergam com os erros cometidos por quem usa as palavras sem lhes saber os sentidos e pensa que a gramática é uma bola de futebol
que se trata com os pés. (…)
e da escola para a rua, pondo em cada palavra uma pepita de ouro
Esta é a árvore de tudo o que se diz em português por não precisar de ser dito em alemão ou em inglês, pois temos orgulho bastante para fazermos da nossa língua, que já foi peregrina e navegante, a pedra mais preciosa seja em verso seja em prosa.
e uma centelha de lua, pois afinal esta língua será sempre minha e tua.” José Jorge Letria, Esta Língua Portuguesa
E o orgulho que temos nesta Língua Portuguesa, irá do berço para a escola Continua
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Dia Internacional da Língua Materna “No passado dia 23 de fevereiro, na sala multiusos, festejámos o Dia Internacional da Língua Materna. Vieram à Escola alguns familiares de alunos para contar histórias, falar sobre a sua profissão, e até sobre a sua religião. Eu gostei muito deste dia, pois foi muito divertido.” J. Francisco Mendes – 8ºA
falou-nos da sua profissão, relembran-
tos. A nossa aula de Língua Portuguesa
do-nos o quão importante é a nossa
começou com a apresentação do livro
língua para o nosso dia a dia. O profes-
Diário de um banana – Vida de Cão,
sor André, encarregado de educação
livro cómico e divertido, e que foi
da Joana Silva, falou-nos do Livro em
apresentado pela mãe do Francisco
branco, livro esse que deve ser escrito
Martinho. Depois passámos a uma
por cada um de nós. Falou-nos, tam-
parte mais séria com o pai da Mariana
bém, sobre o futuro e disse-nos que
Guia que nos apresentou o Código de
“Escrever é falar com o futuro”.
Processo Civil e nos falou da importância da comunicação. De seguida, o professor André ensinou-nos a “falar com o futuro” através da escrita. Finalmente, a avó do Ricardo Carvalho feznos refletir sobre a fé. Gostei bastante deste dia, pois adquiri novos conhecimentos. Beatriz Nazário 8ºA “A aula de Língua Portuguesa do dia
“No dia 23 de fevereiro, para come-
23 de fevereiro foi diferente das aulas
morar o Dia Internacional da Língua
normais. As conversas foram muito
Materna, estiveram presentes na nos-
interessantes e sobre temas variados.
sa aula alguns Encarregados de Educa-
Gostei desta aula e o meu gosto pela
ção/familiares. A mãe do Francisco
leitura aumentou. Os livros apresenta-
Martinho falou do livro Diário de um
A avó do Ricardo Carvalho apresentou-
dos foram muito diferentes, mas eu
banana – Vida de Cão, que fala da
nos um livro sobre a fé e disse-nos que
preferi o livro apresentado pela mãe
adolescência e como a mãe do Francis-
a paz de espírito é fundamental, por
do Francisco Martinho.”
co gosta tanto deste livro sugeriu-nos
isso faz muitas leituras desse seu livro.
Rodrigo Cordeiro 8ºA
a sua leitura. O pai da Mariana Guia
Gostei muito desta aula e penso que contribuiu muito para desenvolvermos o nosso gosto pela língua materna. Rita Lopes 8ºA “No Dia Internacional da Língua Materna adquiri novos conhecimenContinua
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Dia Internacional da Língua Materna Dia Internacional da Língua Materna
Para assinalarmos esta data e lembrarmos a importância da Língua Portuguesa, os encarregados de educação e familiares dos alunos foram convidados a virem à escola para lerem em português poemas, textos ou excertos de obras literárias. Do que foi dito e ouvido, resultou a convicção de que devemos ter orgulho
O Dia Internacional da Língua Materna
na nossa língua materna e evitar tratá-
foi assinalado na nossa escola entre os
la mal
dias 23 e 27, pelo facto do dia 21 de fevereiro, data em que se comemora tal efeméride, ter coincidido com a interrupção das atividades letivas do Carnaval.
No decorrer da Semana da Leitura o Departamento de Línguas participou e dinamizou algumas atividades: Encontros com escritores e partilhas de leituras.
Esta data, proclamada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), é comemorada desde fevereiro de 2000 com o objetivo de chamar a atenção e proteger as cerca de seis mil línguas existentes no mundo e, ao mesmo tempo, promover a diversidade linguística e cultural. A nossa língua materna é a Língua Portuguesa. É a língua oficial em Portugal, Angola, Brasil, Cabo Verde, GuinéBissau, Macau, Moçambique,
São
Tomé e Príncipe, Timor-Leste, sendo a sexta língua mais falada no mundo. .
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Brites de Almeida era uma mulher rebelde, que gostava de
Era uma vez uma senhora chamada Brites de Almeida. Nas-
andar à pancada, destemida e que não se calava a provoca-
ceu em Santa Maria de Faro, de família pobre. A Brites gosta-
ções. Nasceu em Faro.
va de guerrear, não gostava de ajudar os pais na taberna.
Quando era pequena, gostava de vadiar e não gostava de
Ficou órfã aos 20 anos e vendeu todos os seus bens.
ajudar os pais na taberna de onde os pais a sustentavam.
Um homem propôs-lhe casamento mas Brites não quis e
Brites aprendeu a manejar a espada e o pau com muita
fizeram uma luta: se ganhasse a Brites, matava-o, se fosse
sabedoria. Apesar da sua temível reputação, um soldado
ele, casavam. Brites ganhou e matou-o.
pediu-a em casamento. Como ela não queria perder a sua
Brites ia para Aljubarrota mas houve um bando de piratas
independência, propôs uma condição que era lutarem antes
que a fez de escrava. Mas um grupo de escravos portugueses
do casamento; se ela ganhasse, matava-o; se ela perdesse,
ajudou-a e foram de barco até à praia da Ericeira.
casavam. Ela ganhou e o soldado ficou ferido de morte.
Brites foi para uma padaria de uma pessoa que, mais tarde,
Como naquela altura não se podia matar soldados, ela fugiu
faleceu.
para Castela.
Em 1385 houve, mais uma vez, uma outra guerra com Caste-
Certo dia, ela ouviu dizer que
la. No dia 14 de agosto desse
procuravam uma padeira. Ela
ano houve uma batalha contra
conseguiu ir para Aljubarrota.
o exército de Castela comanda-
Ela ficou padeira e depois aca-
do pelo rei. O exército portu-
bou dona da padaria porque a
guês era comandado por D.
patroa morreu.
Nuno Álvares Pereira e pelo rei
Mais tarde, houve uma batalha
D. João I. Encontraram-se no
contra os castelhanos e a padei-
Campo de S. Jorge (perto de
ra não conseguiu resistir e foi
Aljubarrota). Os portugueses
ajudar os portugueses e os por-
ganharam e os castelhanos
tugueses acabaram por ganhar.
fugiram. Brites, ao chegar
A padeira foi para casa e encon-
casa, viu sete castelhanos no
trou sete castelhanos escondidos no forno e eles acabaram por morrer. Depois ela casou com um lavrador e viveram felizes para
a
forno e matou--os. Brites casou com um lavrador e teve muitos filhos. Ainda hoje é recordada como uma mulher muito corajosa
sempre.
Ana Francisca Caixinha Duque Maria Teresinha Marcolino Fagulha Martinho Jorge