

SICREDI
SICREDI
CNPJ nº 03.564.825/0001-27
(Administrado pelo Banco Cooperativo SICREDI S.A)
e a revisão da apresentação e divulgações constantes nas demonstrações financeiras do Fundo.
Baseados no resultado dos procedimentos de auditoria efetuados sobre os investimentos em Títulos Públicos, que está consistente com a avaliação do Administrador do Fundo, consideramos que os critérios e premissas adotados pelo Administrador do Fundo para reconhecimento, mensuração e divulgação dos Títulos Públicos são aceitáveis, no contexto das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.
Investimentos em títulos de dívida emitidos por companhias
Conforme apresentado na demonstração da composição e diversificação da carteira, em 31 de dezembro de 2023, os investimentos em títulos de dívida emitidos por companhias (“Títulos Privados”) representavam 27,70% do patrimônio líquido do Fundo. Considerando sua relevância no contexto das demonstrações financeiras tomadas em conjunto, os investimentos em Títulos Privados foram considerados um principal assunto de auditoria.
Como nossa auditoria conduziu o assunto
Nossos procedimentos de auditoria sobre os investimentos em Títulos Privados incluíram, entre outros, a inspeção documental dos extratos de custódia emitidos pelos respectivos custodiantes, o recálculo do valor justo considerando preços cotados em mercados ativos quando disponíveis ou, alternativamente, considerando técnicas de precificação baseadas em dados observáveis de mercado, incluindo aqueles relativos risco de crédito, envolvendo especialistas internos quando necessário. Adicionalmente, revisamos a apresentação e divulgações constantes nas demonstrações financeiras do Fundo.
Baseados no resultado dos procedimentos de auditoria efetuados sobre os investimentos em Títulos Privados, que está consistente com a avaliação do Administrador do Fundo, consideramos que os critérios e premissas adotados pelo Administrador do Fundo para reconhecimento, mensuração e divulgação dos investimentos em Títulos Privados são aceitáveis, no contexto das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.
Outros assuntos
Auditoria dos valores correspondentes
As demonstrações financeiras do Fundo para o exercício findo em 31 de dezembro de 2022 foram auditadas por outro auditor independente que emitiu relatório, em 17 de fevereiro de 2023, com uma opinião sem modificação sobre essas demonstrações financeiras.
Responsabilidades do Administrador do Fundo pelas demonstrações financeiras O Administrador do Fundo é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis aos Fundos de Investimento de Aposentadoria Programada Individual e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.
Na elaboração das demonstrações financeiras, o Administrador do Fundo é responsável pela avaliação da capacidade de o Fundo continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras, a não ser que o Administrador do Fundo pretenda liquidar o Fundo ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações.
Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada
por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detecta as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras. Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:
• Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtivemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais.
• Obtivemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não, com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos do Fundo.
• Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pelo Administrador do Fundo.
• Concluímos sobre a adequação do uso, pelo Administrador do Fundo, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional do Fundo. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar o Fundo a não mais se manter em continuidade operacional. • Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras, inclusive as divulgações e se as demonstrações financeiras representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada. Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos. Dos assuntos que foram objeto de comunicação com os responsáveis pela governança, determinamos aqueles que foram considerados como mais significativos na auditoria das demonstrações financeiras do exercício corrente e que, dessa maneira, constituem os principais assuntos de auditoria. Descrevemos esses assuntos em nosso relatório de auditoria, a menos que lei ou regulamento tenha proibido divulgação pública do assunto, ou quando, em circunstâncias extremamente raras, determinarmos que o assunto não deve ser comunicado em nosso relatório porque as consequências adversas de tal comunicação podem, dentro de uma perspectiva razoável, superar os benefícios da comunicação para o interesse público. São Paulo, 15 de fevereiro de 2024. ERNST & YOUNG Auditores Independentes S/S Ltda. CRC SP-015199/F
CNPJ nº 10.546.592/0001-03
(Administrado pelo Banco Cooperativo SICREDI S.A) DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS REFERENTES AO EXERCÍCIO FINDO EM
DE DEZEMBRO DE 2023 E RELATÓRIO DOS AUDITOR INDEPENDENTE
ERNST & YOUNG - Auditores Independentes S/S Ltda.
RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Aos Cotistas e Administrador do Sicredi FAPI Renda Fixa – Fundo de Aposentadoria Programada Individual (Administrado pelo Banco Cooperativo Sicredi S.A.) Porto Alegre - RS
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CARTA PATENTE 056
CNPJ 92.872.100/0001-26
NOTA 2 – Ativo Circulante: É composto de Disponível, Aplicações, Créditos das Operações com Previdência Complementar Títulos e Créditos a Receber, Outros Valores e Bens, Empréstimos e Depósitos Compulsórios e Despesas Antecipadas.
2A – Aplicações: Compostas por Títulos de Renda Fixa Privados e Públicos, Cotas de Fundos de Investimentos e outras aplicações.
Os Títulos de Renda Fixa estão classi cados na categoria Mantidos até o Vencimento.
31/12/2021
Movimentações das Aplicações Financeiras - 2022
RUA SETE DE SETEMBRO, 604
PORTO ALEGRE/RS
NOTA 3B – Investimentos: Nos períodos apresentados, as modi cações de valores ocorridas em dez/23 e dez/22 são referentes à baixa por venda dos Imóveis e à depreciação dos Imóveis de Renda, conforme as normas contábeis
Atendendo a Portaria SUSEP nº 6119, de 18 de dezembro de 2014, que decretou a Liquidação Extrajudicial da Conança Cia. de Seguros em 2014 foi realizada a baixa total deste ativo no grupo Investimento.
3C – Imobilizado: Nos períodos apresentados as modi cações de valores ocorridas em dez/23 e dez/22 são referen-
tes à depreciação dos imóveis de uso, aquisições e baixas, conforme as normas contábeis.
se
aos
2D
o Brasil, para atender
e funcionamento.
Compulsórios: Este grupo refere-se aos Depósitos de Caução de Aluguéis das Unidades de Negócios.
de Terceiros e Provisões Técnicas a curto prazo. 4A – Contas a Pagar: Composto por Obrigações a Pagar Impostos e Encargos Sociais a Recolher, Encargos Trabalhistas, Impostos e Contribuições. 4A1 – Obrigações a Pa-
gar: Composto por todos os compromissos da Entidade a curto prazo com vencimento até o nal do exercício seguinte.
4A2 – Impostos e Encargos Sociais a Recolher: Formado por Imposto de Renda (IR) de Funcionários e de Terceiros,
o FGTS e a Provisão de
4B – Débitos de Operações com Previdência: Composto pelos valores de contribuições arrecadados pelo GBOEX como estipulante, que serão repassados aos parceiros de negócios.
4C – Depósito de Terceiros: Composto pelos valores de cobrança antecipada de mensalidade de pecúlio, valores a reclas-
si car e valores recebidos de imóveis à venda. Tais valores se referem, respectivamente, a mensalidades recebidas antecipadamente, receitas não identi cadas e receitas auferidas em três leilões de imóveis, realizados em 29/11/2021, 21/11/2022 e 31/05/2023. Ressalta-se que os valores recebidos de imóveis se encontram em uxo de transferência da documentação
A variação relevante na conta de Valores a Reclassi car está descrita na Nota Explicativa número 13 – Ajustes de Exercícios Anteriores. 4D – Provisões Técnicas-Previdência Complementar – CIRCULANTE: São constituídas pelas Provisões Matemáticas de Benefícios a Conceder e Concedidos, Provisão de Sinistros a Liquidar Administrativa e Jurídica, Provisão de IBNR e Outras Provisões a Curto Prazo. As Provisões Técnicas foram constituídas em conformidade com os cálculos efetuados pela Equipe Atuarial, representada pelo atuário Sr Carlos Henrique Radanovitsck, em dez/2023 no valor de R$ 54.245.823,35 e em dez/2022 no valor de R$ 59.510.346,40. Estão garantidas por Títulos de Renda Fixa e Cotas de Fundos de Investimentos. Está sendo constituída Provisão Complementar de Cobertura (PCC) no valor de R$ 6.235,63, tendo em vista a necessidade apurada no Teste de Adequação de Passivos.
As Provisões Técnicas constantes das tabelas seguintes possuem as siglas:
PMBaC – Provisão Matemática de Benefícios a Conceder
PMBC – Provisão Matemática de Benefícios Concedidos
PSL – Provisão de Sinistros a Liquidar
IBNR – Provisão de Sinistros Ocorridos e Não Avisados
Outras Provisões são compostas por:
PDR – Provisão de Despesas Relacionadas
PVR – Provisão de Resgates e Outros Valores a Regularizar
PCC – Provisão Complementar de Cobertura
PROVISÕES TÉCNICAS CIRCULANTE
2E –
e
NOTA 3 – Ativo Não Circulante: É composto do Realizável a Longo Prazo, Investimentos e Imobilizado. 3A – Realizável a Longo Prazo:
É formado pelos subtítulos Aplicações e Títulos e Créditos a Receber 3A1 – Aplicações: Compostas por Títulos de Renda Fixa - Privados e Públicos e outras aplicações. Os Títulos de Renda Fixa estão classi cados na categoria Mantidos até o Vencimento.
L
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NOTA 5 – Passivo Não Circulante
Composto pelos subgrupos: Provisões Técnicas de Longo Prazo e Outros Débitos.
5A – Provisões Técnicas – Previdência Complementar – NÃO CIRCULANTE:
Compostas pela Provisão Matemática de Benefícios a Conceder (PMBaC) e Provisão de Despesas Relacionadas (PDR), referentes ao Plano Gerador de Benefícios Livres (PGBL). As Provisões Técnicas foram constituídas em conformidade com os cálculos efetuados pela Equipe Atuarial, representada pelo atuário Sr Carlos Henrique Radanovitsck, no valor de R$ 8.965.995,27 em dez/2023 e em dez/2022 no valor de R$ 8.091.157,84. Estão garantidas por Títulos de Renda Fixa e Cotas de Fundos de Investimentos.
CARTA PATENTE 056
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NOTA 7 – Caixa Líquido Gerado nas Atividades Operacionais: Reconciliação entre o lucro líquido e o caixa gerado pelas operações.
As provisões foram constituídas com base na totalidade dos processos existentes, incluindo-se assim os processos com possibilidade de perda provável, possível e remota, de acordo com a análise do Jurídico.
NOTA 6 – Resultado do Exercício:
É composto pelas Receitas e Despesas Operacionais e Não Operacionais dos Exercícios ndos.
6A – Outras Receitas e Despesas Operacionais:
Outras receitas operacionais são compostas basicamente pelos Pró-Labores das Seguradoras, das quais o GBOEX é o estipulante. Outras despesas operacionais são compostas basicamente por Provisões Cíveis e Restituição de Valores de Pecúlio
6B – Sinistros Retidos DEZ/23 DEZ/22
PLANOS
TOTAL -215.791.656,12 -259.531.643,29
6C – Despesas Administrativas:
São compostas por Despesas com Pessoal Próprio, Serviços de Terceiros, Localização e Funcionamento, Publicidade e Propaganda Institucional, Publicações, Donativos e Contribuições e Despesas Administrativas Diversas. DEZ/23 DEZ/22
PESSOAL PRÓPRIO -37.920.889,48
DONATIVOS
Valor Recuperável de despesas da Con ança Cia. de Seguros – em
Liquidação Extrajudicial, pagas por determinação judicial. DEZ/23 DEZ/22
RECEITAS
DESPESAS
REDUÇÃO
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NOTA 12 – Patrimônio Líquido Ajustado
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O Patrimônio Líquido Ajustado do GBOEX – Grêmio Bene cente em dez/23 e dez/22 teve a seguinte
PARTICIPAÇÃO COLIGADA E CONTROLADAS FIN E N/ FIN. (-)
DESPESAS
CRÉDITOS
INTANGÍVEIS
FUTUROS (-)
RUA SETE DE SETEMBRO, 604
PORTO ALEGRE/RS
NOTA 13 – Ajuste de exercícios anteriores O GBOEX Grêmio Bene cente realizou, no corrente ano, revisão contábil do período em que trabalhou no regime de Home O ce, durante os anos de 2020 e 2021 (Pandemia COVID -19). Nessa revisão, foram constatadas
falhas operacionais nas contas de Receitas a Reclassi car e Outras Despesas Operacionais. Tal constatação gerou ajustes naquelas contas contábeis, com a respectiva contrapartida nos Resultados de Exercícios Anteriores, conforme consta na Demonstração de Mutações do Patrimônio Líquido.
NOTA 14 – Eventos Subsequentes
De 31 de dezembro de 2023 até 27 de fevereiro de 2024, data de autorização destas demonstrações, não ocorreram quaisquer eventos que pudessem alterar de forma signi cativa a situação patrimonial, econômica e nanceira nas demonstrações contábeis apresentadas.
Porto Alegre, 31 de dezembro de 2023
ILTO N R OBERTO B RUM D E O LIVEIRA
Diretor Presidente
LUÍS F ERNANDO C HRISTM ANN
Diretor Financeiro
OTOMAR F RANCISC O U MANN A ZEREDO
Diretor técnico
ROB ERTA DE M ATOS G OMES Gerente Contábil
CRC-RS – 062743/O-6
CARLOS H ENRIQUE R ADANOVI TSCK Atuário
MIBA 1213
Aos Administradores do
GBOEX Grêmio Bene cente
Escopo da Auditoria
Examinamos as provisões técnicas registradas nas demonstrações nanceiras e os demonstrativos do capital mínimo requerido, os indicadores de solvência regulatória, incluindo os ajustes associados à variação econômica do patrimônio líquido ajustado e os limites de retenção do GBOEX Grêmio Bene cente - “Entidade”, em 31 de dezembro de 2023, elaborados sob a responsabilidade de sua Administração, em conformidade com os princípios atuariais divulgados pelo Instituto Brasileiro de Atuária – IBA e com as normas e orientações da Superintendência de Seguros Privados – SUSEP
Responsabilidade da Administração
A Administração da Entidade é responsável pelas provisões técnicas registradas nas demonstrações nanceiras e pelos demonstrativos do capital mínimo requerido, indicadores de solvência regulatória, incluindo os ajustes associados à variação econômica do patrimônio líquido ajustado e limites de retenção elaborados de acordo com os princípios atuariais divulgados pelo Instituto Brasileiro de Atuária – IBA e com as normas e orientações da Superintendência de Seguros Privados – SUSEP e pelos controles internos que ela determinou serem necessários para permitir a sua elaboração livre de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.
Responsabilidade da Auditoria Independente
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre os itens auditados, relacionados no parágrafo de introdução a este parecer, com base em nossa auditoria atuarial, conduzida de acordo com os princípios atuariais emitidos pelo
À Diretoria do GBOEX - GRÊMIO BENEFICENTE
Porto Alegre – RS
Opinião
Examinamos as demonstrações contábeis do GBOEX – Grêmio Bene cente, que compreendem balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2023 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos uxos de caixa para o exercício ndo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo as políticas contábeis materiais e outras informações elucidativas. Em nossa opinião as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e nanceira do GBOEX – Grêmio Bene cente em 31 de dezembro de 2023, o desempenho de suas operações e os seus uxos de caixa para o exercício ndo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados (Susep).
Base para opinião
Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis”. Somos independentes em relação à Entidade, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Pro ssional do Contador e nas normas pro ssionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é su ciente e apropriada para fundamentar nossa opinião.
Ênfase
Controlada integral Con ança Companhia de Seguros - Nota Explicativa 3A2 e 3B
Chamamos a atenção para as Notas Explicativas 3A2 e 3B, nas quais se menciona a Con ança Companhia de Seguros. Em dezembro de 2014, a controlada integral Con ança Companhia de Seguros teve decretada a sua liquidação extrajudicial e o GBOEX Grêmio Bene cente constituiu, sobre o valor contábil da sua participação societária, provisão de idêntico valor a título de Redução ao Valor Recuperável. O balanço de abertura da controlada integral na data da liquidação extrajudicial indicando os ativos, passivos e o patrimônio líquido a liquidar foi concluído e aprovado.
A administração do GBOEX Grêmio Bene cente vem realizando acompanhamento sistemático das atividades de liquidação da sua controlada de modo a mitigar riscos decorrentes e causar o menor impacto não sendo, contudo, possível quanti car eventuais efeitos advindos da conclusão do processo de liquidação. Nossa opinião não contém modi cação em relação a esse assunto.
Outras informações que acompanham as demonstrações contábeis e o relatório do auditor
A administração da Entidade é responsável por essas outras informações que compreendem o Relatório da Administração.
Nossa opinião sobre as demonstrações contábeis não abrange o Relatório da Administração e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório. Em conexão com a auditoria das demonstrações contábeis, nossa responsabilidade é a de ler o Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante, inconsistente com as demonstrações contábeis ou com nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há
Instituto Brasileiro de Atuária – IBA. Estes princípios atuariais requerem que a auditoria atuarial seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que os respectivos itens auditados estão livres de distorção relevante. Uma auditoria atuarial envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores das provisões técnicas registradas nas demonstrações nanceiras, dos demonstrativos do capital mínimo requerido, da análise dos indicadores de solvência regulatória, incluindo os ajustes associados à variação econômica do patrimônio líquido ajustado e dos limites de retenção. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do atuário, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante independentemente se causada por fraude ou erro. Nessas avaliações de risco, o atuário considera que os controles internos do GBOEX Grêmio Bene cente são relevantes para planejar os procedimentos de auditoria atuarial que são apropriados às circunstâncias, mas não para ns de expressar uma opinião sobre a efetividade desses controles internos. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é su ciente e apropriada para fundamentar nossa opinião de auditoria atuarial.
Opinião Em nossa opinião, as provisões técnicas registradas nas demonstrações nanceiras e os demonstrativos do capital mínimo requerido, os indicadores de solvência regulatória, incluindo os ajustes associados à variação econômica do patrimônio líquido ajustado e os limites de retenção do GBOEX Grêmio Bene cente em 31 de dezembro de 2023 foram elaborados, em todos os aspectos relevantes de acordo com as normas e orientações emitidas pelos órgãos reguladores e pelo Instituto Brasileiro de Atuária – IBA.
distorção relevante no Relatório da Administração, somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a esse respeito.
Responsabilidade da administração e da governança pelas demonstrações contábeis
A administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente de ser causada por fraude ou erro.
Na elaboração das demonstrações contábeis, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Entidade continuar operando, divulgando quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações contábeis, a não ser que a administração pretenda liquidar a Entidade ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações.
Os responsáveis pela governança da Entidade são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações contábeis.
Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis
Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente de ser causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião.
Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam in uenciar dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas
demonstrações contábeis.
Como parte da auditoria realizada, de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento pro ssional e mantemos ceticismo pro ssional ao longo da auditoria. Além disso:
Determinamos a materialidade de acordo com o nosso julgamento pro ssional.
O conceito de materialidade é aplicado no planejamento e na execução de nossa auditoria, na avaliação dos efeitos das distorções identi cadas ao longo da auditoria, das distorções não corrigidas, se houver, sobre as demonstrações contábeis como um todo e na formação da nossa opinião; A determinação da materialidade é afetada pela nossa percepção sobre as necessidades de informações nanceiras pelos usuários das demonstrações contábeis. Nesse contexto, é razoável que assumamos que os usuários das demonstrações contábeis: (i) possuem conhecimento razoável sobre os negócios, as atividades comerciais e econômicas da Entidade e a disposição para analisar as informações das demonstrações contábeis com diligência razoável; (ii) entendem que as demonstrações contábeis são elaboradas, apresentadas e auditadas considerando níveis de materialidade; (iii) reconhecem as incertezas inerentes à mensuração de valores com base no uso de estimativas, julgamento e consideração de eventos futuros; e (iv) tomam decisões econômicas razoáveis com base nas informações das demonstrações contábeis;
• Ao planejarmos a auditoria, exercemos julgamento sobre as distorções que seriam consideradas relevantes. Esses julgamentos fornecem a base para determinarmos:
(a) a natureza, a época e a extensão de procedimentos de avaliação de risco; (b) a
Outros assuntos No contexto de nossas responsabilidades acima descritas, considerando a avaliação de riscos de distorção relevante nos itens integrantes do escopo de nido no primeiro parágrafo, também aplicamos selecionados procedimentos de auditoria sobre as bases de dados fornecidas pela Entidade e utilizadas em nossa auditoria atuarial, com base em testes aplicados sobre amostras. Consideramos que os dados selecionados em nossos trabalhos são capazes de proporcionar base razoável para permitir que os referidos itens integrantes do escopo de nido no primeiro parágrafo estejam livres de distorção relevante.
Adicionalmente, também a partir de selecionados procedimentos, com base em testes aplicados sobre amostras, observamos que existe correspondência desses dados, que serviram de base para apuração dos itens integrantes do escopo de nido no primeiro parágrafo, com aqueles encaminhados à SUSEP por meio dos respectivos Quadros Estatísticos e FIP (exclusivamente nos quadros concernentes ao escopo da auditoria atuarial), para o exercício auditado, em seus aspectos mais relevantes.
Porto Alegre, 16 de fevereiro de 2024.
Eder Gerson Aguiar de Oliveira
Atuário MIBA 630
ATUÁRIA BRASIL
Assessoria, Consultoria e Auditoria S/S Ltda
CIBA 0087 - CNPJ 06.114.280/0001-45
Sede Própria: Rua General Câmara nº 236, Conj. 601 – POA/RS
identi cação e avaliação dos riscos de distorção relevante; e (c) a natureza, a época e a extensão de procedimentos adicionais de auditoria;
• A determinação da materialidade para o planejamento envolve o exercício de julgamento pro ssional. Aplicamos frequentemente uma porcentagem a um referencial selecionado como ponto de partida para determinarmos a materialidade para as demonstrações contábeis como um todo. A materialidade para execução da auditoria signi ca o valor ou os valores xados pelo auditor inferiores aos considerados relevantes para as demonstrações contábeis como um todo, para adequadamente reduzir a um nível baixo a probabilidade de que as distorções não corrigidas e não detectadas em conjunto, excedam a materialidade para as demonstrações contábeis como um todo; Identi camos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente de ser causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtivemos evidência de auditoria apropriada e su ciente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsi cação, omissão ou representações falsas intencionais; Obtivemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas não com o objetivo de expressarmos opinião sobre a e cácia dos controles internos da Entidade; Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração; Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida signi cativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Entidade. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar a atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações contábeis ou incluir modi cação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Entidade a não mais se manter em continuidade operacional;
• Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações contábeis, inclusive as divulgações e se as demonstrações contábeis representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.
Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações signicativas de auditoria, inclusive as eventuais de ciências signi cativas nos controles internos que identi camos durante nossos trabalhos.
Barueri, 27 de fevereiro de 2024.
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