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NOTÍCIAS ABRASEL RS

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INSCRIÇÕES ABERTAS PARA O BAR EM BAR 2015 MAIS DE 1,1 MIL PEQUENOS GAÚCHOS E GAÚCHAS FAZEM A FESTA NOS RESTAURANTES DURANTE A SEMANA DA CRIANÇA ABRASEL 2015

PERFIL

MARIA FERNANDA TARTONI AVALIA SEU PRIMEIRO ANO COMO PRESIDENTE DA ABRASEL RS

BARBANEGRA

SISTEMAS OPTI E DUARTE & GUARIGLIA CONSULTORIA JURÍDICA SÃO OS NOVOS PARCEIROS DA ABRASEL RS

ROBERTO MAJÓ DE OLIVEIRA


BAR EM BAR

INSCRIÇÕES ABERTAS PARA O BAR EM BAR 2015

Crédito: Luis F. Silva

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rasil, mostra sua rua! É com esse lema que o Bar em Bar vai agitar mais de 500 estabelecimentos em 91 cidades de todo o país entre os dias 5 e 22 de novembro. Porto Alegre, onde o maior festival de Bares do Brasil já se tornou um dos mais queridos do público, não vai ficar de fora: a Abrasel, organizadora do evento, recebe até o dia 23 de outubro as inscrições para os estabelecimentos que irão participar da 9ª edição do Bar em Bar em solo gaúcho. Durante o período do festival, os bares participantes mostram suas especialidades com receitas deliciosas, e as iguarias são oferecidas com preços promocionais. A casa define a faixa de preço na qual será oferecido o petisco: R$ 15, R$ 25 ou R$ 35. A Abrasel fornece o material promocional: mini-guias do evento, banners personalizados de cada estabelecimento, encarte de cardápio, jogo americano e bolachas de chope. As fotos dos pratos e produção dos materiais fica a cargo da Abrasel. Além dos itens visuais para o local, o festival conta com divulgação de mídia, redes sociais e de parcerias para a realização de promoções. O Clube do Assinante do Grupo RBS, por exemplo, repete a fórmula que fez sucesso em eventos anteriores e oferece

PARCEIRO DA ABRASEL: Sistemas Opti O que oferece: Ferramenta online de preenchimento de estoque para estabelecimentos de alimentação fora do lar. Gerenciamento de compras de forma ágil, fácil e com mobilidade, permitindo a compra de diversos produtos em um mesmo local, 24h por dia. Parceiro desde: Outubro de 2015.

30% de desconto no petisco aos seus associados em dias e turnos escolhidos pelo bar. A parceria prevê ainda mídia especial do Clube para o Bar em Bar nos jornais do Grupo RBS, e divulgação direta para mais de 30 mil cadastrados. A exemplo de anos anteriores, estima-se alcançar um aumento de cerca de 30% no movimento em finais de semana, e de até 100% em dias de semana entre os bares participantes. Para Jacir Loss, proprietário do Nicu’s Bar e Restaurante - que participa de todas as edições do evento - o Bar em Bar representa uma grande oportunidade. “Vale a pena participar, pois além do aumento do movimento que notamos na casa, há uma divulgação muito boa”, avalia. Além de promover o setor e trazer em seu tema os fundamentos da campanha Simplifica Brasil, na qual a Abrasel faz da rua o centro das mudanças que deseja para o país, o Bar em Bar representa uma oportunidade de renovação de público e fidelização de clientes. Os empresários que desejam inscrever seu bar devem entrar em contato com a Abrasel RS através do telefone (51) 3012 9922, ou do email abraselrs@abrasel. com.br, até o dia 23 de outubro.

O quê: Festival Bar em Bar Quando: de 5 a 22 de novembro Inscrições: Abrasel RS - (51) 3012 9922 ou abraselrs@abrasel.com.br

PARCEIRO DA ABRASEL: Duarte & Guariglia Consultoria Jurídica O que oferece: Consultoria jurídica com mais de 15 anos de experiência, preparada para atender demandas de forma preventiva ou judicial. Possui expertise em direito trabalhista, tributário, societário e ambiental, dentre outros. Parceiro desde: Outubro de 2015.

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MARIA FERNANDA TARTONI AVALIA SEU PRIMEIRO ANO COMO PRESIDENTE DA ABRASEL RS

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lidade de atuação. Podemos receber parceiros e associados, além de fazer cursos, workshops, degustações e tudo que pudermos construir na nossa nova sede. E o desafio de liderar em um momento instável na economia? Queremos unir mais o setor, fazendo pesquisas, conversando com outras entidades, estando mais perto da sociedade em geral. O momento é tenso no país e nós estamos aqui para ajudar nossos empresários a passar por essa fase da melhor maneira possível. O que vem sendo feito na gestão para garantir essa ajuda? Além dos associados, estamos estreitando nosso relacionamento com nossos parceiros e mantenedores, para tornar nossas parcerias mais fortes e que beneficiem ainda mais nossos estabelecimentos. Desde preços melhores em alguns insumos, até plano saúde de qualidade, passando por fornecedores de gás, equipamentos, cartões de crédito, etc. E a relação com o consumidor final?

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o completar um ano na presidência da Abrasel RS, a empresária Maria Fernanda Tartoni destaca os principais pontos dessa primeira etapa da gestão. Em um período marcado por incertezas na Economia, a união do setor e o apoio associativo aos empresários entram na receita para garantir que os bares passem por esse momento com sucesso. A campanha Simplifica Brasil e a mudança da Abrasel RS para uma nova sede também são destaques que você confere no bate-papo a seguir. Qual o foco desse primeiro ano à frente da Abrasel RS? Esse primeiro ano de Abrasel foi de adaptação e conhecimento da função de presidente de uma associação tão relevante para o setor. Meu principal objetivo nesse um ano de administração foi tentar nos aproximar mais do associado e do setor em geral, ouvindo suas necessidades e anseios. Que ação você destaca nesse sentido? Um dos símbolos dessa aproximação é a mudança de sede. Mudamos para um local mais central de Porto Alegre, e para uma casa. Sair de um escritório de um prédio comercial para uma casa nos dá mais flexibi-

Estamos mobilizando os restaurante e bares para tornarmos nossos festivais anuais, Brasil Sabor e Bar em Bar, mais fortes e conhecidos para gerar bons negócios e visibilidade para o setor. Esse foi o ano de lançamento do Simplifica Brasil. Que importância tem a campanha? Sem dúvida, uma das nossas ações mais importantes desse ano foi o lançamento do Simplifica Brasil. Fizemos um manifesto mostrando nossas maiores dificuldades, limitações e preocupações, tornado-as públicas. É importante todos conhecerem o que passamos para entregar uma experiência de entretenimento prazerosa aos nossos clientes. Estamos mobilizando as empresas, governo e a sociedade em geral para tornarmos o Brasil um lugar melhor para empreender. Por fim, como foi a experiência pessoal de presidir a Abrasel RS nesse primeiro ano? Pessoalmente está sendo uma grata experiência, o conhecimento e a rede de relacionamentos que estou gerando me engrandecem pessoal e profissionalmente. Quero agradecer a minha equipe e aos meus colegas empresários, que têm me apoiado nessa empreitada árdua, mas muito prazerosa. Temos muito a fazer ainda e espero corresponder à expectativa de todos. 3I


SEMANA DA CRIANÇA

MAIS DE 1,1 MIL PEQUENOS GAÚCHOS E GAÚCHAS FAZEM A FESTA NOS RESTAURANTES DURANTE A SEMANA DA CRIANÇA ABRASEL 2015

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oram cinco dias de muito agito e alegria em 50 restaurantes gaúchos, que receberam 1.130 pequenos estudantes durante a Semana da Criança Abrasel 2015. Realizado pela sexta vez no Rio Grande do Sul, o evento mobilizou estabelecimentos e escolas na Capital, na Região das Hortênsias e na Costa Doce entre os dias 5 e 9 de outubro. A criançada esteve com todo o pique. Em cada restaurante onde eram recebidos, muitos olhares curiosos antes de entrarem nas brincadeiras preparadas pelos estabelecimentos. Para garantir a energia da farra, os locais ofereceram café da manhã, almoço ou lanche - de acordo com os horários das visitas -, na maioria das vezes seguindo as especialidades de cada cardápio. O objetivo da Semana da Criança Abrasel é contribuir com o desenvolvimento e com a formação das crianças através da sua inserção na vida sócio-cultural. Nesse sentido, 625 alunos de 25 escolas da Rede Pública de Porto Alegre agitaram a semana de 25 restaurantes da Capital. Nas Hortênsias, foram 430 crianças de 23 escolas em 23

restaurantes, enquanto na Costa Doce dois restaurantes receberam 55 pequenos. Para a realização da Semana da Criança, a Abrasel contou com a parceria da Secretaria Municipal de Educação de Porto Alegre, que selecionou as escolas, e da Secretaria Municipal do Turismo, que ofereceu um passeio turístico pela Capital. Além, é claro, da disponibilidade dos restaurantes participantes. “Esse é um projeto maravilhoso, onde a colaboração de cada um constrói algo realmente significativo na vida das crianças”, afirma a diretora-executiva da Abrasel RS, Thais Kapp. Apertando-se em meio à bancada repleta de ingredientes, os alunos da escola Martim Aranha fizeram a festa junto ao pizzaiolo da Bazkaria, localizada no Parcão. Eles aprenderam como se faz uma massa de pizza, e prepararam suas próprias amostras antes de se deliciarem com os diversos sabores doces e salgados da casa. Para a professora Patrícia Conetet, esse será um momento que as crianças levarão para a vida: “Nos acolheram muito bem, com muita brincadeira e comida da melhor

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Crédito: Gabriel Gabardo

qualidade. Eles saíram empolgados, contaram para a família. Com certeza faz a diferença, pois muitos sequer têm a oportunidade de sair para jantar, por exemplo”. Também teve novidade na sede da Abrasel RS, no bairro Cidade Baixa. Pela primeira vez, o local recebeu atividades da Semana da Criança, proporcionadas pela parceira Traduzca. Os alunos da escola Nossa Senhora do Carmo brincaram e se deliciaram com os mini cachorros-quentes. Em meio à pintura de rostos e jogos com balões, o gerente de relacionamento da empresa, Flávio Petro contou a história da Torre de Babel e dos idiomas mais falados no mundo - tema que é objeto do trabalho da Traduzca. “Minha dica é que aprendam a escrever e falar bem, pois isso abre portas”, disse para as crianças. Já a gerente comercial da Traduzca, Cristina Kahl, exaltou o convite da Abrasel para a participação na Semana da Criança. “Pra gente foi ótimo porque nunca havíamos participado de um projeto com crianças. Como parceiros da Abrasel ficamos felizes, porque às vezes as empresas querem fazer alguma coisa mas não sabem exatamente por onde começar. Foi uma experiência diferente”, afirma Cristina. Com a edição desse ano, a Semana da Criança Abrasel já atendeu mais de 6,3 mil pequenos gaúchos e gaúchas desde 2010. Com a participação de 16 seccionais e 12 regionais, foram atendidas mais de 18 mil crianças em todas as regiões do Brasil em 2015.

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PERFIL

PERFIL ROBERTO MAJÓ DE OLIVEIRA FAZENDA BARBANEGRA NÃO É SEGREDO QUE ASSAR UM BOM CHURRASCO É UM HOBBY MUITO COMUM DOS GAÚCHOS. MAS O PORTO-ALEGRENSE ROBERTO MAJÓ DE OLIVEIRA RESOLVEU IR ALÉM E PROFISSIONALIZAR O QUE ERA DIVERSÃO. DAS BRASAS QUE ENCONTROU EM VIAGENS AO INTERIOR, AO URUGUAI E ARGENTINA, VEIO A INSPIRAÇÃO PARA O FAZENDA BARBANEGRA. HOJE, O EMPRESÁRIO E ADVOGADO AMPLIA AS OPERAÇÕES NO RAMO DE ALIMENTAÇÃO OFERTANDO CARNE DE QUALIDADE E BEM ASSADA A PREÇO ACESSÍVEL NO RANGO. CONFIRA NO BATE-PAPO A SEGUIR. BOA LEITURA.

Como nasceu o Fazenda Barbanegra? É o seu primeiro empreendimento no ramo? Sim. Sou advogado e ainda trabalho na área do Direito, tenho um escritório de advocacia. Eu sempre viajava bastante para o Interior, ou para o Uruguai, Argentina, e gostava muito de fazer churrasco. Direito é um trabalho onde as coisas são colhidas a longo prazo, e eu tinha o desejo de fazer algo que tivesse uma satisfação mais imediata. Então, fiz daquilo que era um hobby, um negócio. Completamos oito anos de casa. Já iniciou aqui no bairro Mont’Serrat? Já iniciou aqui. Foi uma conjunção de situações. Quando pensei em fazer isso, não parei as minhas atividades lá (no escritório). Procurei durante algum tempo um imóvel e, passando nessa rua, identifiquei que era uma possibilidade interessante. Uma casa que cabia para o que queríamos. Arquitetonicamente estava simples de montar aquilo que eu tinha na cabeça. E a gente criou isso, graças a Deus é uma história exitosa. Uma das coisas interessantes é o fato de eu ter outra atividade porque, nesse ramo da alimentação, a gente começar dependendo de um negócio não é fácil. Precisa de muito dinheiro pra manter os primeiros anos, e o fato de eu não precisar tirar nada da-

qui em um primeiro momento foi fundamental. Tem muita coisa que nasce boa, e morre não por questão de qualidade, mas sim de administração. Isso foi uma facilidade que eu tive. Consegue conduzir bem a administração do restaurante e a atividade como advogado? Não sei se conduzo bem. Meus clientes não reclamam lá nem aqui (risos). E do que depende o sucesso para administrar o restaurante? Gente. Na verdade, o que garante que a gente consiga manter isso da forma como é, são pessoas. A gente tem, hoje, uma equipe bastante comprometida, gerência de extrema confiança. Há, em todo esse envolvimento, um investimento e um grau de confiança muito grande nas pessoas que colaboram, tanto aqui quanto lá (no escritório). Nesse quesito de recursos humanos, existe um investimento em qualificação? A gente faz muita coisa interna, aproveitamos cursos da Abrasel, do Sindicato, do Sebrae, com quem temos uma vinculação bem grande também. Isso ajuda. Agora, estamos vivendo um tempo difícil, pois montamos uma outra operação (restaurante Rango, no bairro Menino Deus), e eu tinha esquecido como 6I


é montar um negócio. Nós estamos há quatro meses com esse restaurante novo. É uma operação que dá muita satisfação. Lá, estamos vendo a dificuldade de manter um negócio em que temos quase 100% de satisfação dos clientes. Todo mundo adora, mas à noite estamos com dificuldade. Estamos pensando em como dar uma revertida nesse quadro, porque a minha lógica é a seguinte: se os clientes gostam, a gente vai bem. Ao meio-dia, temos um excelente movimento, mas à noite está bem difícil. E, à noite, é onde tu tens um ticket médio mais alto, então pra nós está fazendo bastante diferença.

Isso é vínculo. Hoje, a gente cota preço de tudo, menos carne. Tenho um fornecedor que a gente alinhou, e é isso que a gente faz. A gente não faz pesquisa, eu só cobro qualidade. E o conceito de churrasco com estilo uruguaio?

O projeto lá era montar um negócio em que se conseguisse vender o que vendemos aqui (no Fazenda Barbanegra) a um preço acessível. Então cortamos serviço - tem que ir no caixa fazer o pedido -, não tem garçom, o copo é de plástico. O que dava para cortar, cortamos, tendo a mesma matéria prima. Acontece que as pessoas, quando a carne vinha na caixa, não percebiam que a matéria prima era de boa qualidade. Não percebiam a qualidade do que tinha ali dentro. Eu não tenho dúvidas de que hoje, dentro do bairro, e talvez em Porto Alegre, nós temos o melhor custo-benefício em matéria de churrasco. E em termos de matéria-prima, no bairro, quem compra a melhor carne sem dúvida somos nós.

O sistema é mais tradicional dos países latinos. Pra um restaurante que serve à la carte, esse sistema é muito mais funcional, porque eu consigo fazer um prato em 20 minutos, 15 minutos dependendo do ponto que a pessoa quer. O espeto, em peças individuais é super difícil de trabalhar. As pessoas querem duas coisas: saber que aquilo foi feito pra elas, mas também não querem esperar muito por isso. Hoje a gente tem um conceito: é uma coisa irreversível, mas carne no Brasil vai ficar cara como é em todo lugar do mundo. Tu começas a investir em qualidade, começa pressão de agricultura, começa a ter que justificar que a carne fique mais cara. E as pessoas não vão consumir da forma como consumiam, desperdiçando um quilo de carne para comer meio. Por que hoje tem essa febre de hambúrguer? Porque tinham muitas oportunidades de cortes que não eram os mais nobres, que não ficam bonitos no bife, mas vai ficar excepcional (como hambúrguer). São coisas de cadeia, é irreversível. A escolha desse modelo é por funcionalidade, é uma coisa que o mercado gosta. Os nossos acompanhamentos já não são tão tradicionais uruguaios. A gente tem o feijão mexido, alguns tipos de risotos. A gente fez uma mescla, na verdade.

Como faz para manter a qualidade da matéria-prima?

Quem pensa esse cardápio?

O Rango oferecia carne assada “in box”, e deixou de fazê-lo. Por que a mudança da caixinha para o prato?

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Sou eu. Na verdade, a gente trocou nossos assadores e, na substituição, um deles já tem experiência como chef de cozinha. Então, estou conseguindo dividir isso com uma pessoa que tem mais conhecimento. Antes, era tudo eu. Como se preparar para uma realidade onde a carne só se torna mais cara? A gente tem, hoje, um público extremamente selecionado. Tenho um cliente que não reclama de preço. Tem pessoas que não vêm por preço, mas entre as pessoas que frequentam nosso restaurante, o nosso índice de reclamação de preço é zero. O que acontece é que, qualquer coisa que saia fora do eixo em matéria de qualidade, as pessoas são exigentes. Então a gente, talvez por trabalho nosso e posicionamento, construiu um público fiel, seleto e exigente. Como vê o mercado de alimentação hoje? O nosso almoço executivo, que tem um apelo mais econômico, funcional, sentiu uma queda bem grande

de movimento nos últimos dois meses. Isso é aquele público que trabalha aqui perto, que escolhe vir aqui por facilidade, porque o preço era competitivo. Mas é um preço competitivo pra o que a gente serve. Agora, as pessoas estão indo comer no buffet do lado, com um preço bem mais barato. Nesse segmento a gente sentiu um reflexo bem grande, uns 30% a 40%. Mas não era o nosso principal negócio. À noite, tem se mantido equilibrado. Não compensou, mas esse fenômeno não ocorreu. É uma coisa bem segmentada. As pessoas ainda escolhem vir aqui por lazer. Pode até ser negócio, mas não é aquela coisa habitual, funcional. As pessoas não se alimentam aqui, elas vêm comer aqui. A gente sentiu isso, é uma coisa que no momento nos assusta e estamos pensando em como reverter. Já avaliamos. Quais os planos futuros para o Barbanegra e para o Rango? No Rango, a gente criou uma operação muito mais simples de tocar. Meus planos para cá (Barbanegra) são de não mexer, de constituir essa casa como a nossa “boutique”. Um negócio onde a gente busca a qualidade, ser o laboratório para alimentar aquilo lá de ideias. Mas não pensamos em outra operação Barbanegra, esse tipo de produto é muito difícil de replicar. É uma equipe grande, a gente conseguiu hoje ter uma fidelização. Em cada operação dessas, é importante uma figura que esteja presente. No Rango, o projeto era abrir uma loja piloto pra encontrar um modelo que, além de bonito e que as pessoas gostem, dê dinheiro. Então, estamos avaliando todas essas questões de ponto, equipe. Lá, não dá pra improvisar. A ideia daquele modelo era montar uma franquia que fosse acessível. Hoje, mesmo uma loja de Subway, que é uma franquia que está se pulverizando por tudo, parte de um custo de R$ 250 mil. Mais o que tem que inserir. E a gente queria montar um negócio que fosse acessível. Nossa ideia era interiorizar. Fazer em cidades do interior, que não tivessem condições de ter um McDonald’s, um Burger King, um Outback, porque custam muito caro. Montarmos uma operação com nosso modelo de negócio. Você disse que gostava muito de assar churrasco e virou dono de um restaurante. Continua assando em casa? Faço churrasco toda semana. Ou na minha turma de futebol, ou em outro lugar. Aqui mesmo, alguns domingos quando alguém tem folga, fico eu. Ontem, fiquei de manhã e de noite. É um atividade que eu gosto de fazer. Eu não gosto de ficar no caixa, não substituo. Mas se precisar dar uma mão na churrasqueira, é o que eu gosto. 8I


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