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Já conhece a história da fundação do município?
Situada a 935 metros de altitude em relação ao mar e cercada pela imponente Serra do Lopo, contraforte sul da Mantiqueira, Extrema completa 120 anos de emancipação político-administrativa em 16 de setembro.
O nome “Extrema” é uma alusão à localização geográfica, no extremo sul do estado. A atual Extrema já foi Registro e Santa Rita de Extrema.
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Os primeiros povoadores a se fixarem no local eram portugueses que provinham de Camanducaia (MG), Bragança Paulista (SP), Atibaia (SP) e de São João do Curralinho (atual Joanópolis - SP).
A origem do município é bem mais antiga do que a sua data de emancipação, podendo chegar a 330 anos de existência como localidade conhecida, anterior às famosas cidades históricas do período barroco de Minas. Se mencionarmos ainda o primeiro vestígio de ocupação indígena pré-colonial, podemos chegar a 2.500 anos, idade mínima estimada para a famosa pintura rupestre da Pedra do Índio, no Bairro da Lage.
O primeiro assentamento humano não indígena estaria ligado à expedição do bandeirante Fernão Dias Paes Leme que, em novembro de 1674, saiu do Planalto de Piratininga, onde hoje se localiza São Paulo, rumo ao interior de Minas Gerais em busca de ouro e esmeraldas para o rei de Portugal.
Usando uma rota mais curta e mais a oeste do que a rota de Taubaté, no Vale do Paraíba, ele subiu os rios Atibaia e Jaguari, aos pés do contraforte sul da Mantiqueira. Por este caminho, Fernão Dias deparou-se com a belíssima região onde hoje se situa Extrema, que tem como ponto mais elevado a Pedra do Cume, a 1.780 metros de altitude.
Documentos oficiais, no entanto, restringem há 240 anos o início do povoamento de Extrema, fixando-se a data de 29 de novembro de 1764, quando o então governador de Minas, general Luiz Diogo da Silva, resolveu transferir o Registro Fiscal de Mandú (atual Pouso Alegre) para a margem esquerda do Rio Jaguari. Por isso Extrema foi originalmente conhecida pelo nome de “Registro”.
No dia 7 de agosto de 1832, foi autorizada pela Cúria da Metropolitana de São Paulo a construção da capela consagrada à Santa Rita. Diz a tradição que uma ermida foi edificada dentro de 30 alqueires de terra doados pelo fazendeiro José Alves, conhecido como “Zeca Alves”.
Em setembro de 1901, já com condição de paróquia, o então distrito de Santa Rita de Extrema passou a ser denominado município. Em 16 de setembro de 1915, o local passou a se chamar Extrema. Em 10 de setembro de 1925, a sede do município é elevada à categoria de cidade.
Foto: Arquivo da Família Bertolotti/Acervo Digital Regional de Extrema
Largo da Matriz de Extrema em 1911
EXTREMA NO COMBATE À PANDEMIA
São diversas as ações e serviços realizados pela Prefeitura de Extrema com o objetivo de enfrentar a situação de emergência epidemiológica causada pela pandemia de Covid-19, bem como seus efeitos na qualidade de vida de toda a população.
Vacinação
Até o início de setembro, mais de 42 mil doses de vacinas contra Covid-19 foram aplicadas no município, incluindo 1ª dose, 2ª dose e dose única, sendo que mais de 30% da população-alvo está com a imunização completa.
Hospital de Campanha
O Hospital Municipal “Dr. Roberto de Cunto” passou a funcionar como um Hospital de Campanha em Extrema no dia 25 de janeiro de 2021. Hoje ele contém leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e de enfermaria para atendimento de casos de Covid-19. Assim, os pacientes que estavam tratando a doença no Pronto Socorro Municipal foram transferidos para a nova unidade hospitalar, que conta com uma equipe capacitada e multidisciplinar formada por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e fi sioterapeutas atendendo 24 horas por dia.
Investimento
Segundo o último levantamento divulgado, em abril, apenas neste ano, a Prefeitura Municipal já havia investido mais de R$ 4 milhões em equipamentos, medicamentos, cestas básicas e outros insumos utilizados no enfrentamento à pandemia, além
Fotos: Ascom/Pref. Extrema
Mais de 30% da população-alvo está com a imunização completa