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Panasonic completa nove anos em Extrema com quase 3 milhões de produtos

PANASONIC COMPLETA NOVE ANOS EM EXTREMA COM QUASE 3 MILHÕES DE PRODUTOS FABRICADOS

A empresa japonesa Panasonic, líder no desenvolvimento de tecnologias que melhorem a qualidade de vida das pessoas em todo o mundo, é dona de uma ampla gama de eletrodomésticos e eletrônicos. Fundada há mais de 100 anos, a companhia produz geladeiras, máquinas de lavar, pilhas, micro-ondas, entre outros no Brasil. A Panasonic opera no país desde 1967, e, atualmente, conta com três fábricas: em Manaus (AM), São José dos Campos (SP) e Extrema (MG), além da unidade administrativa em São Paulo.

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A fábrica no município extremense foi inaugurada em setembro de 2012, e neste mês completa nove anos de atividades, com foco em Linha Branca, sendo a primeira deste segmento da Panasonic fora da Ásia. A unidade é responsável pela produção de geladeiras e máquinas de lavar da marca, além de realizar a logística dos produtos importados de cuidados pessoais, categoria lançada no país em 2020.

Próxima dos grandes centros consumidores do Brasil – São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, a unidade em Extrema possui aproximadamente 1.200 funcionários, e, até agosto deste ano, já produziu mais de 2 milhões de geladeiras e cerca de 1 milhão de máquinas de lavar. A previsão de crescimento é de dois dígitos, comparando janeiro a dezembro de 2021 com o mesmo período de 2019.

Quando o assunto é responsabilidade socioambiental, a Panasonic em Extrema também faz a sua parte. Uma das medidas é o reaproveitamento da água da chuva, captada pelo telhado, armazenada em uma cisterna de 700 mil litros e bombeada para abastecer/atender os banheiros, torneiras de jardim e equipamentos que utilizam resfriamento por meio de água.

Em seus produtos, a Panasonic preza por tecnologias a favor do meio ambiente, que garantem o baixo consumo de energia e água. Além disso, as três fábricas são as primeiras da empresa na América Latina a gerar zero emissão de carbono.

No ano passado, a unidade Extrema foi certificada como uma das melhores empresas para se trabalhar em 2021 em Minas Gerais, segundo a consultoria global Great Place to Work.

Foto: Divulgação/Panasonic

Fábrica em Extrema foi inaugurada em setembro de 2012

EXTREMA CONQUISTA SUA MAIOR PONTUAÇÃO NO ICMS CULTURAL

Extrema vem aumentando o desenvolvimento da política de preservação do patrimônio cultural local. A comprovação do crescimento se deu através da pontuação deste ano, quando o município obteve seu maior resultado relativo ao ICMS Cultural: 14,48 pontos.

O Conselho Municipal do Patrimônio Histórico e Cultural de Extrema (Compace), além do objetivo de preservação dos bens de valores culturais, possui obrigatoriedades dentro de uma metodologia imposta na Deliberação Normativa do Estado, que são metas a serem atingidas junto ao Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha). Extrema é um dos municípios de Minas que cumpre e atualiza rigorosamente essas metas estabelecidas pelo sistema.

Através de pontos adquiridos por cumprimentos das normas, se somam ou se perdem pontos atinentes ao ICMS do Patrimônio Cultural. A análise de pontos é feita através dos trabalhos realizados pelo Setor Municipal do Patrimônio Cultural de Extrema (Sempace) / Compace de cada município. Por meio deste resultado são feitos cálculos de repasse do ICMS do Patrimônio Cultural através da Fundação João Pinheiro (FJP). Essa pontuação é revertida em dinheiro, depositado na conta do Fundo Municipal do Patrimônio Cultural (Fumpac).

Este repasse deve ser usado, obrigatoriamente, nos bens tombados, registrados e inventariados, conforme as decisões em cada ano pelo o Iepha. Para o chefe do Sempace, secretário do Compace e supervisor da Secretaria de Cultura de Extrema, Marcos Roberto da Silva, o ICMS Cultural fortalece o orçamento do município, assegurando-lhe investimentos fi nanceiros em realizações signifi cativas para as comunidades.

“Proteger o patrimônio é garantir mais verba pública, além de organizar o espaço urbano, rural e preservar a memória e a identidade dos cidadãos. A preservação do patrimônio cultural é importante para que as gerações futuras reconheçam, entendam e respeitem as suas origens. Ter signifi cado está intimamente ligado a ter valor, e não necessariamente valor monetário, pode ser valor estético, valor científi co, histórico, religioso e social para gerações do passado, do presente e do futuro. Ou seja, este conceito indica que um bem nunca tem um valor isoladamente, ele tem valor em função das ligações que consegue sobrepor a diferentes épocas e ainda assim seguir tendo signifi cado. Compreender o conjunto de características que torna um bem importante é essencial para compreender como preservá-lo”, ressaltou.

Patrimônio Cultural

Extrema possui 214 bens inventariados (reconhecidos como patrimônio cultural). Entre eles, sete são patrimônios tombados, ou seja, que possuem valores cultural e histórico comprovados. São eles: Prédio da antiga prefeitura – atual sede da Associação de Artistas e Artesãos de Extrema (Crearte); Coleção Via Sacra de Alfredo Mucci – na Igreja da Matriz; Trilha do Pinheirinho – Serra do Lopo; Escola Estadual Odete Valadares – Centro; Capela de Nossa Senhora da Imaculada Conceição – Bairro do Godoi; Mirante da Caixa D’água – antigo reservatório que abastecia o povoado; Capela Nossa Senhora da Conceição Aparecida – Bairro Salto do Meio.

Educação Patrimonial

São 13 anos de Educação Patrimonial em Extrema. “Oferecer e dissipar a palestra do Compace nas escolas municipais e privadas é democratizar o acesso à informação. Expor procedimentos para a preservação, manutenção e restauração dos

Foto: Marcos Roberto da Silva (Marcos Anthero)

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