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O que é Multiculturalismo
FUNÇÕES DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO Todos os meios de comunicação de massa têm como principais funções informar, educar e entreter de diferentes formas, com conteúdos selecionados e desenvolvidos para seus determinados públicos. No entanto, percebe-se que as pessoas passam a maior parte do tempo ocupando-se com esses meios de comunicação, pois estes, de certa forma, proporcionam o prazer humano referente a seu lazer, entretenimento, aprendizado, ensino, entre outros, e, a partir desses, disseminam as informações que consideram relevantes e que despertam interesses no público (ouvinte, leitor, telespectador ou internauta). Podemos dizer que os meios de comunicação de massa podem ser usados tanto para fornecer informações úteis e importantes para a população. Os meios de comunicação de massa são neles que as propagandas e as campanhas publicitárias chegam ao público. Dessa forma, deve-se atentamente fazer uma pesquisa para que se possa saber em qual tipo de meio de comunicação deve ser vinculada cada campanha, para que não ocorra o erro de se vincular uma campanha que não atenda às perspectivas daquelas pessoas que têm acesso aquele dado meio de informação.
A ESCOLA DE FRANKFURT E A INDÚSTRIA CULTURAL Somos bombardeados o dia inteiro com informações, propagandas, músicas, filmes, séries, vídeos, programas de televisão, etc. Os meios de comunicação ocupam grande parte do nosso tempo, pensamento e relações sociais. Eles são muito importantes nas sociedades contemporâneas em que vivemos e não poderia deixar de ser um dos principais temas da sociologia. O principal conceito sociológico que dá conta dos meios de comunicação é o de indústria cultural, que busca compreender a forma de produção da cultura de massa nas sociedades capitalistas. A expressão indústria cultural foi usada pela primeira vez no livro “Dialética do Esclarecimento”, de Theodor Adorno e Max Horkheimer. Eles foram dois importantes pensadores de um instituto de pesquisa alemão conhecido como Escola de Frankfurt. Adorno e Horkheimer desenvolveram o conceito de indústria cultural para designar o modo com que os produtos culturais dos vários setores artísticos são racionalmente fabricados seguindo a lógica do dinheiro e como os meios de comunicação determinam seu consumo massivo. Isso acontece devido à concentração da economia e dos meios de comunicação nas mãos de poucas pessoas. Muitas vezes nos esquecemos, mas é importante lembrar que os meios de comunicação são empresas e toda empresa tem um dono, um indivíduo ou grupo econômico que representa determinada classe social e seus interesses. Para os autores, o que a indústria cultural oferece não é arte de qualidade, nem informação imparcial, nem visa o bem estar através do entretenimento, mas sim tem como objetivo divulgar certas ideologias que escondem poderosos interesses. Nesse sentido, o conceito de indústria cultural aponta para a manipulação da consciência e inconsciência das pessoas. Através da indústria cultural nas sociedades capitalistas, os trabalhadores passaram a ser controlados ideologicamente pelas classes dominantes não apenas durante a jornada de trabalho, mas também nos seus momentos de lazer. Os meios de comunicação de massa servem à alienação das classes baixas, impedindo que pensem criticamente sobre sua condição. Para vender, a indústria cultural tem que buscar sempre dar uma cara de novidade aos seus produtos, apesar de quase sempre oferecer mais do mesmo. Os filmes, músicas, programas e artistas se apresentam como únicos, pois a aparência de individualidade é importante para reforçar a ideologia e esconder o processo de massificação e desumanização da cultura. Para isso, a indústria cultural possui diversas estratégias, como a fabricação de ídolos e celebridades. A indústria cultural impede a formação de indivíduos autônomos, com a capacidade crítica de julgar e decidir conscientemente. O pensamento crítico é o requisito para uma sociedade verdadeiramente democrática, o que não ocorre com a indústria cultural, pois ela age no sentido de massificar e impedir a emancipação do pensamento.
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