ICLEI - Cidade Sustentável

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BELO HORIZONTE

cidade ´ susten TAVEL


33 Programas urbano-

5 Belo Horizonte:

ambientais e políticas de desenvolvimento sustentável

cidade de todos

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9 A Construção de uma

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Sacola plástica nunca mais!

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“Óleo Nosso de Cada Dia”

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Mobilidade urbana

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Áreas verdes

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Inventário das Árvores dos Logradouros Públicos de Belo Horizonte

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BH Mais Verde

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Concurso Cidade Jardim/ Adote o Verde

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Águas urbanas

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Nascentes/Drenurbs

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Recuperação e Desenvolvimento Ambiental da Pampulha

Cidade Sustentável

12 Política Municipal de Enfrentamento às Mudanças Climáticas

Gestão de Resíduos Sólidos

Comitê Municipal sobre Mudanças Climáticas e Ecoeficiência

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57 Belo Horizonte, cidade compartilhada

Plano de Redução das Emissões dos Gases de Efeito Estufa

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Vila Viva

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Programa Estrutural para Áreas de Risco (Pear)

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Primeira Escola: Unidades Municipais de Educação Infantil – Umei

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Orçamento Participativo: a decisão nas mãos do cidadão

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BH Metas e Resultados

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Belo Horizonte 2030

Certificação em Sustentabilidade Ambiental – Selo “BH Sustentável” Conservação de Energia na Administração Pública Municipal Eficiência Energética – “Capital Nacional de Energia Solar”. Projeto de Eficiência Energética da Sinalização Semafórica de BH – Projeto LED

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Operação Oxigênio 24 Estações de Monitoramento da Qualidade do Ar

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Estação de Aproveitamento de Biogás 28

64 Belo Horizonte: cidade que conquista


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Belo Horizonte: cidade de todos

A cidade de Belo Horizonte nasceu, em 1897, para ser a capital do Estado de Minas Gerais, poucos anos depois da transformação do Brasil em República. Planejada, teve Paris e Washington como inspiração para o seu traçado urbano, onde viveriam 250 mil habitantes, em um local com boa qualidade ambiental, clima ameno e extensos mananciais de água. Um século depois, 2,4 milhões de habitantes convivem em uma cidade que se destaca pelo seu forte desenvolvimento econômico, representa 1,4% do PIB nacional e é o centro de uma região metropolitana de 4,9 milhões de habitantes. Belo Horizonte é hoje o principal polo de serviços, conhecimento e tecnologia do Estado de Minas Gerais. Uma metrópole que se tornou referência no Brasil e no mundo por combinar esse desenvolvimento com a inclusão social, por meio de políticas como o Orçamento Participativo, o Vila Viva, Restaurantes Populares, pelo seu desempenho na Educação Infantil e no acesso à saúde. Que cresce como cidade internacional, que a cada dia aprimora a sua capacidade de receber bem os visitantes e ampliar as opções de cultura e lazer também para os seus moradores. Que aposta no planejamento com responsabilidade para criar um grande futuro. Uma metrópole consciente de que esse futuro só existe se cuidarmos agora do lugar em que vivemos, se o desenvolvimento sustentável for uma meta para governos e cidadãos. Que busca construir, coletivamente, um planeta mais verde, um horizonte que seja belo em uma cidade feita por todos e para todos. Praça Raul Soares – Divulgação PBH/Belotur

Belo Horizonte abriga uma população de 2,4 milhões de habitantes em seus 331 km2, o que corresponde a 12,1% da população total e 13,3% da População Economicamente Ativa (PEA) do Estado. Responde por 16,1% do emprego formal e participa com 15,5% do Produto Interno Bruto (PIB) de Minas. Está entre os nove municípios que mais contribuem para o PIB nacional.


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Praça do Papa – Divulgação PBH/Belotur


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A Construção de uma Cidade Sustentável Em Belo Horizonte, o empenho para a construção de uma cidade, de um país e de um mundo sustentáveis é mais do que uma opção. A sustentabilidade é uma política de governo, com programas voltados a esse objetivo presentes nas diversas áreas da administração pública. Uma metrópole em que os avanços são permeados pela consciência de que esse grande desafio exige a parceria do governo, da sociedade civil e da população organizada. São iniciativas, ações e projetos realizados para que a cidade efetivamente contribua com um planeta mais verde, para um desenvolvimento ambientalmente sustentável.

Parque das Mangabeiras – Vista Aérea de Belo Horizonte – Divulgação PBH/Belotur


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Parque Julien Rien – Divulgação PBH/Belotur

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Política Municipal de Enfrentamento às Mudanças Climáticas A Política Municipal de Mitigação dos Efeitos da Mudança Climática foi institucionalizada pela Prefeitura de Belo Horizonte por meio da Lei 10.175/11, sancionada em maio de 2011. A administração incluiu, no planejamento estratégico da cidade, a meta de redução das emissões de gases de efeito estufa no Município em 20% até o ano de 2030. Para alcançar esses objetivos foram definidos projetos, ações e programas diversos.

Pampulha – Igreja São Francisco de Assis – Divulgação PBH/Belotur


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Belo Horizonte – Vista – Divulgação PBH/Belotur

Comitê Municipal sobre Mudanças Climáticas e Ecoeficiência O Comitê Municipal sobre Mudanças Climáticas e Ecoeficiência (CMMCE) deu início, em 2006, à Política Municipal de Mitigação dos Efeitos da Mudança Climática de Belo Horizonte. Atua na articulação das políticas públicas e da iniciativa privada voltadas à redução de gases poluentes na atmosfera e à conscientização ambiental da sociedade. Representantes do Poder Público Municipal e Estadual, da sociedade civil, organizações não governamentais, do setor empresarial e acadêmico integram grupos de trabalho com os temas de Saneamento (Águas Urbanas e Resíduos Sólidos); Eficiência Energética e Energias Renováveis; e Construções Sustentáveis. Além da inclusão da meta de redução de 20% dos gases de efeito estufa e da promulgação da lei que institucionaliza a Política Municipal de Mitigação dos

Efeitos da Mudança Climática, estão entre os resultados da atuação do comitê: • P ublicação das Diretrizes Municipais sobre Mudanças Climáticas e Ecoeficiência (2008) • E laboração e publicação do Primeiro Inventário Municipal de Emissões de Gases e Efeito Estufa (2009, período de referência: 2000-2007) • P ublicação do manual para Políticas de Construção Sustentável (PoliCS) em parceria com ICLEI – Governos Locais pela Sustentabilidade (2010) • C ontratação do Plano de Redução das Emissões dos Gases de Efeito Estufa (PREGEE) e atualização do Inventário Municipal de Emissões de Gases de Efeito Estufa (2012) • P articipação na elaboração do TRACE (Tool for Rapid Assessment of City Energy) – Ferramenta de Avaliação Rápida de Energia da Cidade, financiado pelo Banco Mundial (2012) • I nstituição da Certificação em Sustentabilidade Ambiental – Selo “BH Sustentável”.


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Plano de Redução das Emissões dos Gases de Efeito Estufa Estabelece o planejamento urbano-ambiental orientado para a redução e mitigação dos gases de efeito estufa, com iniciativas para a adaptação do ambiente às mudanças climáticas. Serão definidas ações nas áreas de transporte, energia, construções sustentáveis, uso do solo, saúde e educação que favoreçam o desenvolvimento sustentável e possibilitem o alcance das metas climáticas nacionais e a promoção de uma economia de baixo carbono.

Parque Ecológico da Pampulha – Divulgação PBH/Belotur


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Certificação em Sustentabilidade Ambiental – Selo “BH Sustentável”

O Programa de Certificação é uma iniciativa inédita de política pública de governos locais e atende às diretrizes da Política Municipal de Enfrentamento das Mudanças Climáticas. O objetivo geral do programa é contribuir com a meta de redução das emissões dos gases de efeito estufa no Município em 20% até 2030, conforme estabelecido no Planejamento Estratégico da cidade, além de estimular as construções sustentáveis. O Selo “BH Sustentável” é uma certificação municipal concedida a empreendimentos públicos e privados, condomínios residenciais e comerciais e/ou industriais que adotarem medidas que contribuam para a redução do consumo de água, energia, de emissões diretas de gases de efeito estufa e para a redução/reciclagem de resíduos sólidos. A adesão ao Programa é feita de forma voluntária e consensual e os empreendimentos certificados recebem o selo na modalidade Ouro, Prata ou Bronze, de acordo com a abrangência do projeto e com os resultados alcançados. Também é concedido um Certificado de Boas Práticas Ambientais para aqueles que adotarem medidas de sustentabilidade, mas não alcançarem os índices mínimos estabelecidos para certificação, em cada área temática.

Avenida Afonso Pena – Divulgação PBH/Belotur

Selos “BH Sustentável”


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Conservação de Energia na Administração Pública Municipal A Unidade de Gestão Energética Municipal (UGEM) foi criada em outubro de 2009 para analisar todas as unidades consumidoras de alta tensão da Prefeitura e instalar Comissões Internas de Conservação de Energia. Ações educativas nas escolas da Rede Municipal de Educação também fazem parte da atuação da UGEM por meio do Programa Procel, coordenado pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). Integra o Programa de Conservação de Energia da Administração da PBH.

Eficiência Energética – “Capital Nacional de Energia Solar”

Equipamento de coleta solar – Divulgação PBH/Belotur

Minas Gerais é o estado brasileiro que tem a maior área per capita de coletores solares. São cerca de 1,98 milhões de m² de coletores, sendo aproximadamente 800 mil m² em Belo Horizonte. A capital possui sistema de aquecimento de água por energia solar em cerca de 2.600 edificações. A cidade conta também com o segundo maior sistema de aquecimento para piscina da América do Sul. Após 25 anos de estudos na implantação e difusão da tecnologia, Belo Horizonte é considerada a “Capital Nacional de Energia Solar”. Sede da Prefeitura de Belo Horizonte – Divulgação PBH/Belotur


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Praça da Liberdade – Divulgação PBH/Belotur

Projeto de Eficiência Energética da Sinalização Semafórica de BH – Projeto LED Responsabilidade ambiental e segurança no trânsito. Em 2011, a Prefeitura, em parceria com a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), substituiu por LEDs (sigla para Light Emitting Diode – Diodo Emissor de Luz) as 22.500 lâmpadas incandescentes e halógenas dos focos semafóricos em 853 interseções semaforizadas da capital. Com o projeto, Belo Horizonte passou a ser a primeira capital do país com frota acima de 1,3 milhão de veículos a contar com todos os seus semáforos utilizando tecnologia LED. É a cidade da América Latina com a maior quantidade instalada desse sistema. A mudança do sistema representa uma redução de 87% no consumo de energia para cada lâmpada substituída, além da diminuição do número de lâmpadas trocadas. A vida útil dos LEDs é estimada em sete anos, 25 a 30 vezes maior que das lâmpadas convencionais. Possibilitou ainda a eliminação do descarte médio anual de dezoito mil lâmpadas queimadas no meio ambiente e redução da emissão de gases de efeito estufa produzidos pelos veículos responsáveis pela troca dessas lâmpadas.


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Operação Oxigênio As iniciativas para a preservação da qualidade do ar em Belo Horizonte têm um destaque no Programa Operação Oxigênio, criado em 1988 em convênio da Prefeitura de Belo Horizonte com o Governo do Estado de Minas Gerais. O seu objetivo é controlar a emissão de fumaça preta emitida pelos veículos automotores movidos a óleo diesel. O monitoramento, diário e ininterrupto, é realizado por meio da fiscalização dos veículos em circulação nos corredores de tráfego, pontos finais e estações de ônibus.

O Programa Operação Oxigênio alinha-se rigorosamente aos avanços técnicos e legais estabelecidos pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) por meio do Programa Nacional de Controle da Poluição por Veículos Automotores (Proconve). Além disso, há uma importante associação deste programa com as gerências de licenciamento da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SMMA), que estabelecem a condicionante do automonitoramento das emissões dos veículos para as empresas em processo de licenciamento na Prefeitura.

Avenida dos Andradas e Parque Municipal – Vista Aérea – Divulgação PBH/Belotur


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Estações de Monitoramento da Qualidade do Ar Importante avanço no monitoramento e na gestão ambiental do Município, a operação das Estações de Monitoramento da Qualidade do Ar permite à Prefeitura de Belo Horizonte desenvolver indicadores e estudos que, além de informar o cidadão de forma rápida e precisa sobre os níveis diários de qualidade do ar, serão ferramenta significativa na definição das políticas de controle e melhoria da qualidade ambiental da cidade. Os dados das medições são transmitidos por rede telefônica, em tempo real, a uma central instalada na Secretaria Municipal de Meio Ambiente, com boletins diários dos resultados das últimas 24 horas. As estações possuem analisadores que permitem medir a concentração de Material Particulado Inalável (PM-10), Ozônio (O3), Monóxido de Carbono (CO), Hidrocarbonetos (THC, CH4 e nMHC) e Óxidos de Nitrogênio (NO, NO2), além de diversos parâmetros meteorológicos, como temperatura, umidade relativa do ar, pressão atmosférica, radiação solar global, precipitação pluviométrica e velocidade e direção dos ventos. Como resultado de ações como essa, a melhor qualidade do ar, entre as capitais brasileiras, está em Belo Horizonte. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estabelece um limite de 20 microgramas por metro cúbico de ar para os níveis de poluição como média de segurança anual. Conforme estudo divulgado em 2011 pela organização, Belo Horizonte é a única metrópole do Brasil, entre as analisadas, a cumprir o padrão estabelecido pela organização. Foram considerados dados do período 2008–2011 de 1.100 cidades de 91 países e a capital mineira aparece na 615ª posição no ranking geral do estudo, a melhor colocação no país.

Belo Horizonte – Centro – Divulgação PBH/Belotur


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Central de Aproveitamento Energético do Biogás – Divulgação PBH/Belotur

Estação de Aproveitamento de Biogás Belo Horizonte já transforma um dos maiores vilões da poluição atmosférica e do aquecimento global em fonte de renda e energia. A Central de Aproveitamento Energético do Biogás, em operação desde 2010, é o maior projeto mitigador de efeito estufa no Município. Localizada na Central de Tratamento de Resíduos Sólidos (BR-040, km 513, bairro Jardim Filadélfia), a estação é pioneira em Minas Gerais. A usina processa e queima o gás metano produzido a partir da decomposição do lixo aterrado no antigo aterro sanitário da Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) na BR-040, gerando energia elétrica, que é comprada pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e distribuída em sua rede. Com a Central, a SLU contribui para a redução das emissões responsáveis pelo efeito estufa, deixando de lançar na atmosfera cerca de 4.000.000 de toneladas equivalentes de CO2, em 15 anos. O biogás também é utilizado como combustível para fazer funcionar três motores capazes de gerar energia elétrica de 1,426 MW cada, totalizando 4,278 de potência, o suficiente para abastecer até 20 mil casas de consumo inferior a 100 KWh/mês. A Prefeitura recebe 6% do valor da energia comercializada com a Cemig. A planta da Central de Aproveitamento Energético do Biogás foi projetada e construída pelo Consórcio Horizonte Asja, vencedor da licitação realizada pela Prefeitura. O consórcio tem concessão para explorar o local durante 15 anos e já efetuou pagamento de R$ 16 milhões à Prefeitura em 2008, referentes ao contrato de concessão para a exploração do biogás gerado no aterro sanitário da Central de Tratamento de Resíduos Sólidos da BR-040.


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Parque Lagoa do Nado – Divulgação PBH/Belotur


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Programas urbano-ambientais e políticas de desenvolvimento sustentável

Praça do Papa – Serra do Curral – Divulgação PBH/Belotur


Divulgação PBH/Belotur

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Central de Tratamento de Resíduos Sólidos de Belo Horizonte – Divulgação PBH/Belotur

Gestão de Resíduos Sólidos Belo Horizonte tem apresentado, ao longo dos anos, uma abordagem pró-ativa quanto à gestão de resíduos sólidos. Um grande exemplo disso é o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos da Construção Civil, que já existe desde 1995, anterior, portanto, à resolução nacional que regulamenta o tema, instituída em 2002. Hoje são três usinas do Programa Reciclagem de Resíduos da Construção e Demolição (RCD) em pleno funcionamento. A Prefeitura mantém, ainda, diversos programas especiais na área de limpeza urbana, como: Coleta Seletiva dos Materiais Recicláveis (papel, plástico, metal e vidro), Agente Comunitário de Limpeza Urbana (ACLU), Programa de Compostagem e o Programa de Recolhimento de Pneus.

Sacola plástica nunca mais! BH é a primeira capital do país a restringir o uso das sacolas plásticas nos estabelecimentos comerciais. A Lei Municipal 9.529/2008 proíbe o uso de qualquer sacola plástica descartável que não seja compostável (feita de material orgânico). A nova legislação incentiva, assim, a mudança de comportamento em relação ao uso de produtos descartáveis.


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Palácio das Artes – Divulgação PBH/Belotur


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“Óleo Nosso de Cada Dia” O programa é uma parceria da Prefeitura e a Recóleo, empresa que faz a coleta e a destinação correta desse material. O objetivo da iniciativa é fomentar a doação de óleo de cozinha saturado, pois o descarte indiscriminado do produto pode trazer sérios problemas ao meio ambiente. Esta parceria prevê que a empresa coloque contêineres para coleta do óleo de cozinha usado em locais estabelecidos pela Prefeitura. A Recóleo é responsável pelo processamento, refinamento e destinação do produto final a outros consumidores, especificamente a refinarias que o utilizam como matéria-prima para o biodiesel. O programa prevê, ainda, o monitoramento de todo esse processo, de modo que o beneficiamento total do óleo de cozinha seja o menos impactante possível ao meio ambiente.

Divulgação PBH/Belotur

Parque Municipal – Divulgação PBH/Belotur


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Mobilidade Urbana Em Belo Horizonte, 53% das pessoas, aproximadamente, utilizam o transporte coletivo nos seus deslocamentos diários. A cidade possui uma frota superior a um milhão de veículos, dos quais 71% são automóveis. Números que ilustram a importância do tema mobilidade para o desenvolvimento sustentável da capital mineira.

Não é sem motivo, então, que garantir a mobilidade e a acessibilidade em todo o espaço metropolitano é um dos principais componentes da Estratégia de Longo Prazo de Belo Horizonte. A integração das redes, o gerenciamento da demanda e a qualidade dos serviços de transporte público são indicados como os principais caminhos para essa conquista. O Plano de Mobilidade de Belo Horizonte (PlanMob-BH) reúne as orientações para que a Prefeitura atue de forma a atender às necessidades atuais e futuras de mobilidade da população. O conceito que orienta esse trabalho envolve, ainda, preocupações com a inclusão social, sustentabilidade ambiental, a gestão participativa e a democratização do espaço público. Com base nessas referências, o Plano de Mobilidade de Belo Horizonte foi desenvolvido a partir de uma detalhada análise das condições atuais tanto da cidade quanto da inter-relação entre esta e os demais municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), em termos dos fluxos de pessoas e mercadorias nos diversos modos de transporte, incluindo os não motorizados. Para melhorar o serviço de transporte coletivo, a Prefeitura de Belo Horizonte está implantando o sistema BRT (sigla em inglês para Transporte Rápido por Ônibus) com corredores na Área Central, Antônio Carlos/Pedro I e Cristiano Machado, e ampliando o metrô, em parceria com os governos federal e estadual. Também estão sendo incrementadas as ciclovias, no programa Pedala BH, e modernizado o controle de tráfego.

Praça Sete de Setembro – Divulgação PBH/Belotur


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Praça da Liberdade – Divulgação PBH/Belotur

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Áreas verdes Belo Horizonte possui 73 parques municipais, 790 praças e outras 209 áreas verdes, além das áreas definidas como de Zona de Preservação Ambiental pela legislação urbanística do Município, dois parques estaduais e áreas particulares decretadas como Reservas Particulares Ecológicas. São 18,22 m2 de área verde por habitante, 13,07% do território do Município ou 43,28 km2. A esses percentuais de verde se soma, ainda, o expressivo contingente de vegetação arbórea distribuído pelos logradouros públicos da cidade, formado por cerca de 300.000 árvores. A capital mineira já atende aos parâmetros estabelecidos pela ONU no que diz respeito à quantidade de área verde por habitante com seus parques, praças, jardins e cinco Centros de Vivência Agroecológica (CEVAE).

Parque Municipal – Divulgação PBH/Belotur


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Inventário das Árvores dos Logradouros Públicos de Belo Horizonte

Praça Belvedere

– Divulgação PB

H/Belotur

O inventário de todas as árvores dos logradouros públicos da cidade, em elaboração pela Prefeitura, vai gerar um sistema de informações completo, que poderá ser atualizado de forma constante e permanente, possibilitando um avanço na gestão da arborização. Inclui o levantamento de dados sobre as características físicas e estados fitossanitários de cada espécime arbóreo e de seu entorno. Em execução pela Universidade Federal de Lavras, por meio de parceria técnica e financeira com a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig).


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BH Mais Verde Programa de plantio de árvores em logradouros e outros locais públicos prioritários para promover melhorias na qualidade ambiental e paisagística da cidade. O prazo de execução do projeto é de 2011 a 2014 e o plantio é feito nos períodos chuvosos compreendidos pelos meses de outubro a março de cada ano. São 54.000 unidades a serem plantadas, divididas em três lotes de 18.000 mudas, distribuídos igualitariamente pelas nove regiões administrativas da cidade.

Avenida José Cândido da Silveira – Divulgação PBH/Belotur


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Concurso Cidade Jardim/Adote o Verde O Concurso Cidade Jardim foi lançado em 2000, com o objetivo de reconhecer os jardins, os parques e as áreas verdes mais bem cuidados da cidade e valorizar os serviços realizados por funcionários públicos e privados envolvidos na sua manutenção e aprimoramento. Incentiva e homenageia os parceiros do programa Adote o Verde e os próprios setores da Prefeitura envolvidos nas atividades de manutenção das praças, parques e canteiros centrais de avenidas. Além disso, o Concurso premia as iniciativas privadas que beneficiam o meio ambiente. Aproximadamente 380 áreas verdes estão adotadas, hoje, em Belo Horizonte no programa Adote o Verde, que prevê parcerias com a sociedade para a manutenção desses locais.

Praça Floriano Peixoto– Divulgação PBH/Belotur

Praça Floriano Peixoto– Divulgação PBH/Belotur


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Águas Urbanas Belo Horizonte tem trilhado, nos últimos anos, um longo e racional caminho em direção à gestão sustentável das águas urbanas. A cidade tem programas exitosos de gestão como o Nascentes/Drenurbs e o Propam, além de ter participado, recentemente, de um projeto internacional sobre esse assunto, coordenado pela Unesco, o projeto Switch. Além disso, a gestão compartilhada dos serviços de água e esgoto, firmada com a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa-MG) em 2002, garante hoje 100% de água potável na capital, 90% de coleta e mais de 60% de interceptação de esgotos. O tratamento secundário atinge mais de 70% dos esgotos coletados, todos esses números muito superiores à média do país.

Lagoa da Pampulha – Divulgação PBH/Belotur


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Parque Nossa Senhora da Piedade – Divulgação PBH/Belotur

Pampulha – Casa do Baile – Divulgação PBH/Belotur

Nascentes/Drenurbs O Programa Nascentes/Drenurbs está promovendo a despoluição dos cursos d’água, a redução dos riscos de inundação, o controle da produção de sedimentos e a integração dos recursos hídricos naturais ao cenário urbano. A Prefeitura de Belo Horizonte, ao criar o programa, inovou com a proposta de inclusão dos cursos d’água na paisagem da cidade, evitando as tradicionais canalizações. Três córregos foram revitalizados e suas áreas transformadas em parques – o Primeiro de Maio e o Nossa Senhora da Piedade, na região Norte, e o

Baleares, em Venda Nova. A primeira etapa do Programa foi iniciada com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), do Governo Federal e da Copasa, beneficiando, diretamente, 90.000 habitantes. A meta é revitalizar e preservar os cursos d’água, em um total de 170 quilômetros, recuperando os locais e criando novas áreas verdes e parques. As bacias hidrográficas dos córregos Engenho Nogueira, dividida entre as regiões Noroeste e Pampulha, e Bonsucesso, na regional Barreiro, também estão incluídas no Nascentes/Drenurbs.

Recuperação e Desenvolvimento Ambiental da Pampulha O programa propõe a recuperação e o desenvolvimento ambiental dos 97 quilômetros quadrados da Bacia da Pampulha por meio da preservação das nascentes, da despoluição das águas, da melhoria das condições sanitárias e do tratamento das áreas urbanas degradadas e sob ameaça de erosão e de inundação. Atende uma população de cerca de 450 mil pessoas e tem como seu principal instrumento o Consórcio da Pampulha que, além das empresas da região, inclui os dois municípios que fazem parte da bacia, Belo Horizonte e Contagem.


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Belo Horizonte, cidade compartilhada Belo Horizonte é uma cidade que avança para o futuro com base em premissas modernas, que priorizam os interesses públicos e valorizam o compartilhamento das decisões. Parcerias com a sociedade e as diferentes instâncias de governo evidenciam a cada dia os seus resultados e irão, permanentemente, gerar frutos que consolidam o desenvolvimento da capital mineira, a manutenção e aperfeiçoamento de iniciativas vitoriosas e o cumprimento de novas prioridades.

Praça da Estação – Divulgação PBH/Belotur


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Vila Viva

viário, urbanização de becos, implantação de parques e espaços para a prática de esportes e lazer.

Referência no Brasil e para outros países, o Programa Vila Viva promove a requalificação urbana e ambiental das vilas, favelas e aglomerados de Belo Horizonte, transformando a realidade de cerca de 193 mil moradores, o que representa aproximadamente 40% do total da população de vilas e favelas do município. A meta da Prefeitura é tornar Belo Horizonte uma cidade com todas as vilas vivas, expandindo o programa para outras comunidades.

Ações de promoção social e desenvolvimento comunitário, educação sanitária e ambiental e criação de alternativas de geração de trabalho e renda integram o programa. Após o término da intervenção, as áreas são legalizadas com a emissão das escrituras dos lotes aos ocupantes.

Em execução na capital mineira desde 2005, o programa engloba obras de saneamento, remoção de famílias de áreas de risco, construção de unidades habitacionais, erradicação de áreas de risco, reestruturação do sistema

O Vila Viva tem como um dos seus fundamentos a participação popular e, assim, estabelece uma nova postura no processo de recuperação de áreas de preservação permanente. A abertura de um canal de diálogo com a comunidade, por meio do Programa de Educação Sanitária e Ambiental, assegura um caráter coparticipativo ao empreendimento e garante, dessa forma, uma maior sustentabilidade ambiental. Vila Viva Taquaril – Divulgação PBH/Belotur

Vila Viva Aglomerado da Serra – Divulgação PBH/Belotur

Programa Estrutural para Áreas de Risco (PEAR) Iniciativas como o Vila Viva e os investimentos na área habitacional têm reflexos na redução das áreas de risco em Belo Horizonte, completando as ações preventivas adotadas. Programas específicos são desenvolvidos para remover as famílias de casas ameaçadas, como o Programa Estrutural para Áreas de Risco (Pear). O objetivo é coordenar e planejar as ações preventivas em áreas de risco geológico, além da execução de obras corretivas e de manutenção, inclusive em assentamentos que receberam intervenções urbanísticas. Criado em 1993, quando foi realizado o diagnóstico da situação de risco geológico em Belo Horizonte, o programa implantou o atendimento à população que vive nessas áreas, atuando na realização de vistorias e intervenções pontuais. Por meio do Pear, a Companhia Urbanizadora e de Habitação de Belo Horizonte (Urbel) consegue garantir proteção às vidas de milhares de famílias que residem em locais onde, por exemplo, há risco de inundações e deslizamentos. Com ações de mobilização social, técnicos orientam os moradores em situações de risco geológico quanto a medidas preventivas e corretivas.


Umei Ouro Minas – Divulgação PBH/Belotur

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Orçamento Participativo: a decisão nas mãos do cidadão

Umei São Bernardo – Divulgação PBH/Belotur

Umei Aarão Reis – Div

ulgação PBH/Belotur

O Orçamento Participativo (OP) é uma forma de governar que envolve os cidadãos na definição das obras e investimentos a serem realizados. Entre as obras contempladas no OP destacam-se escolas, centros de saúde, centros culturais, áreas de lazer, parques e áreas verdes, moradias e, sobretudo, obras de infraestrutura. Com o OP, o desenvolvimento urbano, ambiental e social chegou a todas as regiões da cidade, principalmente aos bairros periféricos, vilas e favelas, contribuindo para a diminuição das desigualdades sociais e implementando compromissos assumidos pela comunidade com o desenvolvimento sustentável. Já são 19 anos de OP em Belo Horizonte e até hoje foi investido mais de R$ 1,3 bilhão em obras de infraestrutura, urbanização, construção de equipamentos públicos da educação, saúde, esporte e social, em um processo acompanhado de perto pela Comissão de

Acompanhamento e Fiscalização da Execução das Obras do Orçamento Participativo (Comforça). Mais de 700 mil participações foram registradas e concluídas 1.105 obras, de um total de 1.413 aprovadas. Em Belo Horizonte, existem três modalidades de Orçamento Participativo: o OP Regional, o OP Habitação e o OP Digital • Orçamento Participativo Regional: Criado em 1993, objetiva a definição de como parte do recurso destinado a investimentos será priorizado em cada uma das nove regiões administrativas da cidade. As obras são escolhidas em reuniões e assembleias regionais pelo voto direto dos moradores. • O Orçamento Participativo da Habitação foi implantado em 1996, para que a população decidisse como deveriam ser aplicados os recursos destinados a essa temática. Já foram construídas mais de seis mil unidades habitacionais por meio do OP Habitação. • O Orçamento Participativo Digital foi criado em 2006, para que os cidadãos pudessem escolher também pela internet obras a serem executadas na cidade.

Umei Nova Esperança – Divulgação PBH/Belotur

Assembleia do Orçamento Participativo – Divulgação PBH/Belotur

Primeira Escola: Unidades Municipais de Educação Infantil – Umei As Unidades Municipais de Educação Infantil (UMEI) são instituições públicas que atendem crianças de até cinco anos e oito meses nas diversas regiões da cidade e integram o Programa Primeira Escola. Implantado em 2003, o programa vem garantindo, desde então, avanços significativos na educação infantil, o que inclui a construção das UMEIs e a criação da carreira de educador infantil na rede municipal. Atualmente a cidade conta com 64 UMEIs e 13 escolas municipais destinadas a essa faixa etária.

O projeto arquitetônico das unidades, destacado como exemplo pelo Ministério da Educação, é pensado para criança e está nos Parâmetros Nacionais da Educação Infantil, sendo referência para todo o país. As fachadas são coloridas e os móveis projetados para oferecer o melhor desempenho pedagógico. As salas de aulas, amplas e bem ventiladas, são equipadas com armário e pia. O número reduzido de alunos nas turmas facilita a interação e aprendizagem. Todo material é identificado individualmente e, por meio de uma agenda, pais e educadores, trocam informações sobre qualquer alteração no dia a dia das crianças. Esse cuidado especial revela a atenção de uma cidade que se orgulha de ter sido a primeira no Brasil a oferecer a educação infantil como um direito de todos.


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BH Metas e Resultados Com o BH Metas e Resultados, a Prefeitura implanta um novo modelo de gestão estratégica, com uma permanente avaliação dos resultados das políticas públicas, dos programas e dos projetos em andamento. Esse novo modelo de gestão adota um enfoque fortemente gerencial, para que sejam alcançadas as transformações sociais, econômicas, ambientais e institucionais previstas no Plano de Governo. O programa conta com 12 Áreas de Resultados subdivididas em 40 Projetos Sustentadores, nas áreas Cidade Saudável, Educação, Cidade com Mobilidade, Cidade Segura, Prosperidade, Modernidade, Cidade com Todas as Vilas Vivas, Cidade Compartilhada, Cidade Sustentável, Cidade de Todos, Cultura e Integração Metropolitana. Cada Projeto Sustentador tem objetivos específicos, população a ser beneficiada, resultados esperados, prazo definido para sua total implantação, metas físicas, órgãos e equipes envolvidas na sua execução e gerente responsável pela sua condução.

Belo Horizonte – Vista – Divulgação PBH/Belotur

Belo Horizonte 2030 É no presente que começamos a construir a Belo Horizonte que queremos no futuro: todas as ações, projetos, programas ou intervenções adotadas hoje terão seus reflexos em longo prazo. Por isso, a importância de pensar, agora, a cidade que queremos para as próximas décadas. É baseada nessa lógica, parâmetro para toda administração voltada para a eficiência e modernidade, que a Prefeitura desenvolveu um planejamento estratégico, uma visão da Belo Horizonte que desejamos para daqui a 18 anos. Assim, planejando o futuro e atuando no presente, a Prefeitura busca a construção de uma Belo Horizonte de todos e para todos. Savassi – Divulgação PBH/Belotur


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Belo Horizonte: cidade que conquista

Primeira cidade planejada do país no período republicano e projetada para ser a nova capital de Minas Gerais, a “Cidade de Minas”, como foi conhecida no passado, foi inaugurada em 12 de dezembro de 1897. O nome “Belo Horizonte” foi adotado definitivamente quatro anos mais tarde, em 1901. Capital de Minas Gerais, Belo Horizonte localiza-se na Região Sudeste e é a sexta metrópole mais populosa do país. Já foi indicada pelo Population Crisis Committee, da ONU, como a cidade com melhor qualidade de vida da América Latina e a 45ª entre as 100 melhores cidades do mundo. Hoje, registra o quinto maior PIB entre os municípios brasileiros, representando 1,4% do total das riquezas produzidas no país. Uma evidência do desenvolvimento da cidade nos últimos tempos é a classificação da revista América Economía, na qual Belo Horizonte aparece como uma das dez melhores cidades para fazer negócios da América Latina em 2009, segunda do Brasil e à frente de cidades como Rio de Janeiro, Brasília e Curitiba. Praça da Liberdade – Divulgação PBH/Belotur

Atualmente é a sétima cidade brasileira que mais recebe eventos internacionais, conforme o ranking da Internacional Congress and Conference Association – ICCA. Palco de grandes espetáculos culturais, seu calendário está sempre repleto de eventos, oferecendo programação para todos os gostos. Sua diversidade turística atrai pessoas do Brasil e do mundo, encanta pelas artes plásticas, música, teatro, dança e literatura, revelando uma cidade contemporânea e surpreendente. Carinhosamente apelidada de Belô, ou Beagá, e emoldurada pela Serra do Curral, Belo Horizonte recebe o título de “Cidade Jardim”, por estar entre as cidades mais arborizadas do país. Moderna, com uma infraestrutura de turismo de qualidade e um vasto leque de serviços, Belo Horizonte vem se consolidando como um centro de promoção turística. Seja na tradição ou na modernidade, a hospitalidade, os valores e a simpatia do povo são características registradas, criando um atrativo à parte, acolhendo e instigando o turista a sempre voltar.


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Marcos da Modernidade – Pampulha As curvas desenhadas por Oscar Niemeyer delineiam Belo Horizonte e são belíssimos cartões-postais da cidade. As linhas do grande arquiteto brasileiro ajudaram a construir nossa história, a pedido de Juscelino Kubitschek, então prefeito de Belo Horizonte, em 1940. Foi criado assim o Conjunto Arquitetônico da Pampulha, um marco da arquitetura moderna, que inspirou a construção de Brasília. A arte está na Pampulha, nas obras de Niemeyer e de grandes artistas como Portinari, Ceschiatti, Burle Marx, Zamoiski, José Pedrosa, Guignard, e também por toda a cidade.

Lagoa da Pampulha Com um perímetro de 18 km, a Lagoa da Pampulha foi construída no final da década de 1930, durante a gestão do prefeito Otacílio Negrão de Lima, com o objetivo de ampliar o abastecimento de água na região. No início dos anos 1940, diante da necessidade de modernizar a cidade, o prefeito Juscelino Kubitschek idealizou, com o arquiteto Oscar Niemeyer, o Conjunto Arquitetônico da Pampulha em sua orla.

Casa do Baile | Avenida Otacílio Negrão de Lima, 751 – Pampulha – 3277.7443 A arquitetura também dá um baile: construída em 1943 por Niemeyer, as curvas de sua edificação acompanham a Lagoa da Pampulha e são emolduradas pelos jardins de Burle Marx. Revitalizada recentemente, abriga o Centro de Referência em Urbanismo, Arquitetura e Design, com eventos e exposições sobre o tema.

Atrativos Museu de Arte da Pampulha | Avenida Otacílio Negrão de Lima, 16.585 – Pampulha – 3277.7996 O museu em si já é uma obra de arte. Primeiro projeto de Niemeyer, influenciado por Le Corbusier, foi criado para ser um cassino, o “Palácio de Cristal”, fechado em 1946. Do lado de fora, o paisagismo de Burle Marx se mistura a estátuas de Ceschiatti, Zamoiski e José Pedrosa.

Arquitetura

Mineirão – Estádio Governador Magalhães Pinto | Avenida Antônio Abrahão Caram, 1.001 – Pampulha – 3499.1154 – www.ademg.mg.gov.br Torcidas de todos os times vivem grandes emoções no famoso Mineirão, nosso maior palco da maior paixão nacional. Inaugurado em 1965, recebe cerca de 100 mil turistas por ano e tem capacidade para 75 mil pessoas. Depois de uma ampla reforma, ganhou 40 mil cadeiras numeradas e um moderno sistema de segurança e vigilância eletrônica. Está fechado para reforma até 2013.

Igreja São Francisco de Assis | Avenida Otacílio Negrão de Lima, 3.000 – Pampulha – 3427.1644 No mundo inteiro, não existe igreja igual a essa. Em linhas curvas, em tons azuis, é totalmente revestida por azulejos e painéis de Cândido Portinari, que retratam a Via Sacra e a imagem de São Francisco. Considerada uma das grandes obras de Niemeyer e Portinari, a Igrejinha da Pampulha é emoldurada pela Lagoa e pelos belos jardins de Burle Marx.

Mineirinho – Estádio Jornalista Felipe Drummond | Avenida Antônio Abrahão Caram, 1.000 – Pampulha – 3499.1171 O Mineirinho é um show para quem gosta de emoção. O estádio poliesportivo foi criado em 1980 para incentivar o esporte especializado e já registrou recordes mundiais de público em partidas de futsal e vôlei. Com capacidade para 25 mil pessoas, hoje também é palco de shows e diversificados espetáculos. Pampulha – Casa do Baile – Divulgação PBH/Belotur


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Museu Abílio Barre

to – Divulgação PB

H/Belotur Museu de Arte da Pampulha

Aquário da Prefeitura – Bacia do Rio São Francisco | Fundação Zoo-Botânica de Belo Horizonte | Avenida Otacílio Negrão de Lima, 8.000 – Pampulha – 3277.8489 e 3277.7842 – www.pbh.gov.br/zoobotanica Um cantinho repleto de peixes nativos e exóticos das águas do Rio São Francisco, marcado por toda a riqueza cultural de um dos rios mais importantes do país, assim é o Aquário da Prefeitura. São 22 tanques com as espécies típicas da bacia, além de um segundo piso onde é possível observar os peixes por cima, fazendo com que os visitantes se sintam como se estivessem às margens do rio.

Jardim Japonês | Fundação Zoo-Botânica de Belo Horizonte | Avenida Otacílio Negrão de Lima, 8.000 – Pampulha – Portaria 1 – 3277.8489 – www.pbh.gov.br/ zoobotanica Localizado no Zoológico próximo à entrada principal, o jardim foi criado pelo paisagista japonês Haruho Ieda. Foram plantadas árvores típicas do Japão, como o pinheiro oriental, a cerejeira, a azaleia e o bambu. Pontes e lanternas decorativas, lagos com carpas coloridas e cascatas artificiais completam o ambiente.

Zoológico | Fundação Zoo-Botânica de Belo Horizonte – Avenida Otacílio Negrão de Lima, 8.000 – Pampulha | 3277.8489 – www.pbh.gov.br/zoobotanica Rinoceronte, hipopótamo, gorila, elefante, girafa, jiboias, animais em extinção e… uma diversidade de borboletas! O Zoológico de Belo Horizonte, um dos mais completos da América Latina, tem de tudo. São cerca de 900 animais de várias espécies. É visitado por um milhão de pessoas todos os anos, que apreciam também o Jardim Botânico, local de belas e curiosas atrações.

Parque Ecológico da Pampulha | Avenida Otacílio Negrão de Lima, 6.061 – Pampulha – 3277.7439 – www.pbh.gov. br/zoobotanica É difícil resistir à tentação de passear pelos 300 mil metros

Museu de Artes e Ofício

s – Div

ulgação PBH/Belotur

Igreja da Boa Viagem

– Divulgação PBH/Belot

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– Divulgação PBH/Belotur

quadrados de área verde do Parque Ecológico Promotor Francisco Lins do Rego. Construído às margens da Lagoa, o Parque é mais um espaço de educação, pesquisa e lazer. Nele são cultivadas espécies arbóreas representativas de três biomas brasileiros: Mata Atlântica, Cerrado e Floresta Amazônica. O lugar é perfeito para praticar esportes, brincar ao ar livre ou ver o tempo passar.

Memorial da Imigração Japonesa | Avenida Otacílio Negrão de Lima, 6.061 – Pampulha – 3277.7439 – www.pbh.gov.br/zoobotanica Localizado no Parque Ecológico da Pampulha, o monumento celebra a amizade entre Minas e o Japão.

praça da estação e entorno Praça da Estação e Avenida Afonso Pena | Centro A Praça Rui Barbosa, conhecida como Praça da Estação, é atualmente um dos principais espaços públicos para a realização de shows e eventos. Nela, acontece uma das maiores festas juninas do país, o Arraial de Belô. Mas a sua história começa junto com a origem da cidade. Ela abrigava a estação de trem, por onde chegavam o material para a construção da nova capital mineira. Hoje, abriga uma estação do metrô e conta ainda com um grande atrativo: o Museu de Artes e Ofícios, o único da América Latina implantado em um belo edifício neoclássico.

Museu de Artes e Ofícios | Praça Rui Barbosa, s/nº – Estação Central – Centro – 3248.8600 – www.mao.org.br Uma fascinante viagem no tempo. São mais de duas mil peças dos séculos XVIII ao XX, acervo de objetos utilizados no início das mais variadas profissões, onde se pode entender toda a riqueza e a evolução do trabalho. Inaugurado em 2005, é o primeiro e único museu da América Latina dedicado integralmente ao tema. Com 9.000 m2 de área, ocupa os prédios históricos da Praça da Estação.

Serraria Souza Pinto | Avenida Assis Chateaubriand, 809, esquina com Avenida dos Andradas – Centro – 3213.3434 – www.palaciodasartes.com.br. Erguida em 1912, a Serraria Souza Pinto foi uma das primeiras construções da capital a utilizar estruturas de ferro. Um dos belos exemplares da arquitetura industrial do início do século, a Serraria foi tombada em 1981 e restaurada em 1997. Hoje, é um centro de convenções onde acontecem shows, feiras, cursos, congressos e exposições.

avenida afonso pena/centro Avenida Afonso Pena | Centro A Avenida Afonso Pena é um eixo vital do centro de Belo Horizonte e é considerada como uma das mais importantes da cidade. Ela é o coração econômico da capital mineira e interliga atrativos turísticos naturais e culturais. Por ela e no seu entorno, podemos encontrar vários atrativos da cidade, como o Parque Municipal, o Palácio das Artes, a Igreja de São José e, sempre aos domingos, a Feira de Artesanato, a maior da América Latina.

Conservatório UFMG | Avenida Afonso Pena, 1.534 – Centro – 3409.8300 – www. conservatorio.ufmg.br – 2ª a 6ª, das 8h às 17h Espaço cultural multiuso, ocupa hoje o antigo prédio da Escola de Música da UFMG. Construído em 1926, foi totalmente restaurado para recuperar as características originais de sua construção e tombado como patrimônio arquitetônico de Belo Horizonte. É referência para os amantes da música erudita e instrumental, possuindo uma das melhores salas de concertos da cidade e oferece uma programação cultural de qualidade, com várias séries musicais.

Prefeitura de Belo Horizonte | Avenida Afonso Pena, 1.212 – Centro – 156 (Geral) – www.pbh.gov.br De estilo art-déco, oficialmente assinado pelo arquiteto Luiz Signorelli, mas revelando em suas linhas o estilo de Rafaello

Berti, é caracterizado pela forte tendência à geometrização, salientado pela imponência de seu torreão lateral esquerdo, vazado por grandes vitrais de concreto armado. Os vãos, os fechamentos e a descrição dos enfeites têm resquícios da arquitetura italiana e alemã das décadas de 20 e 30.

Igreja São José | Rua Tupis, 164 – Centro – 3273.2988 – www.igrejasaojose.org.br – 2ª a dom., das 6h às 21h; 3ª das 6h às 18h Inaugurada no início do século passado, a igreja logo se tornou um tradicional ponto de encontro religioso da sociedade. A Igreja São José tem a forma de uma perfeita cruz latina.

Museu Inimá de Paula | Rua da Bahia, 1.201 – Centro – 3213.4320 – www.inima.org.br O Museu é uma homenagem ao artista plástico Inimá José de Paula. Além de manter um rico acervo permanente, com cerca de 80 obras do pintor mineiro, possui um ateliê e uma galeria virtual com um banco de dados de quase 2.000 obras catalogadas. O espaço conta a trajetória artística de Inimá e sua inserção no contexto cultural brasileiro no século XX. O Museu é um centro cultural completo e abriga além de uma plataforma de exposições temporárias, programações de vídeo, música, literatura e cafeteria.

Praça Sete de Setembro | Avenida Afonso Pena com Avenida Amazonas – Centro A Praça Sete é um marco de referência no centro de Belo Horizonte, localizada no cruzamento de duas das principais avenidas da cidade, Afonso Pena e Amazonas. É representada por um obelisco – mais conhecido como “Pirulito” – criado para comemorar o centenário da Independência do Brasil.

Parque Municipal Américo Reneé Giannetti | Avenida Afonso Pena, s/nº – Centro – 3277.4161 Primeira área verde da cidade, o Parque Municipal foi


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Feira das Flores – Divulgação PBH/Belotur

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inaugurado em 1897, antes mesmo da inauguração da nova capital mineira. Foi inspirado nos parques franceses da Belle Époque, com lago, roseiras e coreto. Hoje, é um patrimônio natural em plena área central. Abriga mais de 50 espécies de árvores centenárias, um orquidário, canteiros e brinquedos para crianças, além do Centro de Educação Ambiental, o Teatro Francisco Nunes e o Palácio das Artes.

Palácio das Artes | Avenida Afonso Pena, 1.537 – Centro – Balcão de Informação Turística e Cultural – 3236.7400 – www.palaciodasartes.com.br Ir ao Palácio das Artes já é um grande espetáculo. Projetado por Helio Ferreira Pinto e inaugurado em 1971, é um diversificado complexo cultural. Acontecem uma diversidade de exposições, mostras e eventos culturais. No Grande Teatro, luxuosamente decorado, há sempre algum espetáculo em todos os estilos: música, teatro, dança. Conta ainda com dois teatros, três galerias de arte, um cinema, livraria e café, além do Centro de Artesanato Mineiro.

Centro de Cultura Belo Horizonte | Rua da Bahia, 1.149 – Centro – 3277.9248 – www.pbh.gov.br/cultura Um dos poucos exemplares da arquitetura neogótica de inspiração portuguesa em Belo Horizonte, o edifício foi construído em 1914. Com rica decoração externa e interna, foi tombado e revitalizado em 1997 para ser espaço cultural.

Centro de Referência Audiovisual (Crav) | Avenida Álvares Cabral, 560 – Lourdes – 3277.4699 e 3277.4131 – www.pbh.gov.br/cultura/crav Instituição municipal destinada a ser um centro de excelência em acervo, pesquisa, produção e divulgação do cinema mineiro e nacional. Promove ações culturais e educativas voltadas à cultura cinematográfica independente.

Feira de Arte e Artesanato da Afonso Pena | Avenida Afonso Pena – Centro – 3277.4914 – Dom., das 8h às 14h Um dos principais atrativos turísticos da cidade, a feira começou na Praça da Liberdade, em 1969. Tornou-se ponto de encontro de várias gerações, pois a riqueza e diversidade dos trabalhos expostos é um sucesso, atraindo pessoas de todo o país. Acabou extrapolando os limites da praça e foi transferida para a avenida Afonso Pena, em 1991. Acontece todos os domingos e reúne cerca de três mil expositores.

Minascentro – Centro de Convenções | Avenida Augusto de Lima, 785 – Centro – 3217.7900 – www.minascentro.com.br Construído em 1926, o edifício foi adaptado para abrigar o primeiro centro de convenções da capital mineira. Mantém sua bela fachada em estilo neoclássico totalmente preservada. A área interna foi reformada para realizar eventos.

Praça Raul Soares Localizada na confluência das avenidas Amazonas, Olegário Maciel, Bias Fortes e Augusto de Lima, o projeto do arquiteto Éric de Paula foi inspirado nos jardins europeus. O piso de mosaico português com motivos marajoara é o único da cidade. A fonte luminosa funciona com sincronia de luz, água e música. Muito iluminada, a praça oferece segurança a todos os visitantes e também acessibilidade às pessoas com dificuldade de locomoção.

Mercado Central | Avenida Augusto de Lima, 744 – Centro – 3274.9434 – www.mercadocentral.com.br Sabores, cheiros, tradições, ingredientes e objetos vindos de todos os cantos de Minas. São mais de 400 lojas, bares e barracas vendendo de tudo: queijos, legumes, carne-de-sol, ervas, cachaça, artesanato e muito mais. Praça da Estação – Divulgação PBH/Belotur


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Passado e Presente Praça da Liberdade e Savassi Belo Horizonte é uma cidade planejada – a primeira do Brasil – traçada a partir de um pequeno arraial chamado Curral del Rei. Ao longo dos anos, foram sendo incorporadas construções neoclássicas, art-déco e modernistas. Por seu cuidado com o paisagismo, Belo Horizonte já foi chamada de Cidade Jardim. Uma boa mostra do estilo arquitetônico e paisagístico da cidade está na Praça da Liberdade, que mistura alguns estilos, em meio a belíssimos jardins.

Praça da Liberdade A Praça da Liberdade é um convite para passeios, caminhadas, encontros de amigos. É o coração de Belo Horizonte, linda, verde, florida, cercada por edifícios históricos famosos como o Niemeyer, o Rainha da Sucata, o Palácio do Governo, entre outros. É uma delícia ficar ali, sentado nos bancos ou no coreto, passeando, admirando os jardins, as palmeiras imperiais, os ipês, a fonte luminosa.

Praça da Savassi Nos anos 1940, Savassi era o nome de uma tradicional padaria, ponto de encontro de políticos e da alta sociedade. A padaria não existe mais, mas a região continua sendo ponto de encontro, ou melhor, um point: hoje é um sofisticado centro comercial, com eventos públicos, charmosos cafés, bares, restaurantes e uma agitada vida noturna.

Palácio da Liberdade | Praça da Liberdade, s/nº – Funcionários – 3217.9543 É a sede do Governo de Minas. Inaugurado em 1898, foi palco de grandes decisões que mudaram a história política do país. A decoração luxuosa tem detalhes como escadaria de ferro e estruturas metálicas importadas da Bélgica, Praça da Liberdade – Divulgação PBH/Belotur

jardins em estilo rosal, de Paul Villon, salão nobre no estilo Luís XV, um grande lustre de cristal tcheco e obras de arte oriental, entre outros.

Igreja da Boa Viagem | Rua Alagoas, entre Rua Timbiras e Rua Aimorés – Funcionários – 3222.2361 Nos tempos do Arraial Curral del Rei, era uma capela de pau-a-pique, dedicada à Nossa Senhora da Boa Viagem, protetora dos tropeiros. Hoje, é uma bela catedral em estilo neogótico, com belíssimos vitrais, altar-mor trabalhado em mármore de Carrara. Nossa Senhora da Boa Viagem tornouse a padroeira de Belo Horizonte e é celebrada todos os anos no dia 15 de agosto.

Igreja Nossa Senhora de Lourdes | Rua da Bahia, 1.596 – Lourdes – 3213.4656 A obra da Igreja de Lourdes foi iniciada com a construção da capital. O projeto arquitetônico, em estilo neogótico, chegou a receber adaptações e a igreja só foi definitivamente inaugurada em 1923. Trinta e cinco anos mais tarde, em solenidade de sagração, o Papa Pio XII elevou a Igreja de Lourdes à categoria de Basílica.

museus e circuito cultural Espaço Tim UFMG do Conhecimento | Praça da Liberdade, s/nº – Funcionários – 3409.8350 – www.espacodoconhecimento.org.br O Espaço do Conhecimento abriga um moderno planetário, um observatório astronômico e várias salas que mostram ao público, de uma forma interativa e lúdica, a criação do universo, a vida na Terra e o meio ambiente. Uma atividade que desperta a atenção é a simulação de como você seria caso tivesse as características físicas de outro grupo humano, a de um oriental, por exemplo.


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Com um conceito revolucionário de exposição, conta a aventura e a história das telecomunicações. E não apenas com objetos de museu, como telefones e aparelhos de telex, mas também por meio de telas de plasma, LCD, computadores e seis horas de vídeo.

Museu de História Natural e Jardim Botânico – UFMG | Rua Gustavo da Silveira, 1.035 – Santa Inês – 3461.4204 – www.ufmg.br/mhnjb Uma vitrine viva da biodiversidade do Brasil: 600 mil m² de área verde, com os mais significativos exemplares da nossa fauna e flora. O espaço abriga exposições permanentes e temporárias sobre arte, cultura e ciências, além do Presépio do Pipiripau.

Espaço Tim UFMG – Divulgação PBH/Belotur

Memorial Minas Gerais – Vale | Praça da Liberdade, s/nº – Funcionários – 3343.7317 – www.memorialvale.com.br O Memorial traz a alma e as tradições de Minas, contadas de forma interativa e contemporânea. Cenários reais e virtuais se misturam para criar experiências e sensações que levam o público do século XVII ao século XXI.

Museu das Minas e do Metal | Praça da Liberdade, s/nº – Funcionários – 3516.7200 – www.mmm.org.br Em ambientes virtuais, o Museu das Minas e do Metal utiliza de muita criatividade e tecnologia para levá-lo a descobrir o instigante universo dos minerais. Cada sala é uma caixa de surpresas. O segundo andar abriga o Museu dos Metais exibindo animações que mostram os segredos da química e dos metais.

Museu dos Brinquedos | Avenida Afonso Pena, 2.564 – Funcionários – 3261.3992 – www.museudosbrinquedos.org.br Localizado em uma casa integrante do patrimônio histórico da cidade, o Museu reúne educação, cultura e lazer, além de preservar a memória da infância a partir da pesquisa e da ampliação contínua do seu acervo. O acervo possui mais de 5.000 peças, estando em exposição aproximadamente 800 exemplares de diversos países.

Museu Histórico Abílio Barreto | Avenida Prudente de Morais, 202 – Cidade Jardim – 3277.8573 – www.amigosdomhab.org.br Instituição que guarda parte significativa da história de Belo Horizonte, o MHAB foi inaugurado em 1943, durante a gestão do prefeito Juscelino Kubitschek. Sua função é promover o

recolhimento, a preservação, a pesquisa e a divulgação do acervo histórico de Belo Horizonte e sua finalidade é tornar público o acesso aos bens culturais preservados. Seu conjunto arquitetônico e paisagístico compreende o moderno edifíciosede, onde se localizam a Sala Usiminas, as reservas técnicas, o Ateliê de Conservação e restauração, o auditório e o Café do Museu. Na área externa, estão o casarão secular, única construção remanescente da arquitetura rural dos arredores do antigo Arraial do Curral del Rei, os abrigos para o bonde elétrico e a locomotiva a vapor, o palco ao ar livre e os jardins, concebidos como local de educação e lazer.

Museu Mineiro | Avenida João Pinheiro, 342 – Centro – 3269.1168 – museumineiro.blogspot.com Um rico acervo de Arte Sacra Colonial, pinacoteca e coleções que retratam a formação da cultura mineira em diferentes momentos, preservando nossa memória e tradições. Construído no final do século XIX, o prédio em si já é um valioso patrimônio.

Centro de Arte Popular – Cemig | Rua Gonçalves Dias, 1.608 – Funcionários – 3222.3221 O Centro de Arte Popular Cemig funciona em um prédio antigo projetado pelo arquiteto Luiz Signorelli, em 1928, e exibe grande acervo da produção artística popular de Minas Gerais e do Brasil. São quatro pavimentos, com ateliês, sala de exposições temporárias, auditório multiuso, café, loja, centro de informação e quatro salas de exposições de longa duração.

Museu das Telecomunicações – Oi Futuro | Avenida Afonso Pena, 4.001 – Térreo – Mangabeiras – 3229.3131 – www.oifuturo.org.br

Museu de Ciências Naturais PUC Minas | Avenida Dom José Gaspar, 290 – Coração Eucarístico – 3319.4152 – www.pucminas.br Uma aventura no tempo. Fósseis de mamíferos, carapaças de tatu e réplicas de grandes dinossauros são algumas das atrações expostas na rica coleção de paleontologia do museu. Entre outras diversões, você pode explorar a réplica de uma caverna e acompanhar as primeiras escavações nas cavernas mineiras do século XIX, na mostra sobre o pesquisador dinamarquês Peter Lund.

Horizontes da Cidade Serra do Curral e Mangabeiras Não é à toa que Belo Horizonte tem este nome. A cidade que tem nome de paisagem fica entre montanhas e é emoldurada pela Serra do Curral, eleita o símbolo da capital mineira. De onde se olha pode-se ter uma bela vista, seja nos mirantes, na Praça do Papa, no Parque das Mangabeiras, nas encostas das serras: há sempre um lugar para ver o pôr do sol, fazer caminhadas, trilhas e piqueniques pelas montanhas, praticar esportes radicais ou simplesmente contemplar as belezas naturais à sua volta.

Praça do Papa | Ônibus 4103 – Aparecida / Mangabeiras – Parada: Avenida Afonso Pena, entre Avenida Amazonas e Rua Tamoios (lado par). “Que belo horizonte!”. Essa frase foi dita por ninguém

menos que o Papa João Paulo II, diante da paisagem vista da Praça Israel Pinheiro, no alto das Mangabeiras. Depois da missa campal, realizada em 1980, passou a ser chamada de Praça do Papa, onde foi erguido um monumento para homenagear o ilustre visitante. Cercada pela Serra do Curral, a praça é um belo lugar para passear e apreciar a vista panorâmica da cidade.

Parque das Mangabeiras – Acesso Sul | Avenida José Patrocínio Pontes (Anel da Serra) – Acesso Norte | Avenida Bandeirantes Mangabeiras – 3277.8277 – Fax: 3277.8273 – www.pbh.gov.br/mangabeiras Encravado na Serra do Curral, o Parque das Mangabeiras é um dos maiores e mais belos redutos ecológicos de Belo Horizonte. Com projeto paisagístico assinado por Burle Marx, é a maior área verde da cidade, com 2,3 milhões de m² de matas nativas, onde se pode fazer trilhas no meio de micos, esquilos e outros animais silvestres. E tem ainda quiosques, quadras poliesportivas, brinquedos para crianças e arenas para shows e teatros.

Entorno de Belo Horizonte Patrimônio da Humanidade Conhecendo Belo Horizonte você viaja pela história do Brasil. A capital mineira é o ponto de partida para você passear por patrimônios históricos da humanidade, como Ouro Preto e Congonhas. O melhor do Barroco brasileiro está exposto a céu aberto nas cidades históricas que estão no entorno de Belo Horizonte. Você vai percorrer as ladeiras de Ouro Preto, Mariana, Congonhas, Sabará, entre outras, e se deparar com obras primas de Aleijadinho, Mestre Athayde e outros grandes artistas dos séculos XVIII e XIX.

Parque Nacional da Serra do Cipó O título de “Jardim do Brasil” dado pelo paisagista Burle Max à Serra do Cipó faz jus a um dos conjuntos naturais mais exuberantes do planeta. O Parque Nacional da Serra do Cipó tem uma beleza inigualável, inúmeras cachoeiras e uma das floras mais diversificadas do mundo. A região contabiliza um acervo invejável para o lazer, ecoturismo, esportes radicais e pesquisa científica.


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Mariana – Divulgação PBH/Belotur

Fazendas e Grutas As montanhas de Minas não escondem apenas metais preciosos, mas também paraísos. Pequenos buracos no solo são portais para o mundo fascinante das grutas e cavernas mineiras. São refúgios de nossos ancestrais, que deixaram em suas paredes o relato de um tempo muito distante. São mais de 600 grutas próximas a Belo Horizonte onde a natureza conta também sua história desenhada ao longo de milhares de anos.

Instituto Inhotim O Inhotim abriga mais de 500 obras de arte contemporânea, expostas a céu aberto e em galerias, sendo muitas delas apresentadas em condições muito diferentes dos museus convencionais. Além do acervo artístico, o Inhotim também mantém o Jardim Botânico com paisagismo influenciado por Burle Marx, milhares de espécies vegetais raras, cinco lagos e reservas de mata preservada. Localizado em Brumadinho, a 60 km de BH, o Inhotim é um belíssimo encontro da arte com a botânica. Opção certa para quem quer se impressionar. Terça a sexta, das 9h30 às 16h30. Sábados, domingos e feriados, das 9h30 às 17h30. Taxa de entrada.

Para mais detalhes e informações: www.pbh.gov.br www.belohorizonte.mg.gov.br



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