HOBservador

Page 1

Informativo do Hospital Municipal Odilon Behrens Belo Horizonte - Ano 3 – N.º 25 – março de 2012

Equipe da NHE realiza coleta para vigilância de vírus da gripe no Hospital

CCIH e NHE trabalham em conjunto no controle de doenças infecciosas no HOB Págs. 4 e 5

Equipe de Segurança do HOB é capacitada com apoio da Polícia Militar de Minas Gerais

Saiba mais sobre o projeto “Biblioteca Itinerante” do HOB

Seminário “Doenças pediátricas mais comuns no inverno” é realizado no Hospital

Pág. 6

Pág. 7

Pág. 8


Editorial

Dia Mundial da Saúde é comemorado com ação para servidores

O

A matéria principal da nova edição do jornal HOBservador destaca os trabalhos realizados pela Comissão de Controle de Infecções Hospitalares (CCIH) e do Núcleo Hospitalar de Epidemiologia (NHE) no Hospital Municipal Odilon Behrens (HOB). Em conjunto, a CCIH e o NHE, organizam medidas necessárias à prevenção e controle de doenças infecciosas no âmbito do HOB. Além de coletarem informações sobre doenças que podem ser contraídas em ambientes hospitalares ou doenças epidemiológicas e encaminhar a órgãos como a Secretaria Municipal de Saúde e o Ministério da Saúde. As informações servem de base para planejamento em relação a tais doenças para toda a população de Belo Horizonte. Também são destaque no HOBservador as capacitações realizadas pela Gerência de Infraestrutura e Manutenção Hospitalar (GINFRA) para os funcionários terceirizados que trabalham com a limpeza/higienização e segurança no HOB. Em um desses treinamentos houve parceria com a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG). Na matéria, há mais detalhes. O Jornal ainda aborda em sua edição o Seminário “Doenças pediátricas mais comuns no inverno” e o projeto Biblioteca Itinerante, que mantêm os servidores do HOB em contato mais próximo com a literatura. Envie sugestões de matérias para o jornal HOBservador pelo e-mail: hobascom@pbh.gov.br

Dia Mundial da Saúde, 7 de abril, foi celebrado no Hospital Municipal Odilon Behrens (HOB) por meio de ações voltadas aos servidores. Pelo segundo ano consecutivo, a “Praça da Saúde” foi montada na área externa do Hospital, próxima à Portaria Principal. Durante toda a manhã, profissionais mediram pressão, glicose e o índice de massa corporal (IMC) daqueles que foram ao local. “Achei ótimo. Já tinha participado outra vez e é muito esclarecedor. Às vezes, as pessoas não sabem que estão com a pressão um pouco alterada ou a glicose acima do normal. Algumas pessoas vêm, fazem um exame aqui e podem procurar cuidado, se for o caso” ressalta Elisabeth Aparecida de Fonseca, técnica de enfermagem do Politraumatizados. Além do atendimento oferecido, também foram distribuídas cartilhas contendo informações sobre alimentação, focando no uso adequado do óleo de cozinha. Ainda foram entregues preservativos e frutas. A “Praça da Saúde” contou com o apoio da Gerência Nutricional e de Dietéticos (GND), do Suporte Nutricional e da Gerência de Ensino e Pesquisa por meio das residências multi-profissionais de Psicologia, Nutrição, Enfermagem e Serviço Social. O material utilizado para exames de glicemia capilar foi doado pela HelpFarma.

Este foi o segundo ano que a “Praça da Saúde” foi montada para os funcionários do Hospital

Em uma das ações, os servidores receberam orientações sobre alimentação e o índice de massa corporal (IMC)

Visita da mascote do América Futebol Clube trouxe alegria para o Hospital

N

a tarde do dia 9 de abril, a mascote do América Futebol Clube, o Coelhão, fez uma visita surpresa ao Hospital Municipal Odilon Behrens (HOB) para alegria de pacientes, acompanhantes e funcionários. A ação ocorreu para celebrar a Páscoa. “Uma ação dessas é muito boa para nós que ficamos aqui. Nos diverte bastante”, afirma Paulo Henrique Ferreira, que acompanhava a filha internada na Pediatria. O Coelhão também visitou o Pronto-Socorro (PS), 1.° andar, Clínicas Médica e Cirúrgica. Mas foi na Pediatria que a mascote fez o maior sucesso. As crianças se animaram com a visita e aproveitaram para tirar fotos. “Momentos como esses abrem um sorriso no rostinho deles” contou Geisiely Souza, que aguardava o atendimento ao filho no PS. Alguns usuários gostaram tanto que pediram bis. “Acho que deveria ocorrer outras vezes, não só com o Coelhão, mas também com o Galo e o Raposão”, brincou Fabiano Monteiro, que estava junto com a filha no Pronto-Socorro. Essa não foi a primeira vez que a mascote do América visita o HOB. Durante as celebrações de Páscoa de 2011, ele também esteve no Hospital.

Boa leitura. Yara C.N.M.B. Ribeiro Superintendente do HOB

A visita do Coelhão alegrou também os servidores

A mascote levou descontração para pacientes e acompanhantes

Expediente Jornal HOBservador Edição – Assessoria de Comunicação do Hospital Municipal Odilon Behrens – HOB (ASCOM-HOB) Supervisão Editorial – Assessoria de Comunicação Social do Município de Belo Horizonte

Fotografias – Arquivo ASCOM HOB Periodicidade – mensal

Hospital Municipal Odilon Behrens Rua Formiga 50 – bairro São Cristóvão CEP 31.110430 – Belo Horizonte/MG

Colorida

Tons de cinza

Contatos – hobascom@pbh.gov.br (31) 3277-6220

2

HOB servador

Hospital Municipal Odilon Behrens 66anos 68 anos

Negativa, colorida

Negativa, tons de cinza

Chapada, em cor clara

Chapada, em cor escura


Um dia de...

... porteiro H

ugo César Vieira trabalha como há mais tempo. É preciso deixar claro agente de portaria no HOB há 2 anos. Ele que a norma deve ser seguida por todos. integra a equipe responsável pelo con- Quem está sem o crachá, tem de passar trole de pessoas que entram e saem pela pela recepção e explicar a situação”, afirPortaria Principal do Hospital, acesso ao ma o funcionário. Para ele, a separação de ambulatório, vestiários e controle de car- entradas para usuários e funcionários vai ros na entrada do Pronto-Socorro; tanto aliviar bastante o fluxo e diminuir a ocorfuncionários quanto usuários. Normal- rência destas situações. mente, Hugo fica no guarda-volumes da Em caso de necessidade, Hugo tamportaria principal, sendo responsável por bém pode ser designado para cobrir funguardar os objetos pessoais dos visitan- cionários da portaria em outros setores tes. do Hospital. “Apesar de termos uma escaAo chegar ao Hospital, Hugo coloca la já definida, ela pode mudar, caso haja o uniforme e se encaminha para a recep- alguma falta. Neste caso, somos transfeção e, quando solicitado, informa aos visi- ridos, para cobrir o colega que faltou” extantes as normas de entrada. Em muitos plica o funcionário; por exemplo: quando setores, é proibida a entrada com bolsas, necessário, ele cobre a entrada do Prontopastas e sacolas, por questões de segu- Socorro, onde controla a entrada e saída rança. Depois de terminar o procedimen- de carros. “Precisamos orientar alguns to de identificação na recepção, o usuá- usuários a não ficarem parados na pista rio é encaminhado ao guarda-volumes, do Hospital pelo grande fluxo de autoonde retira da bolsa todos os pertences móveis no local. Além disso, é preciso de valor e/ou que for usar no Hospital. manter um controle de alguns condutoEm seguida, Hugo lacra o volume em um res que querem ficar estacionados, já que saco plástico e entrega a ele o número os únicos carros que têm permissão para desse lacre, com um documento a ser as- estacionar são viaturas e ambulâncias”, sinado pelo usuário. conta o porteiro. Para o agente de portaria, uma das A última função de Hugo no Hospital tarefas mais difíceis de seu trabalho é so- é de passar em todos os leitos, após o pelicitar a identificação, não só de usuários, ríodo de visitação (20h) e pedir aos acommas principalmente de funcionários: “Al- panhantes que deixem o HOB. Hugo guns funcionários do Hospital esquecem destaca o trabalho entre os agentes de seus crachás e pedem para abrirmos ex- portaria “Somos muito unidos. Todo ano ceções ou cobram que os porteiros me- realizamos comemorações diversas e almorizem aqueles que já trabalham aqui gumas confraternizações” conclui.

Indicadores HOB Fevereiro 2012 Pronto-Socorro Total de Pacientes Atendidos no PS Pacientes Atendidos na Sala de Emergência* Pacientes Atendidos na Odontologia** Remoções do PS para outros Hospitais Pacientes Internados ***

12.817 369 1.416 167 1.435

Média de Permanência Linha de Cuidado ao Adulto e Idoso

14,4

Linha de Cuidado Cirúrgico

5,8

Linha de Cuidado de Atenção à Mulher

3,4

Linha de Cuidado da Criança e do Adolescente

10,4

HOB

8,3

Taxa de Ocupação Linha de Cuidado ao Adulto e Idoso

95,7%

Linha de Cuidado Cirúrgico

93,1%

Linha de Cuidado de Atenção à Mulher

97,3%

Linha de Cuidado da Criança e do Adolescente

83,8%

HOB

92,2%

Consultas Ambulatoriais

6.238

Bloco Cirúrgico Urgência/Emergência

355

Urgência/Eletivas

199

Obstetrícia Total de Partos

232

Partos Normais

150

Exames Imaginologia

9.192

Laboratoriais ****

78.516

Refeições – GND

89.796

* Número de pacientes admitidos na Unidade (internados ou não), contando as transferências internas.

Hugo atende visitante no guarda-volume da Portaria Principal...

* Número de pacientes admitidos na Unidade (internados ou não), contando as transferências internas.

... e fotografa com os colegas do setor

HOB servador

*** Sem contar as internações diretamente na UNSA

Hospital Municipal Odilon Behrens 68 66anos anos

3


Matéria de Capa

CCIH e NHE: trabalho dentro e fora do HOB para contenção de infecções A

atuação da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) e do Núcleo Hospitalar de Epidemiologia (NHE) é relevante não apenas para o Hospital Municipal Odilon Behrens (HOB), mas também para a população do município de Belo Horizonte. As duas equipes trabalham em conjunto e são responsáveis por organizar medidas necessárias para a prevenção e controle de doenças infecciosas no âmbito do HOB, contraídas no ambiente hospitalar, ou fora dele, e que foram trazidas por pacientes. “Existe troca constante de informações entre os setores para que tenhamos um processamento de dados e efetivação de normas e medidas adequadas” explica Vilma de Melo, coordenadora da CCIH. Os dados coletados referem-se às doenças normalmente contraídas no ambiente hospitalar (feito pela CCIH) ou doença epidemiológica, que podem ser adquiridas também no exterior do Hospital (feito pelo NHE). Por meio de relatórios repassados para órgãos públicos, como as Secretarias Municipal e Estadual de Saúde e ao Ministério da Saúde (MS), esses setores do HOB fornecem dados importantes, como amostragens da população infectada, e que servem de base para o planejamento de estratégias, visando à contenção e prevenção das infecções em toda a população do Município.

CCIH

C

ompletando 20 anos de sua criação, a Comissão de Controle de Infecções Hospitalares (CCIH) do HOB é composta por 22 membros, empenhados em realizar uma vigilância de Infecções Relacionadas à Assistência a Saúde (IRAS) ou aquelas de Infecção Hospitalar (IH). “Nossa missão é reduzir o máximo possível a incidência dessas doenças, que se apresentam mais comumente como pneumonias, infecção do trato urinário e sepse neonatal, por meio do desenvolvimento de estratégias de prevenção baseada em pesquisas feitas aqui no Hospital”, explica Vilma de Melo. A Comissão é responsável por atualizar, rever e até elaborar novas diretrizes e rotinas técnico-operacionais para a contenção das IRAS no Hospital. Além disso, relatórios baseados nos estudos feitos sobre as enfermidades são formulados e repassados às gerências e à Superintendência do HOB. São pesquisas que incluem

Equipes da CCIH e NHE ...

4

HOB servador

a fonte e o principal método de transmissão dessas enfermidades em curso no Hospital. Os relatórios concebidos pela CCIH são, então, enviados à Gerência de Vigilância Epidemiológica e Sanitária da Secretaria Municipal de Saúde para o controle do número de casos diagnosticados ou suspeitos de infecções. A CCIH também promove a educação permanente dos funcionários sobre o controle e prevenção das IRAS, por meio de cursos de capacitação sobre temas como: higiene das mãos, limpeza, desinfecção e esterilização do material hospitalar e precauções sobre isolamento de pacientes infectados. De acordo com a coordenadora da CCIH, para que a coleta de informações no Hospital seja efetivada adequadamente, é importante manter contato com todos os setores. Membros da Comissão realizam busca ativa diária em setores de Terapia Intensiva e Sala de Urgência do Pronto-Socorro, por pacientes com alguma das IRAS. “Nessa visita diária, também fazemos auditoria de antibióticos, para saber se há demandas relacionadas a alguma das IRAS. Além disso, o contato com profissionais desses setores permite discussões de casos de pacientes e orientações sobre medidas de prevenção e controle de germes”, conta Vilma. A Comissão também atua no sentido de auxiliar na realização de eventos a respeito da prevenção contra infecções. A CCIH se faz presente na organização de seminários e simpósios para debate de temas como reprocessamento de materiais e acidentes de trabalho, além da concepção, por exemplo, do manual de limpeza do Hospital e da nova vestimenta dos funcionários.

NHE

I

naugurado em 2006, o Núcleo Hospitalar de Epidemiologia (NHE) realiza ações voltadas ao desenvolvimento de medidas de prevenção e controle de doenças infecciosas, normalmente contraídas em ambientes externos ao hospital e que possam ser trazidas ao seu interior. São patologias transmitidas de diversas maneiras: por meio de vetores, como ratos e insetos ou de uma pessoa já infectada; por via respiratória ou por alimentos. A equipe é composta por três médicos, funcionários de nível médio e três estagiários da área de Enfermagem. O NHE realiza estudos que abrangem toda a população de Belo Horizonte e Região Me-

... trabalham em conjunto para contensão de infecções

Hospital Municipal Odilon Behrens 66anos 68 anos


Matéria de Capa

Fichas de pacientes são analisadas pela equipe do NHE, para serem enviadas a outros órgãos de saúde

Equipe da CCIH discute resultados de pesquisas

tropolitana. Nessas pesquisas, pacientes do Hospital com algu- uma atenção especial por parte dos profissionais da saúde, que ma doença infecciosa passam informações sobre onde moram e têm a obrigação de informar as autoridades sanitárias, estaduais dados pessoais, integrando uma amostragem que serve de base ou municipais mais próximas, sobre casos individuais, conjunto para estudos enviados a órgãos de saúde, como a Secretarias Mu- de agravos ou surtos relacionados a tais enfermidades, observanicipal e Estadual de Saúde e a Gerência Regional de Saúde de BH. dos por eles no ambiente hospitalar, o que possibilita aos órgãos De acordo com a Dra. Augusta Souza, referência técnica do tomar as devidas medidas de controle e prevenção. NHE, entre os anos de 2001 e 2003, o MS verificou que hospitais No HOB, essa transferência de dados a demais órgãos de deveriam ser considerados importantes fontes de pesquisas so- saúde é feita pelo NHE. Por meio de uma busca ativa em todos bre doenças infecciosas. O Ministério da Saúde elegeu hospitais os setores do Hospital, os especialistas do Núcleo coletam as onde se tivesse ambiente e condições para a formação de uma informações sobre casos confirmados ou suspeitos de doenças equipe que trabalhasse com a vigilância epidemiológica hospi- de Notificação Compulsória. É feito um controle dos pedidos de talar. antibióticos antimicrobianas relacionados às doenças de NotifiNo município de Belo Horizonte, além do HOB, outros três cação Compulsória na Farmácia e Pronto-Socorro do HOB. “Assim, hospitais contam com um núcleo de epidemiologia. No entanto, podemos detectar, por exemplo, aumento de casos de AIDS, caapenas o NHE do HOB é considerado nível III, o máximo no índitapora ou meningite, e definir não só para o Município, mas para ce de qualificação padronizado pelo MS. “Esse nível nos permite o Estado e País, qual programa está merecendo maior atenção ou receber do Ministério uma verba maior do que outras instituiapresenta necessidade de uma campanha de vacinação, como foi ções. Para alcançá-lo, é preciso que o hospital respeite uma série de critérios, como contar com CTI, Maternidade, Pronto-Socorro, o caso do vírus H1N1 em 2009”, ressalta Dra. Augusta. A referência técnica da NHE reforça a importância da colabonúmero total de leitos acima de 100 e que, pelo menos, 5% dos ração de todos os setores do HOB para a eficiência das pesquisas. atendimentos estejam relacionados a doenças de notificação “Temos encontrado alguma resistência de profissionais que desescompulsória”, conta a especialista. Uma das funções mais importantes do NHE é o levantamento timulam os pacientes a participarem da coleta para pesquisas em de dados que possibilitam um controle de doenças, ferimentos/ síndrome gripal, alegando que ela não tem valor. Por isso, tentaagravos e eventos de relevância para a saúde pública, chamadas mos explicar que os resultados, mesmo que um pouco demorade “Doenças de Notificação Compulsória”, definidas na portaria dos, são extremamente úteis para melhorar a prevenção dessas n.° 104, de 25 de janeiro de 2011, do MS. Essas doenças devem ter doenças” conclui Augusta Souza.

Especialista da CCIH colhe informações sobre infecções em outros setores

Integrantes do NHE realizam coleta com voluntário para pesquisas sobre vigilância gripal

HOB servador

Hospital Municipal Odilon Behrens 68 66anos anos

5


Equipes da Segurança e Limpeza do HOB recebem capacitação

O treinamento com a equipe de segurança do HOB envolveu os seguranças, agentes de portaria e a Guarda Municipal atuante no Hospital

A

Gerência de Infraestrutura e Manutenção Hospitalar (GINFRA) do Hospital Municipal Odilon Behrens (HOB) está atenta à qualificação e às demandas de seus funcionários. Para tanto, em abril, foram realizadas capacitações para a equipe de Higienização e Segurança. Segundo o gerente da GINFRA, Anderson Pereira, a efetividade das capacitações e treinamentos só foi possível com o apoio das empresas terceirizadas, responsáveis pelos funcionários nestas áreas do HOB. Elas permitiram e deram o suporte necessário (pagamento de hora extra e vale-transporte) para que os funcionários viessem ao HOB. “A capacitação acontece em um dia de folga dos funcionários porque, assim, o serviço dentro do HOB não é comprometido”, ressaltou o gerente.

dimento; como abordar o usuário sem causar constrangimento; questões de acesso e identificação no Hospital, dentre outras, e sempre, priorizando o uso do diálogo e não da força física. Para Anderson Pereira, o Treinamento traz também outros importantes objetivos: um relacionamento mais próximo com a PMMG e a integração dos agentes de portaria, seguranças e da Guarda Municipal que atua no Hospital. “Nós estamos tentando fazer a integração, para que todos trabalhem juntos e em colaboração mútua. Apesar da Guarda não ser do quadro de funcionários do Hospital, a atuação deles aqui é muito importante.”, ressaltou o gerente, que destacou também o apoio da Assessoria Técnica da Qualidade na realização do Treinamento.

Capacitação da Higienização

N

as manhãs dos dias 23 e 24 de abril, a equipe que realiza a Higienização do HOB participou de mais uma capacitação. Desde janeiro, são realizados, mensalmente, treinamentos com essa equipe. Assim como das outras vezes, o treinamento foi realizado no auditório do Centro de Ensino, Pesquisa e Desenvolvimento de Pessoas do HOB e contou com o apoio da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), Gerência de Saúde do Trabalhador (GSAT), Gerência de Medicamentos e Materiais Especiais (GMAD) e Assessoria Técnica da Qualidade. Na capacitação, foram abordadas questões diretamente relacionadas ao processo de trabalho, como a utilização adequada dos produtos de higienização e o uso correto de equipamentos de proteção individual (para evitar acidentes na coleta dos resíduos hospitalares, por exemplo). Além de ter havido esclarecimentos sobre a composição de produtos que podem ser encontrados em um ambiente hospitalar e a reação deles, por exemplo, ao encostar em determinadas partes do corpo. As capacitações são necessárias, dentre outros fatores, para rotatividade de funcionários na higienização e para relembrar questões importantes relacionadas ao trabalho.

O treinamento para a equipe de segurança do Hospital aconteceu em parceria com a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG)

Treinamento de Segurança

N

a tarde dos dias 24 e 27 de abril, aconteceu o primeiro treinamento com a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) e a área de segurança do HOB, que engloba os agentes de portaria, seguranças e a Guarda Municipal atuante no Hospital. “Levantamos entre os funcionários os pontos que eles achavam que deviam ser abordados e, assim, fechar a proposta do treinamento”, ressaltou Leonan Santos, auxiliar de serviços especiais da GINRA. No treinamento, realizado no auditório do Centro de Ensino, Pesquisa e Desenvolvimento do HOB, foram abordados aspectos jurídicos referentes à ação dos seguranças em casos de desistência de alta, durante uma evasão e desistência de aten-

6

HOB servador

Hospital Municipal Odilon Behrens 68 66anos anos

Mensalmente, desde janeiro de 2012, a equipe da higienização do HOB recebe capacitação


Projeto “Biblioteca Itinerante” aproxima servidores e literatura horário de almoço, quando freqüentavam cursos livres no local, para pegar os livros. Posteriormente, a biblioteca se tornou itinerante e passou a fazer parte do dia-a-dia do HOB. “Graças ao GPET foi possível trazer a biblioteca pra dentro do Hospital e aproximá-la das pessoas que trabalham aqui, quando era nos Tecelões ficava mais difícil pra elas pegarem os livros”, observa Silvana. Mais que incentivar a leitura, o projeto serve ainda como fonte e pesquisa para muitos funcionários e seus familiares. “Tem gente que leva os livros para os filhos e alguns estagiários dispõem dos livros para fazerem trabalhos escolares”, conta Silvana. O acervo da Biblioteca Itinerante é de 732 exemplares de vários gêneros literários e didáticos, todos doados. Mostrando que a iniciativa é uma via de mão dupla, pois quem se beneficia também pode contribuir.

A servidora Silvana Aparecida Gama está à frente do Projeto desde sua criação em 2003

L

evar o amor pelos livros a todos os colegas de trabalho. Essa é a missão do Projeto Biblioteca Itinerante do Hospital Municipal Odilon Behrens (HOB). Quem trabalha com o Projeto é Silvana Aparecida Gama, funcionária do HOB há 26 anos. Ela percorre, toda semana, de segunda a sexta-feira pela manhã, os setores oferecendo os livros e dando dicas de leitura. Possibilitando aos profissionais um encontro com a literatura. Dedicada à iniciativa e apaixonada pelos livros, Silvana busca sempre mantê-los bem conservados e em ordem. Para isso, ela fez um curso de restauração e catalogação no Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC), instituição que contribui com a Biblioteca do HOB doando exemplares literários e o carrinho, que é usado para levar os livros pelos corredores do Hospital. Maria Inês Lopes, coordenadora da Gestão de Pessoas e do Trabalho (GPET), setor ao qual a Biblioteca está relacionada, ressalta o carinho com o qual a Silvana é recebida por todos e como ela é atenciosa com cada funcionário. Quando o projeto foi iniciado, na gestão da Dra. Suzane Rates (2003/2009), a biblioteca funcionava no “Sindicado dos tecelões”, próximo ao HOB, e os funcionários aproveitavam o

Silvana orienta e conversa com os servidores do HOB sobre os livros que oferece no Projeto

Interessados em contribuir, doando livros, podem procurar a Silvana, ramal 76074 (GPET). De segunda a sexta, das 9 às 13h.

Atualização do cartão de vacinação dos funcionários do HOB Todas as quartas-feiras, no Banco de Leite, em horários previamente agendados, pelo ramal 76137. Horários disponíveis: das 8 às 11h.

HOB servador

Hospital Municipal Odilon Behrens 66anos 68 anos

7


Realizado no HOB o seminário “Doenças pediátricas mais comuns no inverno”

N

o intuito de sensibilizar e atualizar os profissionais de plicando, assim, em parte, o aumento expressivo das doenças saúde que trabalham com crianças no Hospital Municipal Odi- neste período. “As doenças respiratórias de Pediatria têm uma lon Behrens (HOB), sobre a incidência de doenças respiratórias importância muito grande, tanto em relação aos números de nessa época do ano, foi realizado o Seminário de “Doenças Pe- atendimentos que o Hospital realiza quanto em relação à gravidade de que os casos podem representar”, relata o Dr. Marcos diátricas mais comuns no inverno”. O evento aconteceu no último dia 24, no Auditório do Cen- Abreu, gerente da Pediatria e responsável pelo Seminário. Para todas as apresentações, foi gerado um protocolo que tro de Ensino, Pesquisa e Desenvolvimento de Pessoas (3.° andar será disponibilizado na intranet do Hospital e nas pastas dos do Ambulatório) e foi destinado, principalmente, aos Pediatras, residentes, Enfermeiros, Técnicos de Enfermagem e demais pro- setores, podendo, assim, ser acessado por mais profissionais, infissionais da área, mas abriu espaço também a outras pessoas clusive, os que não participaram do Seminário. que tinham interesse em se informar e conhecer mais sobre o Doenças pediátricas comuns no inverno no HOB assunto. Os palestrantes foram profissionais do Hospital com exs estatísticas do HOB mostram que, nos últimos três periência na rotina de atendimento nesses casos, tais como re- anos, o número de casos de doenças respiratórias em crianças presentantes da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar aumentou entre 30 e 40% no inverno, em relação aos meses de (CCIH), epidemiologia, plantonistas do Pronto-Socorro e Otor- verão. O que é considerado muito significativo, uma vez que porinolaringologia. dem ser tomadas precauções básicas para evitar este problema. As apresentações dos temas (coqueluche, laringite, síndro- Apenas nos últimos quarenta dias (entre março e abril) 50% dos me gripal aguda, bronquiolite, asma e pneumonia) abordaram casos de internação no CTI Pediátrico foram decorrentes de doo diagnóstico, o tratamento e que medidas adicionais tomar enças respiratórias. em cada caso. Os temas foram escolhidos pela organização por O Seminário também buscou dar enfoque à importância serem bastante frequentes no inverno. Nesta época do ano, o de os profissionais estarem atualizados, para informar melhor clima é mais seco e frio, o que dificulta algumas funções do sis- os pais sobre os cuidados para evitar a incidência dessas doentema respiratório, como filtrar, aquecer e umidificar o ar. Aliado ças, e como proceder para diagnosticar e tratar rapidamente as a isso, o fato de as pessoas ficarem em ambientes fechados, ex- crianças infectadas, evitando, assim, o agravamento dos casos.

A

1

2

3

4

Os palestrantes e respectivos temas do Seminário: 1- Augusta Souza, “Coqueluche” e Paulo Corrêa, “Síndrome Gripal Aguda”; 2- Guilherme Rache, “Laringite”, 3- Isana Cataldo, “Bronquiolite”, 4- Marcos Abreu, “Asma”, 5 - Ana Lúcia Diniz, “Pneumonia”

5

8

HOB servador

Hospital Municipal Odilon Behrens 66anos 68 anos


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.