HOBservador

Informativo do Hospital Municipal Odilon Behrens Belo Horizonte - Ano 2 – N.º 18 – julho de 2011

Clínica Ampliada no HOB: cuidado integral ao paciente pela equipe multidisciplinar Págs. 8 e 9

Arraiá do HOB: confraternização entre funcionários e familiares Págs. 4, 6 e 7

Hospital é homenageado por estudantes de Medicina da FASEH Pág. 10

HOB recebe visitantes internacionais da área da saúde Pág. 12

Editorial

Mudanças na Superintendência e Diretoria do HOB

Essa é a maior edição do jornal HOBservador. Literalmente. Desta vez, ao invés de 8 páginas são 12. O motivo desse aumento especial é para melhor compartilhar com vocês um dos momentos que mais proporciona descontração e integração entre os funcionários do Hospital: o “Arraiá do HOB”. São 3 páginas para compartilhar imagens e informações desse evento que já é tradicional por reunir os funcionários e familiares em uma típica festa julhina. A outra página destaca as ações juninas realizadas aos pacientes e acompanhantes.

São momentos que, indubitavelmente, contribuem para a humanização do ambiente hospitalar.

Outro destaque desta edição também está relacionada à humanização. Trata-se da Clínica Ampliada.

A matéria de capa mostra como esse trabalho, baseado em princípios da Política Nacional de Humanização, do Ministério da Saúde, trata o paciente assistido no HOB, considerando não só seu estado clínico/patológico, mas também considerando o contexto de sua internação e do momento pós-alta. Na matéria, há mais detalhes desse trabalho que envolve uma equipe multidisciplinar.

Outros interessantes assuntos, como a homenagem recebida pelo HOB da Faculdade da Saúde e Ecologia Humana (FASEH), também podem ser lidos. Envie sugestões para o jornal HOBservador pelo e-mail hobascom@pbh.gov.br.

Boa leitura.

Yara C. N. M. B. Ribeiro Superintendente do HOB

O Hospital Municipal Odilon No cargo de Diretora de AtenBehrens (HOB) está com uma nova ção Ambulatorial e Urgência do HOB, superintendente. Trata-se de Yara C. está, agora, Larissa Vilela, ex-gerente N. M. B. Ribeiro, antiga Diretora de de leito da Unidade Hospitalar Nossa Atenção Ambulatorial e Urgência Senhora Aparecida (UHNSA). do HOB. Em junho, aconteceu uma formalidade de apresentação da nova superintendente aos gerentes e coordenadores do HOB durante reunião do Colegiado Gestor, realizada no Centro de Ensino Pesquisa e Desenvolvimento do Hospital. Estiveram presentes o secretário municipal de saúde, Marcelo Teixeira, e a ex-superintendente do Hospital, Miriam Da esq. para dir.: a superintendente do HOB, com Maria Souza. Naquele moo secretário municipal de saúde e a ex-superintendente mento, Yara C. N. M. B. Ribeido Hospital, durante a cerimônia ro foi homenageada pelos presentes com flores.

CIPA do Hospital está com nova gestão A nova gestão 2011/2012 da Co- metade é indicada pelo empregador missão Interna de Prevenção de Aci- (direção do Hospital). dente (CIPA) do Hospital Municipal O técnico de segurança da GerênOdilon Behrens (HOB) foi empossada cia de Saúde do Trabalhador (GSAT), no dia 30 de junho. A cerimônia foi re- Cláudio Henrique de Abreu é coordealizada em um dos auditórios do HOB nador da CIPA há 26 anos. Segundo e contou com a presença da Superin- ele, as expectativas em relação à nova tendente do Hospital, Yara C. N. M. B. gerência são as melhores possíveis.

Ribeiro, e do diretor de Gestão do Tra- “Nossa primeira reunião foi excelente. balho, Ensino e Pesquisa do Hospital, Temos um grupo muito diverso, com Sérgio Cardoso Pinheiro. funcionários de vários setores do HosTodos os novos cipistas passa- pital”, explicou o técnico. ram por um treinamento, no qual participaram de palestras que abordaram temas como Legislação Trabalhista e Previdenciária e investigações e causas de acidentes de trabalho. A CIPA se baseia na portaria 3214 do Ministério do Trabalho e na Norma Regulamentadora 5 (NR-5) com o objetivo de prevenir acidentes e doenças causados pelo trabaOs novos integrantes da CIPA com a superintendente do HOB lho. Metade da Cipa é eleita pelos funcionários e a outra

Expediente Jornal HOBservador Edição – Assessoria de Comunicação do Hospital Municipal Odilon Behrens – HOB (ASCOM-HOB) Supervisão Editorial – Assessoria de Comunicação Social do Município de Belo Horizonte

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Fotografias – Arquivo ASCOM HOB Periodicidade – mensal Distribuição gratuita

Hospital Municipal Odilon Behrens Rua Formiga, 50 – bairro São Cristóvão CEP 31.110-430 – Belo Horizonte/MG Contatos – hobascom@pbh.gov.br (31) 3277-6220

Hospital Municipal Odilon Behrens 67 anos

Indicadores HOB Abril/Maio 2011

Um dia de... janeir

HOB - abril 2011 Pronto-Socorro Total de Pacientes Atendidos no PS Pacientes Atendidos na Sala de Emergência*

156

Pacientes Atendidos na Odontologia**

1.719

Pacientes Internados

1.422

Média de Permanência

(dia)

Linha de Cuidado ao Adulto e Idoso

15,6

Linha de Cuidado de Atenção à Mulher Linha de Cuidado da Criança e do Adolescente

6,6 2,9 10,7 8,3

HOB

Setor: Lactário

412

Remoções do PS para outros Hospitais

Linha de Cuidado Cirúrgico

... Técnica de Nutrição

13.911

Taxa de Ocupação

(mês)

Linha de Cuidado ao Adulto e Idoso

95,1%

Linha de Cuidado Cirúrgico

88,7%

Linha de Cuidado de Atenção à Mulher

93,5%

Linha de Cuidado da Criança e do Adolescente

92,3%

HOB

91,2%

Consultas Ambulatoriais

8.597

Bloco Cirúrgico

Maria Alexandrina Laurindo, conhecida como Alexandra, trabalha no Hospital Municipal Odilon Behrens (HOB) há 31 anos. Ela está no Lactário, como técnica de nutrição, desde 2002 e trabalha no regime de plantão 12/36 (dia sim, dia não). Alexandra é responsável pela distribuição exata das dietas enterais (alimentação através de sonda) e suplementos para os pacientes do Hospital.

Ela inicia seu dia verificando a temperatura do estoque de suprimentos. Depois da verificação, Alexandra começa uma verdadeira “maratona” pelo HOB, observando as dietas dos pacientes que foram alteradas na noite anterior. Com o “Mapa de Dietas” (informações sobre o tipo de dieta, a quantidade e os horários para alimentação) ela percorre os setores de Pronto-Socorro, Clínicas Cirúrgicas, CTI e a Sala de Politraumatizados. Após esse trabalho, ela retorna ao Lactário e libera a distribuição das dietas para alimentação diurna.

O Lactário também é responsável pela alimentação dos bebês e crianças internados na Pediatria e cabe a Alexandra recolher uma lista com a quantidade de mamadeiras e dietas enterais necessárias. Depois de liberar as dietas enterais, a técnica orienta a distribuição dos suplementos para os pacientes com necessidade de cuidados dietoterápicos, lê

as prescrições feitas pelos nutricionistas de cada andar e fica atenta a qualquer nova demanda. De volta ao Lactário, ela checa o estoque e faz uma lista com os suprimentos a serem repostos pelo almoxarifado da Gerência de Nutrição e Dietética (GND).

Alexandra também faz o controle biológico da autoclave, equipamento que esteriliza as mamadeiras e vasilhames do Lactário, do qual avalia o funcionamento.

Antes de terminar o expediente, a técnica retorna a alguns dos setores, para checar janeir alterações nas dietas e verificar a alimentação dos bebês. Além disso, ela registra entrada de novos pacientes que foram internados. Depois de tudo, Alexandra volta ao Lactário e registra dados, como quantos suprimentos foram distribuídos durante todo o expediente, para serem repassados à Gerência de Arquivo de Prontuário e Estatística (GAPE).

Mesmo com uma jornada de trabalho movimentada, Alexandra diz que gosta muito do que faz e da proximidade com os pacientes. “Vou a vários setores do Hospital e gosto muito do contato com os pacientes.

Converso sempre com eles. Além disso, me sinto realizada quando os vejo saindo das dietas enterais para se alimentarem normalmente” ressalta a técnica de nutrição.

Cirurgias de Urgência

323

Cirurgias Eletivas

184

Obstetrícia Total de Partos

230

Partos normais

141

Exames Imaginologia

9.624

Laboratoriais

76.042

Refeições - GND

99.228

* Número de pacientes admitidos, sem contar as trasferências internas. ** Pronto-Socorro Odontológico + Buco-Maxilo-Facial + Estomatologia + Cefaléia/Dor Oro-Facial

HOB - maio 2011 Pronto-Socorro Total de Pacientes Atendidos no PS Pacientes Atendidos na Sala de Emergência*

13.947 392

Remoções do PS para outros Hospitais

156

Pacientes Atendidos na Odontologia**

1.370

Pacientes Internados

1.634

Média de Permanência

(dia)

Linha de Cuidado ao Adulto e Idoso

14,3

Linha de Cuidado Cirúrgico Linha de Cuidado de Atenção à Mulher Linha de Cuidado da Criança e do Adolescente HOB Taxa de Ocupação

6,2 3,0 12,8 8,2 (mês)

Linha de Cuidado ao Adulto e Idoso

96,5%

Linha de Cuidado Cirúrgico

92,2%

Linha de Cuidado de Atenção à Mulher

90,7%

Linha de Cuidado da Criança e do Adolescente

93,1%

HOB

93,0%

Consultas Ambulatoriais

11.965

Bloco Cirúrgico Cirurgias de Urgência

308

Cirurgias Eletivas

233

Obstetrícia Total de Partos

270

Partos normais

165

Exames

Alexandra mostra a preparação das mamadeiras que ela tem que checar...

Imaginologia

9.977

Laboratoriais

87.050

Refeições - GND

... e tira fotos com as colegas do setor

105.524

* Número de pacientes admitidos, sem contar as trasferências internas. ** Pronto-Socorro Odontológico + Buco-Maxilo-Facial + Estomatologia + Cefaléia/Dor Oro-Facial

Hospital Municipal Odilon Behrens 67 anos

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Arraiá do HOB: diversão e descontração para funcionários e seus familiares O Hospital Municipal Odilon Behrens (HOB) realizou mais uma edição do já tradicional “Arraiá do HOB”, voltado aos funcionários do Hospital e seus familiares. Na noite do dia 8 de julho, cerca de 900 pessoas prestigiaram o evento, que teve diversas atrações, como barraquinhas com comidas típicas de festas julinas (canjica, caldos, milho-verde, feijão tropeiro, dentre outras) e área de lazer para crianças (com brinquedos, como pula-pula e piscina de bolinha e brincadeiras, como pescaria e boca-do-palhaço). Também houve distribuição de pipoca e algodão-doce a todos e sorteio de brindes para os funcionários.

Um dos destaques da noite – marcada pela descontração e integração entre os presentes – foi a apresentação musical da dupla sertaneja Felipe Braga e Elismark, que se apresentou com a banda completa e animou a todos. Outro momento que trouxe diversão foi o “Casamento da Roça”, com direito a chegada da noiva em uma carroça. Os “atores” do Casamento eram funcionários do HOB que se dispuseram a levar humor e alegria ao momento. O casal de noivos foi representado por Danielle Santiago (da Assessoria Técnica de Qualidade) e Antônio Márcio Lopes (do Laboratório). Marineide Gonçalves (da Gerência de Atenção à Mulher e à Criança) foi a mãe da noiva. Já o papel de amante da noiva foi de Leonan dos Santos (da Gerência de Infraestrutura e Manutenção Hospitalar) e o de padre foi de Marcos Evangelista Abreu (da Pediatria).

O motorista do HOB Wagner dos Santos vestiu a fantasia de cavalo e também participou da “cerimônia de casamento”.

O “Arraiá do HOB” aconteceu no Mercado da Lagoinha, local próximo ao Hospital, e foi organizado pela Assessoria de Comunicação, com o apoio de Capicilin, Expressa, GN Alimentos, Help Farma, Loterias Boa Esperança, Planejar, Plus, Restaurante do Marcelo, Restaurante do Renato, Supermercado Bom Mineiro e Valter Cabeleireiro.

Nas próximas páginas, você pode ver imagens da festa e depoimentos de alguns funcionários e familiares presentes!

Cerca de 900 pessoas prestigiaram o evento

Os funcionários do Hospital foram convidados a participar do “Arraiá do HOB” através de duas celebridades: Chico Bento e Rosinha, clássicos personagens do cartunista Maurício de Souza.

Um dia antes da festa, estagiários da Assessoria de Comunicação (ASCOM) se vestiram dos personagens e percorreram os setores do HOB convidando todos a irem ao evento. Juntamente com eles, um funcionário do setor se vestiu de caipiria, para também fazer o convite. A presença de Chico Bento e Rosinha alegrou também os pacientes e acompanhantes. As fantasias foram doações da Loc Fest.

O Casamento da Roça foi um dos momentos mais divertidos do Arraiá do HOB

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Funcionários da ASCOM se fantasiaram e percorreram o HOB convidando para o Arraiá

Música ao vivo animou os presentes

Festas juninas nos setores do Hospital levaram alegria aos pacientes Além do Arraiá do HOB, o Hospital também teve outros momentos festivos da época de São João voltados aos pacientes e acompanhantes. Além do hall central e o Pronto-Socorro terem sido decorados com bandeirinhas típicas desta época do ano, alguns setores realizaram festas juninas.

Na manhã de 28 de junho, os pacientes e acompanhantes da Terapia Ocupacional (TO) e Fisioterapia foram surpreendidos com uma animada comemoração típica junina. O setor da TO foi decorado com bandeirinhas e foram servidos quitutes como canjica e pipoca a todos. Há mais de 10 anos, são realizados no setor momentos como esse, em datas comemorativas. Segundo a terapeuta ocupacional Rosa Maria Santiago, a festa tem o objetivo de socialização entre os pacientes e os acompanhantes. “As pessoas que atendemos, geralmente, têm uma rotina constante no Hospital. Assim, é importante mostrar esse

outro lado, mais humanizado, que um hospital pode ter”, ressaltou.

Para Magda Lúcia Isidoro, que estava na festa e acompanhava seu filho que faz tratamento no HOB semanalmente, momentos como esse são motivadores: “É bom para conhecermos outras mães e conversarmos sobre a evolução das crianças.

Ajuda também para um ambiente melhor no Hospital, de mais confraternização”.

Na tarde da quinta-feira, dia 30, o solário da Pediatria recebeu bandeirinhas, balões, canjica, cachorro-quente e muitas crianças para sua festa junina.

Os convidados eram pacientes, acompanhantes e funcionários da equipe. A comemoração foi organizada em parceria com a Terapia Ocupacional, a Psicologia, o Serviço Social e a Enfermagem do HOB, além de alunos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e do apoio de estagiários da Assessoria de Comunicação do Hospital. Todo ano, a Associação dos Amigos do Hospital Odilon Behrens (AMOHOB), entidade filantrópica que

ajuda o Hospital, patrocina a festa com a doação de todo o material de decoração e da alimentação.

A festa junina da Pediatria também já é tradicional, realizada há mais de seis anos. “É um momento de descontração, em que conseguem se desligar da doença, além de se envolverem mais com o restante da equipe”, afirma Elizete Oliveira, coordenadora da Pediatria.

Para Rosilda Ribeiro, que acompanha o filho há duas semanas no HOB, a festa é importante para os pequenos e “ajuda a entreter, porque eles ficam aqui muitos dias. É bom para eles se distraírem”.

Além dos quitutes e decoração juninos, a festa contou com barraquinha de pescaria, brincadeiras de boliche e argola e com a presença do estagiário de Comunicação do HOB, Rafael Loureiro, que fez manipulação de balões montando bichos, flores e chapéus para as crianças.

A Festa junina da Pediatria aconteceu no solário do setor...

... as crianças receberam bichos e flores feitos com balões...

... e a realização da Festa Junina da Pediatria envolveu diversos profissionais do HOB

A Festa junina da Terapia Ocupacional e Fisioterapia já é realizada há 10 anos

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Arraiá do HOB

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“A gente reúne os amigos em um horário que não é o de trabalho pra se divertir, conversar e brincar” Cláudia Ferreira, do SAME

“É um ótimo momento para conhecer o ambiente de trabalho dela e seus colegas” Rafael Peixoto, que acompanhava sua esposa e também com o filho do casal

“Já participei de outras festas do Odilon, mas do Arraiá é a primeira vez. É com muito prazer que a gente entra como parceiro na realização dessa festa” Giovani Agnus de Carvalho, da Help Farma

“Como eu sou de uma empresa terceirizada, a festa faz com que a galera fique mais unida, tanto efetivos quanto os terceirizados. Aqui não tem distinção nenhuma, todo mundo participa igual. É entretenimento de todos” Leonardo Luis de Jesus , supervisor da Ark Service, terceirizado do HOB

Hospital Municipal Odilon Behrens 67 anos

Arraiá do HOB

“É a terceira ou quarta vez que venho. Sempre foram muito boas. A comida excelente, pessoal super animado. É importante estar presente, participar do dia a dia de trabalho dele, conhecer os colegas com que ele passa mais da metade do dia” Luciana Medeiros da Costa, que acompanhava seu marido

“Eu vim ano passado, mas acabei ficando pouco porque estava de plantão à noite. Eu acho que a festa de hoje está melhor que a do ano passado.

Está mais animado e estou vendo que o pessoal está realmente gostando. Nosso ramo de trabalho é muito estressante, trabalhamos muito com a dor dos outros e, de repente, sair um pouquinho e esquecer, ver alguns amigos é muito importante.”

Ulisses da Cunha, do CTI do segundo andar

“Já participei de outras e a cada ano está melhor que o outro. É um momento de descontração, de alegria, de convivência, que só traz benefício para a equipe inteira. Não tenho dúvida que tem impacto positivo no trabalho: fica mais leve e o dia a dia fica mais interessante” Andréia Diniz Torres, diretora de Apoio à Assistência

“Vim em todas as outras vezes e sempre trago meus sobrinhos, eles gostam muito e eu faço questão. Também porque eu gosto muito da festa. A gente tem que estar sempre prestigiando. Acaba que todo mundo se encontra e revê pessoas que faz tempo que você não via.

Achei a decoração muito linda” Rose Farias, do Banco de Leite

Hospital Municipal Odilon Behrens 67anos

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Capa

Clínica Ampliada no HOB: assistência completa ao paciente

Desde 2004, o HOB adota a Humanização da Atenção e da Gestão, baseando-se nos princípios da Política Nacional de Humanização (PNH). O Hospital busca aprimorar seu cuidado humanizado através de diretrizes, como a Visita Aberta e o Direito ao Acompanhante; Acolhimento com Classificação de Risco; Clínica Ampliada; Ambiência e Ouvidoria.

Uma dessas estratégias é a chamada Clínica Ampliada. Um jeito de trabalhar já antigo, mas com conceito definido há pouco tempo pelo Ministério da Saúde dentro dos dispositivos de Humanização do Sistema Único de Saúde (HumanizaSUS). É uma forma diferente de tratar o paciente, considerando não só a sua doença, mas também considerando todo o contexto da sua internação e do momento pós-alta. É uma proposta para mudar os modelos de atenção e gestão das práticas de saúde, priorizarando o atendimento com boa qualidade e participação integrada dos gestores, trabalhadores e usuários, de acordo com o conceito da Política Nacional de Humanização (PNH).

No HOB, em dezembro do ano passado foi realizado o Seminário de Gestão Participativa, para discutir as prioridades do Hospital. Uma delas é a Clínica Ampliada. Soraia Silva – gerente de atenção ao adulto e idoso – e Marineide Gonçalves – gerente de atençao à mulher e à criança foram designadas pelo colegiado gestor do HOB para divulgar a Clínica Ampliada dentro do Hospital. As funcionárias, desde então, passaram por diversos colegiados fazendo este trabalho, dentre eles, Odontologia, Pediatria e até a manutenção, porque “não são só algumas áreas.

Quem faz clínica ampliada é todo o Hospital Odilon Behrens”, explica Marineide.

Além disso, todas as quintas-feiras, a equipe de Clínica Médica faz reuniões com os cuidadores - pessoas que vão acompanhar o paciente após a alta para discutir o envolvimento do paciente e apresentar a equipe multidisciplinar, explicando a importância de cada setor e as formas de cuidar do paciente.

Isso é essencial para que os acompanhantes possam entender o processo de tratamento e possam ajudar o paciente no pós-alta.

O Hospital Odilon Behrens, além de designar as funcionárias para divulgar a Clínica Ampliada, também já promoveu oficinas com gestores, coordenadores e equipes multiprofissionais em 2009. O objetivo das oficinas era a troca de experiências entre profissionais das diversas áreas do HOB e a realização de trabalhos em grupo, para prosseguir com a implantação da Clínica Ampliada no Hospital.

Medidas no HOB

A ideia da Clínica Ampliada no Hospital é que todos os setores se responsabilizem pelo paciente, assim como ele próprio, e que se faça um diagnóstico mais completo acerca de cada caso. Para isso, duas medidas são tomadas: a multidisciplinaridade, com todos os setores e áreas trabalhando em conjunto para o atendimento ao usuário; e a Lista de Problemas, que possibilita trabalhar as dificuldades do paciente, entendidas de forma mais ampla, indo além da sua doença.

A multidisciplinaridade é entendida como a forma em que todo funcio-

Com a Clínica Ampliada a equipe multidisciplinar do HOB proporciona uma assistência mais completa ao paciente

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Hospital Municipal Odilon Behrens 67 anos

Capa

Semanalmente são realizadas reuniões na qual a equipe multidisciplinar descute o tratamento dos pacientes

nário do Hospital possa auxiliar o paciente em algum momento, caso seja necessário. “É desmembrada a responsabilidade e todos são responsáveis dentro das suas atribuições, das suas competências. Isso foge da superespecialização que dividia o paciente em pedaços”, acrescenta Marineide.

A Lista de Problemas é feita para que se possa trabalhar as particularidades do paciente e procurar o que há de singular nele. Ou seja, detectar um conjunto de sinais e sintomas que somente nele se expressam de determinado modo. Com isso, abrem-se inúmeras possibilidades de intervenção e é possível propor tratamentos muito melhores com a participação das pessoas envolvidas. Detalhes como o que o levou ao Hospital, como se machucou ou contraiu a doença, qual o contexto familiar e de rotina do usuário e se ele tem condições de se cuidar ou se tem alguém que cuide dele, caso necessário, após a alta. A lista é ideal para trabalhar as questões do paciente desenvolvendo não só o diagnóstico, mas também um plano de ação para cada problema.

Isso é feito, por exemplo, em uma reunião que acontece toda quarta-feira, no HOB, entre os médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e demais funcionários envolvidos no tratamento do paciente, como os das áreas de Serviço Social, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Nutrição e Psicologia. Nessa reunião, é discutido o caso dos usuários, repassados os problemas e, assim, gerado um Projeto Terapêutico Singular, que é a lista de planos de ação designados para cada área de atuação, de acordo com sua competência.

Interação entre a equipe

Além disso, uma das metas da Clínica Ampliada no HOB é aumentar a interação entre os funcionários, com a abolição do papel de interconsulta.

Dessa forma, os membros da equipe deixam a formalidade do papel e passam a conversar mais diretamente, frente a frente, aumentando a responsabilização pelo paciente. Essa comunicação é importante também na hora da reunião para aplicação da Lista de Problemas, de forma que os profissionais envolvidos podem sugerir mudanças no plano de ação do outro. Por exemplo, um psicólogo pode recomendar ao fisioterapeuta um exercício mais leve a um paciente que está debilitado psicologicamente ou o contrário.

Para a gerente de atenção ao adulto e idoso do HOB, Soraia Silva, Clínica Ampliada é uma maneira de trabalhar junto e de tratar o paciente, valorizando a comunicação entre a equipe e

aproximando do usuário. “Não precisa de tecnologia pesada, o importante é conhecer o paciente”, acrescenta.

O objetivo principal da implantação da Clínica Ampliada é a valorização do sujeito como participante ativo na condução de seu próprio caso clínico, o que facilita o entendimento por ele de todo o processo e de como agir quando estiver fora do hospital; além disso, é um tratamento mais humano e centrado no sujeito, possibilitando melhores resultados.

Pelos avanços alcançados na implantação da Política Nacional de Humanização, o HOB tornou-se referência nacional, servindo de base para vários hospitais do País. No entanto, Soraia e Marineide lembram que ainda há muito trabalho pela frente no Hospital, como possibilitar que o paciente seja mais ativo em seu processo, que ele possa participar mais e dar opiniões; e também aumentar o número de pacientes atendidos com o Projeto Terapêutico Singular.

Na Clínica Ampliada também são realizadas reuniões com as pessoas que acompanham o paciente após a alta hospitalar

Hospital Municipal Odilon Behrens 67 anos

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HOB é homenageado por turma de formandos em Medicina HOB foi reconhecido pela turma pela excelência que se tornou como Hospital de Ensino. “É uma construção de muito esforço em todas as áreas e muito talento dos dirigentes do Odilon”, ressaltou o diretor.

Segundo o diretor de gestão, ensino e pesquisa do Hospital, Sérgio Pinheiro, a homenagem é de grande importância: “As atividades de ensino na instituição vêm se destacando a cada dia e esta homenagem feita por profissionais que, por um ano, conviveram em nossas instalações é o reconhecimento da evolução do ensino no HOB”.

Hospital de Ensino

Estudantes da FASEH reunidos com o convite de formatura, o qual traz imagens do HOB

O Hospital Municipal Odilon Behrens (HOB) recebeu uma bela homenagem que reforça o seu papel como Hospital de Ensino. O HOB foi homenageado pela 5ª turma de Medicina da Faculdade da Saúde e Ecologia Humana (FASEH).

A turma se deu o nome de Dr. Odilon Behrens e na colação de grau oficial, que aconteceu no dia 8 de julho, no auditório da faculdade, em Vespasiano, região metropolitana de Belo Horizonte, a superintendente do HOB, Yara C. N. M. B. Ribeiro, e o Diretor de Gestão do Trabalho, Ensin*o e Pesquisa, Sérgio Cardoso Pinheiro, estiveram presentes e foram homenageados, representando o Hospital. Eles estavam acompanhados da ex-superintendente do HOB, que atualmente está na Secretaria Municipal de Saúde, Míriam Maria Souza.

A médica Celeste Dantas, que compõe o corpo clínico do HOB e leciona na FASEH, foi uma das professoras homenageadas pela turma. Como agradecimento, a superintendente do HOB discursou na ceri-

mônia e, ao final, entregou a cada um dos alunos uma lembrança do Hospital.

As formandas Isabella da Mata Machado e Rafaella Morais explicaram o porquê da homenagem ao HOB. “A gente aprendeu e vivenciou a Medicina no Hospital.

Tivemos contato com urgência, emergência e ambulatório. Fomos muito bem assistidos. Os professores são ótimos, assim como os médicos e toda a equipe”, esclareceu Isabella. “Foi uma experiência maravilhosa e foi muito importante o aprendizado. Por isso, decidimos homenagear o Hospital. A gente espera voltar lá um dia e agradecer ao Hospital e aos profissionais que receberam a gente.”, explicou Rafaella.

A turma era composta de 45 alunos.

Todos eles fizeram o Internato Hospitalar no HOB, em 2010 (saiba mais sobre, no box “Internato Hospitalar”). Eles passaram pelos seguintes setores do Hospital: Ginecologia e Obstetrícia, Clínica Médica, Clínica Cirúrgica e Pediatria. Para o diretor da FASEH, Assuero Rodrigues da Silva, o

Internato Hospitalar O internato Hospitalar consiste no período dos últimos anos do curso de graduação em Medicina (em geral os últimos dois anos), no qual o aluno tem um estágio automático em um ou vários hospitais, onde acompanha as disciplinas básicas na Medicina, sob supervisão direta do médico responsável pelo serviço. Dentre os objetivos, está possibilitar ao aluno a atuação nos diferentes níveis de atenção à saúde através do contato com problemas reais, para que ele possa assumir responsabilidades crescentes como agente prestador de cuidados e atenção, compatíveis com seu grau de autonomia, estar apto a assumir posições de liderança com compromisso, responsabilidade e habilidade para tomada de decisões.

Estudante recebe lembrança do HOB das mãos da superintende do Hospital

Momento da homenagem ao HOB durante a colação de grau

Representantes do HOB e da FASEH reunidos na cerimônia

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O HOB é também um Centro de Educação e Pesquisa por proporcionar estágios nas áreas de Medicina, Fisioterapia, Nutrição, Enfermagem, Informática, serviços administrativos, Psicologia, Fonoaudiologia, dentre outros. Pela excelência alcançada, foi credenciado, em 2004, pelos Ministérios da Educação e da Saúde, como Hospital de Ensino.

Hospital Municipal Odilon Behrens 67 anos

Equipe de Neonatologia lança Manual de rotinas em formato de livro A Unidade Neonatal de Cuidados Progressivos (UNCP) e Centro de Terapia Intensiva Neonatal (CTI Neo) do Hospital Municipal Odilon Behrens (HOB) obteve uma importante conquista: o lançamento do Manual de Rotinas e Protocolos dos setores. A cerimônia de lançamento aconteceu no dia seis de julho, no auditório de Centro de Ensino, Pesquisa e Desenvolvimento de Pessoas do HOB, e contou com a presença da superintendente do Hospital, Yara C. N. M. B. Ribeiro, da ex-superintendente do HOB, Miriam Maria Souza, e de vários funcionários da Unidade Neonatal e de demais setores do Hospital, além da presença expressiva dos residentes da Neonatologia, Pediatria e da residência multidisciplinar.

O Manual foi lançado no formato de livro, com 462 páginas. O material traz rotinas e protocolos atualizados, desenvolvidos pela equipe multidisciplinar da unidade neonatal do HOB e/ou adaptados de outros serviços de referência em Neonatologia, servindo, assim, como diretriz para a assistência prestada pela equipe.

Ao todo, 32 profissionais do setor colaboraram com o conteúdo do livro, tendo como editores – e também colaboradores – a coordenadora clínica da UNCP do HOB, Jaqueline de Oliveira Rodrigues, e a gerente do CTI e UNCP do Hospital, Neliana Temponi, além do ex-residente de Meonatologia do HOB, César Passamani.

O Manual é resultado de um trabalho desenvolvido desde 2004, no sentido da atualização de rotinas e protocolos que normalmente são validados em reuniões semanais, com os preceptores, residentes, gerência e demais profissionais da equipe do setor. É nessas aulas que se decide, em consenso, o que será incorporado e aplicado à rotina do setor e, consequentemente, gerados os protocolos. “Na verdade, foi tudo muito natural.

Fomos fazendo com o objetivo de montar

Lançamento do Manual reuniu diversos profissionais do HOB

os protocolos para melhorar a qualidade dos serviços. À medida que a Jaqueline foi juntando no livrinho, que a gente chamava de ‘livrinho da Jaque’, ele acabou virando esse manual”, observa Daniela Márcia Carvalho, neonatologista da UNCP e responsável por 10 capítulos do Manual.

Jaqueline de Oliveira Rodrigues, a Jaque do “Livrinho da Jaque”, observa sobre o processo de construção do livro, ressaltando que ele foi escrito “a várias mãos”: “A gente sempre teve um manual. Há alguns anos, ele vem sendo enriquecido, aumentando e sendo revisado a cada ano. É a primeira vez em um formato de livro. É um sonho que partiu de uma iniciativa minha, fazendo no computador, de forma amadora. O pessoal gostou muito da formatação e por isso, começamos a batalhar para ter um livro impresso”, explicou Jaqueline, ressaltando que toda a equipe da Neonatologia participou e completando, que o Manual “tem todos os assuntos mais

Neliana Temponi, Maria José Ribeiro, Jaqueline Rodrigues e Daniela Carvalho exibindo, com orgulho, o Manual de Rotinas de Protocolos

frequentes com que a gente vai se deparar na Neonatologia”.

O livro foi financiado com verba do Núcleo de Epidemiologia do HOB. Foram feitas 200 cópias que vão ser distribuídas, gratuitamente, principalmente para os pediatras, enfermeiros e equipe multidisciplinar da unidade neonatal, além de pediatras de todos os setores do HOB que atendem Neonatologia e algumas cópias ficarão com a diretoria do Hospital, para divulgação. Ressalta-se que o livro não está disponível para venda. A intenção, é que o Manual seja revisto em um prazo de dois anos.

Para Neliana Temponi, a importância do livro está justamente na utilização dele pela equipe. “Que ele seja seguido e validado pela equipe que o está usando. Que ele não seja só um livrinho ali no armário, na gaveta. Que ele seja, inclusive, modificado com a participação de todos”, ressaltou a gerente do CTI e UNCP do Hospital. Ela ainda revelou o motivo de sua emoção, compartilhada com Jaqueline e toda a equipe, na cerimônia de lançamento: “A emoção é porque é um produto da nossa equipe. Além disso, o comprometimento de todos com a qualidade do atendimento nos emociona e gratifica”.

O Manual traz a colaboração de 32 profissionais da Neonatologia do HOB

Hospital Municipal Odilon Behrens 67 anos

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Hospital recebe visitas internacionais por sua credibilidade na assistência O Hospital Municipal Odilon Behrens (HOB) recebeu, no primeiro semestre de 2011, diversos visitantes internacionais, que vieram saber mais sobre o funcionamento do HOB e conhecer a assistência prestada pelo Hospital. Abaixo, mais detalhes sobre as visitas:

Estados Unidos e Índia

Angola

Em julho, novos visitantes chegaram ao HOB. O indiano Parmi Suchdev e os americanos Joanne Garde e Brian Cartin vieram, por meio da Faculdade de Saúde e Ecologia Humana (FASEH). Eles são professores-doutores da área de Pediatria, na Universidade de Emory, em Atlanta, Estados Unidos, que tem uma parceria com a FASEH, dentro do Programa Global Health. Por isso, os doutores vieram ao HOB para conhecer o campo de estágio dos alunos da Faculdade na Pediatria. Eles visitaram todos os setores, desde a triagem até os CTI, passando pela sala de observação, enfermaria de Pediatria e Unidade Neonatal de Cuidados Progressivos (UNCP). Além disso, os funcionários que estavam acompanhando a visita, a doutora Lúcia Amorim e o professor-doutor Flávio Capanema, da FASEH, levaram-nos para conhecer a Gerência de Ensino e Pesquisa do HOB. Dr. Abreu, no centro, com representantes do HOB e do Projeto Aninha

Visitantes com Flávio Capanema da FASEH, (à esquerda) e Lúcia Amorim (segunda à direita)

Argentina Outras visitantes no HOB foram as fonoaudiólogas argentinas, da cidade de Córdoba, que vieram em maio. Elas tiveram o conhecimento do Hospital Municipal Odilon Behrens (HOB) por meio da professora e instrutora do método Bobath, Elizabeth Campos. Bobath é um método neuroevolutivo voltado à equipe de reabilitação. A profissional estava dando curso na Argentina e divulgou o HOB como referência de serviço público no Brasil.

Com o intuito de trocar experiências, as fonoaudiólogas argentinas decidiram visitar o Hospital. Elas acompanharam por três dias todo o serviço do setor de Fonoaudiologia e sua rotina diária, compreendendo a linha de cuidados que a área trabalha, desde a clínica médica até o ambulatório. A coordenadora da Fonoaudiologia do HOB, Flávia Scotellaro, ressalta a importância da troca de experiência entre profissionais de hospitais e países diferentes. “Outro aspecto importante é observar, através da opinião de profissionais de outro país, como nosso trabalho aqui no Odilon tem um efeito positivo”, acrescenta.

Fonoaudiólogas da Argentina com a equipe da Fisioterapia e Fonoaudiologia do HOB

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O angolano Abreu Tondesso, médico da Maternidade Lucrécia Paim, da capital Luanda, foi um dos primeiros visitantes internacionais no HOB este ano. Ele chegou ao Hospital devido ao Projeto Aninha, que é um programa para atender integralmente gestantes com doença falciforme. O Projeto é do NUPAD (Núcleo de Ações e Pesquisa em Apoio Diagnóstico) da Faculdade de Medicina da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), e tem o apoio do Hemominas e Ministério da Saúde. Da relação do Ministério com o governo de Angola, surgiu o convite para o Doutor Abreu vir ao Brasil conhecer o trabalho feito no Hospital, que já é referência no tratamento de doença falciforme. O HOB atende 72 pacientes com esse caso clínico e tem a taxa de mortalidade materna zero. Durante a visita, Doutor Abreu, que se interessa pelo tratamento da doença, acompanhou as assistentes da maternidade e procurou entender o fluxo da gestante falciforme e os suportes que devem ser usados no tratamento. “Fiquei bastante impressionado com a organização do Hospital, principalmente da parte cirúrgica e da maternidade”, afirmou após a visitação. Durante a visita, Doutor Abreu foi acompanhado pela médica obstetra do Pré-Natal de Alto Risco do HOB, Vanessa Fenelon, e pela coordenadora de Apoio Gerencial de Atenção à Mulher do Hospital, Amanda Arantes Perez.

Haiti Do país da América Central, vieram estagiários novos para o HOB. Três estudantes que cursam Engenharia de Produção na Faculdade Isabela Hendrix estão trabalhando no Hospital há mais de três meses. Eles vieram pelo convênio da Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal Adjunta de Relações Internacionais com a Faculdade, em que o HOB é um dos campos de estágio. Um dos estagiários trabalha no setor de Informática, em gestão de projetos, e os outros dois estão no setor da Assessoria Técnica de Qualidade, trabalhando com ferramentas e gestão da qualidade. O programa tem duração de seis meses, com possibilidade de ser prorrogado.

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