Relatoria 15 edicao

Secretaria Municipal de Desenvolvimento Secretaria Municipal Adjunta de Relações Internacionais

RELATÓRIO 15ª EDIÇÃO CAFÉ COM O MUNDO

Belo Horizonte 22 de agosto de 2013.

Av. Álvares Cabral, n.º 200 / 11º andar – Centro - CEP: 30170-000.

Tel. (55 31) 3246-0027 / 0031 – Fax. (55 31) 3246-0033 smari@pbh.gov.br / www.pbh.gov.br/internacional

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CAFÉ COM O MUNDO 15ª EDIÇÃO – EDUCAÇÃO

No último dia 22 de agosto de 2013, a Prefeitura de Belo Horizonte apresentou 15ª Edição do Projeto Café com o Mundo, que mostrou os resultados das viagens realizadas por estudantes, professores e servidores da Rede Municipal de Ensino.

Estiveram presentes, o Secretário Municipal de Relações Internacionais da Prefeitura de Belo Horizonte – Rodrigo Perpétuo, a Secretária Municipal de Educação – Sueli Baliza, atuando como moderadores, e os palestrantes: Eduardo Ezequiel - Professor de Língua Portuguesa Escola Municipal Anne Frank, Lívia Fernanda de Souza - Aluna do 8° ano da Escola Municipal Anne Frank, Jorge Luiz Cota - Professor de Língua Inglesa da Escola Municipal Luiz Gatte, Salatiel Ribeiro- Professor de Língua da Escola Municipal Francisco Bressane de Azevedo, Lilia Tupiná Fernande s- Referência do Projeto Educa na Região Oeste, Marília de Dirceu Salles Dias - Gerente Pedagógica da Regional Oeste e Rosália Diogo - Núcleo de Relações Étnico Raciais/SMED. Rodrigo Perpétuo abre a discussão do Café com o Mundo citando a importância da inserção de novos temas no cenário internacional, sendo o foco atual a saúde, pobreza, inclusão social e cooperação. Destacou a relevância da cooperação sul-sul, denominada horizontal, que envolve diversos atores como governos nacionais e municipais, sendo o último uma novidade. Exprimiu que o evento tem como perspectiva, promover reflexões a partir das interações internacionais de educadores, principalmente da área pública.

Agradeceu a presença de todos e deu a palavra a Sueli Baliza.

Baliza abre sua fala proferindo uma poesia de Mario Quintana, para ressaltar a importância das trocas de experiências e fez agradecimentos à parceria da Secretaria Municipal Adjunta de Relações Internacionais e sua equipe de educadores. Também agradeceu aos convidados e à escola Anne Frank, que ganhou o prêmio de redação nacional pela aluna Lívia Fernanda, mostrando que a educação de Belo Horizonte está no caminho certo.

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Rodrigo Perpétuo retoma a palavra e expõe que o trabalho do secretariado funciona melhor com a parceria da prefeitura, objetivando a interação sul-sul entre Brasil e Moçambique, país também de origem lusófona e de contexto favorável às relações.

Explicou que o evento passaria por dois eixos, sendo o primeiro composto por apresentações da relação Brasil – Moçambique, apresentada por Rosália Diogo, e dentro desse mesmo contexto a relação Brasil-Itália-Moçambique, abordada por Lilia Tupiná e Marília de Dirceu. No segundo eixo foram exibidas as experiências vividas pela aluna Lívia Fernanda na Holanda, ao ganhar o concurso de melhor redação do projeto Anne Frank viva, além do projeto PDPI - Programa de Desenvolvimento Profissional para Professores de Língua Inglesa- apresentado pelos professores Salatiel e Jorge.

Rosália Diogo ativista do movimento social negro destacou a importância de estar participando do projeto, e se identificou como uma pessoa que luta pela causa afrobrasileira, e que através de seu doutorado sanduíche sobre literatura negra realizou trabalhos comparando mulheres negras brasileiras com mulheres moçambicanas enfatizando gênero e raça. Mencionou a sua satisfação ao ver BH homenageando em 2010 a África, quando o prefeito da cidade batizou alguns viadutos com nomes de países africanos, o que repercutiu como uma política de ação positiva. Rosália deixou claro que são poucas as iniciativas de educação sobre a África, o que leva o desconhecimento da língua e de regiões do continente por parte do Brasil, além de falar da forma precária em que vivem as crianças de Moçambique e região.

Marília de Dirceu, professora desde 1985, falou sobre a delegação composta por Itália (cidade de Reggio Emilio), Brasil (cidade de BH), Moçambique (cidade de Pemba) e por onze integrantes do projeto Educa. Marília narrou a viagem à Itália, especificando os objetivos do seminário que participaram, como experiências escolares e de serviços educativos das três cidades, ligações entre as nacionalidades, conhecimento na elaboração da documentação das experiências educativas de Reggio Emilio, além da utilização de competências construídas sobre a mesma, envolvimento das comunidades locais e compartilhamento por meio de documentos sobre o valor da memória geradora de comunicação e de relações com pessoas, história e geografia. Finalizou contando sobre as visitas às escolas, espaços educativos, culturais, comunitários, oficinas e jantares comunitários em centros sociais.

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Lilia Tupiná foi selecionada para realizar o registro do projeto Educa, e revelou as conclusões que o seminário promoveu, tais como o encontro e o diálogo entre pessoas que representam diferentes continentes, a promoção da troca de experiências em âmbito educativo, as reflexões sobre a possibilidade de mudanças, a reflexão de que a educação não é somente papel da escola - fundamental a importância das autoridades locais que nos representam e garantem a educação. Concluiu com os testemunhos de alguns participantes do projeto, disponibilizados em sua apresentação.

Rodrigo Perpétuo reassume a palavra e parabeniza o nível de aproveitamento das missões internacionais em prol da educação, pontuando os impactos positivos para o município de Belo Horizonte e para a política pública, fazendo ao final a seguinte reflexão “A educação não deve ser só com enfoque na Secretaria da Educação e não somente nas crianças e adolescentes e sim em todas as idades.”.

Sueli Baliza prossegue cumprimentando as propostas e experiências destacando a de Rosália Diogo. Ao fim da primeira parte, a palavra foi passada para alguns participantes presentes, com o intuito de discutir as temáticas apresentadas até o momento.

A segunda parte foi iniciada pela aluna da Escola Municipal Anne Frank, Lívia Fernanda, que relatou as experiências vivenciadas em Amsterdã após vencer o concurso nacional de redações. Encerrou sua exposição com o vídeo de sua viagem, que foi transmitido pelo programa Fantástico da Rede Globo de Televisão.

Após a apresentação da aluna Lívia, o seu professor explicou sobre o concurso, a viagem, os projetos da escola e as reflexões de continuidade do trabalho na mesma.

Para finalizar a rodada de apresentações do evento, os professores da língua inglesa Jorge e Salatiel apresentaram suas experiências em Chicago - EUA durante o intercâmbio realizado pelo PDPI. Este projeto visa o desenvolvimento de professores da língua inglesa, patrocinado pela embaixada com apoio do CONSED – Conselho Nacional de Secretários de Educação. O curso oferece intensivo de 6 semanas nos EUA para professores de língua inglesa, e participaram oito representantes de BH. Os objetivos do programa são a valorização dos professores que trabalham na rede pública, e a vivencia do idioma, aperfeiçoando as áreas de escrita, audição, fala e leitura, compartilhando Av. Álvares Cabral, n.º 200 / 11º andar – Centro - CEP: 30170-000.

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metodologias de ensino, estimulando o uso de diferentes metodologias e tecnologia para desenvolvimento dos alunos. Além de fomentar parceria com professores americanos visando intercâmbios futuros. Salatiel salientou que o esforço do governo brasileiro em investir na língua inglesa é importante.

Rodrigo agradeceu a participação dos professores doo programa Improve Your English e a equipe de Salatiel e Jorge. Pronunciou a importância dos educadores e da vivência internacional, arrematou gratificando as quatro apresentações.

Sueli findou o evento ressaltando a viagem da Lívia e reconhecendo o sucesso do trabalho dos professores da escola Anne Frank.

Relatório realizado por Ana Letícia de Andrade Lopes Carvalho e Taís Alegria Barroca.

Alunas de Relações Internacionais do Centro Universitário de Belo Horizonte – Uni-BH

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