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Geisa Beyer Bacellar
Be-a-bá sem Lar E ninguém duvida que ela é mistério, Que mergulha no meio sem saber do início, Com os olhos pintados de verde-labirinto, Ou seriam olhos de azul-precipício? Só sei que é ressaca que arrasta tudo o que quer, Que convida para o infinito desconhecido da mulher, Se para alguns ela esconde, para outros ela liberta, Mas somente para quem tem o afã da descoberta, Ela não teme as esquinas e faz do mundo o seu lar, Tem a alma cristalina, e os segredos (sei lá), Quando o vento a leva para longe, E a deixa perdida na imensidão do mar, É bem aí no tão distante, Que ela encontra o seu lugar. (Roberto Ney Araujo – 28 de janeiro de 2011)